O evento será realizado no Aeroporto da Serrinha e faz parte das comemorações de 85 anos do Aeroclube de Juiz de Fora, 45 anos da Associação de Aeromodelistas de Juiz de Fora (AJAM) Fora e 173 anos do município. Confira a programação completa mais abaixo.

A expectativa é de que 40 mil pessoas passem pelo local nos dois dias. A entrada será gratuita.

Em função da festividade, o trânsito na região será alterado. A partir do Estádio Municipal Radialista Mario Helênio, só será possível acessar o aeroporto a pé.

Conforme a organização, a Prefeitura de Juiz de Fora dará apoio ao evento.

Programação 2023

As atividades começam no sábado pela manhã, contando com exposições de aeronaves, acrobacias aéreas, paraquedismo, área gastronômica e espaço kids.

O evento também terá a participação da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira. Os aviões tem chegada prevista para 11h de sábado (20) e voo de apresentação às 16h.

No domingo, os pilotos se despedem da cidade às 10h. Confira a programação.

Sábado

• Abertura do evento - 9h
• Exposição das aeronaves - 10h
• Chegada da Esquadrilha - 11h
• Apresentação aeromodelismo - 12h
• Paraquedismo - 14h
• Apresentação da Esquadrilha - 16h

Domingo

• Despedida da Esquadrilha - 10h

A Esquadrilha da Fumaça fará três apresentações a partir deste final de semana. No sábado (20), a equipe estará em Juiz de Fora (MG), se apresentando no Aeroporto da Serrinha, às 16h. No domingo (21), a demonstração aérea será em Governador Valadares (MG), às 16h, no aeroporto da cidade e, encerrando esta etapa, na terça-feira (23), o Esquadrão estará em Vila Velha (ES), com apresentação na praia de Itaparica, às 16h10 – em frente ao Hotel Plaza Mar.

A última vez que a Esquadrilha da Fumaça esteve em Juiz de Fora foi em 2019, e retorna este ano para participar do Aerofest, tradicional evento aeronáutico que acontece na cidade, e que também comemora os 173 anos do município e 85 anos do aeroclube.

Em Governador Valadares, os A-29 Super Tucanos utilizados em demonstrações pela Fumaça desde 2015 se apresentarão pela primeira vez, pois a última demonstração do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), nome oficial do grupo, foi em 2010 com o T-27 Tucanos. Já em Vila Velha (ES), serão comemorados os 488 anos da cidade fundada em 23 de maio de 1535, pelo português Vasco Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do Espírito Santo.

“Serão três apresentações interessantes, em lugares diferentes e por motivos diferentes também. Realizar uma apresentação em Juiz de Fora em um evento voltado para a aviação, entre outras modalidades de voo que acontecem no local é sempre muito interessante, tanto para o público quanto para nós. Em Governador Valadares não será diferente, pois será a primeira demonstração na cidade com os A-29 Super Tucanos da Força Aérea Brasileira, o público ainda não assistiu as manobras que fazemos com estes aviões. E, em Vila Velha, estaremos comemorando mais um aniversário de uma cidade que faz parte da história do País, e poder voar com os aviões de levam a bandeira do Brasil na cauda neste dia é um privilégio”, comenta o Major Aviador Gustavo de Azevedo Natalício, piloto que voa na posição de número #7 na Esquadrilha.

A Esquadrilha da Fumaça é o segundo esquadrão de demonstração aérea mais antigo do mundo, ficando atrás apenas dos Blue Angels, da Marinha dos Estados Unidos da América. Este ano, o esquadrão brasileiro completou 71 anos de idade, no dia 14 de maio e, já realizou mais de quatro mil demonstrações aéreas.

A agenda da Esquadrilha da Fumaça é divulgada mensalmente ou a cada dois meses, sendo necessária a solicitação formal com a antecedência mínima de quatro meses ao CECOMSAER. Todos os custos de material, logística e pessoal são cobertos pelo Comando da Aeronáutica.

Texto por Tenente JOR Rogério – Informações do EDA

A Saab divulgou em seu canal oficial do Youtube um vídeo que mostra a preparação e voo dos caças Gripen de matrículas FAB 4105 e FAB 4106. As aeronaves chegaram ao Brasil via Porto de Navegantes, em Santa Catarina, no dia 05 de maio e decolaram do aeroporto da cidade para a Base Aérea de Anápolis (BAAN), em Goiás, no dia 09.

As aeronaves foram conduzidas pelos pilotos da FAB Tenente-Coronel Cristiano de Oliveira Perez e Major Abdon de Rezende Vasconcelos. Essa foi a primeira vez que os caças recém-chegados ao país voaram diretamente para a BAAN e não para Gavião Peixoto, em São Paulo, onde fica o Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC).

Isso se deu porque a Base Aérea de Anápolis já está em operação com os caças, totalizando agora 6 aeronaves sob o comando do 1º Grupo de Defesa Aérea. O voo registrou, aproximadamente, 1h30min.

CONHEÇA O F-39E GRIPEN DA FAB

Em dezembro de 2013 o Comando da Aeronáutica anunciou o então Saab Gripen NG (atual Gripen E) como vencedor do Projeto FX-2. O modelo sueco, ainda em desenvolvimento, superou o Boeing F/A-18 Super Hornet norte-americano e o francês Dassault Rafale, ambos já em operação.

Em 24 de outubro de 2014, a FAB assinou o contrato para a compra de 36 Gripen NG, sendo 28 da versão de um lugar (F-39E) e oito da versão com dois assentos (F-39F), esta última adquirida exclusivamente pelo Brasil.

O caça Gripen representa um verdadeiro salto operacional e tecnológico para a defesa aérea brasileira. O desenvolvimento da aeronave, executado em conjunto por brasileiros e suecos, incorpora tecnologias encontradas nos caças mais avançados do mundo, como radar AESA, display panorâmico sensível ao toque (WAD) e o IRST (sensor de busca e rastreamento por infravermelho).

A aeronave possui 10 pontos duros para emprego de uma gama de armamentos, incluindo mísseis ar-ar e ar-solo, mísseis antinavio, bombas convencionais e inteligentes, equipamentos de guerra eletrônica e sensores para reconhecimento, identificação e ataque de alvos.

O Gripen E, como é chamado comercialmente, também possui arquitetura aberta. Este conceito, também encontrado em outros caças mais modernos, permite atualizações mais rápidas aos diversos sistemas do avião, sem necessidade de uma extensa modernização por blocos, como acontece em modelos mais antigos como o F-16. 

Com informações: SAAB 

A Escola Superior de Defesa (ESD) foi o palco da chegada, na terça-feira (16), de uma grande delegação do Curso Superior de Defesa (CSD). A delegação, composta por 169 integrantes, tinha como objetivo realizar uma série de visitas a várias instituições na capital brasileira, com uma agenda repleta de conferências sobre política, estratégia, orçamento e defesa na ESD. A recepção calorosa foi liderada pelo Comandante da ESD, Major-Brigadeiro do Ar Valdir Eduardo Tuckumantel Codinhoto. O General de Exército Flavio Marcus Lancia Barbosa, Chefe de Educação e Cultura (CHEC) do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), foi o responsável por ministrar a primeira palestra para os visitantes.

Perfil da Delegação do Curso Superior de Defesa

Os membros da delegação do CSD são estagiários e alunos dos cursos de Altos Estudos da Escola Superior de Guerra (ESG), da Escola de Guerra Naval (EGN) e da Escola de Comando e Estado-maior do Exército (ECEME). Além dos militares, o grupo inclui 32 civis de diferentes órgãos governamentais de diversas regiões do Brasil, bem como oficiais superiores das três Forças e militares estaduais. Além disso, a delegação conta com três alunos internacionais, oriundos de países aliados: Argentina, Estados Unidos e China.

Perspectivas e Apresentações da Visita à ESD

Em seu discurso, o General Lancia deu destaque ao trabalho realizado pela Chefia de Educação e Cultura, apresentou a estrutura organizacional do Ministério da Defesa (MD), do EMCFA, bem como os cursos oferecidos pela ESG e ESD. Ao abordar o sexto objetivo da Política Nacional de Defesa (PND), que visa ampliar a participação da sociedade brasileira em questões de Defesa Nacional, ele enfatizou a importância do envolvimento dos civis nos estudos relacionados à defesa. “Vamos procurar dar apoio à pesquisa, integrando as Forças Armadas, a ESG, a ESD e a academia. Já temos pesquisas com temas como submarino nuclear, simulação de combate, defesa biológica, míssil de cruzeiro, entre outros”, destacou.

Conclusão e Perspectivas Futuras

Os participantes também tiveram a oportunidade de assistir a uma conferência sobre “A Política Econômica da União”, ministrada pela assessora de economia do Ministério da Fazenda, Lídia Toleto. Para encerrar a programação na ESD, está prevista a palestra “O Orçamento de Defesa” na quarta-feira à tarde. A iniciativa do CSD de proporcionar conhecimentos para o exercício de funções de assessoramento de alto nível que envolvam assuntos de Defesa, tanto no âmbito do Ministério da Defesa (MD), como nos demais órgãos governamentais de interesse da Defesa Nacional, reforça o papel fundamental dessas instituições na construção de um futuro seguro para o país.

Com a responsabilidade de conciliar regiões em situação de conflito, garantir a estabilidade política local e manter a paz, as Forças Armadas brasileiras participam de oito das 12 operações de manutenção da paz sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU) em todo o mundo. Além disso, os militares também integram três missões políticas especiais do organismo internacional. Em 75 anos de atuação, cerca de 55 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica já foram enviados ao exterior para cumprir 50 missões. A ação desses homens e mulheres, conhecidos como Peacekeepers, reforça o compromisso do Brasil em contribuir com a promoção da paz e da segurança entre as nações.

O Subchefe de Operações Internacionais do Ministério da Defesa, Contra-Almirante Stewart da Paixão Gomes, falou sobre o dia 29 de maio, Dia dos Peacekeepers. “É comemorado, mundialmente, para homenagear os homens e as mulheres que, por meio de seu trabalho, têm contribuído para o propósito da ONU, muitas vezes com o sacrifício de suas próprias vidas. Desde então, o Brasil trilha um caminho de muito empenho e sucesso em sua contribuição para o fomento da paz mundial”, destaca.

Atualmente, o esforço brasileiro conta com um efetivo de 88 militares das Forças Armadas e policiais militares, distribuídos em 10 países e uma região específica, na África, na Ásia e na Europa: Região de Abyei, Chipre, Iêmen, Líbano, Mali, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Saara Ocidental, Somália, Sudão e Sudão do Sul. Nesse cenário, o Brasil ocupa funções de destaque em duas operações. Na Missão das Nações Unidas para estabilização da República Federativa do Congo, conhecida como Minusca, o Brasil conta com um oficial-general no cargo de Comandante do Componente Militar. No Sudão do Sul, na missão conhecida como Unmiss, outro oficial-general exerce o cargo de Chefe do Estado-Maior.

A contribuição das tropas ocorre em países devastados por conflitos e por crises humanitárias. As atividades em campo abrangem a cooperação para a solução de problemas econômicos, sociais, culturais e de caráter humanitário, além da promoção do respeito pelos direitos humanos e pela liberdade dos povos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião. Entre os trabalhos realizados, é importante, muitas vezes, desenvolver um sistema judiciário local, assim como capacitar polícias para a garantia da lei e da ordem.

Em determinados casos, a atuação envolve a logística para a reconstrução de escolas e hospitais. O objetivo principal é fazer a transição para um Estado democrático, com condições de progresso sustentável da região e de garantia para a proteção dos cidadãos.

A atuação do componente militar não é a única. Ela acontece de maneira simultânea com diversas agências internacionais, organizações governamentais e não-governamentais, como a Unesco, a Unicef, a Cruz Vermelha, a World Wide Food e tantas mais. São instituições dedicadas à garantia dos direitos humanos, ao desenvolvimento da educação e da cultura, à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, entre outras. Para que elas possam cumprir o papel humanitário, é necessário haver um ambiente seguro e de acordo entre as partes em conflito, papel fundamental dos mantenedores da paz.

O Brasil nas missões de peacekeeping – A participação oficial do país ocorreu desde que o Conselho de Segurança da ONU autorizou que observadores militares brasileiros fossem para o Oriente Médio, em 1947. Posteriormente, em 1956, o Brasil marcou a sua primeira participação com tropa em operações de manutenção de paz no conflito árabe-israelense na Faixa de Gaza, em Suez. Anos depois, contingentes brasileiros estiveram em Moçambique, Angola, Timor Leste, Haiti (por treze anos) e Líbano (por dez anos).

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), entre 2004 e 2017, foi o maior desdobramento de tropas no exterior desde a 2ª Guerra Mundial, com a participação de cerca de 37 mil militares da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, além de policiais militares, em uma demonstração da capacidade brasileira de projeção de poder, de competência logística militar e, sobretudo, de humanidade. Outra missão que merece destaque foi a presença do Brasil na Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), entre 2010 e 2021. A missão contou com a participação contínua de navios, aeronaves e militares da Marinha do Brasil e de outras nações, com o propósito principal de contribuir para evitar a entrada de armas ilegais, por mar, em território libanês.

Mulheres em operações de paz – Por dois anos consecutivos, em 2019 e 2020, as capacetes azuis brasileiras foram vencedoras do prêmio “Defensora Militar da Igualdade de Gênero da ONU”, pelos trabalhos realizados na República Centro-Africana.

Um cargueiro Embraer KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o seu primeiro pouso em um aeroporto de elevada altitude, ao chegar na cidade de Jauja (Peru), localizada 3,3 mil metros acima do nível do mar.

O pouso foi realizado durante o Exercício Cooperación IX, no último dia 11 de maio. Coordenado pela Força Aérea do Peru (FAP), reúne entre os dias 8 e 19 deste mês as forças aéreas de 12 países americanos, com o objetivo de treinar a integração em cenários de catástrofes naturais, como terremotos e furacões.

De acordo com a FAB, as elevações que margeiam a cidade, o ar rarefeito (que pode afetar a potência do motor, velocidades de aproximação e a capacidade de frenagem da aeronave), bem como a ausência de auxílios à navegação aérea na localidade, demandaram uma análise criteriosa das capacidades de performance da aeronave.

Foram realizadas, ainda, as avaliações de performance e meteorologia para disponibilizar a máxima capacidade de carga e passageiros a serem transportados.

A Força Aérea Brasileira (FAB) promoverá, no próximo domingo (21), o sobrevoo de aeronaves F-5M na Arena do Grêmio, antes do Gre-Nal 439 pelo Campeonato Brasileiro, marcado para as 18h30min. A exibição faz parte de uma série de comemorações alusivas aos 150 anos de nascimento de Alberto Santos Dumont, patrono da Aeronáutica Brasileira, que ocorre em 20 de julho.

As aeronaves pertencem ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação — Esquadrão Pampa — da FAB, que, além de homenagear um dos maiores  ícones da história da aviação, pretende disseminar a cultura aeronáutica e difundir conhecimentos sobre a história da aviação e as contribuições de Santos Dumont.

Reconhecido mundialmente como o "Pai da Aviação", Santos Dumont é figura ímpar na história da humanidade e um dos maiores símbolos da engenhosidade, ousadia e perseverança brasileiras. 

Sua vida e obra foram marcadas por uma incessante busca pela realização de um sonho que parecia impossível: voar. Ele conseguiu concretizá-lo em 23 de outubro de 1906, em Paris, com o primeiro voo público bem-sucedido de um avião autopropulsado.