O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) concluiu o Curso de Coordenação de Busca e Salvamento (SAR), no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA). Controladores de tráfego aéreo e pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), além de militares da Marinha do Brasil, participaram do curso, que ocorreu em maio, em São José dos Campos (SP).

De acordo com o chefe da Seção de Coordenação e Controle de Busca e Salvamento do DECEA e coordenador geral do curso, Capitão Aviador Michell Iorio Boareto, o objetivo foi formar os coordenadores de missão de Busca e Salvamento, possibilitando um incremento da pronta resposta às operações SAR com o foco na salvaguarda de vidas.

“As missões de busca e salvamento realizadas pela FAB acontecem sobre todo o território nacional e parte do Oceano Atlântico. Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável por essas missões em uma área de mais de 22 milhões de km²”, disse.

O curso foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram ministradas palestras para familiarização dos conceitos e funções dos sistemas de Busca e Salvamento, como cálculos, geração de relatórios e registro gráfico das áreas atendidas pela operação, padrões de busca, Sistema de Busca e Salvamento por Rastreamento de Satélite e relacionamento com a imprensa. Já na parte prática, o curso simulou missões SAR em terra e no mar.

“O curso proporcionou um enorme ganho operacional, possibilitando uma visão mais ampla dos aspectos que influenciam as operações SAR, além de maior comprometimento dos envolvidos em prol do sucesso da missão”, comentou o Capitão Aviador Bruno Olimpio de Morais Strafacci, que atuou como coordenador de um dos grupos. Representando a Marinha do Brasil, o Capitão de Corveta Samoel Carone Reis destacou os benefícios da atuação conjunta com a Força Aérea no curso.

“Foi de grande valia conhecer na prática como são planejadas, executadas e coordenadas as ações desencadeadas pelo Salvaero [Centro de Coordenação de Busca e Salvamento], além de promover uma maior integração entre as duas Forças para que continuemos a salvar vidas”, avaliou.

Intercâmbio com estudantes de jornalismo

Como parte do cronograma do curso, os militares participaram, de forma simulada, de coletiva de imprensa e entrevistas em programas de rádio e TV, promovidas pela Universidade do Vale do Paraíba (Univap). O intercâmbio faz parte de um projeto de integração da FAB com os estudantes de jornalismos da Univap.

“É muito importante mostrar para esses futuros profissionais da mídia as atividades que desempenhamos na Busca e Salvamento, além de estreitar o relacionamento com a imprensa”, afirmou o coordenador geral do curso, Capitão Boareto. Para a coordenadora do curso de jornalismo da Univap, Vânia Braz de Oliveira, essa parceria, que já acontece há 12 anos, tem sido muito enriquecedora.

“Os dois lados ganham com essa parceria, é uma troca de saberes e certamente esse conhecimento adquirido aqui vai torná-los mais preparados para o mercado de trabalho”, afirmou.

O Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), sob a coordenação da 3ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (3SC EMAER) e do Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR), promoveu, nessa quarta e quinta-feira (12 e 13/06), Reunião do Grupo de Trabalho Técnico (GTT) Integração na FAB.

O evento, que busca a integração das Forças Armadas e discussões de assuntos técnicos na área cibernética, ocorreu nas dependências do EMAER, em Brasília (DF).

A reunião foi aberta pelo Subchefe do CDCiber, Coronel de Infantaria André Luís Nogueira Terra, e contou com a presença de representantes do Ministério da Defesa, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Aeronáutica.

“O objetivo do GTT é conhecer o trabalho e as pessoas com quem conversamos constantemente. Esse conhecimento facilita nossas tarefas no dia a dia. Friso a necessidade de integração na área cibernética e, muitas das vezes, a integração começa aqui no GTT", declarou.

Durante a reunião, foram debatidas soluções tecnológicas para o Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC), principalmente na área de consciência situacional cibernética.

Também foram deliberados assuntos relacionados à doutrina militar e ao nível de alerta cibernético. Por fim, foi realizada uma visita às dependências do CCA-BR, onde puderam trocar experiências com os especialistas do Centro.

A Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu na última sexta-feira (14), a participação no Exercício Internacional Green Flag West, que teve início em 31 de maio, na Base Aérea de Nellis, em Nevada, nos Estados Unidos.

Foram voadas mais de 300 horas, com envolvimento dos Esquadrões do 3º Grupo de Aviação – Escorpião (1º/3º GAV), Grifo (2º/3º GAV) e Flecha (3º/3º GAV), que operam aeronaves A-29 Super Tucano. Além deles, também participaram do treinamento o Esquadrão Joker (2º/5º GAV).

O Green Flag West ocorreu na sede do 549th Combat Training Squadron, unidade responsável pela organização do evento, que envolveu aproximadamente 7 mil militares das forças norte-americanas.

Nesse Exercício, houve uma dinâmica rotina de treinamentos envolvendo operações ar-solo em um cenário tático, simulando conflitos regulares e irregulares em ambiente de deserto.

Além dos Esquadrões Aéreos, também participou do treinamento o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido como PARA-SAR, que executa missões de Guiamento Aéreo Avançado (GAA).

O treinamento foi dedicado ao apoio às tropas distribuídas no terreno, simulando um combate regular entre Forças Armadas, envolvendo carros de combate, artilharias antiaéreas e tropas em confronto direto.

Desafios

Um cenário de treinamento para combate irregular, contra ameaças não-governamentais, também foi utilizado para adestramento dos pilotos, sendo realizado sobre ambiente urbano, em apoio às tropas de operações especiais.

O ambiente de treinamento se diferencia do já conhecido pelos brasileiros, sendo majoritariamente composto por áreas de deserto e montanhas, o que eleva a dificuldade e os desafios do exercício.

Foram dias de ganho de experiência para os militares brasileiros, com oportunidades de aprender mais sobre a Força Aérea Americana e seu modo de operar nesse tipo de cenário. Em complemento, foram ministradas aulas e palestras sobre Apoio Aéreo Aproximado.

A participação da FAB foi destacada pelo responsável pelo Exercício, o Comandante do 549th Combat Training Squadron, Tenente-Coronel Adam Skid Markel.

Ele lembrou que, desde os combates nos céus da Itália durante a Segunda Guerra Mundial, os dois países não realizavam uma operação ar-solo em conjunto, citando a Green Flag West como um novo marco positivo na história.

Quinze venezuelanos, sendo sete crianças, foram trazidas a Cascavel nesta segunda-feira (17), com um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). 

O exército dá apoio e explica que as ações fazem parte do processo de interiorização pela 'Operação Acolhida'. 

Eles estão no aeroporto, onde recebem alimentação antes de seguir para o Município de Goioerê. 

A entidade Aldeias SOS tinha casas ociosas e desde agosto do ano passado começou a receber refugiado. O grupo que chegou hoje é composto por quatro famílias. 

Quando chegam eles recebem auxílio para procurar emprego e quando se estabilizam deixam as casas da entidade. 

Este é o oitavo grupo que chega ao município alcançando a marca de 159 pessoas recebidas. 

A Embraer Defence & Security apresentou no 1º dia do Paris Air Show o jato bimotor KC-390, aeronave de transporte militar que será entregue à Força Aérea Brasileira (FAB) após o evento (estima-se que até outubro ocorra a incorporação do tipo).

A aeronave, número 004, está exposta para os visitantes na área estática do aeroporto de Le Bourget, saindo daquele display somente para efetuar demonstrações de voo nos dois primeiros dias do show (17 e 18).

No show, as decolagens começam pelo Praetor 600, depois o KC390 ganha os céus e finalizando, o 195E2 “Profit Hunter” com pintura especial faz o Gran-Finale.

Em um autêntico carrossel brasileiro nos ares de Le Bourget, cada avião decola assim que o anterior inicia sua final para pouso, mantendo uma dinâmica de apresentação rápida e muito técnica, com manobras difíceis que exigem bastante das máquinas e seus pilotos.

Logo após o término da sua participação, será disparado o processo de aceitação e entrega desse exemplar para a Força Aérea Brasileira.

“A montagem da primeira aeronave a ser entregue à FAB marca uma grande mudança na dinâmica da Embraer neste mercado”, disse Jackson Schneider, presidente e diretor executivo da Embraer Defence & Security. “O KC-390 é uma aeronave multi-missão que tem atraído grande interesse internacional (dezenas de comitivas estrangeiras visitaram o avião no 1º dia de exibição) e o Paris Air Show é a ocasião perfeita para mostrar a aeronave na configuração que será operada pela FAB, comprovando sua flexibilidade, desempenho e produtividade superiores. ”

“A expectativa para a entrada em serviço é enorme, considerando que o modelo é um marco na aviação militar, onde sua capacidade inovadora trará melhorias na execução da missão delegada a Força Aérea Brasileira, de controlar, defender e integrar o país.”, afirmou o tenente-brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, comandante da Força Aérea Brasileira.

O programa KC-390 já atingiu marcos como o Certificado de Certificação da Agência de Aviação Civil (ANAC) e a produção da primeira série de aeronaves que ocorreu em outubro de 2018.

Até o momento, a campanha de testes em voo ultrapassou 2.200 horas

O KC-390 da Embraer é uma aeronave de transporte tático, que oferece novos padrões em sua classe com o menor custo de ciclo de vida do mercado.

Pode realizar missões de transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento em voo, busca e salvamento e combate a incêndios.

Entre os dias 12 de agosto e 12 de setembro deste ano, a pista principal do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), será fechada para obras de manutenção.

No período, companhias aéreas e operações executivas poderão ser realizadas normalmente pela pista auxiliar, respeitando restrições de peso e tamanho de aeronaves.

A tecnologia utilizada para o pavimento da pista é a mesma aplicada atualmente: camada porosa de atrito. Assim, serão mantidas todas as exigências de segurança para as operações do aeroporto, como já ocorre, respeitando também todos os requisitos regulatórios demandados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Caberá às companhias aéreas a opção pela utilização da pista auxiliar. Assim, as operações do Santos Dumont serão adequadas de acordo com o planejamento realizado pelas companhias aéreas, que deverão repassar aos passageiros informações sobre detalhes de voos.

Informações

Sobre as operações no aeroporto Santos Dumont:

O aeroporto Santos Dumont seguirá operando normalmente, pela pista auxiliar, durante os 30 dias em que a pista principal estiver em manutenção. Assim, seguem funcionando normalmente no terminal lojas e restaurantes, bem como o estacionamento para veículos.

Sobre a técnica utilizada no pavimento da pista principal:

Entre os benefícios da camada porosa de atrito está a melhora da performance do pouso das aeronaves. O pavimento também propicia melhor escoamento da água em dias de chuva.

Por causa do método utilizado para a pavimentação, não são permitidas emendas e, por isso, não é possível realizar as obras em períodos intercalados e continuar utilizando a pista principal, ainda que parcialmente.

Sobre manutenção dos níveis de segurança:

As obras na pista principal do aeroporto Santos Dumont garantirão a continuidade das operações nas mesmas condições de segurança atuais, e de acordo com os requisitos regulatórios demandados pela Anac.

Sobre operações na pista auxiliar:

Atualmente a pista auxiliar está homologada para operar aeronaves até a categoria 3C, tais como Embraer E-195, Airbus A318 e Boeing 737-700.

Além disso, a Infraero está realizando melhorias na pista auxiliar para tornar as operações ainda mais seguras, tais como reforma de cabeceira e implantação do sistema indicador de rampa (Precision Approach Path Indicator – PAPI).

Informações sobre voos:

Eventuais impactos nas operações poderão ser consultados com cada companhia aérea, que também será responsável por informar passageiros sobre possíveis mudanças no planejamento de voos.

Histórico:

A última vez que a pista do aeroporto passou por manutenção semelhante foi em 2009. À época, o Santos Dumont seguiu operando normalmente, também por meio da pista auxiliar.

A expectativa dessa obra é que também tenha uma durabilidade de 10 anos, até uma nova manutenção.