NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


DCTA realiza a primeira Fase da Avaliação Operacional do Gripen E


Guilherme Wiltgen | Publicada em 16/12/2023 07:15

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou, de 04 a 08 de dezembro, a primeira fase da Avaliação Operacional (AVOP) contratual do F-39E, na Base Aérea de Anápolis (GO). A Operação foi executada por militares do Comando de Preparo (COMPREP), da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP) e do Laboratório de Logística do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (AeroLogLab-ITA), tendo ainda a participação do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), do Grupo Logístico (GLOG-AN) e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI).

Uma AVOP decorre da necessidade de verificar a efetividade e adequabilidade para a missão a qual o produto adquirido está destinado, quando empregado no ambiente operacional brasileiro, no início do ciclo de vida, em conformidade com a DCA 400-6 – Ciclo de Vida de Sistemas e Material da Aeronáutica. Para o Gripen, o Contrato nº 003/DCTA-COPAC/2014 prevê uma AVOP após o recebimento das primeiras aeronaves de série em cada nova configuração. Portanto, cada vez que esse projeto receber atualizações que incrementem as suas missões, será necessário realizar uma AVOP.

Segundo a Coordenadora Geral da Operação, Tenente-Coronel Engenheira Thais Franchi Cruz, “um aspecto inédito da AVOP do F-39E é a união de três atividades distintas: Verificação Técnica (VT), Validação Operacional (VO) e Validação Logística (VL), e já nessa primeira fase executada foi notável mais integração, proatividade e sinergia entre as equipes técnicas, operacionais e logísticas.”

Essa primeira fase avaliou a versão Basic Capability (BC) e consistiu de uma VO e VL simulando deslocamento e operação de aeronaves fora de sede. “A AVOP relativa à capacidade de Deployment do F-39E representou mais um importante marco no projeto F-X2. Sob o enfoque operacional, pode-se afirmar que esse evento simbolizou a reunião de militares das áreas técnica, logística e operacional em prol da maximização da operação da aeronave”, destacou o Comandante do 1º GDA, Unidade Aérea operadora do avião, Tenente-Coronel Aviador Gustavo de Oliveira Pascotto.“A AVOP é o início da operacionalidade do Projeto; é quando começamos a ter certeza de que o que foi testado em um ambiente controlado durante o desenvolvimento, funciona no teatro de operações real”, concluiu o Coordenador Logístico da primeira VL do Gripen, Capitão Engenheiro Carlos Monteiro Barbosa Filho. Na AVOP, a equipe logística finalizou a lista de itens para serem levados em uma operação de F-39E fora de sede, realizando, inclusive, toda a paletização da carga.

Para o Gerente Operacional do Gripen e Coordenador Operacional da AVOP, Tenente-Coronel Aviador Felipe Bombarda Guedes, “durante a primeira VO do Gripen fizemos os testes no ambiente operacional, por pilotos do 1º GDA, simulando condições corriqueiras da aeronave e seus sistemas. Foi a primeira vez que tal avaliação foi feita nos moldes adotados para o Gripen, servindo como um caso de boas práticas também para a implantação de futuros Projetos da FAB, a fim de garantir que os equipamentos e sistemas serão implantados e operados na sua máxima eficiência, do jeito que a FAB e que o Brasil merecem”, finaliza.

PORTAL AEROFLAP


Em Natal, FAB forma mais uma turma de pilotos de combate


Redação | Publicada em 16/12/2023 15:43

O quadro de aviadores de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) foi reforçado na última quinta-feira (14) com a formatura de 89 novos pilotos de combate na Base Aérea de Natal (BANT). A cerimônia celebrou o encerramento do Programa de Especialização Operacional (PESOP). A edição de 2023 entrega 11 pilotos de Asas Rotativas, 21 de Caça, 45 de Transporte e 10 da Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, além de dois pilotos estrangeiros, do Uruguai e do Paraguai.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, presidiu a solenidade, sendo recebido pelo Comandante da BANT, Brigadeiro do Ar Éric Cézzane Cólen Guedes. Também participaram da cerimônia o Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida, além de demais Oficiais-Generais da FAB, entre outras autoridades civis e militares.

“Há 40 anos eu formava neste mesmo lugar e é importante destacar que mantemos uma formação muito padronizada dos nossos pilotos de combate, o que reafirma a excelência, desde a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, depois na Academia da Força Aérea, finalizando aqui, com a especialização dos pilotos operacionais nesta formatura expressiva e emocionante”, declarou o Tenente-Brigadeiro Damasceno.

O Comandante da BANT, Brigadeiro Cólen, falou sobre a importância do PESOP. “É uma satisfação concluir nossa principal missão, que é a formação dos pilotos de combate para a Força Aérea. Foi um trabalho árduo, com mais de 11 mil horas de voo. Agradeço a todos os envolvidos para o cumprimento do PESOP e parabenizo aos formandos. Liderem! Em breve cada um estará nos esquadrões operacionais sendo líderes, tomando decisões”, destacou o Oficial-General.

Os instrutores e estagiários que se destacaram no decorrer do ano receberam o Prêmio Padrão 2023 durante o evento e, na sequência, ocorreu a entrega dos distintivos operacionais aos formandos.

O Tenente Aviador Jéfferson Júnior, especializado na Aviação de Caça, recebeu o prêmio de estagiário padrão e falou sobre a emoção da formatura. “Pude realizar um sonho de criança. É um prazer imenso ter concluído o curso, especialmente sendo premiado como estagiário padrão. Após muito estudo, é recompensador colocar o distintivo da Aviação de Caça. Sinto muito orgulho em pertencer à Força Aérea Brasileira”, destacou o novo piloto de combate.

PESOP

O PESOP tem como objetivo preparar o piloto militar, oriundo da Academia da Força Aérea, para o exercício das atividades operacionais e administrativas dos primeiros postos da carreira de aviador militar.  

Ao longo do ano, os militares são formados na Aviação de Asas Rotativas, Aviação de Caça, Aviação de Transporte e Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, sendo capacitados a servirem nas unidades aéreas da FAB em todo o Brasil. 

Ópera do Danilo

As celebrações alusivas ao encerramento do PESOP 2023 iniciaram-se no dia anterior ao da formatura, com a tradicional encenação da Ópera do Danilo, como forma de homenagear os novos pilotos especializados. A Ópera do Danilo narra a saga do Tenente Danilo Marques Moura. Após ter o P-47 Thunderbolt abatido pela artilharia antiaérea alemã na Itália, o aviador percorreu uma jornada de 340 quilômetros caminhando durante 30 dias.

Ele conseguiu chegar à base aliada em Pisa, 19 quilos mais magro. A aventura é tradicionalmente repetida por militares da Aviação de Caça. O evento contou com a presença do Comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno; dos Comandantes das Organizações Militares da Guarnição Aeronáutica de Natal; de instrutores e estagiários do PESOP.

PORTAL DEFESANET


Centro de Lançamento da Barreira do Inferno sedia Olimpíada Brasileira de Satélites

Evento tem como objetivo promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte

Ricardo Fan | Publicada em 16/12/2023

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), Organização Militar subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sediou a 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT MCTI) nas etapas regional (nordeste) e nacional. As atividades aconteceram entre os dias 04 e 08/12.

O evento é uma Olimpíada Científica de abrangência nacional, concebida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), pela Liga Amadora Brasileira de Rádio Emissão (LABRE), pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pela Universidade de São Paulo (USP).

O evento tem como objetivo promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores de instituições de ensino de nível médio, técnico profissionalizante e universitário.

O CLBI proporcionou todo apoio técnico e operacional, imprescindível para garantir a segurança e efetividade da atividade de lançamento do Foguete PESL (da sigla em inglês Pion Educational Satellite Launcher) e do balão meteorológico, conforme os projetos de satélites aprovados pela Comissão de Avaliação da OBSAT.

Neste cenário operacional, todos os protocolos de coordenação e execução exigidos foram rigorosamente cumpridos, garantindo a prontidão e a segurança operacional dos eventos.

No espaço do Centro Vocacional Tecnológico Espacial Augusto Severo (CVT-ESPACIAL), localizado no CLBI, foram realizadas, ainda, as atividades de apresentação e avaliação dos projetos submetidos nas fases correspondentes da Olimpíada.

O Diretor do CLBI, Coronel Aviador Erivando Pereira Souza, ratificou o propósito que norteia a missão institucional do Centro ao executar e prestar apoio às atividades científico-tecnológicas no campo do Poder Aeroespacial. “O CLBI-DCTA vem estimulando o conhecimento e o interesse pelo trabalho realizado pelos nossos profissionais, por meio de visitas de instituições educacionais em todos os níveis, a fim de impulsionar a imaginação das crianças, dos jovens e até dos adultos de todas as regiões do país. Além disso, tivemos a oportunidade de receber eventos como a OBSAT, para termos na prática lançamentos e testes de engenhos das áreas de ciência, tecnologia e espaço, como foguetes e satélites”, destacou o Oficial Superior.

O Diretor também ressaltou que a tríade “preparar, lançar e rastrear” é o DNA do Centro e está alinhada com as demandas do Programa Espacial Brasileiro, indo desde o mundo estudantil e acadêmico até os eventos de grande porte. “A motivação e a vibração desses jovens e seus orientadores renovam nossas energias e nos trazem esperança para o futuro”, completou.

Operação faz terceira apreensão de drogas em Guarulhos em uma semana

Na manhã desta sexta-feira (15/12), foram apreendidos 13,8 quilos de skunk e uma pessoa foi presa

Ricardo Fan | Publicada em 16/12/2023

A Operação Ponte Aérea realizou a terceira apreensão de drogas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em uma semana. A última ocorreu na manhã desta sexta-feira (15/12), após o desembarque de um voo com origem em Manaus (AM). Foi identificada a presença de ilícito em uma bagagem de passageira. Os militares da Força Aérea Brasileira, atuando em cooperação com a Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal, realizaram revistas e auxiliaram na apreensão de 13,8 quilos de skunk, uma variação da maconha. Uma pessoa foi presa.

Na última terça-feira (12/12), as equipes encontraram, no mesmo aeroporto, 41,8 quilos também de skunk, oriundo de Manaus. A droga, dividida em tabletes, foi identificada pelos cães farejadores da FAB em três bagagens de passageiros. O material foi apreendido e duas pessoas foram detidas pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Ainda em Guarulhos, na noite de segunda-feira (11/12), a operação já havia apreendido dois quilos de cocaína, encontrados, durante revista pessoal, na cintura de passageira que embarcaria para Lisboa, Portugal. Uma pessoa foi presa pela Polícia Federal.

Desde o início da operação em 6 de novembro, foram apreendidos cerca de 220 quilos de ilícitos. Para o Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme da Silva Magarão, comandante da Operação, a maior conquista tem sido a criação de uma sinergia entre os órgãos envolvidos, o que facilitará ações futuras, mesmo fora do escopo da GLO.

Centro de Lançamento de Alcântara recebe comitiva interministerial


Ricardo Fan | Publicada em 16/12/2023 11:03

Fomentar a economia nacional, principalmente por meio das atividades de lançamento de satélites, e estimular a economia local, por meio da geração de empregos e elevação da receita bruta da região. Esses são alguns dos impactos do trabalho realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com a presença do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA). A Organização Militar recebeu nessa terça-feira (12/12) a visita de autoridades do Governo Federal, que conheceram as instalações e a importância da estrutura no que diz respeito ao posicionamento do Brasil frente ao mercado da indústria aeroespacial.

O objetivo foi promover o diálogo com entidades e órgãos do Governo Federal visando maiores investimento no CLA, que já ocupa cerca de 60% do território de Alcântara, e na ALADA, empresa pública em processo de criação e considerada a solução líder para a inserção do Brasil no mercado global no segmento aeroespacial.

A comitiva contou com representantes do Ministério da Fazenda; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República; da Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil; Secretaria Especial de Análise Governamental da Casa Civil; do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; do Ministério do Planejamento e Orçamento; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); da Consultoria Jurídica Ajunta do Comando da Aeronáutica e do Comando da Aeronáutica (COMAER).

As autoridades foram recepcionadas, na Base Aérea de Brasília (BABR), pelo Chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comando da Aeronáutica (ASPAER), Brigadeiro do Ar Reginaldo Pontirolli, que destacou a importância de serem realizadas visitas como esta.

“A ASPAER, com a missão de tocar à frente o relacionamento institucional da Força Aérea, tem buscado se empenhar para mapear os principais processos que temos dentro da Força Aérea, que dependem de órgãos externos. E um exemplo disso é a própria ALADA, pela qual precisamos interagir com diversos órgãos para fomentar mais investimento na sua criação. Nessa missão de Alcântara, cujo objetivo é conhecer parte do nosso programa espacial, nós procuramos mapear com a indicação, a ajuda e a direção da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA) e da  Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica (DIREF), os principais atores dentro desse processo de formação e de destravamento da nossa Força Aérea”, pontuou.

Visita ao CLA

Ao chegarem a Alcântara (MA), as autoridades foram recebidas pelo Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Fernando Benitez Leal, que, juntamente com o Subdiretor de Contratos e Convênio da DIREF, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo Silva Mendes, apresentou detalhes do Centro e discutiu as estratégias para uma maior inserção do Brasil no mercado global de lançamentos de foguetes e satélites. 

“A proposta da criação da ALADA foi apresentada pela Força Aérea Brasileira em 2012 e a empresa se caracteriza como uma empresa pública, não dependente do orçamento, voltada a explorar economicamente o mercado espacial, de forma direta e indireta, a infraestrutura das zonas espaciais, atividades, projetos e equipamentos aeroespaciais e ligados ao controle do espaço aéreo. O mercado global nesse segmento, até bem recente, esteve fechado ao Brasil. Para que o país tenha acesso a esse mercado, dois passos precisam ser dados. O primeiro já foi executado por meio do acordo de salvaguarda tecnológica; o segundo, que é a criação da empresa pública, ainda não foi dado. Mas para podermos realmente entrar nesse mercado, precisamos que os recursos sejam gerenciados de maneira empresarial e estratégica”, evidenciou o Brigadeiro Silva Mendes.

Liderada pelo Diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Edson Fernando da Costa Guimarães, a comitiva pôde conhecer o Centro de Controle, que inclui uma sala de segurança de voo, uma de crise e videoconferência e uma de imprensa; e o Centro de Lançamento, onde está localizada a Torre Móvel de Integração (TMI), estrutura destinada à montagem de foguetes de múltiplos estágios em seu local de lançamento.

“É importante trazer representantes do Governo Federal aqui em Alcântara, porque são servidores do Estado que trabalham diretamente com a área de finanças, orçamentos e projetos, que podem nos ajudar a encontrar um novo modelo para desenvolver o Programa Espacial Brasileiro. A Força Aérea está com a iniciativa de criar uma empresa pública que possa gerir projetos espaciais, entre eles o Centro de Lançamento de Alcântara, e o motivo dessa visita é justamente trazê-los in loco para ver detalhes da estrutura que temos aqui e o potencial que ela tem para comercialmente gerar recursos para desenvolver o programa espacial”, esclareceu o Diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Guimarães.

Partindo do pressuposto de que, segundo a Estratégia Nacional de Defesa, a Força Aérea Brasileira (FAB) é responsável pelo desenvolvimento de projetos no Setor Aeroespacial, assim como a operação e o monitoramento de satélites, a visita também foi uma oportunidade da comitiva entender o funcionamento do CLA, suas capacidades e sua relevância para o setor aeroespacial brasileiro, assim como a inserção do país no mercado internacional.

“Fiquei muito impressionada com a tecnologia, com a organização, com a dinâmica utilizada pela Força Aérea para apresentar o projeto com grande potencial de exploração econômica e desenvolvimento social da região do Maranhão e da região do Nordeste, totalmente ligado com a melhor visão de futuro que a gente pode ter para o Brasil. Fiquei muito surpresa e muito feliz com tudo que a gente tem de potencial para explorar a região”, ressaltou a Diretora do Departamento de Organização e Legislação (DEORG) do Ministério do Planejamento e Orçamento, Doutora Erika Melissa Oliveira França Nassa.

O assessor especial do Ministro da Fazenda, Fabio Henrique Bittes Terra, também destacou aspectos relevantes quanto à contribuição do Centro na melhoria da qualidade de vida das pessoas, assim como do ambiente econômico da região de Alcântara. “Tive a sorte de conhecer, in loco, o Centro de Lançamento de Alcântara, essa obra-prima do Estado Brasileiro, que é tão crucial para nossa soberania aeroespacial. Com essa visita, foi possível entender a importância do Centro, inclusive para a população local, porque faz com que essa região do Brasil tenha investimento contínuo, tenha absorção da sua mão de obra e consiga participar daquilo que é a presença do Estado brasileiro”, disse.

 

 

 

 

 

Centro de Lançamento de Alcântara

Unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) no Maranhão, o CLA foi construído para ser ponto de lançamento de foguetes científico-tecnológicos pela localização geográfica estratégica, já que não era possível a ampliação do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) de Natal (RN), que sofria processo de expansão urbana na época. A fundação ocorreu no dia 1º de março de 1983.A escolha da cidade de Alcântara foi motivada pela proximidade com a Linha do Equador, que catalisa o impulso dos lançadores, economizando combustível utilizado nos foguetes.

PORTAL CAVOK


VÍDEO: FAB detalha operação de translado do F-39 Gripen de Navegantes para Anápolis

Aeronave de matrícula FAB 4107 decolou, na sexta-feira (15/12), rumo à Base Aérea de Anápolis (BAAN).

Fernando Valduga | Publicada em 16/12/2023 10:07

Mais um F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou, na sexta-feira (15/12), de Navegantes (SC) rumo à Base Aérea de Anápolis (BAAN) em Goiás. A FAB divulgou um vídeo com os melhores momentos.

A aeronave, sétima de série recebida pela FAB, chegou ao Brasil no início da semana, após cerca de 20 dias de viagem em um navio a partir da Suécia e foi deslocada, na madrugada de quarta-feira (13/12), do Porto ao Aeroporto Internacional de Navegantes (SC), onde passou por procedimentos técnicos.

Os trabalhos incluíram a instalação do assento ejetável e do kit sobrevivência, abastecimento e verificação de sistemas. Na quinta-feira (14/12), ocorreu o cheque de motor, que contou com giro no pátio e táxi na pista do aeroporto.

A decolagem do mais novo Gripen da FAB aconteceu às 10h35. O voo entre Navegantes e Anápolis teve 1h20 de duração e foi conduzido por um piloto do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV). O caça, agora, se junta às demais aeronaves no Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, sediado na BAAN.

Operação Navegantes

A Operação Navegantes compreendeu o desembarque, o deslocamento e a decolagem do F-39 Gripen de matrícula FAB 4107. A missão teve participação de equipes da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), do Comando de Preparo (COMPREP), do Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA), do Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e da Saab. A operação ainda contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), da Guarda Municipal de Navegantes, do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC), da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), da Prefeitura Municipal de Navegantes, da Fundação Municipal de Vigilância e Trânsito (NAVETRAN) e da Receita Federal.

Conforme o coordenador da Operação Navegantes, Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto, do efetivo da COPAC, o recebimento da sétima aeronave de série representa mais um passo na consolidação da parceria Brasil-Suécia. “A aeronave se destaca como o impulsionador da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira na manutenção da soberania de nosso espaço aéreo”, ressalta.

F-39 Gripen

Reconhecido pela eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada, o F-39 Gripen configura um salto qualitativo para a FAB. A aeronave possui tecnologias de ponta, incluindo os mais modernos sistemas, sensores e armas para a operação em ambientes hostis e em cenários de combate complexos.

O F-39 Gripen é o vetor de primeira linha da Força Aérea Brasileira, uma vez que a aeronave consegue cumprir missões de defesa aérea, ataque ao solo e reconhecimento. O caça atua com vários tipos de armamento, tanto com capacidade ar-ar, como ar-solo, sendo capaz de voar a duas vezes a velocidade do som em uma altitude máxima de 16 mil metros.

Além disso, entre as características da aeronave está a capacidade de decolar e pousar em pistas curtas, o que possibilita a operação com pouca infraestrutura ou mesmo em rodovias, caso seja necessário. O tempo reduzido de reabastecimento, para rearmar e concluir inspeção técnica, promete ainda mais agilidade, precisão e eficiência às missões de defesa aérea executadas pela FAB.