NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


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FAB realiza EXOP IVR 2025 com uso de aeronaves avançadas na Base Aérea de Santa Maria


Juliano Gianotto | Publicada em 12/03/2025

A Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul, sedia, entre os dias 10 e 24 de março, o Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (EXOP IVR 2025). A iniciativa reúne cerca de 350 militares das três Forças Armadas em um treinamento conjunto voltado ao aprimoramento da capacidade de monitoramento e análise do Teatro de Operações.

“Este ano, estamos com uma grande expectativa de interoperabilidade devido à presença da Marinha do Brasil (MB) e do Exército Brasileiro (EB) com suas Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), que vão interagir com os nossos meios também de IVR“, destacou o Comandante da BASM e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Daniel Lames de Araújo.

Considerado um dos mais importantes treinamentos do Comando de Preparo (COMPREP), o EXOP IVR 2025 engloba os cinco Domínios do Poder Militar: espacial, cibernético, aéreo, terrestre e marítimo. Entre os equipamentos empregados estão: aeronaves da FAB A-1M, R-99, E-99M, P-3AM, H-60L e P-95M; Aeronaves Remotamente Pilotadas das três Forças Armadas RQ-900, RQ-1 Scan Eagle e Nauru 1000C; meios de defesa antiaérea IGLA-S (FAB) e RBS-70 (EB); veículos blindados do EB Centauro 2, Leopard 1A5BR, M-113 e Gepard; e um Navio-Patrulha Oceânico (NaPaOc) da MB.

O treinamento busca aprimorar táticas e tecnologias para garantir a eficiência das operações de defesa do Brasil. Durante o exercício, os militares serão testados em operações de reconhecimento aeroespacial, patrulha marítima, defesa cibernética e controle aéreo avançado, explorando os limites tecnológicos dos sensores embarcados e fortalecendo a interoperabilidade entre as Forças.

Além disso, o EXOP IVR 2025 permitirá uma análise detalhada das capacidades dos sensores e dos analistas da FAB, contribuindo para o desenvolvimento da doutrina militar e o aperfeiçoamento de equipamentos de Guerra Eletrônica.

Para atingir os objetivos principais do exercício, ao longo dos quatorze dias estão previstos treinamentos que envolvem ações de reconhecimento aeroespacial, reconhecimento especial, vigilância aeroespacial, patrulha marítima, controle aéreo avançado, guia aéreo avançado, defesa cibernética e inteligência.

Segundo o Comandante da BASM, a atividade representa uma oportunidade essencial para o aprimoramento das táticas e técnicas utilizadas pela FAB. “Explorar os limites dos sensores das nossas aeronaves exige conhecimento, experiência e cenários desafiadores. Este exercício é a melhor oportunidade para aprimorar táticas, técnicas e procedimentos essenciais à eficiência das ações de inteligência, vigilância e reconhecimento”, finalizou.

FAB capacita militares da área de saúde no IMAE para missões de evacuação aeromédica


Juliano Gianotto | Publicada em 12/03/2025

O Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE), no Rio de Janeiro (RJ), realizou, em fevereiro, mais uma edição do Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM). O curso contou com a participação de 34 militares da área da saúde de diversas organizações da Força Aérea Brasileira (FAB), incluindo oficiais e graduados de diferentes especialidades.

O principal objetivo do CEVAM é capacitar os profissionais de saúde da FAB para atuar com eficiência e segurança no transporte aeromédico de pacientes. A formação aborda desde os efeitos fisiológicos do ambiente aeroespacial até os protocolos específicos para embarque, desembarque e atendimento a bordo de aeronaves de asas fixas e rotativas. A programação do curso incluiu atividades teóricas e práticas, com simulações de situações reais de evacuação aeromédica, proporcionando aos alunos as competências necessárias para o pronto-emprego em missões operacionais da FAB.

A importância do treinamento foi destacada pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA) por meio da Capitão Médica Carla Mutto Ferreira Pontes, que ressaltou o impacto do CEVAM em sua preparação para missões de evacuação aeromédica. “O CEVAM foi essencial para minha formação. A segurança adquirida no curso nos permite atuar com profissionalismo e excelência, garantindo o transporte adequado dos pacientes, seja em operações táticas ou em situações de calamidade”, afirmou.

O Tenente Fisioterapeuta Anderson Moreno de Siqueira, do Grupo de Saúde de Guaratinguetá (GSAU-GW), também ressaltou a relevância da capacitação para sua especialidade. “Foi um curso de excelência, que nos permitiu vivenciar instruções teóricas e práticas nas evacuações aeromédicas, qualificando-nos para o pronto-emprego. Como fisioterapeuta, vejo com satisfação a inserção da fisioterapia nas EVAMs, pois essa especialidade pode otimizar significativamente o transporte dos pacientes”, explicou.

Próxima edição

Devido à alta demanda, a DIRSA solicitou a realização de uma edição extra do curso para dezembro de 2025. A crescente procura reflete a importância do CEVAM, especialmente após as recentes missões de repatriação “Raízes do Cedro” e “Voltando em Paz”.

Nessas operações, as equipes de EVAM desempenharam um papel fundamental no resgate e transporte de brasileiros em situação de vulnerabilidade no exterior. A experiência adquirida no curso permite que os profissionais da FAB estejam prontos para atuar em operações desse porte, garantindo um atendimento rápido, eficaz e humanizado.

O IMAE, como centro de referência na FAB, desempenha um papel essencial na formação de especialistas para missões de EVAM. Sua atuação no treinamento e capacitação de militares na área da Medicina Aeroespacial fortalece a prontidão operacional da Força Aérea Brasileira, garantindo a segurança e o bem-estar dos pacientes transportados, tanto em missões nacionais quanto internacionais. A excelência do IMAE no suporte aeromédico reforça a capacidade operacional da FAB em cenários complexos e desafiadores.

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FAB abre 50 vagas para acesso aos cursos de formação de oficiais

Os aprovados farão os cursos de formação de oficiais na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP

Marcel Cardoso | Publicada em 12/03/2025 09:38

A Força Aérea Brasileira anunciou na última segunda-feira (10), a abertura de cinquenta vagas para o exame de admissão aos cursos de formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria.

O processo seletivo voltado para o ano de 2026 terá como novidade da inclusão, pela primeira vez, do curso de Infantaria para candidatas do sexo feminino. As inscrições estarão abertas de 7 a 28 de abril, na plataforma oficial de exames de admissão da FAB.  A taxa de inscrição é de R$ 120 e as provas escritas serão aplicadas em 6 de julho.

Para participar do exame de admissão, o candidato deve ser voluntário, de ambos os sexos, e atender a todas as condições especificadas nas instruções específicas. O candidato não pode ter menos de dezessete anos e nem completar 23 anos até 31 de dezembro de 2026. Além disso, é necessário ter concluído o Ensino Médio até a data da concentração final do exame, entre outras exigências.

O processo seletivo consiste nas seguintes etapas:

  • Provas escritas (língua portuguesa, língua inglesa, matemática, física e redação);
  • Inspeção de saúde;
  • Exame de aptidão psicológica;
  • Teste de avaliação do condicionamento físico;
  • Procedimento de heteroidentificação complementar (para candidatos que optarem por concorrer às vagas reservadas aos negros);
  • Validação documental.

Os candidatos aprovados em todas as etapas, e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA), deverão se apresentar na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP, em 11 de janeiro de 2026, para matrícula e início do curso, que terá duração de 4 anos.

Após a conclusão com aproveitamento, os candidatos serão nomeados como Aspirantes a Oficial da Aeronáutica e designados para Organizações Militares do Comaer.

 

 

 

OUTRAS MÍDIAS


VERTENTES DAS GERAIS - Dia da Mulher: Suboficial tem mais de 40 anos de serviço na EPCAR, em Barbacena

Militar começou a sua jornada como Cabo e participou de inúmeros missões na “Nascente do Poder Aéreo”

Da Redação | Publicada em 12/03/2025

Quando o pai de Rosângela Dias da Costa lhe enviou pelos correios uma matéria sobre o ingresso das mulheres nas fileiras das Forças Armadas, na década de 1980, ela não imaginava que passaria a maior parte da sua vida servindo na Força Aérea Brasileira (FAB). Hoje, quase 42 anos após ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) como Cabo e chegar à graduação de Suboficial, a militar que agora é PTTC (Prestação de Tarefa por Tempo Certo) coleciona memórias de missões na “Nascente do Poder Aéreo”.

A Suboficial Rosângela foi designada à Guarnição de Aeronáutica de Barbacena (GUARNAE-BQ) em julho de 1983, tendo ido para a reserva em março de 2016. Apenas quatro meses depois, ela retornou à Organização Militar, onde atuou todos esses anos principalmente no Hospital. “Servi minha vida toda na EPCAR, desde os 21 anos até hoje. Foram vários os desafios para mostrar que tinha capacidade física, capacidade intelectual e que estava em igualdade de condições. Eu aprendi no mundo militar a ter mais paciência e autodisciplina”, conta.

À época daquela carta em 1980, o pai da Suboficial Rosângela estava fora de Belo Horizonte, cidade onde ela e a família moravam. “Fui estimulada pelo meu pai a entrar na Aeronáutica depois que ele leu uma reportagem no jornal. Ele passou a me ligar todos os dias para falar disso, até que eu resolvi me inscrever após terminar o curso de auxiliar de enfermagem”, lembra. A primeira formatura dela na Escola Preparatória foi a do Aniversário de 110 anos de Santos Dumont.

Uma das situações mais marcantes foi quando ela participou do atendimento médico das vítimas de um acidente de helicóptero na cidade de Barbacena, em 1999. “Foi tudo muito difícil e triste, eu nem estava escalada, mas no momento do acidente fui lá e ajudei a socorrer o piloto com uma colega do Hospital. Em um resgate real a gente tem medo e pode se sentir incapaz, mas fazemos o que tem de ser feito para salvar a vida daquelas pessoas”, explica.

Para a Suboficial Rosângela, trabalhar na EPCAR é fazer parte da história de inúmeros militares que passaram pela “Nascente do Poder Aéreo”. “O que eu vejo no quartel, principalmente em relação aos Alunos, é que a vida militar faz toda a diferença na conduta, na responsabilidade e no respeito. Eu vou levar para a minha vida toda essa experiência militar, vou sentir falta de todos com quem eu convivi, dos praças, dos graduados e dos oficiais. Sempre trabalhei com muita disposição e orgulho da EPCAR!”, complementa.