O Brasil tem 36 aeroportos com possuem sistemas de pouso para situações de baixíssima visibilidade, como em nevoeiros fortes. Chamado de ILS, ele não é obrigatório.

O que é o sistema

O ILS (Instrument Landing System, ou, Sistema de Pouso por Instrumentos) orienta o voo do avião até bem próximo do solo, permitindo pousos onde há dificuldades em visualizar a pista. O sistema leva em consideração a altura do avião em relação à pista e a visibilidade à frente da aeronave.Ele é dividido em três categorias, cada uma com requisitos mínimos. Caso os pilotos estejam pousando e atinjam uma certa altura em relação ao solo e ainda não estejam vendo a pista, devem arremeter. Ao mesmo tempo, precisam ter uma visão mínima à sua frente para poder manter o alinhamento com a pista.

Cada categoria de sistema ILS possui as seguintes especificações segundo a FAB (Força Aérea Brasileira):
Cat I: Altura de decisão mínima de 60 metros acima da pista e visibilidade entre 800 e 550 metros
Cat II: Altura de decisão mínima de 30 metros acima da pista e visibilidade de ao menos 300 metros
Cat IIIa: Altura de decisão mínima de 30 metros acima da pista e visibilidade de ao menos 175 metros
Cat IIIb: Altura de decisão mínima de 15 metros acima da pista e visibilidade de 175 metros
Cat IIIc: Zero de visibilidade

Como funciona

Antenas nos aeroportos emitem sinais de rádio alinhados com a pista de pouso. Eles traçam uma espécie de linha, tanto na horizontal quanto na vertical, que mantém a aeronave na melhor trajetória de descida para o toque no solo. Os aviões captam as ondas enviadas na horizontal e na vertical. Com isso, o sistema de piloto automático se orienta para o pouso na melhor posição possível. Sistema é usado mesmo em dias de sol. Ele facilita o alinhamento e a trajetória de descida mesmo quando a visibilidade é boa. Pista pode ter equipamento apenas em um lado. Como tem custo elevado de aquisição e manutenção, aeroportos podem optar por manter o sistema ILS apenas em uma das cabeceiras da pista —geralmente, a que é utilizada com mais frequência. O terreno em volta do aeroporto também pode interferir. Se houver elevações muito altas, por exemplo, o sistema pode ser ineficiente em alguns casos, já que não haveria como orientar o avião adequadamente.

Os requisitos

Não basta apenas ter a antena emitindo sinais de rádio. Cada categoria de ILS exige, ainda, luzes e dispositivos no solo para orientar e detectar a movimentação do avião. As aeronaves precisam ser compatíveis com a tecnologia e serem homologadas para seu uso. Junto a isso, pilotos também têm de ser treinados para operar esse tipo de puoso. Os equipamentos devem ser calibrados. No Brasil, esse procedimento costuma ser feito por aviões do Grupo Especial de Inspeção em Voo da FAB (Força Aérea Brasileira).

Onde existe no Brasil
Belém (PA) - Val de Cans/Júlio Cezar Ribeiro: Cat I
Belo Horizonte (MG) - Pampulha: Cat I
Belo Horizonte (MG) - Tancredo Neves/Confins: Cat I
Boa Vista (RR) - Atlas Brasil Cantanhede: Cat I
Brasília (DF) - Juscelino Kubitschek: Cat I
Campinas (SP) - Viracopos: Cat I
Campo Grande (MS): Cat I
Cuiabá (MT) - Marechal Rondon/Várzea Grande: Cat I
Curitiba (PR) - Afonso Pena/São José dos Pinhais: Cat II e Cat I
Florianópolis (SC) - Hercílio Luz: Cat I
Fortaleza (CE) - Pinto Martins: Cat I
Foz do Iguaçu (PR) - Cataratas: Cat I
Guarulhos (SP) - Cumbica/Governador André Franco Montoro: Cat I, Cat II e Cat IIIa
Maceió (AL) - Zumbi dos Palmares/Rio Largo: Cat I
Manaus (AM) - Eduardo Gomes: Cat I
Natal (RN) - São Gonçalo do Amarante: Cat I
Porto Alegre (RS) - Salgado Filho: Cat II
Porto Velho (RO) - Governador Jorge Teixeira de Oliveira: Cat I
Recife (PE) - Guararapes: Cat I
Rio Branco (AC) - Plácido de Castro: Cat I
Rio de Janeiro (RJ) - Galeão: Cat I e Cat II
Salvador (BA) - Deputado Luís Eduardo Magalhães: Cat I
São José dos Campos (SP) - Professor Urbano Ernesto Stumpf: Cat I
São Luís (MA) - Marechal Cunha Machado: Cat I
São Paulo (SP) - Congonhas: Cat I
Vitória (ES) - Eurico de Aguiar Salles: Cat I

Ainda é possível encontrar o sistema ILS em outros locais, como bases militares. É o caso da pista do aeroporto do Campo Fonenelle, onde fica localizada a AFA (Acadamia da Força Aérea), em Pirassununga (SP). O levantamento foi feito a partir de documentação aeronáutica e informações disponibilizadas disponibilizada pela FAB.

Guarulhos tem sistema mais moderno

O aeroporto internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, costuma enfrentar muitos problemas devido às neblinas. A região onde se encontra é a do bairro de Cumbica, que também dá nome ao local. Esse nome é uma expressão tupi-guarani que significa "nuvem baixa", segundo interpretações mais recorrentes. O entorno do sítio aeroportuário é naturalmente úmido, o que facilita na formação da neblina. O ILS Cat III foi instalado em 2011 em Guarulhos ao custo de R$ 8,9 milhões à época, mas só foi certificado para operação em 2015. A proposta era que ele estivesse operacional para melhorar o fluxo de voos para a Copa do Mundo de 2014. Guarulhos é o único aeroporto do país a operar o sistema ILS Cat IIIa. Ainda assim, fechamentos ocorrem até hoje, mas em frequência menor. Embora a quantidade de horas que o aeroporto ficava fechado durante o ano representasse menos de 1% do total, o transtorno era grande. Hoje, Guarulhos tem capacidade declarada para 60 pousos e decolagens por hora, frente a 47 em 2015.

Fontes: Paulo Calazans, piloto e advogado especializado em direito aeronáutico; FAA (Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos), Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo, órgão ligado à FAB)

A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou as investigações para apurar as causas do acidente com um avião que matou três pessoas no Paraná. A aeronave foi encontrada na sexta-feira (7) com a três vítimas dentro. O avião sumiu na segunda-feira (3). Ele decolou de Umuarama, no noroeste do estado, às 7h50 e deveria pousar perto de 10h30 em Paranaguá, mas não mandou mais sinal cerca de 10 minutos antes do horário previsto para o pouso.

O acidente vitimou Felipe Furquim, de 35 anos, Heitor Guilherme Genowei Junior, de 42 anos, ambos servidores da Casa Civil do Governo do Estado, e do piloto Jonas Borges Julião, de 37 anos. Os três foram enterrados nesta sábado (8).

De acordo com FAB, as equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) irão ao local do acidente para preservar indícios e fazer a checagem inicial dos danos sofridos pelo avião e também causados por ele.

A inclinação da aeronave, o estado em que ficou a fuselagem, o tamanho da clareira aberta na mata, condições meteorológicas, entre outros detalhes serão avaliadas por peritos para auxiliar nas investigações. O avião foi encontrado numa encosta muito inclinada da Serra do Prata, em Guaratuba, no litoral do estado, a 650 metros de altitude. As equipes de resgate da força aérea tiveram que descer de rapel para retirar os corpos do local.

Esquadrilha da Fumaça fez uma apresentação na Ponta Negra e orla do rio Negro, Zona Oeste de Manaus, na tarde deste sábado (8). Veja fotos. A apresentação na capital marca as comemorações da Força Aérea Brasileira (FAB) dos 150 anos do nascimento do brasileiro Santos Dumont. O Sétimo Comando Aéreo Regional (VII Comar) prestou apoio à demonstração, envolvendo sete aeronaves, cada uma com um piloto. Reconhecida como bem cultural imaterial pelo Comando da Aeronáutica, a Esquadrilha da Fumaça tem a missão de realizar demonstrações aéreas por todo o Brasil e pelo mundo afora. O grupo também difunde a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB).

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), nome oficial do grupo, fica sediado na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, no Estado de São Paulo. Durante este mês, o EDA está realizando uma série de apresentações na região Norte, já tendo passado por Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO). A apresentação em Manaus teve 35 minutos de duração e contou com cerca de 50 acrobacias. O espetáculo cortou os céus de Manaus com uma apresentação de encher os olhos e animar o coração do público presente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que a Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), realizou a cerimônia de entrega de espadins a 207 novos cadetes integrantes da Turma “Äthos” do Primeiro Esquadrão do Corpo de Cadetes da Aeronáutica. A solenidade, na manhã desta última sexta-feita, 7 de julho, foi também mais uma das comemorações ao aniversário de 150 de nascimento de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação.

O espadim é o símbolo do cadete e o acompanha até a conclusão do curso. Nos meses iniciais, a rotina é intensa, envolvendo formação e doutrina militar, bem como o salto de emergência, em voo, um dos grandes desafios enfrentados nessa fase. A Turma Athos, cujo nome faz referência ao gigante que batalhou bravamente contra Zeus durante a guerra entre os titãs e os deuses que definiria o domínio do universo, é constituída por 125 Cadetes Aviadores, 47 Intendentes e 33 de Infantaria da Aeronáutica, sendo 205 cadetes de nacionalidade brasileira, além de um Cadete Aviador do Paraguai e um Cadete de Infantaria da Bolívia.

Em momento marcado por homenagens ao Patrono da Aeronáutica Brasileira, a tropa de Cadetes formou a imagem da aeronave 14-Bis. A ocasião ainda contou com um intérprete de Santos Dumont que cumprimentou o público e posou ao lado de uma réplica da aeronave Demoiselle, também uma das invenções do Pai da Aviação. Além das atividades no solo da AFA, o Esquadrão Apolo, formado por 16 aeronaves T-25 Universal, realizou passagens baixas durante a homenagem aos Cadetes.

A cerimônia de entrega dos espadins foi presidida pelo Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, acompanhado do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. Estavam presentes também no evento o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, Oficiais-Generais do Alto-Comando da Força Aérea Brasileira e demais autoridades civis e militares. Em seu discurso, o Ministro da Defesa destacou as características de bravura, solidez, coragem e espírito militar de Athos, assim como os Cadetes que receberam o espadim.

“É o símbolo que representa a honra de pertencer a um dos mais importantes estabelecimentos de ensino das nossas Forças Armadas e do Brasil. Os senhores são herdeiros de uma história de glória e heroísmo. Por tudo isso, orgulhem-se de pertencer às Asas que Protegem o País. Uma força honrada e digna, possuidora da mais elevada credibilidade no seio de nossa sociedade e reconhecida internacionalmente”, afirmou. O Comandante da Aeronáutica ressaltou os desafios que os Cadetes enfrentaram até chegarem a essa fase e os motivou para as próximas etapas. “Este ato solene se traduz como apenas o primeiro voo de uma longa rota a ser percorrida, que alçou aos céus o desejo de vestir o belo azul de nossa farda, servindo de estímulo para a superação de inúmeros obstáculos. Friso, portanto, que o percurso não se encerrou, pois ainda o céu desconhecido os aguarda para ser explorado”, concluiu.

A Força Aérea Brasileira realizou ontem um teste junto da Polícia Federal para embarque de um veículo Renault das Forças Especiais. A ação foi realizada pelo Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT), com apoio da FAB, onde foi realizado um teste de carregamento e transporte de viatura blindada Renault Sherpa.

O veículo é o mais avançado blindado tático das polícias no Brasil, sendo equipado com uma grande rampa dobrável para invasão em posições elevadas, como prédios e até aeronaves grandes como o Airbus A330 ou o Boeing 777.

No exterior, ele é utilizado pelo GIGN, a divisão de elite da Polícia Nacional francesa, a Gendarmerie. Ele foi utilizado em diversas ações contra o terrorismo na França, principalmente durante e após os ataques de 2015.

Assim como o COT, o GIGN é a unidade de referência em ações contra o terrorismo, inclusive contra sequestro de aeronaves, e precisa de alta mobilidade. Esta unidade da PF é baseada em Brasília e, até então, precisava deslocar o Sherpa por via terrestre para algumas missões, atrapalhando o fator surpresa e a agilidade necessária. O teste de ontem foi apenas em solo, mas é o primeiro passo para no futuro a viatura de 11 toneladas ser levada no mais novo cargueiro da FAB, o Embraer KC-390.

Após 32 anos servindo ao país, a nova oficina do ex-mecânico da Aeronáutica Eduardo Coutinho, 59 anos, fica no quintal de casa, onde produz réplicas em miniatura de aviões feitos com madeira, pintados com tinta de PVA e finalizados com verniz. A coleção é fruto de anos trabalhando na manutenção das aviações e caiu no gosto dos amigos e da família. Havia apenas dez modelos expostos na mesa, mas a coleção já chegou a 25 miniaturas. Eduardo não tinha mais onde guardar, então doou boa parte no último Natal. Ele relembra que pegou os aviões, colocou no carro e foi procurar para quem doar, achou um grupo de voluntários angariando brinquedos para crianças de comunidades carentes e entregou para eles.

Entre os modelos expostos, um avião azul se destacava pelas asas. Empolgado, Eduardo explicou que se tratava de um modelo utilizado pela Marinha Americana durante a Segunda Guerra Mundial. A peça chamava atenção, pois as asas se recolhiam, igual ao modelo real. “Esse aqui eu inventei uma vez e deu certo. Ele fechava [as asas] para poder entrar no porta avião, eles não tinham muito espaço”.As réplicas se tornaram uma forma de presentear pessoas queridas com um produto pessoal e único, feito pelas mãos do ex-mecânico. Não demorou muito para que as miniaturas cheias de detalhes, cores e com acabamento impecável encantassem os olhos dos familiares e amigos de Eduardo.

Atualmente, Eduardo mora no Bairro Jardim Itatiaia e "trabalha" em uma oficina no quintal de casa, onde se dedica a esculpir aviões em miniatura, feitos com retalhos de madeira, na companhia de Buddy, o cachorrinho da família, e dos passarinhos que aparecem para visitar as várias unidades de plantas do jardim. A área é ampla e bem arejada, exatamente como o ex-mecânico gosta. Para Eduardo, o artesanato é terapêutico e uma forma de ocupar o tempo livre, então nunca passou pela cabeça dele tornar isso uma fonte de renda. Ele faz questão de que suas criações sejam um trabalho 100% manual e orgânico. Eduardo reproduz as réplicas em miniatura apenas olhando a imagem e memorizando a silhueta das aviações, não precisa de molde nem nada do tipo.

Trabalhei muitos anos com o Xavante, foram 23 anos só nesse modelo de avião, então você cria aquela imagem, então não precisava nem de uma foto. Não ficava muito igual porque é artesanal. Depois fui trabalhar com o Super Tucano. Cheguei a fazer dois Super Tucano, que eu tinha mais ou menos o desenho dele na mente. Aí foi ficando bacaninha, o pessoal foi gostando. Mandei para o meu irmão, ele adorou. A família falou 'rapaz, de onde você tirou essas ideias?', e eu 'não sei cara, vou fazendo e vai saindo'.

Eduardo passou dois anos se especializando em mecânica de aviação na escola de formação da Força Aérea Brasileira, em Guaratinguetá, no estado de São Paulo, aos 16 anos de idade, em 1981. Iniciou a carreira na aeronáutica aos 18, em Natal, no Espirito Santo, onde trabalhou com o modelo Xavante, até ser transferido para a Capital sul-mato-grossense, em 2004, onde se aposentou nove anos depois, após servir por 32 anos. Quando questionado pela reportagem se ele conhecia os aviões de cima abaixo e de trás para frente, por conta dos anos de experiência, Eduardo respondeu com humildade e em tom simpático que "não, sempre tenho o que aprender”. O fruto dos 32 anos dedicados aos aviões, é a paixão que desenvolveu pela aviação e pelo artesanato e o orgulho de ter servido ao Estado e ao País. Para Eduardo, o sentimento é de dever cumprido. Agora, o ex-mecânico se dedica a curtir a aposentadoria e a criar belas peças em miniatura.

Graças a Deus eu fiz o que quis na minha vida. Profissionalmente, eu me realizei. Com 16 anos você não sabe [o que quer], mas eu acertei. Sempre gostei muito do que eu fazia. Sempre procurei fazer bem feito, era meu compromisso. Foi uma escolha muito nova, mas graças a Deus foi gratificante”, finaliza Eduardo Coutinho.

A Aeronáutica tem 225 vagas abertas para o Curso de Formação de Sargentos do segundo semestre de 2024. São oportunidades destinadas a candidatos com idade entre 17 e 25 anos (até dezembro de 2024), de ambos os sexos, com o nível médio de escolaridade. Serão formados sargentos em diversas especialidades, como Comunicações, Mecânica de Aeronaves, Material Bélico, Fotointeligência, Eletricidade e Instrumentos, Estrutura e Pintura, Meteorologia, Suprimento Técnico, Informações Aeronáuticas, Eletromecânica, Guarda e Segurança, Bombeiro, Cartografia, Desenho, Metalurgia e Controle de Tráfego Aéreo. A plataforma de Ingresso recebe as inscrições de interessados, do dia 10 ao dia 28. Para confirmar o cadastro, é preciso pagar uma taxa de de R$ 80. Têm direito à isenção os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde. O pedido é feito no mesmo site, das 10h do primeiro dia de inscrição até as 15 do último dia.

Após esta etapa, os candidatos serão submetidos, no dia 19 de novembro, a uma prova objetiva com questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Física. Haverá aplicação no Rio de Janeiro. Posteriormente, os candidatos também deverão fazer Teste de Avaliação do Condicionamento Físico. Os exercícios a serem feitos também estão descritos no edital. Haverá ainda Inspeção de Saúde e Exame de Aptidão Psicológica. Os selecionados ao fim do processo serão nomeados alunos (praça especial) no Curso de Formação de Sargentos, que acontecerá em Guaratinguetá, São Paulo. A formação demora dois anos até a graduação de terceiro-sargento.

No dia 5 de julho, autoridades civis e militares visitaram o Forte Ricardo Kirk, em Taubaté, onde tiveram a oportunidade de conhecer de perto os avanços da Aviação do Exército Brasileiro. A visita destacou as aeronaves armadas e com alta tecnologia, além dos sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP), que estão a serviço das forças armadas.

Modernização das Aeronaves do Exército

Durante a visita, a comitiva do Ministério da Defesa, liderada pelo General de Exército Sérgio da Costa Negraes, Secretário de Economia e Finanças, e o Comandante Militar do Sudeste, General de Exército Guido Amin Naves, puderam conhecer de perto as aeronaves modernizadas Pantera K2 e Fennec AvEx. Equipadas com tecnologia de ponta, essas aeronaves são empregadas em missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico de toda a Força Terrestre.

Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Além das aeronaves, foram apresentados também os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) das categorias 0, 1 e 2. Estes vetores reforçam a presença da Aviação do Exército (AvEx) na vanguarda do combate moderno. Entre os sistemas apresentados estava o Nauru, um SARP Categoria 2, que atuará em operações altamente estratégicas de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, apoiando a força terrestre em todo o território nacional.

A importância dos Avanços Tecnológicos para a Defesa Nacional

Segundo José Roberto de Moraes Rego Paiva Fernandes Junior, Secretário de Orçamento e Organização Institucional do Ministério da Defesa, “Os vetores que estão colocados aqui na Aviação do Exército à disposição do Exército e da sociedade brasileira são fundamentais para a defesa do país. O Ministério tem a certeza da importância destes vetores e estamos fazendo de tudo para obter recursos para fazer a modernização das demais aeronaves e fazer a compra de novas aeronaves.” Sua fala reforça a importância dos avanços tecnológicos na manutenção da soberania e segurança nacional.

No âmbito da Operação “Ágata Fronteira Norte”, uma parceria de forças entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública brasileiros, ocorreu uma ação coordenada de ajuda humanitária que marcou os dias 7, 8 e 9 de julho. Militares da Marinha do Brasil, em parceria com agentes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), realizaram a entrega de 4.6 toneladas de alimentos nas comunidades indígenas de Caju, Tabatinga e Castanho, localizadas na região do Baixo Catrimani, na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima. O Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Rondônia” teve um papel crucial nesta missão, apoiado por uma lancha de operações ribeirinhas, que possibilitou a entrega dos mantimentos às regiões ribeirinhas mais isoladas. Este esforço conjunto mostra a importância da cooperação entre diferentes entidades para atender as comunidades mais vulneráveis do país.

Um Esforço Contínuo pela Comunidade Indígena

A Operação “Ágata Fronteira Norte” já resultou na entrega de mais de 24 mil cestas básicas aos indígenas da TIY. Ações como essas envolvem a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro (EB), a Força Aérea Brasileira (FAB), equipes da Polícia Federal (PF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de outros órgãos federais. Cabo Victor da Conceição de Oliveira, um dos militares participantes da operação, expressou sua satisfação: “É uma grande honra fazer parte desta ação social para as comunidades indígenas, levando esperança e alegria para esses povos que vivem em regiões tão isoladas da nossa Amazônia”.

O Papel do Navio-Patrulha Fluvial “Rondônia”

O NPaFlu “Rondônia” tem sido um recurso valioso nas ações na Terra Indígena Yanomami. Ele é caracterizado por sua autonomia e capacidade de permanência, possibilitando a atuação prolongada na área de operações, potencializada por lanchas de ação rápida. O navio, do Comando da Flotilha do Amazonas, subordinado ao Comando do 9º Distrito Naval, é um exemplo concreto de como os recursos militares podem ser empregados para causar um impacto positivo na sociedade. O navio não apenas facilita a entrega de suprimentos, mas também contribui para as ações humanitárias, pois dispõe de consultório médico e dentário, além de enfermaria. A presença do navio na região possibilita o emprego dos meios navais, em sintonia com as tropas terrestres do EB, as aeronaves da FAB, e as equipes da PF, do Ibama, da Funai e de outros órgãos federais designados para a Operação.

Manaus (AM) – O Radar SABER M200 VIGILANTE foi empregado em apoio às atividades de Controle de Tráfego Aéreo, coordenadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por ocasião do Festival Folclórico de Parintins. Com as dimensões de um contêiner de 15 pés e 10 toneladas, o SABER é um sistema radar composto por um radar primário (com varredura eletrônica) e um radar secundário pertencente ao Exército Brasileiro e produzido pela Embraer. O Radar SABER M200 VIGILANTE funcionou ininterruptamente por quase duas semanas em apoio às atividades de Controle de Tráfego Aéreo durante o expressivo aumento do tráfego aéreo em Parintins. A FAB e o Exército atuaram em integração visando aumentar a segurança em voo e a eficiência do transporte aéreo na área de responsabilidade do CINDACTA/4. Ele foi transportado no dia 21 de junho em aeronave KC-390 da FAB, em um voo que teve origem no aeroporto de Campinas, pousando, sem escalas, no aeroporto Júlio Belém, em Parintins. A possibilidade de transporte em aeronave do tipo KC-390 é um dos requisitos operacionais absolutos do Radar SABER M200 VIGILANTE.

A operação do radar foi feita por engenheiros da Embraer e com acompanhamento de engenheiros militares do Centro Tecnológico do Exército. Ele foi instalado em uma área gramada próxima à torre de controle do referido aeroporto e apresentou desempenho operacional consistente no ambiente amazônico, tendo realizado a detecção e o acompanhamento de aeronaves conforme especificado em seus requisitos técnicos e operacionais (até o alcance máximo de 200 km) com 781 vetores aéreos registrados em distâncias diversas até o dia 4 de julho.

A Força Aérea Brasileira (FAB) está celebrando o ano do sesquicentenário de nascimento do ilustre brasileiro Alberto Santos Dumont. Nascido em 20 de julho de 1873, Santos Dumont é considerado um herói nacional, Marechal do Ar, Patrono da Aeronáutica Brasileira e Pai da Aviação. Neste ano, em que se comemora o 150 anos do seu nascimento, a  Força Aérea Brasileira preparou uma programação especial em diferentes locais do país para homenagear essa importante figura histórica.

Na cidade de Barbacena, mais precisamente na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), o sargento Júlio Fonseca, destaca a relevância das comemorações, "Para a Força Aérea Brasileira o ano do sesquicentenário de nascimento de Alberto Santos Dumont, herói nacional, Pai da Aviação é muito importante. São muitos os títulos dedicados a este que foi uma das grandes personalidades da humanidade".

A EPICAR Barbacena sediará uma exposição em homenagem a Santos Dumont, aberta ao público até o dia 14 de julho, nos horários de 9h às 12h e de 14h às 17h. Localizada na Rua Santos Dumont, número 149, no bairro São José, a exposição apresenta uma série de itens históricos relacionados ao Patrono da Aeronáutica Brasileira. Os interessados em obter mais informações sobre a exposição podem entrar em contato pelo telefone (32) 3339-4018. Não perca essa oportunidade de mergulhar na história de Santos Dumont e se encantar com suas conquistas que revolucionaram a aviação mundial.

Em comemoração aos 150 anos do nascimento de Alberto Santos Dumont, considerado o pai da aviação, Porto Velho recebeu nesta sexta-feira (7), a apresentação das aeronaves do Esquadrão de Demonstração Aérea – EDA, nome oficial da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira – FAB, que promoveu um espetáculo gratuito para a população com a participação do Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Turismo – Setur, no Espaço Alternativo da capital rondoniense.

Em uma noite de magia e cultura, a Banda de Música da Base Aérea do Galeão encantou o público, nesta quarta-feira (05/07), no Centro Cultural Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), com um concerto sinfônico em homenagem aos 150 anos de Santos Dumont. O evento, realizado pelo Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR) e pela Base Aérea do Galeão (BAGL), contou com a presença do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi; do Vice-Diretor do DECEA, Major-Brigadeiro do Ar Marcio Bruno Bonotto; do Comandante do III COMAR, Major-Brigadeiro do Ar José Madureira Junior; além de autoridades militares e civis.

O Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro Barbacovi destacou a importância do evento. “É motivo de orgulho participar desta comemoração e ver a evolução do sistema de controle do espaço do nosso país. São vários eventos que a Força Aérea Brasileira (FAB) está realizando em homenagem ao Patrono da Aeronáutica Brasileira. Que todos nós possamos reverenciar o nosso herói, que fique em nossa memória e, principalmente, das nossas crianças para que elas entendam que sonhar é possível e também é possível realizar”, pontuou.

A orquestra apresentou sucessos nacionais e internacionais de artistas consagrados para um público de mais de mil pessoas. “Foram apresentadas músicas variadas que lembram a história de vida de Santos Dumont. Eu me sinto honrado em poder participar deste grande evento”, disse o Maestro da Banda de Música da Base Aérea do Galeão, Suboficial Ailton Santos de Castro Filho. A programação ainda incluiu projeções de imagens da vida e da obra de Santos Dumont. Um dos momentos marcantes foi a exibição do vídeo, produzido pela Assessoria de Comunicação Social do DECEA, onde é mostrada a evolução do gerenciamento do controle do espaço aéreo brasileiro acompanhada pelo Pai da Aviação.

Ao final do concerto foi cantado o Hino dos Aviadores em homenagem ao Patrono da Aeronáutica. “As obras de Santos Dumont transcendem alguns exemplos que trouxemos aqui, mas o seu legado representa a força de vontade, a abnegação, a dedicação, sendo o maior legado que ele deixa para nós”, destacou o Comandante da BAGL, Coronel Aviador Fábio Ferreira Silva. Para o Comandante do III COMAR, a homenagem mostra a valorização deste herói brasileiro. “É um orgulho muito grande estar apoiando estes eventos, no mês de julho, em que a Força Aérea está comemorando 150 anos do nascimento de Santos Dumont”, afirmou o Major-Brigadeiro Madureira.

Assista aqui ao vídeo do DECEA sobre a viagem inesperada do Pai da Aviação.

O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José, abrirá suas portas para realizar uma série de eventos destinados à comunidade, especialmente para os entusiastas da aviação, com o Domingo Aéreo no dia 30 de julho. A data é, antes de tudo, uma oportunidade para os cidadãos conhecerem o trabalho realizado pelos militares da Força Aérea Brasileira, proporcionando entretenimento, conhecimento e solidariedade em um único dia.

Neste ano, a data será uma homenagem aos 150 anos de nascimento de Santos Dumont, considerado o Pai da Aviação e um Herói Nacional. Além disso, o evento contará com diversas atrações, como shows aéreos, exposição de aeronaves, exposição tecnológica, apresentações artísticas, aeromodelismo e uma programação especial para o público infantil com um espaço kids.

Ingressos

A entrada, aliás, é gratuita, mas os visitantes são incentivados a doar 1 quilo de alimento não perecível, uma iniciativa nobre que beneficiará aqueles que mais necessitam. Ao doar 1 quilo de alimento, os visitantes concorrerão ao sorteio de um voo panorâmico. Os interessados podem garantir seus ingressos a partir do site da Sympla.

SSP23

O Domingo Aéreo faz parte da programação do SSP (Space Studies Program) 23, o maior evento de estudos espaciais do mundo. Realizado pela ISU (International Space University), o programa acontece pela primeira vez em solo brasileiro. A expectativa, sobretudo, é que os estudos de cerca de 100 pesquisadores de 28 nações, gerem mais de US$ 1 trilhão de investimentos para o desenvolvimento de projetos no setor aeroespacial. Ao propósito, o cronograma completo do evento pode ser visualizado no site da Prefeitura de São José.

Começou na tarde deste sábado (8) a segunda turma do curso RAP FIFA Feminino 2023. As atividades são uma iniciativa da Confederação Brasileira de Futebol em conjunto com a FIFA, que promovem a primeira edição da Intertemporada apenas para profissionais mulheres. Quatorze árbitras e 24 assistentes se apresentaram no Hotel Promenade Link Stay, na Barra da Tijuca, para a cerimônia de abertura.   Assim como na primeira turma que terminou na última sexta-feira (7), as atividades práticas no campo estão sendo realizadas no Clube da Aeronáutica (CAER). Já os ensinamentos teóricos seguem no Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira (CEAB), ambos na Barra. O curso será concluído na próxima quarta-feira (12). 

Segundo a coordenadora Regildenia Moura, primeira mulher a integrar a Comissão de Arbitragem, o curso foi idealizado só por mulheres e possui um corpo de instrutoras de todo o Brasil com a colaboração da estrutura FIFA. Nessa fase, a instrutora Ana Perez, do Peru, vai participar dos treinamentos. Regildênia afirmou ainda que, após o bom desempenho da primeira turma, a expectativa é muito promissora nessa nova fase.  "Iniciamos mais uma semana de trabalho, estudos, treinos e tenho certeza que no final desse curso vamos sair com o sentimento de dever cumprido, contribuindo para o desenvolvimentos das árbitras do Brasil. Que a gente possa colher os frutos o mais rápido possível", concluiu.

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, reiterou a importância da continuidade do curso para as árbitras e reforçou o agradecimento ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. "É fundamental esse curso da FIFA em parceria com a CBF para que a gente possa dar continuidade a preparação da arbitragem feminina. O grande objetivo nosso é começar uma preparação este ano para chegar em 2024 em um nível bem mais acima do que a gente se encontra hoje. Portanto, esse evento é fundamental. Quero ressaltar ainda o apoio incondicional que temos recebido do presidente Ednaldo para podermos desenvolver não só a arbitragem masculina, mas também a feminina", finalizou.