As celebrações do Dia da Independência em Brasília tiveram início nesta sexta-feira (1º), com a abertura da Exposição da Semana da Pátria, no estacionamento Ana Lídia, do Parque da Cidade. Em 2023, o slogan da comemoração do Sete de Setembro é Democracia, Soberania e União. 

Até domingo (3), de 9h às 17h, estão expostos ao público, gratuitamente, equipamentos militares das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e de outros órgãos de segurança como a Polícia Federal, o Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

No local, o público já pode conferir as embarcações, a cavalaria, ambulâncias, armamentos, maquetes de navios militares, rastreadores de metal, aeronaves e até blindados e outros carros de combate usados em operações. Nas tendas dispostas lado a lado, os profissionais de cada força estão à disposição para explicar aos visitantes como atuam diariamente e qual o objetivo de cada trabalho realizado. Além disso, os visitantes poderão assistir a apresentações de bandas militares, nos três dias do evento. 

Experiências 

Para entender melhor, os visitantes podem vivenciar a rotina dos militares e interagir.  

Na tenda da Marinha do Brasil, o simulador de paraquedismo com óculos virtual, provoca fila de crianças que querem experimentar a sensação de voar e ver a paisagem do alto. O estudante Pietro Osaka, de 8 anos, foi uma das crianças que se aventurou. A mãe, a funcionária pública Fabiana Osaka quer passar ensinamentos ao filho com a visita. “Muita gente pensa que a defesa é só em caso de guerras ou quando há um monte de militar lá na Esplanada dos Ministérios. Mas, a defesa não é só isso. Trago meu filho para desenvolvimento dele, para entender o militar, a educação militar, os valores militares, sem contar que tem a parte da lúdica e, também, para saber como funciona, quais são os equipamentos que o Brasil tem”.

Na fila para uso do mesmo equipamento, a estudante Sophia Campolino prometeu trazer os primos no fim de semana para repetir os experimentos que ela aprovou. A mãe, a militar do Exército Regiane Gonçalves, trouxe a filha pela segunda vez a uma exposição do gênero para a menina aproveitar mesmo. “A gente a trouxe para ela conhecer as outras Forças [Armadas], participar e experimentar tudo”. 

No dia da abertura da exposição, o passeio a cavalo esteve entre os mais procurados. A bancária Magali Souza Alves acompanhou no chão a volta que a filha Marcela Alves de Carvalho, de 8 anos, deu montada em um dos animais. “A exposição é muito interessante e desperta a curiosidade”, celebrou a mãe. Ao apear do cavalo, Marcela definiu a experiência como difícil e desafiadora, ao mesmo tempo. A estudante gostou.

A nutricionista Andréa de Oliveira trouxe o filho para experimentar a história fora dos livros. “É importante para sair dos livros e conhecer as histórias da Primeira e Segunda Guerras [Mundiais], para saber que existem pessoas que têm isso como profissão de verdade e que colocam em risco suas vidas.” 

No estande do SAMU/192 do Distrito Federal, o técnico em enfermagem, Bernardino José Costa Rocha, é um dos responsáveis por mostrar como são feitos salvamentos e ensinar como o familiar pode agir para socorrer outra pessoa em situação de engasgamento ou de parada cardiorrespiratória, enquanto os profissionais de saúde não chegam ao local. No decorrer do ano, este mesmo trabalho é realizado no projeto Samuzinho, dentro das escolas do DF. “Esses são momentos ímpares, quando podemos estar próximos à população, passando a ela informações importantes que podem repercutir e salvar vidas. Nós ensinamos tudo de forma simples e prática, porque muitas pessoas veem esses procedimentos como complexos e temos o objetivo de desmistificar isso”. 

O gerente comercial Vasco Vinícius Barbosa Fontes aprendeu o passo a passo das manobras básicas de ressuscitação cardiorrespiratória (RCP), com compressões fortes e rápidas, no peito de um boneco de treinamento. Vasco Vinícius aprovou a experiência de primeiros socorros. “A gente não conhece nada e, em cinco minutos, aprende o que tem que ser feito no caso de mal-estar. Isso pode salvar uma vida”.  

Já os bombeiros militares do DF trouxeram um vasto arsenal de equipamentos usados para salvar vidas e apagar o fogo florestal e em espaços urbanos também. Para realizar o resgate aquático de afogados, o público pode conferir botes infláveis, coletes, flutuadores e o cesto para transporte de até quatro pessoas ao mesmo tempo, que foi usado na tragédia do rompimento da barragem de minérios de Brumadinho (MG), há quatro anos. 

No combate às chamas, estão expostos roupas e capacetes especiais e até um balde dobrável, com capacidade para 370 litros de água usado por helicópteros para despejar água sobre incêndios. 

A dona de casa Denise Pereira de Souza trouxe três dos quatro filhos e diz ter ficado surpresa com o que viu. “É uma tecnologia que a gente nem imagina ter no Brasil. É muito bacana, pois é muito completo, e poucos têm essas informações. Mas, deveriam levar para as escolas também, em um dia especial de demonstração de tudo isso”. 

O advogado Breno Almeida Rodrigues revelou que tem curiosidade para saber como funcionam os equipamentos usados por militares “Pensava que a gente não tinha esse tipo de equipamento tecnológico, evoluído. E quando a gente vem olhar de perto, percebe que tem sim, e bem avançado. Eu fico muito surpreso e contente, até porque também tem um pouco de curiosidade para esses equipamentos. Em casa, fica pesquisando, vendo outros países comprando e a gente percebe que tem, também, aqui no Brasil”.   

No simulador de um navio, o visitante terá a experiência virtual de realizar exercícios táticos na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, enfrentando situações como ventos e chuvas, cerração e, inclusive, o mar agitado. 

A arquiteta de 27 anos, Maryelle Nascimento, acompanhada do pai, aprovou as experiências. “Justamente isso é o interessante da exposição, porque torna acessível um conhecimento que muitas vezes está muito longe da população. Aqui, a gente tem contato com equipamentos e com os profissionais que a gente não tem comumente”. O pai dela, o motorista de aplicativo Sérgio Carlos, é um entusiasta deste tipo de exposição e defendeu a repetição de eventos como esse. “Sou admirador nato do militarismo. Gosto muito dos equipamentos, das atividades. Esse contato com a população faz com que as pessoas tenham mais proximidade e conheçam mais da atividade. Afinal de contas, a gente está tratando da defesa do país e é importantíssimo”.   

O espaço do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) traz a réplica da Estação Antártica Comandante Ferraz, construída na calota de gelo. E ainda, um painel para fotos, para retratar o visitante como se estivesse no ambiente gelado, com a vestimenta adequada. O canto atrai a atenção do servidor público, Marcelo Pereira, que levou a filha Vitória, no intervalo do almoço. “Na escola dela, às sextas-feiras, tem a hora cívica e os alunos cantam os hinos Nacional e da Bandeira. A Vitória gosta muito deste dia”. 

O autônomo Enilson de Castro Marciel levou os dois filhos e a esposa à exposição. Ele confessou que tinha o sonho de seguir a carreira militar, mas não conseguiu. “Vim porque eu nunca tinha passado por essa experiência, eu sempre tive curiosidade. E quis entrar também em alguma dessas Forças, na Marinha ou a Aeronáuticas. Não deu, mas sempre foi meu sonho. Já fiz curso para a polícia”.

Profissionais 

Quem vai desfilar pela segunda vez, na festa do Dia da Independência, será o soldado do Exército Ruan Gabriel Henrique da Costa, de 20 anos. O militar é um dos 22 integrantes da pirâmide Humana, uma das atrações mais aguardadas pelos familiares dele, no desfile cívico-militar de 7 de setembro.  No estande do Exército, Ruan explica aos visitantes como eles se preparam nos treinos durante todo o ano. “Começamos treinando a seco, com o esqueleto da pirâmide parado. Então, todos os colegas vão subindo até pegar o jeito e, depois, a gente começa a treinar em movimento, na avenida em frente ao Quartel General do Exército, até o 7 de setembro.” 

O sargento do Exército, Ramon Jonas Damasceno Moreira, está lotado no Regimento de Cavalaria de Guardas do Comando Militar do Planalto, os Dragões da Independência, e se considera realizado na função. “É muito gratificante para mim servir o regimento que sonhei desde criança. É o que eu queria. E quando tive a oportunidade de servir, fiquei muito feliz. E fui conhecendo o quartel e foi me apaixonando cada dia mais pelo cavalo e pela profissão também”. 

O terceiro sargento do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal, Elton Silveira Dias, destaca a união das forças de segurança. “As forças se uniram e estão com várias oficinas. Na área do Corpo de Bombeiros, a equipe de salvamento, de combate a incêndio em edificações, combate à dengue em uma junção com a Vigilância Ambiental. Então, o evento tende a mostrar a força unida e o potencial, aqui no DF, com todos os equipamentos empregados”. 

Serviço 

Exposição da Semana da Pátria  

Datas: 1º a 3 de setembro 

Horário: 9h as 17h 

Local: estacionamento Ana Lídia, do Parque da Cidade de Brasília

Nesta semana, ocorreu o XVIII Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional, organizado pela Escola Superior de Defesa (ESD), do Ministério da Defesa (MD), e realizado na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga – SP.

Com palestras, mini-cursos, apresentações de artigos e debates, o Congresso reúne instituições de ensino superior de Norte a Sul do País e seu principal objetivo é fortalecer a mentalidade de defesa brasileira, o que perpassa a integração entre civis e militares.

Tradicionalmente, então, a instituição anfitriã agrega a programação do Congresso atividades relacionadas ao seu funcionamento e a atuação da respectiva Força Armada. Assim, nesta edição, a AFA realizou simulações de Busca & Salvamento (Search & Rescue), uso de simuladores de voo, a Parada Diária dos Cadetes e exibição da Esquadrilha da Fumaça.

O XIX CADN está previsto para essa mesma época, em 2024, na Escola Naval (EN), na cidade do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informa que também marcará presença amanhã, 3 de setembro, no evento institucional Portões Abertos 2023, promovido pela Força Aérea do Brasileira (FAB) e realizado na Base Aérea de Brasília (BABR).

O encontro anual tem por missão divulgar as atividades cívicas e sociais realizadas pelo Comando da Aeronáutica de Brasília, além de destacar a importância e o valoroso papel da aviação brasileira no campo civil e militar. A edição deste ano pretende receber um público de pelo menos 50 mil visitantes para participar das atividades e assistir às apresentações aéreas e terrestres. A PCDF será representada pela equipe da Divisão de Operações Aéreas (DOA), que fará exposição estática da aeronave Airbus AS350 Esquilo da PCDF.

Também denominado H-50, o helicóptero faz parte do inventário patrimonial de bens móveis da PCDF. Ela fica estacionada no hangar da DOA, próximo ao Palácio do Buriti, e é utilizada em atividades e missões policiais diversas, tanto no espaço aéreo do DF, como em outras unidades da federação, em apoio às situações emergenciais, operacionais e de segurança pública.

Ao longo do evento, aberto ao público e gratuito, serão promovidas atividades cívicas e apresentações aéreas e estáticas de aeronaves militares e civis de várias forças da segurança pública da capital federal. Dentre as atividades principais já confirmadas, destaca-se a apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira, a Esquadrilha da Fumaça.

O Portões Abertos 2023 é um convite para toda a família participar de um dia memorável, celebrar e conhecer a aviação e as operações da FAB, além de uma oportunidade para compartilhar de momentos de confraternização.

Brasília recebe neste final de semana a rara visita de um dirigível que sobrevoará os céus da capital federal, marcando presença nos Portões Abertos da FAB neste domingo (3) para celebrar os 150 anos de Santos Dumont. Trata-se do primeiro dirigível produzido no Brasil do modelo ADB-3-3 operado pela Airship do Brasil.

A vinda do dirigível surpreendeu os moradores do Gama e do entrono de Brasília, que ficaram surpresos com o avistamento do aeróstato que pode ser controlado e direcionado. O trajeto até Brasília começou em São Carlos-SP, passando por Uberlândia-MG e Campo Alegre de Goiás-GO, acompanhando por veículos de apoio em solo. 

Curiosamente, o dirigível ADB-3-3 conta com equipamentos de navegação aérea, bem como necessita da comunicação com o controle de tráfego aéreo para o seu tráfego. Dirigíveis como o ADB-3-3 são mais leves do que o ar porque, flutuam no céu por conta do gás hélio. A Airship do Brasil possui planos ambiciosos para o uso do dirigível no transporte de cargas tanto nas grandes metrópoles como em áreas não povoadas, como a Amazônia.

Apesar de ser confundido com um balão, ADB-3-3 é um dirigível de envelope não rígido (“Blimp”) derivado de um projeto norte-americano (modelo 138S) que foi adquirido pela Airship do Brasil e transferido para a empresa em 2018. A aeronave opera com um motor e um envelope de 3.908 m³ (138 000 cu.ft) e possui capacidade de seis assentos. O ADB-3-3 recebeu a Certificação de Tipo da ANAC somente em dezembro de 2022, após uma solicitação iniciada em 2018.

A partir do requerimento, foram iniciados os processos associados à certificação do modelo, com a realização de avaliações documentais, análises de dados de engenharia, acompanhamento da fabricação do protótipo, verificações de conformidade com o projeto e realização dos ensaios em solo e em voo, necessários para a demonstração de cumprimento com os requisitos aplicáveis. O processo de certificação contou com a participação de diversos profissionais da Agência, entre técnicos, engenheiros de diversas especialidades e pilotos.

Começou, nesta sexta-feira (1), em Brasília (DF), a “Exposição da Independência”, com atrações culturais para adultos e crianças. A mostra faz parte da programação da Semana da Pátria, em comemoração à Independência do Brasil. A exposição acontece no Parque da Cidade (Sarah Kubitschek), das 9h às 17h, até domingo (3).

No evento, o público tem a oportunidade de conhecer meios operativos das Forças Armadas e das entidades de segurança pública. Participam a Força Nacional; as Polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal; o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF); além do Departamento de Trânsito (Detran) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Durante os três dias de evento, são realizadas apresentações de bandas de música da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB).

No estande da Marinha, o público pode conhecer embarcações, armamentos e carros de combate da Força Naval, além de interagir nas oficinas e nos simuladores de paraquedas, de submarinos e de navegação. A mãe Juliana Alves, médica, trouxe os dois filhos para se divertirem. “Os meninos estão adorando os carros de combate, as lanchas. É tudo novo para eles, então, está sendo muito divertido”, contou.

Já nas atrações do Exército, tem viaturas, aeronaves, equipamentos de visão noturna, de artilharia e de engenharia. E ainda um muro de escalada, atividades de pintura e outras brincadeiras para as crianças. Eduardo Vilela, engenheiro civil, conta as curiosidades que já descobriu na exposição, acompanhado da esposa e do filho. “A gente está achando o evento muito interessante. Nós não acompanhamos o dia a dia dessas operações, e é muito curioso ver o profissionalismo do nosso Exército. O mais interessante que eu descobri, até agora, é que cada batedor (motociclista) tem uma pessoa responsável, curiosidade que só pude descobrir aqui”, disse.

Na programação da Força Aérea, além de helicópteros e viaturas, uma réplica em tamanho real do caça Gripen e simuladores de aeronaves chamam a atenção de quem passa pela mostra. O público infantil também se diverte nas oficinas com a “Turma do Fabinho”. A exposição já se tornou um evento tradicional para a família do servidor público Carlos Souza. “Esse é o segundo ano que a gente vem aqui, está tudo maravilhoso, e estamos curtindo muito. Fomos no caça, que não conseguimos ir ano passado, pois estava lotado. Nosso filho adorou. Está tudo ótimo, sem falar nessa banda militar que toca músicas variadas”, contou.

Troca da Bandeira

Ainda na programação da Semana da Pátria, acontece, neste domingo (3), a troca do Pavilhão Nacional, às 10h, na Praça dos Três Poderes. O público poderá acompanhar a cerimônia, prestigiar o desfile da Guarda de Honra e a apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha.

Agosto foi um mês especial para as comunidades indígenas da região norte. Um esforço conjunto entre as Forças Armadas e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) resultou na entrega de mais de 4.700 cestas de alimentos. Isso representa impressionantes 100 toneladas de alimentos entregues em apenas um mês!

Desafios da Logística: A missão de chegar onde poucos podem

A distribuição de alimentos para essas comunidades é uma verdadeira maratona de obstáculos. Imagine só: a área de operações da Operação Ágata Fronteira Norte abrange cerca de 90.000 km² em zonas de difícil acesso. Essa operação exige uma frota combinada de meios aéreos, terrestres e fluviais. As cestas, fornecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), são preparadas de acordo com a dieta típica dos indígenas. E, graças à coordenação da FUNAI, as Forças Armadas fazem o transporte até os locais de entrega.

Conhecendo as bases de entrega: Pontos de esperança na floresta

Dentro da Terra Indígena Yanomami (TIY), as bases de distribuição estão espalhadas por regiões remotas. Temos Auaris, Surucucu e Palimiu, localidades que só podem ser acessadas por transporte aéreo. Em lugares como Amajarí, apesar da possibilidade de acesso terrestre, as condições das estradas são um desafio à parte.

A união faz a força: Uma jornada contínua de solidariedade

Este projeto não começou em agosto. Desde fevereiro, as Forças Armadas estão no terreno, juntamente com outros órgãos federais, trabalhando incansavelmente. Até agora, o total entregue ultrapassa as 32.700 cestas de alimentos! Isso é a prova viva do compromisso do Estado-Maior do Comando Conjunto ÁGATA FRONTEIRA NORTE em fornecer apoio essencial, especialmente durante uma emergência de saúde pública tão crítica na TIY.

Para os habitantes das comunidades indígenas, estas ações são mais do que simples entregas de alimentos. São gestos de solidariedade, carinho e reconhecimento. É o Brasil cuidando do seu povo, mostrando que, mesmo nas regiões mais remotas, não estamos sozinhos.

No último dia 01/09, a Força Aérea Brasileira (FAB) colocou um ponto final em mais uma edição de um de seus mais importantes treinamentos: o Exercício Conjunto (EXCON) Tápio. Realizado na Base Aérea de Campo Grande (BACG), esse gigantesco esforço reuniu mais de 700 militares em simulações realistas, semelhantes aos desafios enfrentados em conflitos atuais.

Por três intensas semanas, 13 esquadrões, cerca de 30 aeronaves, e não apenas membros da FAB, mas também da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, se uniram em treinamentos complexos. E não só isso! Também contamos com a participação de países amigos, mostrando a força e a união do Brasil no cenário internacional.

Tecnologia e Preparação: Uma combinação poderosa

Um dos grandes destaques desse exercício foi a implementação de tecnologias de ponta. Não estamos falando apenas de máquinas avançadas, mas do treinamento e estudo aprofundado que acompanha cada novo equipamento. “O implemento das tecnologias de ponta, hoje, é fator crítico para o sucesso da missão que desempenhamos”, ressalta o Brigadeiro do Ar Eric Breviglieri. E ele não poderia estar mais certo. Em três semanas, foram registradas quase 900 horas de voo e mais de 200 surtidas, um verdadeiro marco para a FAB.

Equipamentos empregados e os cenários recriados

Durante o EXCON Tápio, a FAB utilizou aeronaves de ponta, como os caças A-29 Super Tucano e A1-M, e os helicópteros H-60 Black Hawk e H-36 Caracal. As missões foram vastas, indo desde reconhecimento aéreo até apoio aéreo aproximado e até mesmo busca e salvamento em combate. Esse nível de detalhe torna o treinamento ainda mais realista e essencial para a preparação dos nossos militares.

Depoimentos que mostram a grandiosidade do EXCON Tápio

Para muitos dos envolvidos, o exercício foi uma oportunidade ímpar de integração e desenvolvimento. O Tenente-Coronel Aviador Michelson Abrahão Assis destacou a integração entre diferentes unidades e a relevância desse treinamento para mostrar à sociedade brasileira a prontidão das nossas Forças Armadas.

Outros líderes militares, como o Major Aviador Thiago Hamester Hunhoff e o Tenente-Coronel Aviador Leonardo Teles Gomes, também enfatizaram a importância de um exercício conjunto para o fortalecimento da interoperabilidade entre diferentes esquadrões e forças armadas. Enfim, o EXCON Tápio 2023 demonstrou, mais uma vez, a capacidade, união e preparação das nossas Forças Armadas. E, como brasileiros, podemos nos sentir seguros e orgulhosos!

O céu do Mato Grosso do Sul (MS) já está habituado com as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) voando a partir da Base Aérea de Campo Grande (BACG). Mas, durante a realização do Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2023, a quantidade e o objetivo desses voos têm algumas mudanças importantes.

Com mais de 200 surtidas em apenas três semanas, o treinamento exigiu uma coordenação detalhada para garantir o grau de segurança estabelecido para todas as missões.

O Chefe da Assessoria de Segurança de Voo da BACG, Capitão Aviador Daniel de Magalhães Sousa, explica que, ao longo do EXCON, o principal foco foi a prevenção.

Por isso, o trabalho é conjunto, com cada unidade da FAB levando para Campo Grande o próprio Oficial de Segurança de Voo.

“Em termos práticos, o primeiro ponto que enfatizamos é o pleno conhecimento do que realizamos aqui. A outra vertente que abordamos é o tráfego no pátio. Precisamos ter muita consciência das regras de utilização e de acesso restrito, já que o movimento de aeronaves é muito intenso”, destaca.

Além disso, o Oficial ressalta a atuação do Supervisor de Segurança de Voo, a quem cabe assessorar para que as atividades sejam realizadas de forma segura, intervindo para evitar situações que possam resultar em incidentes e acidentes.

“Diariamente também fazemos a atividade de Cata FOD (do inglês Foreign Object Damage). Precisamos ter a consciência de que uma mínima pedra dentro de um motor pode condená-lo ou gerar um dano catastrófico”, complementa.

A Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Campo Grande (DTCEA CG), Major Aviadora Débora Ferreira Monnerat, explica que várias ações são realizadas ao longo do ano como forma de preparação para o EXCON Tápio.

Essas atividades incluem a passagem dos controladores de voo por um simulador que os capacita a atuar em diferentes situações, assim como o aumento de equipes em todos os postos.

Em relação ao tráfego aéreo civil na região, a Major esclarece que foi realizado um simpósio com representantes de companhias aéreas para nivelamento de informações a respeito do exercício. “Todos os voos foram coordenados juntamente com a aviação geral para evitar qualquer conflito.

O sistema de controle do tráfego aéreo no Brasil é referência no mundo porque associa o tráfego civil e militar, proporcionando a segurança de todos na operação”, acrescenta.

Neste ano, o EXCON Tápio contou com a participação de cerca de 30 aeronaves da FAB e de 13 esquadrões, além da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e de países parceiros. Entre os dias 15 e 30 de agosto, foram realizadas em torno de 900 horas de voo.

Módulo Desdobrável de Vigilância Eletrônica

Desenvolvido pelo Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 2), localizado em Curitiba (PR), o Módulo Desdobrável de Vigilância Eletrônica também foi utilizado durante o EXCON Tápio 2023 para aprimorar ainda mais a segurança em áreas sensíveis.

O equipamento realiza o monitoramento 24 horas por dia com câmeras de última geração, que permitem a detecção de intrusão no pátio de aeronaves.

As Forças de Segurança e Salvamento do Amazonas, em conjunto com as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) programam para a próxima terça-feira(05/09), na Praça 5 de Setembro, a “Praça da Saudade”, uma homenagem póstuma a João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha. O evento abre as comemorações da Semana da Pátria no Amazonas, que se encerram na quinta-feira (07/09), com o tradicional Desfile Cívico Militar, no Centro de Convenções de Manaus (Sambódromo), localizado na Avenida Pedro Teixeira, bairro Flores, zona centro-sul de Manaus.

A homenagem a Tenreiro Aranha, considerado defensor da independência política do Amazonas em relação ao Pará, está prevista para começar às 7h e terá duração de uma hora. O evento vai contar com a participação de agentes da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), da Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército Brasileiro.

A banda da PMAM e do Exército estarão presentes na programação. Durante o evento, uma coroa de flores será colocada por policiais femininas do Comando de Policiamento Especializado (CPE) da PMAM na estátua de Tenreiro Aranha. Na quinta-feira, quando se comemora a Independência do Brasil, as Forças de Segurança e Salvamento do Amazonas, em conjunto com as Forças Armadas e os alunos dos colégios Militar de Manaus e da PMAM, voltam a se reunir no tradicional Desfile Cívico Militar.

O evento, aberto ao público, está programado para começar às 8h, com término previsto para às 10h30. O desfile será realizado no Centro de Convenções de Manaus, o Sambódromo. A programação está sendo organizada de forma conjunta pelas Forças Armadas e a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio do colegiado.

Jornal aborda Portões Abertos com reportagem falando sobre o evento, o trânsito e a logística.

As comunidades indígenas Yanomami receberam, durante o mês de agosto, mais de 100 toneladas em alimentos.

O balanço, realizado pelas Forças Armadas, foi divulgado nesta sexta-feira (1º), depois da entrega de 4.700 cestas à Terra Indígena.

A entrega de cestas faz parte das ações de assistência humanitária na região, declarada em janeiro deste ano.

Segundo as Forças, as ações de distribuição de gêneros alimentícios às comunidades indígenas tornaram-se um enorme desafio logístico, uma vez que “a Área de Operações do Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte possui aproximadamente 90.000 km², em regiões de difícil acesso, o que exige expressiva quantidade de meios aéreos, terrestres e fluviais”.

A ação, realizada pelas Forças Armadas em coordenação com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), também já começou a distribuir meios para que a população garanta a própria alimentação.

Na última quarta-feira, 30 de agosto, 100 kits de ferramenta foram entregues para a prática do cultivo alimentar.

O Comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), Major-Brigadeiro do Ar David Almeida Alcoforado, ministrou, no dia 15/08, a aula magna do curso de Especialização em Gestão Pública Aplicada em Estudos de Políticas e Estratégias, oferecido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra do Amazonas (ADESG/AM).

O evento, realizado no Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), teve como tema “Tópicos de geopolítica mundial e possíveis implicações na defesa da Amazônia Brasileira”.

Durante a palestra, que contou com a participação de autoridades civis e militares da Marinha do Brasil (MB), Exército Brasileiro (EB) e Força Aérea Brasileira (FAB), do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e da Polícia Militar do Estado do Amazonas (PMAM), o Major-Brigadeiro David abordou diversos tópicos, como a relação do ser humano com o planeta, a revolução industrial e tecnológica, o sistema internacional e a defesa da Amazônia.

Em sua instrução, o Comandante do VII COMAR também indicou autores e obras relevantes para a compreensão histórica da geopolítica e os impactos na região Amazônica, além de apresentar dados econômicos relevantes sobre a temática do evento.

“Precisamos de políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável e contribuam para a defesa dos povos da Amazônia. Acredito que os alunos sairão da palestra com o ímpeto para buscar mais conhecimentos e propor novas políticas”, afirmou o Oficial-General.

Sobre o Curso

A turma de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Pública Aplicada em Estudos de Políticas e Estratégias é formado por 45 alunos, entre civis e militares das Forças Armadas, e pretende preparar cidadãos brasileiros, civis e militares para o exercício de funções de direção e assessoramento de alto nível no Setor Público e Privado.

A especialização ainda capacita os estagiários a analisarem conjunturas e projetar cenários políticos e estratégicos, em especial, relacionados à região Amazônica, considerando aspectos econômicos, políticos, ambientais, indígenas, agrários, entre outros temas conexos com o desenvolvimento regional.