NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
NOTIMP 275/2023 - 01/10/2023
40 anos do T-27: conheça o avião usado para formação de cadetes da AFA de Pirassununga
Primeira aeronave desse modelo a ser fabricada chegou a AFA em 1983 e participou por 30 anos da Esquadrilha da Fumaça, que colore o céu brasileiro.
Eptv2 | Publicada em 30/09/2023 19:46
O T-27, um dos aviões usados pela Academia da Força Aérea (AFA) de Pirassununga (SP) para a formação de cadetes, completou na sexta-feira (29), 40 anos de história. Ao longo dos anos, o avião, que foi o primeiro a ser fabricado e chegou a AFA em 1983, passou por mudanças e se tornou cada vez mais moderno.
Até a chegada do Super Tucano A-29, seu sucessor, o T-27, fez parte da Esquadrilha da Fumaça por 30 anos, o esquadrão que colore o céu brasileiro com as suas apresentações.
De acordo com o capitão aviador Renato Rovatti Ziotti, a aeronave oferece uma formação completa àqueles que desejam trabalhar nas alturas.
"Além de ser uma aeronave rápida, a manobrabilidade dela é muito boa. Ela consegue trazer tudo o que o cadete vai enfrentar depois que ele se forma, sendo um piloto de transporte, um piloto do caça ou então de helicóptero, porque além da similaridade com o avião de caça, ele tem também toda a tecnologia embarcada que ele vai encontrar na moderna força aérea depois que se formar na academia".
A partir das mudanças nas aeronaves, é possível ver a evolução, o olhar para o futuro. Apesar disso, seu antecessor, o T-25, não foi descartado das atividades e continua auxiliando na formação dos futuros cadetes.
Além disso, os valores dos pilotos continuam os mesmos. "A gente busca os mais altos padrões de valores éticos, militares, cívicos e sociais, para a gente entregar um bom líder para a Força Aérea no futuro", conta Rovatti.
As mudanças na aeronave ocorreram em 2020, após um projeto de atualização do avião.
Na aviação militar, aeronaves desse tipo já estavam em operação, mas para as atividades de instrução, esse ganho de capacidade é ainda mais importante.
As alterações foram acompanhadas pelo tenente coronel Rodrigo Pereira Barreto.
"O cockpit do avião ele tem uma interface digital hoje, a tela sensível ao toque, em que a gente pode ver os mapas em movimento, os procedimentos sendo utilizados para aproximação GPS, e isso deixa o cadete hoje formado pela AFA no mais alto nível do que a gente tem de navegação aérea, tanto na aviação comercial, como na aviação geral".
Os custos da aeronave T-27, apesar de tecnológica, são baixos.
"Além das qualidades de voo, específicas para a formação de cadetes, que é uma aeronave dócil, que a gente tem condições de ensinar ao cadete a operação segura, ainda é uma aeronave com custa de operação e manutenção relativamente baixo. Como é uma aeronave que a gente já suporta há um bom tempo, toda a parte de manutenção se manteve".
Apenas a parte de aviônicos foi trocada, por equipamentos de ponta que têm uma confiabilidade grande. A longo prazo, espera-se que isso ajude para que o T-27 seja usado por mais 15 anos, pelo menos, nas atividades.
Esquadrilha da Fumaça: Show aéreo volta à região; saiba onde e como participar
Evento de aviação ocorre após três anos e vai homenagear os 150 anos de Santos Dumont
Juliano Piasentin | Publicada em 30/09/2023 10:56
Após três anos, a Expoaer está de volta à Base Aérea de Canoas (Baco). O evento ocorre no dia 12 de outubro e terá entrada gratuita mediante a doação de 1 quilo de alimento não perecível.
Essa é a 34ª edição da Exposição Aeronáutica, também conhecida como “Portões Abertos". Em 2023 a Força Aérea Brasileira (FAB) está homenageando os 150 anos do pai da aviação, Santos Dumont, e deve contar também com o retorno da Esquadrilha da Fumaça. A apresentação inclusive já consta no calendário oficial do esquadrão nacional.
A Expoaer ocorre anualmente desde 1986, no entanto, por conta da pandemia, a última edição aconteceu em 2019. O objetivo, segundo a FAB, é proporcionar uma oportunidade de estreitar os laços entre a sociedade gaúcha e a Força Aérea, além de disseminar a cultura aeronáutica e difundir conhecimentos sobre a história da aviação.
Além da Esquadrilha da Fumaça, atração mais aguardada, a Expoaer também terá as seguintes exposições: exposição estática de aeronaves; sobrevoos e acrobacias das aeronaves; exposição institucional da Força Aérea com artigos oficiais para distribuição gratuita; hangar da leitura, recreação infantil e brinquedos infláveis; praça de alimentação; estandes de produtos e serviços; e apresentação da Banda de Música da Baco.
Complexa rede de logística assegura transporte de órgãos no DF
Grupo de busca aérea existe desde 2015 e já viabilizou a entrega de 65 órgãos para transplantes; parceria reúne Detran, Secretaria de Saúde, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu
Da Redação | Publicada em 30/09/2023 10:53
Quatro horas. Esse é o tempo que um coração resiste à falta de circulação e oxigenação sanguínea após ser removido do corpo de um doador. Diante do curto prazo, é preciso contar com uma complexa e eficiente rede de logística capaz de assegurar que o órgão transportado chegue dentro do limite de tempo ao receptor inscrito para recebê-lo. No Distrito Federal, cabe à Central Estadual de Transplantes (CET) a missão de coordenar toda essa operação.
O trabalho da central começa logo após a constatação da morte encefálica do potencial doador. “Havendo a sinalização de eventual doação e com receptor compatível, iniciamos a operação de logística para retirada e transporte desse órgão. É preciso que consideremos o tempo de isquemia de cada um deles, para que esse transplante permaneça viável”, detalha a diretora da CET, Gabriella Ribeiro Christmann.
Órgãos com maiores tempos de isquemia, ou seja, maior duração sem aporte sanguíneo, costumam ser transportados por meios convencionais, como ambulâncias ou viaturas fornecidas pela própria CET. “Em ambos os casos, toda a logística é acompanhada por uma equipe médica qualificada e credenciada”, enfatiza a diretora.
Cooperação
Em casos com maior urgência — envolvendo órgãos com menor tempo isquêmico ou doadores de fora do DF –, o transporte demanda a utilização de meios alternativos, como aeronaves. “Se o órgão não é de um doador local, o transporte interestadual é realizado por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Quando esse avião pousa na base, a gente faz a captação utilizando um helicóptero nosso e o levamos até o centro onde será realizado o transplante”, explica Sérgio Dolghi, chefe da Unidade de Operações Aéreas (Uopa) do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), que integra a rede de cooperação técnica de transporte de órgãos.
A parceria da aeronave do Detran com a Secretaria de Saúde do DF (SES) e outras corporações, como Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), existe desde 2015 e já viabilizou a entrega de 65 órgãos, sendo 54 corações, quatro fígados, um rim e seis córneas.
Atualmente, a Uopa conta com dois comandantes, quatro copilotos e seis tripulantes de prontidão para executar o serviço de transporte de órgão, uma vez que o acionamento ocorre. “É uma equipe que trabalha 24 horas de sobreaviso. Fazemos todo o planejamento para quando a aeronave da FAB tocar o solo, já estejamos ao lado para efetuar o transporte”, prossegue Dolghi.
A mais recente atuação da Uopa ocorreu na madrugada do último dia 24. A aeronave do Detran viabilizou o transporte do décimo coração do ano. O órgão veio de Goiânia e foi levado à Base Aérea de Brasília. O receptor foi um homem de 38 anos. O procedimento de transplante foi realizado no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF).
O médico Marcelo Botelho, coordenador clínico de transplante cardíaco do ICTDF, compara com uma “operação de guerra” a logística de transporte dos órgãos. “A logística de transporte para fazer essa captação à distância é fundamental. Por isso, a gente precisa tanto dos órgãos públicos nos ajudando nesse processo de viabilização do transplante”, enfatiza.
Segunda chance
Foi a eficiência da logística de distribuição de órgãos do DF que viabilizou o transplante cardíaco de Alexandre Ventura Domingues, de 46 anos. Em 2013, o servidor público sofreu um infarto e chegou ao ICTDF com 50% da função do coração já comprometida. “Minha insuficiência foi evoluindo, e, em 2017, chegou ao ponto de eu precisar ser incluído na lista de espera de transplante”, relata.
Na ocasião, Alexandre chegou a ser submetido a uma tentativa de transplante, sem sucesso. “Não deu certo. Quando acordei, os médicos me disseram que minha única chance de vida seria utilizar um coração artificial. A perspectiva era ficar só um ano com o aparelho, que serviria de uma ponte para o transplante, mas logo em seguida veio a pandemia e precisei ficar com ele por mais três anos”, prossegue.
O coração artificial não conseguiu manter a qualidade de vida do paciente, e, em abril, ele precisou retornar à lista por transplante. A espera, contudo, durou pouco. “Em menos de um mês eu fui chamado. O doador era aqui do DF, e a proximidade garantiu uma agilidade ainda maior. O transplante mudou tudo: me deu uma nova esperança, eu ganhei uma chance de uma segunda vida. Eu carreguei durante quatro anos um aparelho que me limitava. É um renascimento. Hoje, consigo respirar, encher meu pulmão de ar, uma coisa que todo mundo faz, acha normal e não dá tanta importância”.
AGÊNCIA PARÁ - Pacientes do Hospital Oncológico Infantil visitam memorial da FAB, em Belém
Estudantes da classe hospitalar do Hoiol, conheceram o espaço que conta a história da aviação na região amazônica
Ellyson Ramos | Publicada em 30/09/2023 10:38
Alunos da Classe Hospitalar Professor Roberto França, do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) visitaram, nesta semana, o Memorial da Força Aérea Brasileira (FAB) na Amazônia, em Belém. As instalações, que têm por objetivo preservar a história da atividade aérea na região amazônica, reúne peças que remontam diferentes períodos e destacam o papel das aeronaves no desenvolvimento local. A visita contou com o apoio da Casa Ronald McDonald Belém, instituição que acolhe gratuitamente famílias de pacientes com câncer infantojuvenil.
No auditório do Memorial, também conhecido como Cine Catalina, as crianças acompanharam o vídeo “Era uma vez com a turma do Fabinho”, que abordava a vida de Alberto Santos Dumont e a relação do inventor brasileiro com as ciências, principalmente com a aeronáutica. Em seguida, conheceram salas expositivas, com maquetes e peças que homenageiam personagens importantes para a história da aviação, como o Patrono da Força Aérea Brasileira, Marechal do Ar Eduardo Gomes.
Depois de conhecer internamente o espaço, as crianças foram conduzidas ao Hangar Tenente César, onde encontraram aeronaves históricas, como o Catalina, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além dos modelos C-47 e L-19, o galpão conta ainda com um helicóptero H-1H em exposição. “Nos sentimos honrados em receber as crianças, pois é uma grande satisfação mostrar um pouco do nosso trabalho, um pouco da história da aviação, e poder proporcionar esse momento único a eles”, afirmou a Tenente Paula Duarte, museóloga da Base Aérea de Belém.
A professora referência da classe no Hoiol, Elvira dos Santos, defende que museus são instrumentos de trabalho educativo e que a visita a esses espaços vai além do lazer, pois afeta percepções e a capacidade crítica dos alunos. Ainda de acordo com ela, as crianças podem aprender sobre história, ciência, dentre outros assuntos, tudo de forma interativa.
“As aulas de campo têm por intuito reforçar os conteúdos que abordamos durante as aulas na classe. No Memorial, as crianças puderam visualizar e até adentrar aeronaves, ver a função das forças armadas e a importância da defesa dos espaços aéreo, náutico e terrestre. Os alunos acompanharam como é feita essa defesa e a trajetória da aviação, o que estimula o olhar curioso e contribui para que perguntem, que sejam críticos e que vão além dos livros e da sala de aula. Esse despertar da curiosidade desenvolve o lado científico, que faz parte do protagonismo do aluno”, afirmou Elvira.
Percepções - Disposto de forma instigante, o acervo gerou expectativas nas crianças e responsáveis. O professor Davi Miranda da Silva, 62, pai do aluno Davi Luiz, 7 anos, acompanhou o filho na visita, descrita pela criança como “uma experiência muito boa”. “É a primeira vez que meu filho vem a um hangar e aqui ele pode acompanhar a história da aviação brasileira. A visita foi importante para ele e ele gostou muito”, disse o educador. “Eu queria voar, mas não podia”, completou o garoto.
Ao lado da filha Ariane Ribeiro, de 9 anos, a empregada doméstica Taíze Ribeiro disse que lembrará da experiência por muitos anos. “O passeio foi ótimo, produtivo, e foi muito bom saber sobre a aviação do nosso País. Conhecer um avião de guerra foi muito interessante também”, disse. Ariane também foi só elogios para a visita. “Tinha um avião gigantesco. Ele é lindo, muito legal. Eu queria entrar nele, pois eu o achei mais interessante que todos”, afirmou a estudante referindo-se ao modelo Catalina, hidroavião que marcou o início da aviação na região amazônica.
Visita - Localizado na Av. Arthur Bernardes, no bairro do Telégrafo, em Belém, o Memorial da FAB na Amazônia foi inaugurado em 2019 e, desde março deste ano, está aberto ao público. As visitações ocorrem aos sábados, das 9h às 16h. “Visita sem agendamento, entrada gratuita, podem vir com roupa esporte e apreciar esse momento com a família”, convidou a tenente Paula.
Serviço - Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos.
A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos. A instituição está situada na Travessa Quatorze de Abril, 1394, bairro de São Brás, Belém.
PREFEITURA DE CANOAS - Defesa Civil entrega mantimentos para comunidades ribeirinhas de Canoas
Gabriel Amaral/carina Jung | Publicada em 30/09/2023
Em uma ação conjunta do Escritório de Resiliência Climática de Canoas (Eclima), por meio da Defesa Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros, da Força Aérea Brasileira e da Marinha, foram entregues, neste sábado (30), 115 cestas básicas e kits de higiene e limpeza para moradores de comunidades ribeirinhas afetadas pelas fortes chuvas. As doações foram levadas para famílias na Praia do Paquetá, rua da Prainha, rua da Barca e Fazendinha.
Morador do Paquetá há mais de 20 anos, Luiz Carlos da Cruz agradeceu a ajuda que vem sendo disponibilizada na região. “Quando a água veio aqui foi um horror, só deu tempo de levar algumas coisas para cima. Essa ajuda que o pessoal da Defesa Civil e dos Bombeiros estão dando é muito importante, faz uma diferença grande para a gente”, relatou.
“É importante darmos essa ajuda aos moradores, principalmente pela dificuldade deles de saírem para fazer aquisição dos mantimentos. Além disso, estamos monitorando para que não haja nenhum tipo de necessidade de uma intervenção com maior gravidade para o município”, destacou o secretário adjunto do Eclima, Igor Sousa.
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