NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Urubus representam grande perigo para a aviação, alertam especialistas em segurança aeronáutica

Proliferação de aves faz aumentar o risco de eventuais acidentes nos céus de Presidente Prudente.

João Alberto Pedrini | Publicada em 18/10/2018 14:08

Especialistas consultados pelo G1 classificam como “perigosa” a presença de aves de grande porte, como urubus, nas proximidades dos aeroportos.

Especialista em transporte aéreo e aeroportos, e professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Eduardo Leal Medeiros, disse, em entrevista ao G1, que a presença das aves no entorno do aeroporto de Presidente Prudente representa “um claro risco à aviação.”

Ele explica ser improvável que uma colisão entre uma ave e um avião de grande porte derrube a aeronave, mas pode provocar danos significativos.

“Pode parar [a colisão] uma turbina, obrigando o avião a pousar para avaliar os danos”, apontou, acrescentando que toda a aeronave é projetada para continuar voando com apenas uma turbina.

Medeiros disse, porém, que há maior perigo para aviões de pequeno porte.

“[O animal] Pode 'entrar' na cabine, machucar pessoas. É muito perigoso”.

Sobre o caso de Presidente Prudente, o professor disse que existe uma lei federal que proíbe lixões a céu aberto próximos a aeroportos.

“Não podem manter esse lixo aí”, finalizou.

Um levantamento obtido pelo G1 mostra que a presença cada vez mais constante de urubus no entorno do aeroporto de Presidente Prudente coloca em risco a segurança aérea no município.

'Grande perigo'

Pesquisador e coordenador técnico do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Giovannini Luigi, afirma que “o acúmulo de lixo na vizinhança dos aeroportos é problemático”.

No “Manual de Controle do Perigo Aviário para Aeroportos da Rede Infraero”, ele cita ainda que o urubu-comum – mesma espécie avistada no aeroporto prudentino – “apresenta grande perigo à aviação em função do seu porte e peso, pelo fato de ser muito comum em áreas urbanizadas, interferir com frequência nas rotas de aeronaves e formar bandos de dezenas de indivíduos”.

De acordo com ele, a espécie é atualmente associada ao maior número de relatos de colisões com aeronaves em território nacional.

Luigi aponta ainda, no estudo, que o lixo pode atrair pombos-domésticos e/ou corujas, que se alimentam de roedores que se instalam no local.
 

Intervenção entrega 700 novas armas para a Segurança do RJ

Carabinas vão para as penitenciárias, e fuzis, para as polícias. Arsenal custou R$ 780 mil.

Carlos Brito | Publicada em 18/10/2018 11:17

O Gabinete de Intervenção Federal entregou, na manhã desta quinta-feira (18), 700 armas aos órgãos de segurança pública do Estado do Rio - são 200 carabinas calibre 12 para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e 500 fuzis 5.56 para a Polícia Militar (PM). O arsenal custou R$ 780 mil.

A entrega foi feita durante cerimônia realizada no Comando Militar do Leste, no Centro da cidade. O interventor federal, general Braga Netto, e o governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, participaram da cerimônia.

“Queremos recuperar a capacidade operacional dos órgãos de segurança do Estado. Isso é parte do nosso planejamento”, disse o general Braga Netto.

Pezão defendeu a continuidade da intervenção na segurança do Rio.

“A intervenção é aprovada por 72% da população. Se eu estivesse concorrendo nessas eleições, não deixaria essa parceria acabar. Os resultados são muito bons - os índices de criminalidade estão caindo”, disse o governador.

De forma indireta e sem citar nomes, Pezão criticou a proposta do candidato do PSC ao governo do estado, Wilson Witzel, de acabar com a Secretaria de Segurança Pública, transformando as próprias polícias Civil e Militar em secretarias.

“Lamento muito ouvir que querem acabar com a Secretaria de Segurança. Se eu for ouvido pelo meu sucessor, vou pedir muito para que ele continue com essa integração. Acho lamentável acabar com a secretaria, considero um retrocesso. Pode ser que eles vejam o que a gente não conseguiu ver, mas isso não existe em nenhum estado do país”, avaliou Pezão.

Porta-voz do Gabinete de Intervenção Federal, o coronel Carlos Cinelli disse que gostaria de aumentar o ritmo de entrega de armas para as forças estaduais, mas a intervenção segue um processo rigoroso de licitação para evitar questionamentos por tribunais fiscalizadores.

“Queríamos que a velocidade de entrega fosse mais alta, mas a entrega deste lote simboliza um aumento desse ritmo. E é bom deixar claro que o que não puder ser entregue ainda em 2018, será entregue no ano que vem. A intervenção faz um trabalho de mapeamento das armas utilizadas por cada força de segurança do Rio para que cada uma delas receba o armamento adequado e necessário”, explicou Cinelli.

 

AGÊNCIA BRASIL


Intervenção no Rio tem 80% de aceitação entre mais pobres, diz general


Nielmar De Oliveira | Publicada em 18/10/2018 14:47

A significativa melhora nos índices de segurança pública no Rio de Janeiro após a intervenção das Forças Armadas, e a melhora em todos os indicadores de criminalidade no estado demonstram o acerto das medidas implementadas, afirmou hoje (18) o general Braga Netto, comandante militar do Leste e responsável pela intervenção.

Braga Netto participou, nesta quinta-feira, da solenidade em que o Gabinete de Intervenção Federal entregou armamentos à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e à Polícia Militar (PM).

“Estes resultados [da intervenção no combate à criminalidade] beneficiam, principalmente, a população desassistida do estado, extrato social em que o trabalho [das forças de segurança] alcança os maiores índices de aceitação, hoje da ordem de 80%”, disse.

Segundo o general, a aquisição de armamentos modernos e eficazes alia-se ao objetivo estratégico do Plano de Intervenção Federal de recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública do estado e da Seap.

Para Braga Neto, já é perceptível a melhora da sensação de segurança e da queda consistente dos índices de violência. “Tudo isso resultará invariavelmente em um ambiente mais seguro e estável, tão desejado pela população do nosso estado.”

Presente à solenidade, o governador Luiz Fernando Pezão ressaltou também a melhora de todos os índices de criminalidade e se disse seguro de que, até dezembro, resultados ainda mais significativos serão apresentados em decorrência da integração das forças de segurança pública do estado com as Forças Armadas.

Ao ser questionado sobre o baixo volume de recursos investidos em tecnologia e no trabalho investigativo, apontado em um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o governador questionou os números que vêm sendo divulgados.

“É preciso ver estes números com uma certa desconfiança e com maior atenção. Nós saímos em 2007 de um investimento de R$ 2,4 bi em segurança pública para mais de R$ 10 bilhões neste ano. Claro que a maioria [90%] foi para o pagamento dos próprios agentes de segurança [polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros], mas tem muito dinheiro também destinado em tecnologia e investigação”, afirmou.

Continuidade da intervenção

Sobre a continuidade dos trabalhos do Gabinete de Intervenção Federal, Pezão disse que, se vier a ser ouvido pelo seu sucessor no governo do estado, vai pedir “muito” para que ele continue com essa integração com as Forças Armadas.

“Eu acho impossível hoje só a Polícia Militar e a Civil, sem uma parceria a nível nacional e também com as prefeituras, combaterem o roubo de carga. A integração é fundamental. Se eu estivesse disputando uma eleição e visse os resultados que estamos colhendo, não deixaria que esta parceria e cooperação terminasse”, disse o governador.

Pezão, no entanto, admitiu a necessidade de ajustes e adaptações. “Claro que adaptando: a gente sabe que é um momento único, paralisa o Congresso em termos de votação de emendas constitucionais. Mas eu acho que o presidente da República deva montar uma guarda nacional ou mesmo adotar alguma política que tenha as Forças Armadas orientando a segurança pública no país.”

O armamento

As armas entregues nesta quinta-feira à Seap e à PM têm o objetivo de contribuir para a recuperação da capacidade operativa dos órgãos de segurança pública, uma das metas do Plano Estratégico da Intervenção Federal. A solenidade foi no salão nobre do Comando Militar do Leste.

A Secretaria de Administração Penitenciária recebeu 200 carabinas calibre 12, da marca CBC, as primeiras confeccionadas com tecnologia totalmente nacional, adquiridas ao custo de RS 777,4 mil. O armamento funcionará como reforço à segurança dos estabelecimentos prisionais sob a responsabilidade da Seap.

Foram repassados à Polícia Militar 500 novos fuzis calibre 5.56, modelo IA 2, utilizados pelo Exército Brasileiro, o que, na avaliação do Gabinete de Intervenção, “vai melhorar consideravelmente as condições de trabalho do Policial Militar”.

OUTRAS MÍDIAS


SENADO NOTÍCIAS - Comissão de Inteligência aprova emendas orçamentárias para Abin e Forças Armadas


Agência Senado | Publicada em 18/10/2018 11:24

A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência aprovou quatro emendas ao Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2019 (PLN 27/2018). A votação ocorreu na manhã desta quinta-feira (18).

A primeira emenda foi direcionada à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no valor de R$ 80 milhões. As outras três são para as Forças Armadas: uma para o Comando do Exército, para implantação de sistema de defesa cibernético (R$ 70 milhões); e as outras duas para ações de caráter sigiloso da Marinha (R$ 5 milhões) e da Aeronáutica (R$ 20 milhões).

As comissões têm até o dia 1º de novembro para enviar suas emendas. O PLOA 2019 está em análise na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O relator é o senador Waldemir Moka (MDB-MS). Os parlamentares e as comissões permanentes da Câmara e do Senado, assim como as bancadas estaduais, têm o direito de apresentar suas sugestões.

A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência é composta de seis senadores e seis deputados, sob a presidência do senador Fernando Collor (PTC-AL).

GOV BR - Dez órgãos federais estão com chamadas públicas abertas para agricultura familiar

Ao todo, serão investidos mais de R$ 9 milhões na aquisição de alimentos produzidos pelos pequenos agricultores

Publicada em 18/10/2018 12:19

Com o objetivo de fomentar a economia local por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), dez unidades do Exército e da Aeronáutica estão com chamadas públicas abertas para a aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar. Serão investidos mais de R$ 9 milhões na compra de legumes, frutas, hortaliças, cereais e carnes.

As unidades das Forças Armadas que receberão os alimentos estão localizadas nos estados de Rondônia, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Os processos de compra integram o PAA, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Inscrição

É necessário ficar atento ao prazo de envio das propostas, que se encerram em diferentes datas. Por meio do Portal de Compras da Agricultura Familiar é possível acessar cada um dos editais. De acordo com a legislação, pelo menos 30% dos alimentos adquiridos para abastecer órgãos federais devem vir da agricultura familiar. No entanto, cada agricultor pode vender até R$ 20 mil, anualmente, por órgão comprador. Já para as cooperativas ou associações, o limite é de R$ 6 milhões por ano, por órgão comprador.

PODER AÉREO - Conheça os participantes do exercício CRUZEX 2018


Agência Força Aérea | Publicada em 18/10/2018

O Cruzeiro do Sul Exercise (CRUZEX) é um Exercício Operacional multinacional promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2002, que visa ao treinamento conjunto de cenários de conflito, promovendo trocas de experiências entre os países participantes.

A edição de 2018, que acontece entre os dias 18 a 30 de novembro, na Ala 10, em Natal (RN), vai reunir 13 países, além do Brasil, em torno de cem aeronaves militares brasileiras e estrangeiras.

Trata-se do maior treinamento conjunto e multinacional promovido pela FAB – pois também reúne Marinha e Exército. O total previsto é entre 1.200 a 1.300 horas voadas.

A principal novidade da CRUZEX 2018 é o cenário de guerra não convencional, em que o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois Estados constituídos. É o perfil encontrado em missões de paz da ONU.

Nesta edição, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos, França, Peru e Uruguai vão participar com militares e aviões; Alemanha, Bolívia, Índia, Portugal, Suécia, Reino Unido e Venezuela, com militares.

Edições anteriores:

CRUZEX I – 2002

Países: Brasil, Argentina e França
Observador: Chile
Aeronaves: Brasil (F-5, F-103, A-1, AT-27, RA-1, R-99, C-115, C-95, KC-137, KC-130, P-95, UH-1H, CH-34, UH-50); França (Mirage 2000, E-3, KC-135); e Argentina (M-V, KC-130)
Locais: Base Aérea de Florianópolis (SC), Lajes (SC), Chapecó (SC), Base Aérea de Canoas (RS), Base Aérea de Santa Maria (RS), Pelotas (RS), Caxias do Sul (RS) e Passo Fundo (RS).


 

CRUZEX II – 2004

Países: Argentina, Brasil, França e Venezuela
Observadores: Peru, Uruguai e África do Sul
Aeronaves: Brasil (F-5, F-103, A-1, T-27, RA-1, R-99, R-35, C-95, SC-95, KC-130, KC-137, H-34, H-50, H-1H); Argentina (Mirage 2000, KC-135, E-3F); e Venezuela (F-16, Mirage 50, Super Puma, B-707)
Locais: Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Fortaleza (CE), Base Aérea de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)

CRUZEX III – 2006

Países: Argentina, Brasil, Chile, França, Peru, Uruguai e Venezuela
Observadores: Bolívia, Colômbia e Paraguai
Aeronaves: Brasil (Mirage III, F-5, A-1, AT-26, A-29, AT-27, R-99, SC-95, H-34, H-50, H-1H, KC-137, KC-130); Argentina (IA-58 Pucará, A-4AR Fightinghawk); Chile (A-37B Dragonfly); França (Mirage 2000, E-3F Sentry); Venezuela (KC-707, VF-5A, Mirage 50, F-16); e Uruguai (IA-58 Pucara, A-37B Dragonfly)
Locais: Base Aérea de Campo Grande (MS), Base Aérea de Anápolis (GO), Uberlândia (MG), Base Aérea de Brasília (DF) e Jataí (GO)

CRUZEX IV – 2008

Países: Brasil, Chile, França, Uruguai e Venezuela
Observadores: Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Grã-Bretanha, Peru e Paraguai
Aeronaves: Brasil (F-5, Mirage 2000, A-1, A-29, RA-1, E-99, SC-95, C-130, C-105, C-95, KC-130, KC-137, H-1H, H-50, H-34, H-60, VU-35); Chile (F-5 III, KB-707); França (Mirage 2000); Uruguai (A-37 Dragonfly, IA-58 Pucara); e Venezuela (F-16)
Locais: Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Fortaleza (CE), Base Aérea de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)

CRUZEX V – 2010

Países: Brasil, Argentina, Chile, França, Estados Unidos
Observadores: Bolívia, Equador, Canadá, Inglaterra, Colômbia e Paraguai
Aeronaves: Brasil (F-5, Mirage 2000, A-1, A-29, E-99, C-105, C-130, C-95, H1-H, H-60, H-34, KC-137, UH-14); Argentina (A-4, KC-130); Chile (F-16, KC-135); França (Mirage 2000, Rafale); Estados Unidos (F-16, KC-135); e Uruguai (A-37 Dragonfly, IA-58 Pucara)
Locais: Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Recife (PE), Base Aérea de Fortaleza (CE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)

CRUZEX C2 – Comando e Controle – 2012

Países: Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Peru, Suécia, Uruguai e Venezuela
Observador: Portugal
Local: Base Aérea de Natal (RN)

CRUZEX VI – 2013

Países: Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Uruguai e Venezuela

Aeronaves: Brasil (F-5EM/FM, F-2000 Mirage, R/A-1 Falcão, A-29 Super Tucano, K/C-130H Hércules, E-99, SC-105 Amazonas, H-1H Iroquois, H-60 BlackHawk, H-34 Super Puma e AH-2 Sabre). Outros países (caças F-16 Fighting Falcon e A-37 Dragonfly).
Locais: Base Aérea de Natal (RN) e Base Aérea de Recife (PE).

TECNO DEFESA - Ronaldo Olive e a homenagem da Embraer: 1º voo do Bandeirante completa 50 anos


Roberto Caiafa | Publicada em 18/10/2018 15:17

Na noite da próxima sexta-feira, 19 de outubro de 2018, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realiza evento comemorativo sobre os 50 anos do primeiro voo da aeronave YC-95 FAB 2130, o primero protótipo do Bandeirante.

Um marco na aviação brasileira

O primeiro avião brasileiro, o YC-95 Bandeirante, é um dos mais marcantes para a história da aeronáutica brasileira.

O primeiro voo aconteceu no dia 28 de outubro de 1968 após 110 mil horas de trabalho que contou com o trabalho de cerca de 300 pessoas ao longo de três anos e quatro meses.

No ano seguinte, a Embraer seria criada para fabricar a aeronave em linha de produção.
 

O primeiro cliente seria a Força Aérea Brasileira (FAB) com a aquisição de 80 unidades.

Nos anos seguintes, a Força Aérea do Uruguai tornou-se o primeiro cliente no exterior.

A Embraer produziria um total de 498 unidades, em 16 versões diferentes.

Foi o começo do desenvolvimento e sucesso da indústria aeroespacial brasileira.

Um dos homenageados na noite dedicada aos pioneiros é o “Senhor das Armas” de T&D, o escritor e consultor Ronaldo Olive.

Olive é o mais antigo integrante do quadro de profissionais de Tecnologia & Defesa, tendo suas matérias publicadas na revista desde o número 1.

Escritor e jornalista brasileiro com uma longa e profícua carreira a partir da década de 1960), o niteroiense de 76 anos especializou-se em assuntos como aviação, temas militares, Law Enforcement e armas de fogo, com artigos publicados em periódicos locais e internacionais (Reino Unido, Suíça e EUA).

Sua vasta experiência fez dele um palestrante convidado frequente e instrutor nas forças armadas e policiais do Brasil.

FOLHA DE BOA VISTA - Treinamento da Força Aérea chama a atenção de moradores

Os voos são realizados dentro dos padrões de segurança recomendados e não oferecem riscos à população.

Folha Web | Publicada em 18/10/2018 15:00

O treinamento de Aeronaves caça F-5 da Força Aérea Brasileira, está chamando a atenção da população. Os trabalhos em Boa Vista (RR) seguem até a próxima sexta-feira (19).

No bairro Paraviana, zona Leste de Boa Vista,  moradores estão assustados. “A casa treme e tenho medo que os vidros das portas e das janelas quebrem. É a manhã toda e um atrás do outro”, disse a cabeleireira Roberta Silva.  

A Força Aérea Esclarece que os voos são realizados dentro dos padrões de segurança recomendados e não oferecem riscos à população.

O exercício permite ao esquadrão aéreo ampliar os conhecimentos dos seus militares em um contexto de conflito internacional, realizar avaliação de resultados e entender o processo de comando e controle.

"O objetivo também é simular, dentro da nossa realidade, as etapas do desenvolvimento de um conflito. Com isso, envolveremos diversos setores do Esquadrão e da Ala 7 para priorizar alvos, emitir ordens, analisar resultados, preparar as aeronaves com as configurações exigidas e inserir um contexto geopolítico de inteligência e de comunicação social", afirma um dos oficiais do esquadrão.

As  atividades marcam a etapa final do Curso de Formação de Líderes de Esquadrilha da Aviação de Caça (CFLEC) no ano de 2018.

AEROFLAP - DECEA inicia implantação da plataforma X-4000 no Paraguai


Agência Força Aérea | Publicada em 18/10/2018

O Comando da Aeronáutica, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e a Dirección Nacional de Aeronáutica Civil (DINAC) estabeleceram, no dia 03 de outubro, um entendimento técnico, baseado no acordo de cooperação firmado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Paraguai, Decreto nº 4.240/2002. O encontro ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarani, em Ciudad del Leste, no Paraguai.

A ideia é fortalecer o espírito de confiança e cooperação entre os países na área de Defesa de forma colaborativa, tendo como base assuntos de interesse comum e levando em conta os benefícios e vantagens resultantes do apoio logístico entre os países.

“Como parte deste entendimento, o DECEA é responsável pela implantação do Controle de Aproximação [APP] Guarani, que passará, a partir de abril de 2019, a operar o controle radar da sua Terminal, o que contribuirá para a vigilância e segurança das operações na região de Foz do Iguaçu”, destacou o vice-presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), Coronel Aviador Álvaro Wolnei Guimarães.

O sistema utilizado para fazer o controle de tráfego aéreo será o X-4000, uma solução desenvolvida no Brasil – que envolve o software e a estação de trabalho especialmente desenvolvida para a sua operação – para atender às demandas do controle aéreo com maior aproveitamento e menor custo do que os inicialmente oferecidos pelos modelos desenvolvidos no exterior, facilitando o trabalho dos controladores e aprimorando a segurança das operações aeronáuticas a partir da console de tráfego aéreo.

O equipamento e suas centrais de áudio foram disponibilizados pelo Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV), e seu transporte, realizado no dia 03 de outubro, ficou a cargo da CISCEA, assim como a coordenação para a instalação e o treinamento das equipes técnicas paraguaias.

O Subdepartamento de Operações do DECEA ficou responsável pela capacitação operacional dos controladores. Da capital fluminense para o Paraguai, o DECEA contou com o apoio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), localizado em Brasília (DF), para o translado dos equipamentos a bordo da aeronave C-130, do Esquadrão Gordo (1°/1° GT), sediado na Ala 11, no Rio de Janeiro (RJ).

O acordo prevê, ainda, um conjunto de cursos para capacitação na área de segurança operacional e gerenciamento de fluxo, consolidando a parceria entre os dois países.

Participaram do evento o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas; o presidente da DINAC, Edgar Alberto Melgarejo Ginard; o chefe do Subdepartamento de Operações, Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino; o chefe do Subdepartamento Técnico, Dalmo José Braga Paim e o vice-presidente da CISCEA, Coronel Álvaro Wolnei Guimarães.