NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA
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NOTIMP 129/2025 - 09/05/2025
8 de maio, Dia da Vitória – Qual o significado desta data entre os Brasileiros
Luiz Padilha | Publicada em 08/05/2025 10:02
O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio (ou 9 de maio em alguns países, como a Rússia), marca a rendição da Alemanha nazista em 1945, encerrando a Segunda Guerra Mundial na Europa. É uma data de grande simbolismo em nações como Reino Unido, França, Estados Unidos e Rússia, onde cerimônias, desfiles e tributos aos veteranos e vítimas do conflito são amplamente realizados. No Brasil, entretanto, a data passa quase despercebida, e as homenagens aos nossos “pracinhas” da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram bravamente contra o nazifascismo, são raras e restritas a pequenos círculos, como museus militares, associações de veteranos e algumas cerimônias locais. Essa falta de reconhecimento reflete uma desconexão histórica e cultural que merece ser explorada e, mais importante, superada.
O Brasil teve um papel relevante no conflito, apesar de ser frequentemente subestimado. A FEB, composta por cerca de 25.000 homens, foi enviada à Itália em 1944 e participou de batalhas cruciais, como a tomada de Monte Castelo, Montese e Fornovo di Taro. Os pracinhas enfrentaram condições adversas, incluindo o rigoroso inverno italiano e um inimigo bem entrincheirado, contribuindo significativamente para a vitória aliada no teatro mediterrâneo. Além disso, a Marinha Brasileira protegeu o Atlântico Sul, essencial para as rotas de suprimento aliadas, enquanto a Força Aérea Brasileira realizou missões de patrulha e combate.
Fora do campo militar, o Brasil sofreu perdas significativas devido aos ataques de submarinos alemães a navios mercantes. Cerca de 36 embarcações foram afundadas, resultando em torno de 2.000 mortes aproximadamente, muitas delas de civis. Esses ataques, que chocaram a população brasileira na época, foram um dos principais motivos para a declaração de guerra contra o Eixo em agosto de 1942. Somando as baixas militares (cerca de 1.200) e civis, estima-se que 2.700 a 3.000 brasileiros perderam a vida no conflito.
Por que o Brasil não homenageia seus pracinhas?
A falta de homenagens aos pracinhas no Brasil pode ser atribuída a vários fatores históricos, culturais e políticos:
1. Descontinuidade na memória histórica: Após a guerra, o Brasil passou por mudanças políticas significativas, como o fim do Estado Novo de Getúlio Vargas em 1945 e a redemocratização. A narrativa da FEB, que poderia ter sido usada para construir um senso de orgulho nacional, foi ofuscada por disputas políticas internas. Durante o governo militar (1964-1985), a FEB foi ocasionalmente mencionada em propaganda oficial, mas de forma instrumentalizada, o que afastou parte da sociedade civil de abraçar essa memória.
2. Foco na narrativa pacifista: O Brasil se projeta como um país pacífico, com uma identidade diplomática voltada para a resolução de conflitos sem envolvimento militar. Isso pode ter levado a uma desvalorização cultural das façanhas militares, mesmo em um contexto heroico como a luta contra o nazifascismo. A Segunda Guerra Mundial, por ser um conflito distante geograficamente, não foi incorporada ao imaginário nacional como em países diretamente devastados pela guerra.
3. Falta de educação histórica: O ensino sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial é superficial nas escolas. A ênfase no currículo muitas vezes recai sobre outros períodos, como a colonização, a independência ou de forma pejorativa aos governos militares. A história dos pracinhas, quando abordada, é tratada de forma breve, sem destacar o impacto humano e estratégico de sua atuação.
4. Ausência de uma cultura de memória cívica: Diferentemente de países como os Estados Unidos, onde o Memorial Day e o Veterans Day são amplamente celebrados, o Brasil não tem uma tradição consolidada de homenagear seus veteranos em datas específicas. O Dia do Soldado (25 de agosto) e o Dia da Vitória (8 de maio) não têm ressonância popular, e poucas cidades realizam eventos significativos.
5. Desvalorização dos veteranos no pós-guerra: Após o retorno da FEB, muitos pracinhas enfrentaram dificuldades para se reintegrar à sociedade. Alguns foram recebidos com desconfiança pelo governo Vargas, que temia que os ideais democráticos absorvidos na Europa inspirassem oposição ao regime. Além disso, a falta de suporte econômico e social para os veteranos contribuiu para o esquecimento de suas contribuições.
A Importância de Homenagear os Pracinhas
Homenagear os pracinhas, ou o Soldado Brasileiro não é apenas uma questão de reconhecer seu sacrifício, mas também de resgatar uma parte fundamental da identidade brasileira. A FEB representou um momento raro em que o Brasil se engajou diretamente em um conflito global, defendendo valores democráticos contra a tirania nazifascista. Esse legado pode inspirar gerações atuais a valorizar a liberdade, a solidariedade internacional e o papel do país no cenário global.
Além disso, as histórias dos pracinhas são ricas em humanidade. Eram homens de diferentes origens — agricultores, operários, estudantes — que enfrentaram o desconhecido em nome de um ideal maior. Suas cartas, memórias e relatos revelam coragem, camaradagem e até humor, como o famoso mascote da FAB, o “Senta Pua!”, que se tornou um símbolo da Força Aérea Brasileira.
Como Promover Homenagens no Brasil
Para que o Brasil passe a homenagear seus pracinhas de forma mais significativa, algumas ações poderiam ser tomadas:
1. Inclusão no currículo escolar: Incorporar a história da FEB de forma mais detalhada no ensino fundamental e médio, destacando não apenas os fatos militares, mas também as histórias humanas e o contexto global. Projetos interdisciplinares, como visitas a museus ou análise de documentos históricos, poderiam engajar os jovens.
2. Criação de um feriado ou dia nacional: Estabelecer o 8 de maio como um dia oficial de homenagem aos pracinhas, com cerimônias cívicas, exposições e eventos culturais. Alternativamente, o Dia do Soldado (25 de agosto) poderia ser ampliado para incluir tributos específicos à FEB.
3. Monumentos e memoriais acessíveis: Embora existam monumentos como o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (o “Monumento aos Pracinhas”) no Rio de Janeiro, muitos brasileiros desconhecem sua existência. Campanhas para promover esses locais, aliadas à criação de memoriais em outras cidades, poderiam fortalecer a memória coletiva.
4. Produções culturais: Filmes, séries, documentários e livros sobre a FEB poderiam reacender o interesse popular. Obras como o documentário Senta a Pua! (1999) e o filme A Estrada 47 (2013) são exemplos, mas há espaço para produções mais ambiciosas que alcancem um público maior.
5. Engajamento comunitário: Associações de veteranos, como a Associação Nacional dos Veteranos da FEB, poderiam ser apoiadas para organizar eventos anuais, palestras e exposições. Parcerias com prefeituras e universidades poderiam ampliar o alcance dessas iniciativas.
6. Reconhecimento internacional: O Brasil poderia buscar maior visibilidade para a FEB em eventos globais, como cerimônias na Itália, onde os pracinhas lutaram. Isso reforçaria o orgulho nacional e conectaria o país à memória compartilhada dos Aliados.
Reflexão Final
A falta de homenagens aos pracinhas no Brasil é uma oportunidade perdida de celebrar um capítulo heroico da nossa história. Em um mundo que ainda enfrenta ameaças à democracia e à liberdade, lembrar o sacrifício daqueles que combateram o nazifascismo é mais relevante do que nunca. Resgatar essa memória não significa glorificar a guerra, mas sim honrar os valores de coragem, solidariedade e defesa da justiça que os pracinhas representaram.
Se quisermos evoluir como nação, precisamos dar aos nossos heróis o lugar que merecem — não apenas em livros de história, mas nos corações e mentes dos brasileiros. Que tal começarmos pelo próximo 8 de maio, transformando-o em um dia de reflexão e orgulho nacional?
Estima-se que cerca de 1.200 brasileiros perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial. Esse número inclui militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou principalmente na Itália, além de membros da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB), bem como alguns civis. A FEB, composta por aproximadamente 25.000 homens, enfrentou combates intensos, especialmente na Campanha da Itália, e as baixas refletem tanto mortes em batalha quanto acidentes e doenças relacionadas ao conflito. Dados precisos podem variar ligeiramente dependendo da fonte, mas esse é o número mais comumente aceito.
Incluindo as vidas perdidas no afundamento de navios brasileiros torpedeados por submarinos alemães, o número total de brasileiros mortos durante a Segunda Guerra Mundial é estimado em cerca de 3.000.
A Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou na Itália, teve cerca de 457 militares mortos em combate, além de 188 militares mutilados. A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira registraram perdas adicionais, totalizando cerca de 1.200 mortes militares no contexto das operações diretas.
Os ataques a navios mercantes brasileiros, especialmente entre 1942 e 1943, resultaram em significativa perda de vidas civis e militares. Submarinos alemães, principalmente U-boats, afundaram cerca de 36 navios brasileiros, incluindo cargueiros e embarcações de passageiros. Esses ataques causaram a morte de aproximadamente 2.000 pessoas, majoritariamente civis, mas também marinheiros mercantes e militares a bordo. Um exemplo notável é o afundamento do navio Baependi em agosto de 1942, que resultou em mais de 270 mortes.
Os números exatos variam devido à dificuldade de registros precisos durante o conflito, mas a soma das baixas militares e das vítimas dos afundamentos leva ao total estimado de 3.000 brasileiros mortos.
Ministro da Defesa destaca coragem e sacrifício dos combatentes da Segunda Guerra em cerimônia do Dia da Vitória
Da Redação | Publicada em 08/05/2025 16:30
Brasília (DF), 8/5/2025 - Atos heroicos de coragem e sacrifício de homens e mulheres que lutaram na Segunda Guerra Mundial foram reverenciados em cerimônia alusiva aos 80 anos do fim do conflito, conhecido como o Dia da Vitória. A solenidade foi presidida pelo Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e ocorreu no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, 214 personalidades e organizações militares nacionais e estrangeiras foram agraciadas com a Medalha da Vitória, uma homenagem àqueles que contribuíram para a difusão dos feitos dos ex-combatentes durante a guerra. Entre os homenageados estavam os ex-combatentes Primeiro-Tenente José Osório de Oliveira Filho e o Segundo-Tenente Manoel Vicente Neto.
Em mensagem de referência ao dia, o Ministro José Múcio ressaltou que o Brasil escolheu o caminho certo durante o conturbado cenário, com as Forças Armadas empenhadas na salvaguarda da liberdade e da justiça. “Rendemos justa homenagem às Forças Armadas de hoje – Marinha, Exército e Força Aérea, herdeiras legítimas de tão caras tradições, instituições respeitadas e honradas pelo povo brasileiro. Prestamos, igualmente, nosso tributo aos bravos combatentes que, reconhecendo a gravidade do momento em que viveram e movidos pelo mais elevado senso de dever cívico, entregaram a própria vida, lutando e vencendo um inimigo que ameaçava a paz. Que suas memórias sejam eternamente reverenciadas, seus feitos honrados e seus exemplos sirvam de inspiração para nossa dedicação, determinação, coragem e fé”, enfatizou o ministro.
Durante o evento, em reconhecimento aos ex-combatentes foi depositada uma coroa de flores em homenagem ao “soldado desconhecido”, com salva-fúnebre de 15 tiros disparados pelo Aviso de Patrulha “Anequim”, da Marinha. Ainda, durante a solenidade, houve Salto Livre da Brigada de Infantaria de Paraquedista do Exército, Os Cometas,e desfile aéreo de dois caças F-5M, do Primeiro Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea, e apresentação da Esquadrilha da Fumaça, também da FAB, e da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha. Nas proximidades do “Monumento dos Pracinhas” estavam à mostra viaturas históricas das Forças Armadas, em memória daqueles que combateram na guerra e compromisso com a defesa da soberania e da história nacional.
A solenidade contou com a presença dos comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen e do Exército, General de Exército Tomás Ribeiro Paiva; além do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (Emcfa), Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire; do Secretário-Geral do Ministério da Defesa, Luiz Henrique Pochyly da Costa; entre outras autoridades civis e militares.
Participação brasileira na Segunda Guerra - O Brasil foi o único país da América do Sul a enviar combatentes ao continente europeu. A Marinha manteve a segurança do tráfego marítimo no litoral do país, realizou escolta dos mais de 500 comboios logísticos do Brasil para suporte aos aliados e marcou presença na “Batalha do Atlântico”. O Exército esteve à frente da FEB com 25 mil combatentes e contribuiu para vitórias em batalhas cruciais em solo italiano, como Camaiore e Monte Castelo. Já a Força Aérea se destacou com a ação do Esquadrão "Senta a Púa" nos céus da Europa, além de conduzir patrulhamentos aéreos em território nacional e sobre as águas sob jurisdição brasileira.
Medalha da Vitória - Instituída pelo Ministério da Defesa, em 23 de março de 2004, por meio do Decreto nº 5.023, em reconhecimento à atuação do Brasil em defesa da liberdade e da paz mundial, em especial na Segunda Guerra Mundial. A medalha é destinada a condecorar personalidades que contribuíram para a difusão dos feitos dos ex-combatentes, que tenham contribuído para a difusão dos feitos dos ex-combatentes; participado de conflitos internacionais na defesa dos interesses do País; e integrado em missões de paz.
FAB realiza exercício de evacuação aeromédica com foco em defesa química, biológica, nuclear e radiológica em Manaus
Juliano Gianotto | Publicada em 08/05/2025
A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início, na terça-feira (06/05), na Base Aérea de Manaus (BAMN), ao Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica com foco em Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (EXOP EVAM DBNQR).
Segundo explica a FAB, a atividade marca o começo de uma série de treinamentos voltados ao adestramento do efetivo e à prontidão da FAB em ações de evacuação aeromédica e resposta a incidentes envolvendo agentes DBNQR.
O exercício ocorrerá até o dia 16/05 e é coordenado pelo Comando de Preparo (COMPREP), em colaboração com a Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), tendo como diretor do exercício operacional o Comandante da BAMN.
A proposta é capacitar tripulações, equipes médicas e operadores de defesa química, biológica, radiológica e nuclear em operações conjuntas de evacuação aeromédica, com pousos de máximo esforço e emprego de protocolos específicos de descontaminação.
Estão envolvidas na atividade as aeronaves C-105 Amazonas, KC-390 Millennium, C-97 Brasília, C-98 Caravan e H-60 Black Hawk. Elas são empregadas em missões simuladas de resgate, estabilização e transporte de pacientes em ambientes hostis, com foco em regiões de difícil acesso e cenários de calamidade pública.
Entre os objetivos do EXOP EVAM DBNQR estão: promover o entendimento mútuo entre os participantes; maximizar o uso dos recursos disponíveis para o aprimoramento das equipes envolvidas; e adestrar os militares em missões conjuntas, com ênfase na integração entre saúde operacional e aviação militar.
O Comandante da BAMN, Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, destacou a importância do exercício para a Força Aérea e para o país:
“Trata-se de uma atividade essencial para o fortalecimento da capacidade de pronta resposta da FAB em situações críticas, sempre com foco na preservação da vida e na eficiência operacional. Esse é um assunto de extrema importância, e a FAB desenvolve esses exercícios para que estejamos o mais preparados possível. Quando a situação exige uma atuação integrada, a comunidade, juntamente com os civis de todo o Brasil, espera que as Forças Armadas estejam no mais alto nível de preparo — e é assim que deve ser. Se o Brasil precisar, estaremos em condições de atuar”.
A Sargento Técnica em Enfermagem Juliana Pereira de Sousa, do Grupo de Saúde da Base Aérea de Porto Velho (GSAU-PV), compartilhou sua motivação em relação à capacitação proporcionada pela atividade:
“Minha expectativa é adquirir mais conhecimento e oferecer uma assistência de qualidade aos usuários do Grupo de Saúde da Base Aérea de Porto Velho. Nossa equipe está muito empenhada em aprender e agregar esse conhecimento”.
Além da FAB, o exercício conta com a participação da Marinha do Brasil (MB) e do Exército Brasileiro (EB), fortalecendo a interoperabilidade entre as Forças Armadas e promovendo o desenvolvimento de capacidades conjuntas em ações de Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica, além da atuação integrada em situações de emergência e missões humanitárias.
Base Aérea de Manaus sedia Exercício Operacional EVAM DBNQR
O Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica com foco em Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (EXOP EVAM DBNQR) ocorrerá até o dia 16/05.
Fernando Valduga | Publicada em 08/05/2025 12:45
A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início, na terça-feira (06/05), na Base Aérea de Manaus (BAMN), ao Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica com foco em Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (EXOP EVAM DBNQR). A atividade marca o início de uma série de treinamentos voltados ao adestramento do efetivo e à prontidão da FAB em ações de Evacuação Aeromédica e resposta a incidentes envolvendo agentes DBNQR.
O Exercício ocorrerá até o dia 16/05 e é coordenado pelo Comando de Preparo (COMPREP), em colaboração com a Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), tendo como Diretor do Exercício Operacional o Comandante da BAMN. A proposta é capacitar tripulações, equipes médicas e operadores de defesa química, biológica, radiológica e nuclear em operações conjuntas de Evacuação Aeromédica, com pousos de máximo esforço e emprego de protocolos específicos de descontaminação.
Estão envolvidas na atividade as seguintes aeronaves: C-105 Amazonas, KC-390 Millennium, C-97 Brasília, C-98 Caravan e H-60 Black Hawk, empregadas em missões simuladas de resgate, estabilização e transporte de pacientes em ambientes hostis, com foco em regiões de difícil acesso e cenários de calamidade pública.
Entre os objetivos do EXOP EVAM DBNQR estão: promover o entendimento mútuo entre os participantes; maximizar o uso dos recursos disponíveis para o aprimoramento das equipes envolvidas, e adestrar os militares em missões conjuntas, com ênfase na integração entre saúde operacional e aviação militar.
O Comandante da BAMN, Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, destacou a importância do Exercício para a Força Aérea e para o país. “Trata-se de uma atividade essencial para o fortalecimento da capacidade de pronta resposta da FAB em situações críticas, sempre com foco na preservação da vida e na eficiência operacional. Esse é um assunto de extrema importância e a FAB desenvolve esses exercícios para que estejamos o mais preparados possível. Quando a situação exige uma atuação integrada, a comunidade, juntamente com os civis de todo o Brasil, espera que as Forças Armadas estejam no mais alto nível de preparo — e é assim que deve ser. Se o Brasil precisar, estaremos em condições de atuar”, afirmou.
A Sargento Técnica em Enfermagem Juliana Pereira de Sousa, do Grupo de Saúde da Base Aérea de Porto Velho (GSAU-PV), compartilhou sua motivação em relação à capacitação proporcionada pela atividade. “Minha expectativa é adquirir mais conhecimento e oferecer uma assistência de qualidade aos usuários do Grupo de Saúde da Base Aérea de Porto Velho. Nossa equipe está muito empenhada em aprender e agregar esse conhecimento”, contou.
Além da FAB, o Exercício conta com a participação da Marinha do Brasil (MB) e do Exército Brasileiro (EB), fortalecendo a interoperabilidade entre as Forças Armadas e promovendo o desenvolvimento de capacidades conjuntas em ações de Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica, além da atuação integrada em situações de emergência e missões humanitárias.
GZH - Força área faz inspeção para homologar novo sistema de aproximação do aeroporto de Caxias
Equipe da aeronáutica esteve no Aeroporto Hugo Cantergiani nesta quinta-feira (8)
André Fiedler | Publicada em 08/05/2025 15:05
O Grupo Especial de Inspeção em Voo (Geiv) da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve em Caxias do Sul neste quinta-feira (8) para homologar o sistema Precision Approach Path Indicator (Papi) no aeroporto Hugo Cantergiani.
Trata-se de um conjunto de luzes que auxiliam o pouso em condições visuais. É um auxílio importante e mais preciso que os dispositivos atuais, mas é pouco eficaz em casos de neblina.
Os equipamentos já estavam instalados, mas dependiam do aval da aeronáutica. Uma tentativa de homologação já havia ocorrido, mas as condições climáticas não permitiram. Após a inspeção, a expectativa é de que a documentação permitindo a utilização do sistema saia em 30 dias.
ERRE JOTA - Esquadrilha da Fumaça se apresenta neste sábado em Itaboraí
Redação Errejota Notícias | Publicada em 08/05/2025
Itaboraí celebra seus 192 anos de emancipação político-administrativa com uma programação repleta de atividades gratuitas para toda a família no próximo sábado (10). A grande atração será a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB), que acontecerá pontualmente às 16h, na Avenida 22 de Maio, na altura do bairro Joaquim de Oliveira.
Além do espetáculo aéreo, o público poderá curtir uma série de atividades esportivas, de lazer e musicais ao longo da tarde. A programação começa às 14h com as manobras radicais do Bike Geração Wheeling – GW e a aula Funcional Kids com Tia Carol. Às 14h40, terá aula de Fit Dance com o professor Rafael, seguida do Power Hit com Thiago Câmara, às 15h10.
A Esquadrilha da Fumaça entra em cena às 16h, com suas tradicionais manobras de precisão e acrobacias aéreas que encantam públicos de todas as idades. A apresentação marca um dos pontos altos das comemorações do aniversário da cidade.
Para fechar o dia em grande estilo, a partir das 17h, o palco contará com shows de Bruninho do Cavaco, Kelly Valadares, Dedey e DJ MK, garantindo a animação do público até o fim da tarde.
A Prefeitura de Itaboraí reforça que o evento é gratuito e contará com estrutura de apoio e segurança para garantir conforto aos participantes. A orientação é que o público chegue com antecedência para aproveitar todas as atrações e garantir um bom lugar para assistir ao espetáculo aéreo.
Confira a programação completa:
14h – Bike Geração Wheeling – GW
14h – Funcional Kids com Tia Carol
14h40 – Fit Dance com Rafael
15h10 – Power Hit com Thiago Câmara
16h – Apresentação da Esquadrilha da Fumaça (FAB)
17h – Shows com Bruninho do Cavaco, Kelly Valadares, Dedey e DJ MK
Local: Avenida 22 de Maio, em Joaquim de Oliveira (altura do campo do Vera Gol)
Evento gratuito e aberto ao público.
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