NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - FANTÁSTICO


Conheça o Gripen do Brasil, o caça com DNA brasileiro

Fantástico passou três dias na Suécia e mostra, com exclusividade, a linha de produção do caça que tem bombas inteligentes que acertam alvos fora do alcance visual do piloto.

Fantástico | Publicada em 19/08/2019 04:13

É um barulho que faz parte da rotina de Linköping, sul da Suécia. É nesta cidade que está nascendo o Gripen do Brasil. O caça ainda não saiu do chão. A poucos dias do primeiro voo, o Fantástico passou três dias na Suécia e mostra, com exclusividade, a linha de produção da aeronave.

O caça tem mísseis e bombas inteligentes que acertam alvos fora do alcance visual do piloto. E nessa era de hackers, o Gripen é todo conectado, mas não pode ser invadido.

Países como a Hungria, República Tcheca, África do Sul, Tailândia usam os caças Gripen. Mas o Gripen que vem aí é de uma nova geração, com DNA brasileiro. Seis empresas do Brasil estão produzindo e equipando o caça.

Os primeiros 13 caças estão sendo produzidos inteiramente na Suécia, acompanhados por uma equipe da FAB. Oito unidades vão ser fabricadas na Suécia e depois finalizadas no Brasil. Já os últimos 15 aviões serão produzidos e montados em um centro de produção conjunto da brasileira Embraer e da sueca Saab, no interior de São Paulo.

Depois do primeiro voo, o caça brasileiro ainda vai passar por uma bateria de testes. A previsão é que o primeiro Gripen seja entregue às forças brasileira em 2021.

PORTAL TERRA


ONU faz apelo por ajuda para aliviar crise de refugiados venezuelanos


Anthony Boadle | Publicada em 18/08/2019 16:59

O alto comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, fez um apelo neste domingo por mais ajuda humanitária para apoiar refugiados venezuelanos que estão se espalhando pelos países vizinhos, onde serviços sociais estão sendo sobrecarregados, sob o risco de desencadearem reações xenofóbicas.

Grandi não pôde visitar a cidade brasileira de fronteira Pacaraima neste fim de semana por causa de protestos de moradores contra a entrada de mais de 500 venezuelanos por dia no país. Autoridades locais o aconselharam a se manter distante por causa dos distúrbios.

O Acnur estima que 4,3 milhões de venezuelanos fugiram da crise política e econômica em seus país, indo em sua maioria para Colômbia (país que recebeu 1,2 milhão de venezuelanos), Peru, Chile e Equador.

A ONU e ONGs envolvidas com a questão fizeram um apelo humanitário por 770 milhões de dólares no começo do ano e receberam menos de 180 milhões de dólares, afirmou Grandi em uma entrevista telefônica depois de visitar o Chile e o Brasil.

"Esse realmente é um dos apelos mais subfinanciados no mundo para uma das maiores crises", afirmou.

Instituições multilaterais, tais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), estão envolvidos, mas precisam aumentar sua assistência para ajudar a sustentar os sistemas de saúde e de educação, disse Grandi.

"Podemos proteger os mais vulneráveis, mas o restante tem que ser feito por atores maiores, com mais dinheiro, e eu não vejo isso acontecendo ainda em nenhum lugar na região", afirmou.

Grandi diz que há sinais preocupantes de sentimento anti-imigrantes se espalhando pela região, como visto com as restrições crescentes à entrada de venezuelanos nos países andinos.

Ele elogia o Chile -que já recebeu cerca de 400 mil venezuelanos ou 10% do total, apesar de ser um país pequeno- por garantir a entrada segura no país, com a possibilidade de asilo, por questões humanitárias.

Ele também exaltou as Forças Armadas brasileiras por uma operação "particularmente boa e muito humana" de acolhimento de venezuelanos que entraram no Estado de Roraima, um dos mais pobres do país, de onde estão sendo realocados para outros pontos do país.

Grandi disse que o processo de interiorização precisa ser acelercado por ser a única solução para desinflar a crise de refúgio que tem pressionado os frágeis serviços na capital Boa Vista, onde milhares de refugiados dormem nas ruas todas as noites porque os abrigos estão cheios.

Em Pacaraima no sábado, moradores fecharam as lojas e marcharam pela cidade aos gritos de "Fora Vezuelanos, Pacaraima é nossa, fora ONU, fora ONGs".

Sem um aumento na ajuda, Grandi diz que há um risco de hostilidade crescente contra os venezuelanos.

"Em Boa Vista, fiz um apelos aos políticos para que tenham equilíbrio e ajam com responsabilidade, e que não usem os distúrbios que podem desencadear forças maiores que ninguém possa controlar."