NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


DEFESA AÉREA & NAVAL


50 anos do primeiro voo do Black Hawk


Guilherme Wiltgen | Publicada em 17/10/2024 15:36

Em 17 de outubro de 1974, o piloto chefe da Sikorsky, Dick Wright, e o piloto chefe do Programa US Afmy Utility Tactical Transport Aircraft System (UTTAS), John Dixson, decolaram de Stratford com o Sikorsky YUH-60A 73-21650 pela primeira vez.

Desde aquele voo inaugural, foram produzidos mais de 5.000 variantes da família Hawk para o Exército, Força Aérea, Marinha, Guarda Costeira e 36 países em todo o mundo.

A frota de Black Hawk alcançou 15 milhões de horas de voo, sendo 5 milhões em combate. Esses helicópteros salvaram milhares de vidas, desde evacuação médica de combate até busca e resgate civil.

O Black Hawk de hoje nunca parou de evoluir para atender às necessidades em constante mudança dos seus operadores. Segundo a Sikorsky, o Black Hawk de amanhã será ainda melhor.

PORTAL AEROIN


DECEA diz que o controle do espaço aéreo está pronto para reabertura do aeroporto de Porto Alegre


Juliano Gianotto | Publicada em 17/10/2024 22:36

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) concluiu com êxito a inspeção técnica de todos os equipamentos necessários para a operação segura do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Após quase 170 dias fechado, o aeroporto de Porto Alegre retomará suas operações no próximo dia 21 de outubro, com funcionamento das 10h às 22h e uma previsão inicial de 50 voos diários. O aeroporto irá operar inicialmente com 1.730 metros de pista até o dia 16 de dezembro.

A interrupção das atividades no Salgado Filho ocorreu no início de maio, após o Rio Grande do Sul ser severamente afetado por enchentes. Em apenas três dias, Porto Alegre registrou cerca de 300 milímetros de chuva, superando o esperado para o mês inteiro. Esse volume resultou na inundação e no comprometimento da infraestrutura do aeroporto, bem como dos equipamentos de navegação aérea e dos sistemas de comunicação.

A suspensão das operações incluiu também a Torre de Controle e o controle radar de Porto Alegre, cujas equipes de controladores foram temporariamente transferidas para a Base Aérea de Canoas, um dos nove aeródromos designados para receber os voos no estado. Desde então, 30 controladores de voo do DECEA foram mobilizados para garantir a continuidade das operações de forma segura e eficiente.

Para reativar os equipamentos operacionais do aeroporto, o DECEA ajustou os sistemas de transmissão de frequências, telefonia, visualização de radar e monitoramento das condições climáticas. Os militares trabalharam incansavelmente para garantir que a operação da Torre de Controle de Porto Alegre, o Controle de Aproximação da Terminal e a Estação Meteorológica de Superfície fossem retomadas com a máxima eficiência e segurança.

Para homologar o funcionamento de todos os equipamentos que garantem a segurança das operações de pouso e decolagem, o Grupo Especial de Inspeção em Voo do DECEA realizou 12 horas de voo ao longo de 03 dias, restabelecendo todos os auxílios à navegação. Essas inspeções garantem a operação segura do aeroporto tanto em voos diurnos quanto noturnos, especialmente em condições meteorológicas adversas.

Com todos os sistemas de navegação, aproximação e comunicação verificados e o pessoal preparado, a Força Aérea Brasileira está pronta para garantir que a operação do Aeroporto Internacional Salgado Filho retorne com a máxima segurança e eficiência, atendendo às necessidades da população enquanto as obras continuam.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


Há 35 anos, o AMX entrava em serviço na FAB


João Paulo Moralez | Publicada em 17/10/2024 16:49

O dia 17 de outubro de 1989 marcou as páginas da Força Aérea Brasileira (FAB), da Indústria Aeronáutica Brasileira e da Aviação e Caça da FAB com a entrada em serviço do primeiro caça-bombardeiro Embraer AMX A-1A.

Com a matrícula FAB 5500 e ostentando um padrão de camuflagem em dois tons de cinza, de superioridade aérea, o exemplar incorporado pelo saudoso 1º/16º GAV “Esquadrão Adelphi”, com sede na Base Aérea de Santa Cruz, trouxe para o campo operacional tecnologias do estado da arte e que eram completamente inéditas para a Força até então.

“O computador que voa”, como ficou conhecido na imprensa nacional pela quantidade de sistemas aviônicos modernos embarcados, o AMX trazia consigo o sistema de navegação inercial acoplado ao sistema de armamento; “head-up display” (HUD, mostrador digital ao nível dos olhos); sistema “hands on throttle-and-stick” (HOTAS) concentrando os comandos de voo, de navegação e táticos todos na manete de potência e no manche; painel de instrumentos com layout semelhante a dos caças mais modernos da época; sistemas avançados de autoproteção como “chaff/flare”; “identification friend or foe” (IFF, sistema de identificação amigo/inimigo), “radar warning receiver” (alerta de detecção de radar); sistema ativo de interferência eletrônica; barramento MIL STD 1553 (poucos projetos no mundo dispunham desse sistema na época); e “fly-by-wire”.

Por meio desses recursos, da sua robustez e da autonomia que dispõe para cobrir qualquer ponto do território nacional, a Aviação de Caça passou a ter um vetor tático, mas com aplicação estratégica no que tange especialmente as missões ar-solo (ataque e reconhecimento).

O AMX foi o F-39E Gripen da sua época. Não apenas pela quantidade de tecnologia, mas pela concepção em si.

Nascido de um programa binacional entre a Itália e o Brasil no início dos anos 1980, o AMX também foi responsável pela transformação da indústria aeronáutica nacional por meio de um extenso programa de transferência de tecnologia que permitiu o desenvolvimento de sistemas aviônicos, radar, trem de pouso, integração de sistemas, trabalho com códigos e programação dentre muitos outros aspectos.

Sem o AMX, a Embraer não teria os conhecimentos e a tecnologia para desenvolver a família de jatos regionais ERJ-140/145, produto que a alçou à posição de terceira maior fabricante aeronáutica do mundo, ficando atrás da Airbus e da Boeing.

Também não teria permitido o desenvolvimento de todos os jatos executivos, da família E-170/170, E-170E2/190E2 e até o KC-390.

Coincidentemente (ou não), a sua entrada em serviço é a mesma do Dia da Indústria Brasileira, celebrado em razão do primeiro voo do Muniz M-7, um biplano de dois lugares projetado pelo então Major de Engenharia do Exército Brasileiro, Antônio Guedes Muniz. O M-7 voou pela primeira vez em 17 de outubro de 1935 e foi o primeiro avião a ser produzido em série no Brasil.

Voltando ao AMX, depois do 1º/16º GAV, a aeronave foi entregue em 1998 para o 3º/10º GAV “Esquadrão Centauro” e em 1999 para o 1º/10º GAV “Esquadrão Poker”, ambos na Base Aérea de Santa Maria.

Hoje, o AMX é o único avião da FAB a designar alvos, lançar bombas a laser e fazer o reconhecimento tático. Em breve, essas missões serão absorvidas pelo F-39E, outra escolha de excelência feita pela FAB.

OUTRAS MÍDIAS


RONDONIA AO VIVO - ‘VUOOOON’: Portões abertos da Base Aérea agitará domingo da capital


Da Redação | Publicada em 17/10/2024 09:25

A Base Aérea de Porto Velho (RO), localizada na Av. Lauro Sodré, mais uma vez vai abrir as portas para a população. O evento célere acontece no domingo (20), a partir das 9h.

Neste ano, estarão expostos no ‘portões abertos’ aeronaves, motos e carros antigos, atrações aéreas, demonstrações de paraquedismo, além de ações sociais de instituições parceiras.

A entrada é franca. Quem doar um quilo de alimento não perecível vai concorrer a brindes sorteados no local. O evento contará também com uma praça de alimentação.