NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL R7


Como funcionam as investigações de um acidente aéreo?

Diante da tragédia com a cantora Marília Mendonça, o MonitoR7 falou com o órgão responsável pelas análises de um incidente de aviação para explicar o passo-a-passo de uma investigação de acidente aéreo

Da Redação | Publicada em 13/11/2021 08:00

O Brasil, nos últimos anos, foi cenário de algumas quedas de aviões comerciais. Os acidentes, em sua maioria, são fatais. Além do luto ficam as dúvidas: como prevenir esse tipo de incidente? Falta preparo do piloto ou revisão das aeronaves? O que as instituições de controle podem fazer?

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem um departamento especializado na análise desses casos. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), como o nome já diz, é o órgão responsável por prevenir e investigar todos os tipos de incidentes aéreos.

De acordo com o site oficial do CENIPA, a investigação é o processo realizado com o propósito de prevenir novos acidentes e que compreende a reunião e a análise de informações e a obtenção de conclusões. Esse trâmite inclui ainda, a identificação dos fatores contribuintes para a ocorrência, visando a formulação de recomendações sobre a segurança.

Além disso, o Centro afirma não trabalhar com "causas" de um acidente desse tipo. Na realidade, os profissionais envolvidos entendem que existe "uma série de fatores contribuintes que possuem o mesmo grau de influência para a culminância do acidente".

Em relação às etapas do processo investigativo, o MonitoR7 entrou em contato com o CENIPA, que explicou o funcionamento completo da investigação de um acidente aéreo. 

Primeiros passos

De acordo com o protocolo da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), todo acidente aeronáutico deve ser investigado. Para isso, o CENIPA mantém sete unidades de investigação distribuídas em todo o país de maneira estratégica. Os SERIPAs (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) são extensões do CENIPA e são responsáveis por atender as ocorrências de cada região. 

Ao ser acionada, uma equipe de investigadores vai ao local para começar o processo. A primeira etapa é chamada de ação inicial e a agilidade é essencial nesse primeiro momento, para que a área do acidente seja preservada e as evidências não sejam comprometidas. Nessa fase, é realizada a coleta de dados, indícios e entrevistas com testemunhas e sobreviventes.

No vídeo disponibilizado pela FAB e enviado ao MonitoR7, o Major Daniel Duarte, especialista em prevenção da CENIPA, fala sobre o que é analisado e averiguado nesse momento: "Desde habilitações do piloto, condições da aeronave, do motor, combustível, condições metereológicas". Além disso, o major afirma que toda a parte de comunicação, tanto interna quanto externa, é usada para constituir o que aconteceu dentro da aeronave nos momentos finais antes do acidente.

Equipe

Toda investigação é conduzida pelo investigador encarregado. A equipe é composta por profissionais de diversas áreas e varia conforme a complexidade de cada caso. Podem estar envolvidos desde engenheiros aeronáuticos e especialistas da Agência Nacional de Tráfego Aéreo (ANAC) até médicos e psicólogos, já que estes avaliam as condições humanas dos tripulantes.

A psicóloga do CENIPA, Tenente Karynne Bayer, revela que o trabalho psicológico é feito com todos os personagens envolvidos no contexto do acidente. "Não somente os tripulantes envolvidos [...] familiares de vítimas, pessoal da manutenção, controle de tráfego aéreo, visita à empresa da aeronave, entrevista com o proprietário da aeronave, enfim, diversos elementos."

Caixa preta

A caixa preta é um dos itens mais fundamentais na investigação. Apesar do nome, a caixa é, na realidade, laranja, já que essa cor facilita a identificação do objeto em áreas extensas ou com grande destruição. O equipamento é um gravador que pode registrar informações como os áudios dos pilotos na cabine ou os dados dos comandos executados pela aeronave durante o voo. É fabricada com material resistente e foi feita para suportar altos impactos, calor e até pressões em águas profundas.

Cada avião possui um tipo de caixa preta: as comerciais de grande porte precisam ter gravador de voz e registros dos comandos, já em aeronaves de pequeno porte é exigido que tenha pelo menos um desses componentes. Alguns veículos, no entanto, nem possuem o equipamento. O acesso às informações é complexo e é feito no laboratório especializado em leitura e análise de dados de gravadores de voo da Força Aérea. O LABDATA  é o único a oferecer o serviço na América Latina. 

 Após o download das informações coletadas com a caixa preta, os dados são encaminhados para o encarregado da investigação que, a partir desse material, pode simular as situações apresentadas pelo equipamento, com a ajuda de softwares.

Prazos

Reunindo as informações sobre a aeronave, a tripulação e as condições nas quais o voo era realizado, a equipe começa a elaboração do relatório final. O CENIPA afirmou que não existe prazo padrão para concluir uma investigação. "A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores", diz a nota.

Após a conclusão do trabalho, o CENIPA divulga o relatório da investigação em seu site oficial. Depois, são disponibilizadas as recomendações de segurança para a comunidade aeronáutica. A investigação do Centro não tem como propósito apontar "culpados" pelo acidente, já que "objetivo das investigações realizadas [...] é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram", como afirma o CENIPA em nota.

PORTAL AEROFLAP


Ayrton Senna: A paixão por pilotar que se dividia entre as pistas e os céus


Da Redação | Publicada em 13/11/2021

Vamos entrar de vez no clima da Fórmula 1, não, não estamos mudando o nosso foco mas vamos aproveitar e unir dois assuntos interessantes. Você sabia que o Ayrton Senna tinha sua licença de piloto? Além de um apaixonado por velocidade nos carros, também era um amante da aviação.

Neste artigo vamos mostrar um pouco dessa paixão de um dos maiores ídolos do automobilismo pela aviação.

Talvez os maiores fãs de Ayrton Senna saberiam que o piloto de Fórmula 1 também alimentava o amor pela aviação. Ayrton tinha diversos aeromodelos em casa, aproveitava para voa-los em seus momentos de folga tanto para curti-los quanto para visitar feiras de aviação como no Farnborough Air Show em 1986.

O piloto já consolidado visitou a fábrica da Embraer em 1992, na ocasião aproveitou bastante para conhecer as aeronaves fabricadas pela empresa brasileira, fato que cooperou para aprofundar ainda mais seu amor pela aviação. O tricampeão mundial mostrou muito interesse em conhecer a fabricação das aeronaves e também as tecnologias usadas nos sistemas dos aviões.

Já com o curso em prática, Ayrton Senna já com os sentimentos pela aviação já em níveis altos, o piloto foi em busca e ganhar mais uma ‘carteira’. Em 1992, realizou a prova da ANAC (na época DAC) para conquistar a sua licença de piloto de helicóptero, porém para conseguir este feito, a agência precisou realizar uma banca ‘especial’ para Ayrton.

Além de negociar junto a ANAC, Ayrton precisou também negociar durante um bom tempo sua liberação pela Mclaren para realização das provas. Ao final de tudo, Senna conquistou sua tão sonhada licença para pilotar helicópteros após realizar suas provas práticas sob supervisão do Coronel Fiúza. 

Após o feito, Ayrton foi em busca de adquirir suas aeronaves próprias, afim de poder se locomover com facilidade e também poder desfrutar de sua licença sofrida para conseguir. 

As aeronaves de Senna

Ao todo foram três helicópteros adquiridos por Ayrton Senna, os três são Esquilos AS350 fabricados pela Helibrás. O primeiro deles foi o de matrícula PT-HNY, fabricado em 1991 com capacidade para transportar até 5 ocupantes, este é a versão AS350B. Atualmente a aeronave pertence a North Star Táxi Aéreo e continua em operação.

O segundo foi o PT-HYO, um Esquilo AS350BA com capacidade para 5 ocupantes fabricado em 1993. Atualmente a aeronave está em operação pela JBN Locações e Gerenciamento de Aeronaves. 

O terceiro foi um Esquilo AS350B fabricado em 1989, porém a aeronave se acidentou em 27 de agosto de 1998 próximo à São Gonçalo-MG. A aeronave voava com o prefixo PT-HNJ.

Agora falando de aviões, em 1990, antes de tirar sua licença de piloto de helicóptero, Ayrton Senna adquiriu seu primeiro jato particular. A aeronave era um Hawker 800 com capacidade para transportar até 13 passageiros, se tornava a aeronave utilizada por Senna para se deslocar durante o campeonato mundial de Fórmula 1.

A aeronave de matrícula N125AS possuía uma bonita pintura em três listras de cinza, prata e preto. Atualmente a aeronave está em operação pela empresa de Táxi Aéreo Tavaero Jet Charter dos EUA, sob a matrícula N257PL.

A outra aeronave adquirida por Senna foi indicada pelo Comandante Nelson que era um de seus amigos próximos além de instrutor e piloto de Ayrton. O achado foi um King Air F90 na Alemanha, a aeronave foi trasladada para o Brasil onde foi reformulada completamente e recebeu a matrícula PT-ASN. 

A escolha desta matrícula foi uma homenagem entre Ayrton e Nelson (ASN), atualmente a aeronave ainda se encontra em operação pela Empresa de Macanização com a mesma matrícula. 

Bônus

Um ídolo nacional e um apaixonado por aviação, Ayrton Senna teve um privilégio de realizar um voo a bordo de um Caça da Força Aérea Brasileira. O piloto foi convidado em 1987 para voar com a FAB a bordo de um F-5B, de matrícula FAB 4803 sobre o Aeroporto de Jacarepaguá no Rio de Janeiro.

Dois anos depois uma nova experiência, Senna chegava à Anápolis com seu King Air escoltado por dois caças Mirage III. O piloto desembarcava para conhecer as instalações da FAB e também ser preparado para realizar um voo a bordo do Mirage III DBR, FAB 4904. 

Segundo relatos, o piloto pediu para sentir como era voar em uma aeronave supersônica com aquelas características, afim de sentir as diferenças também para um carro de Fórmula 1 em termos de velocidade.  

Atualmente, o Mirage F-103D 4904 que Senna esteve a bordo em 1989 encontra-se preservado no Museu Aeroespacial, no Campo dos Afonsos (RJ). Outro F-103D está preservado no Museu da TAM, em São Carlos, com as mesmas cores. Contudo, não é a mesma aeronave voada por Ayrton. 

Os voos militares do “Chefe”, como Senna é chamado por Rubens Barrichello, não ocorreram só no Brasil. Um ano depois, o piloto voou a bordo de um caça-bombardeiro F-111C Aardvark da Força Aérea Real Australiana. 

“Fizemos um sobrevoo com 3 aeronaves antes do GP de Adelaide em 1990. Depois de pousar em Edimburgo, fomos levados de helicóptero de volta à pista e fomos para o camarote corporativo da Fosters para assistir o restante da corrida. Tivemos então a sorte de ser convidados para os boxes da McLaren para conhecer Ayrton. […]”, conta Omar Frei, um ex-tripulante de F-111 da RAAF, no grupo Friends of the RAAF General Dynamics F-111C/G (RF-111C).

“Ele era um fanático por aviação, então um convite foi oferecido para lhe dar uma carona no dia seguinte com nosso piloto intercambista no Reino Unido, que eu acho que costumava correr na Europa. Ayrton teve a gentileza de nos convidar a todos para a festa da McLaren naquela noite no Hilton (eu acho). Teve uma grande noite para todos, caramba, esses caras da F1 sabem festejar!! Um passeio muito agitado foi dado no dia seguinte!!”

Em 1987, Senna também “deu uma voltinha” a bordo do Aermacchi MB-339 italiano, um jato de treinamento avançado e ataque leve. O MB-339 é uma evolução do MB-326, que no Brasil é mais conhecido por AT-26 Xavante. 

Em 2014, quando a morte do ídolo das pistas completou 20 anos, a fabricante italiana Leonardo (que absorveu a Aermacchi e outras empresas do ramo), celebrou o voo de Ayrton a bordo da aeronave. 

Em 2019, 30 anos após o voo histórico de Ayrton Senna a bordo do Mirage III, a FAB prestou mais uma homenagem ao tricampeão de F1. Leonardo Senna, irmão de Ayrton, voou a bordo do F-5FM Tiger II FAB 4912 do Esquadrão Jaguar.

Usando um capacete estilizado como o de seu falecido irmão, Leonardo guarneceu a nacele traseira do caça de dois assentos. Pilotando a aeronave estava o Major Aviador Cristiano Peixoto, que levou a aeronave a 4.2G em um voo a baixa altura de 20 minutos. 

Além do voo, um Mirage 2000C (F-2000C) aposentado recebeu uma pintura especial que celebra não só a amizade entre Senna e o Esquadrão Jaguar, mas também o aniversário de 40 anos da unidade.

A pintura aplicada na aeronave traz as cores do capacete de Ayrton na cauda, o jaguar estilizado na fuselagem e os tons cromados com o radome preto, relembrando o primeiro esquema usado pelos Mirage III quando chegaram ao país na Década de 1970. O FAB 4940 é um de três Mirage 2000 que estão preservados no Brasil.

O caça que esteve em serviço com a FAB entre 2006 e 2013 está sob os cuidados da Base Aérea de Anápolis. Outro F-2000C está no MUSAL, enquanto um F-2000B está na Base Aérea Brasília. 

Infelizmente o Brasil e o mundo perderam uma grande pessoa, um ídolo em um trágico acidente em 1994 em Imola. Ayrton Senna voltou ao seu país, para a sua despedida sob as asas da Varig em um MD-11, o eterno tricampeão deixou seu legado que ainda é muito vivo na memória de quem pôde acompanhar um pouco de sua trajetória.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Comandante da Aeronáutica ministra palestra na Escola Superior de Defesa


Da Redação | Publicada em 13/11/2021 18:52

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, esteve na Escola Superior de Defesa (ESD), na tarde da quinta-feira (11), para discorrer sobre o tema “A Força Aérea Brasileira e seus desafios para as próximas décadas”. O evento encerrou o Ciclo Anual de Seminários e Palestras (CASP) deste ano, realizado com a finalidade de disseminar conhecimento qualitativo a respeito de temas atuais e de relevância para a sociedade.

A palestra ocorreu no auditório principal da ESD e contou com a presença dos alunos do Curso de Altos Estudos de Defesa (CAED) e do corpo permanente da Escola. Na ocasião, o Comandante da Aeronáutica apresentou a importância histórica do Poder Aéreo, desde a 2ª Guerra Mundial até os dias atuais. Ele, ainda, abordou os projetos estratégicos e a visão de futuro da Força Aérea.

O Tenente-Brigadeiro do Ar Baptista Junior explicou que, além das tarefas de controlar, defender e integrar, a FAB realiza diferentes ações de apoio à sociedade, como na Operação Covid-19, com o transporte de equipamentos e vacinas, além de missões de transporte de órgãos. Por fim, tratou da relevância do lançamento de satélites brasileiros para a defesa nacional e segurança das fronteiras.

Participaram do evento o Comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço; o Chefe de Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Ary Soares Mesquita; e o Comandante da ESD, Vice-Almirante Paulo Renato Rohwer Santos.

PORTAL CAVOK


Aeronaves da FAB lançam paraquedistas durante o Exercício Conjunto Tínia

Militares das Forças Armadas cumpriram missão de Assalto Aeroterrestre a partir das aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules e C-105 Amazonas, no Rio Grande do Sul.

Fernando Valduga | Publicada em 13/11/2021 08:43

Cerca de 150 paraquedistas foram lançados por aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) durante atividade do Exercício Conjunto Tínia (EXCON) 2021, no estado do Rio Grande do Sul.

Militares das três Forças Armadas cumpriram missão de Assalto Aeroterrestre a partir das aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules e C-105 Amazonas, que realizaram, ainda, missões de Ressuprimento Aéreo e Transporte Aéreo Logístico durante o treinamento.

A manobra fez parte do Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro, que ocorre concomitantemente ao Exercício Conjunto Tínia, coordenado pelo Comando de Preparo (COMPREP) da FAB.

Na quarta-feira (10), o Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, ao visitar o hangar do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8° GAV – Esquadrão Pantera), de onde embarcaram os paraquedistas, comentou sobre a importância dos exercícios conjuntos para a interoperabilidade das Forças Armadas. “Precisamos integrar. É fundamental as Forças trabalharem juntas em uma necessidade de emprego das mesmas em uma situação real. E hoje em dia com a alta tecnologia, isso é cada vez mais complexo”, pontuou.

O Ministro Braga Netto passou três dias na região onde estão ocorrendo os treinamentos conjuntos e avaliou o resultado da visita. “Foi muito bom para conhecer a estrutura que foi montada, ver que estamos no estado da arte em diversas situações, com equipamentos, planejamentos e na nossa doutrina”, frisou.

Segundo o Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Aly Cesar Charone, o Exercício Tínia é o maior treinamento do ano realizado pela FAB. “Temos cerca de 1.200 militares participando e uma coordenação muito complexa, com cerca de 40 aeronaves voando ao mesmo tempo. Isso proporciona um desenvolvimento doutrinário muito grande”, explicou.

Também acompanhou o andamento das atividades o Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro, General de Brigada Helder de Freitas Braga. “No combate moderno é fundamental que as três forças estejam unidas. A importância é vital. As três Forças integradas conseguem fazer realmente a guerra do jeito que é necessário”, disse.

O Oficial de Operações da Força de Fuzileiros da Esquadra, Capitão de Mar e Guerra Fuzileiro Naval Max Guilherme de Andrade e Silva, reforçou a necessidade do adestramento conjunto para manter a integração entre as três Forças. “Por exemplo, na operação em Bagé [RS], nós [da Marinha do Brasil] vamos saltar em uma aeronave da FAB C-105 em prol da força conjunta de Operações Especiais que está nucleada no Exército Brasileiro, ou seja, denota de forma contundente esse grau de interoperabilidade”, completou.

Exercício Conjunto Tínia

A terceira edição do Exercício Conjunto Tínia, que ocorre a partir da Ala 4 – Base Aérea de Santa Maria (BASM) até o dia 26 de novembro, reúne mais de 1.200 militares, 50 aeronaves e 24 Unidades Aéreas e de Infantaria, em uma simulação de guerra convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações. Pela primeira vez, concomitantemente ao EXCON Tínia, ocorre o Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro, e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do COMAE, ambas realizadas entre os dias 10 e 14 de novembro.