A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, nesta quarta-feira (8) uma ação inédita nos cinco anos de Operação Acolhida. Como parte das comemorações do Dia Internacional de Luta pelos Direitos das Mulheres, apenas mulheres - 35 venezuelanas – foram transportadas para São Paulo, onde poderão conquistar um emprego e recomeçar a vida.

A Operação Acolhida já recebeu quase 97 mil venezuelanos desde o começo, em 2018, e oferece acesso a programas sociais como o Cadastro Único e o Bolsa Família. A maioria dos imigrantes chegam ao Brasil em situação de vulnerabilidade. A interiorização permite oportunidades, autonomia econômica e inserção social.

A empresa estratégica de defesa IACIT Soluções Tecnológicas e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram nesta quarta-feira (8), na Suíça, um contrato para fornecimento de cinco Radares Meteorológicos RMT 0200 Banda S de Dupla Polarização em Estado Sólido. A rede de radares ampliará a cobertura meteorológica do espaço aéreo brasileiro e contribuirá com a segurança e a eficiência dos voos no território nacional.

A cerimônia de assinatura ocorreu durante a Airspace World 2023, que começou nesta quarta-feira e segue até sexta-feira (10), em Genebra.
O documento foi assinado pelo presidente da CISCEA (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo), Brigadeiro Engenheiro Alexandre Arthur Massena Javoski, e pelo presidente da IACIT, Luiz Carlos Paiva Teixeira. O diretor-geral do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, acompanhou a cerimônia.

Combinando tecnologias em estado da arte, o RMT 0200 é capaz de fornecer informações sobre a localização e apoiar o monitoramento de fenômenos meteorológicos a longas distâncias, em tempo real (nowcasting). Ele fornece dados minuciosos sobre formação e características dos eventos atmosféricos, sendo capaz de classificá-los de acordo com sua natureza e severidade, informações cruciais para a segurança e gestão do tráfego aéreo.

O radar fabricado pela IACIT é o único radar meteorológico Banda S de Dupla Polarização em Estado Sólido desenvolvido e fabricado no Brasil, e foi classificado como PED (Produto Estratégico de Defesa) pelo Ministério da Defesa do Brasil, em 2019.
Os radares adquiridos pelo DECEA farão parte de uma rede de monitoramento do espaço aéreo brasileiro. Eles serão integrados ao sistema WEBRADAR, utilizado pelo Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER), para a análise de dados, supervisão e operação de radares meteorológicos e apoio a operações de prestação de serviços de meteorologia aeronáutica como o VOLMET.

A implantação da rede de Radares Meteorológicos atende ao planejamento da CISCEA, órgão responsável pelo planejamento e implantação dos ativos de vigilância e controle do espaço aéreo em todo o Brasil.
Para o presidente da IACIT, este contrato com a FAB ratifica a eficiência e a confiabilidade das soluções desenvolvidas pela empresa, que em maio próximo completa 37 anos de atividades.

“O fornecimento desses cinco radares RMT 0200 reforça nossa parceria com a Força Aérea Brasileira, em especial com o DECEA, visando o contínuo desenvolvimento, implantação e aprimoramento de meios que contribuam para uma maior consciência situacional e eficiência do gerenciamento do espaço aéreo brasileiro”, disse Luiz Teixeira.

Em mais um dos conteúdos publicados nesta semana em homenagens pelo Dia Internacional da Mulher, a Força Aérea Brasileira (FAB) falou sobre a participação das mulheres militares na grande Operação Yanomami, que foi iniciada há pouco mais de 1 mês em Roraima. Acompanhe a seguir.

As militares que atuam na Operação Yanomami
Elas estão presentes em diversas funções e especialidades nas missões da Força Aérea Brasileira. São aviadoras, controladoras de voo, musicistas, mecânicas, fotógrafas, médicas, enfermeiras, dentistas, nutricionistas, jornalistas, entre outras atribuições. As mulheres militares da FAB estão cada vez mais presentes em várias ocupações.

Na Operação Yanomami, por exemplo, elas ajudam tanto no atendimento à população indígena quanto na construção do Hospital de Campanha (HCAMP) montado pela Força Aérea em Boa Vista (RR). É o caso da Comandante do HCAMP, Major Médica Juliana Freire Vandesteen,

“Os desafios são muitos, mas o resultado sempre vai recompensar. Assim que nós chegamos aqui, identificamos a necessidade de um atendimento prioritário para as crianças. Por isso, em paralelo à montagem do HCAMP, separamos pediatras e a ginecologista para fazer o atendimento das grávidas, aproveitando a estrutura já montada pela Operação Acolhida”, explicou.

Já a Capitão Médica Pediatra Juliana Mattos do Amaral Tavares relata que a experiência foi uma das mais marcantes de sua carreira.

“É uma situação muito diferente da que a gente está acostumada a viver no dia a dia. São pessoas com doenças graves, como malária e pneumonia. Tem sido muito comovente”, pontuou.

Para a Tenente Médica Ginecologista Larissa Cardoso Alvim Lima, a experiência possibilitou, ainda, uma troca cultural nunca vivenciada em sua trajetória profissional.

“Os atendimentos foram de muito aprendizado sobre a cultura indígena, suas necessidades na assistência à saúde e as particularidades de cada etnia”, expressou.

Piloto do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, a Tenente Aviadora Laura Cabral Cruz Lopes da Silveira, que pilota o helicóptero H-60L Black Hawk, auxiliando na entrega de cestas básicas, evacuações aeromédicas, entre outros serviços, expressou seu sentimento de satisfação em atuar na missão.

“É muito gratificante participar da Operação por ver a felicidade daqueles que a gente ajuda, pois estamos aqui para servir. Ao mesmo tempo, é uma missão que nos ensina muito operacionalmente, trabalhamos com os limites da aeronave, pousamos em áreas confinadas, restritas, e com muito peso. Trabalhamos em área de risco. Então tudo serve para crescermos como cidadãos e como militares”, disse a Piloto.

Encarregada do HCAMP da FAB, a Sargento Enfermeira Letícia Costa atuou no planejamento logístico, administração e doutrina dos graduados na missão. Além disso, a militar também prestou atendimentos na Aldeia Kululu, na região.

“Me sinto orgulhosa de compor o corpo de saúde da Força Aérea Brasileira e poder exercer minha profissão através do Hospital de Campanha e ajudar quem mais precisa”, finalizou.

Atualmente, a FAB conta com 14.206 mulheres militares. São 4.781 oficiais, 8.538 graduadas e 75 aviadoras, entre outras. Periodicamente, há seleção para ingresso na Força Aérea, que inclui profissionais do sexo feminino de diversas áreas.

Na última terça-feira (7), o Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), por meio do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, prestou apoio logístico ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para a realização da última etapa da operação aérea de recenseamento na Terra Indígena Yanomami, em Roraima (RR). 

O Exército Brasileiro está apoiando com o fornecimento de alojamento em Surucucu e no transporte de combustível de aviação para os helicópteros, e a FAB com o transporte de suprimentos e alimentos das missões de campo até a localidade de Surucucu, através do C-105 Amazonas, do  1º/9º GAV – Esquadrão Arara, principal vetor de integração da Região Norte.

Conforme o IBGE, a ação foi articulada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), junto aos ministérios da Saúde, da Defesa, da Justiça e Segurança Pública, dos Povos Indígenas e da Casa Civil, além do Estado-Maior das Forças Armadas. 

Ainda conforme o IBGE, os polos de saúde na localidade servirão de pontos de apoio para os recenseadores durante a realização dos trabalhos, que devem durar 30 dias. A operação censitária visitará 169 aldeias em Roraima e três no Amazonas.

O gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, destacou a importância da contribuição do Cmdo Op Cj Amz para a missão. 
“Considerando-se que a localidade de Surucucu é estratégica para execução de voos por helicópteros no interior da Terra Yanomami, o apoio de alojamento fornecido pelo Exército no Posto Especial de Fronteira é fundamental para tornar o trabalho viável, abrigando uma equipe fixa de coordenação e funcionando como posto de passagem para os recenseadores que irão realizar as entrevistas nas comunidades. Contamos ainda com a FAB para o transporte de suprimentos até Surucucu, garantindo alimentação e insumos gerais para a equipe. Sem essa cooperação, seria impossível realizar o Censo e contar toda a população residente nessa região com tantos desafios logísticos, mas, ao mesmo tempo, tão estratégica para a soberania nacional e para autonomia dos povos indígenas“, ressaltou.

A Força Aérea Brasileira (FAB) terminou, no dia 02/03, o auxílio no combate aos incêndios florestais que atingiram a cidade de Concepción, no Chile, zona centro-sul do país. Na missão, foi empregada a aeronave C-130 Hércules, sob o comando do Major Aviador Leonardo Pacheco Martins da Silva, do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT – Esquadrão Gordo). A operação contabilizou o lançamento de 636 mil litros de água e mais de 40 horas de voo. A equipe estava em atuação no país desde o dia 09/02. 

“É uma missão bastante desafiadora, em virtude de ter como característica lançamentos baixos, próximo ao relevo, assim como demanda a coordenação de trafego aéreo, já que são muitos tráfegos lançando na mesma localidade, o que exige muito da tripulação”, destacou o Comandante.

A operação foi coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), pelo Ministério da Defesa e pela FAB. Os incêndios florestais, que atingiram várias regiões do país e causaram a morte de mais de 20 pessoas, destruíram quase 1.500 residências e deixaram quase 6 mil desabrigados.

O Capitão Aviador Ítalo Holanda de Oliveira, um dos pilotos que compuseram a equipe que estava atuando no Chile, falou sobre os desafios da missão. “O voo de combate a incêndio tem seus desafios e suas peculiaridades: a aeronave decola bem pesada e a gente atua com cerca de 50 metros acima dos focos de incêndio. Foi uma satisfação e um aprendizado muito grande, contribuir com o povo chileno”, disse.

O C-130 Hércules
O avião utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System) e tem capacidade para carregar 12 mil litros de água. O sistema pesa 770 quilos, conta com dois tubos, que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros).

Atuação da FAB em outras ocasiões
Em janeiro de 2017, a FAB também foi acionada para atuar no combate ao fogo no Chile, e os militares do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT – Esquadrão Zeus) realizaram o lançamento de água durante os 14 dias de missão no país. Nessa operação, o Esquadrão atingiu a marca de 48 missões em seis dias de trabalho. Foram mais de 500 mil litros de água lançados sobre os focos de incêndio localizados na região de Bío-Bío.

O Chile também solicitou ajuda ao Brasil para combater incêndios em 2014. O C-130 Hércules da FAB foi enviado para combater um incêndio florestal que atingiu as comunas de Florida e Temuco. Cerca de 30 militares brasileiros participaram daquela missão.

O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), mais conhecido por Esquadrilha da Fumaça, divulgou na noite desta quinta-feira (09) as datas para as três primeiras apresentações de 2023. A temporada de demonstrações deste ano começa pelo Paraná, com três eventos consecutivos.

Embora ainda não tenha atualizado a agenda no seu site oficial no momento da publicação desta matéria, a equipe já deu data e horário para duas três apresentações, em postagens nas mídias sociais. A primeira, no dia 17/03, ocorre em Telêmaco Borba, às 16h00, sobre o centro de eventos do município.

No dia seguinte (18) a Esquadrilha segue com seus A-29 Super Tucano para Paranaguá, onde se apresentará no aeroporto da cidade, também às 16h00. No domingo (19), o EDA demonstrará suas acrobacias aéreas em Pinhais, novamente às 16h00.

Dessa forma, o time retoma suas atividades públicas três meses depois de sua última apresentação, realizada em 16/12/2022, em virtude da formatura da Turma Anhur da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena (MG).

As apresentações no Paraná serão as de número 3991, 92 e 93. Nos meses seguintes a equipe deve completar 4000 demonstrações, desde sua formação em 1952. 

Sediado na Academia da Força Aérea (AFA), o EDA emprega desde 2015 os turboélices Embraer A-29 Super Tucano. A equipe tem por missão “Realizar demonstrações aéreas a fim de difundir, em âmbito nacional e internacional, a imagem institucional da Força Aérea Brasileira.”

Ao longo de seus 70 anos de história, completos em maio de 2022, a equipe operou os aviões North American T-6 Texan, Fouga T-24 (CM-170) Magister, Neiva T-25 Universal e Embraer T-27 Tucano. 

Elas estão presentes em diversas funções e especialidades nas missões da Força Aérea Brasileira (FAB). São aviadoras, controladoras de voo, musicistas, mecânicas, fotógrafas, médicas, enfermeiras, dentistas, nutricionistas, jornalistas, entre outras atribuições. As mulheres militares da FAB estão cada vez mais presentes em várias ocupações. Na Operação Yanomami, por exemplo, elas ajudam tanto no atendimento à população indígena quanto na construção do Hospital de Campanha (HCAMP) montado pela Força Aérea em Boa Vista (RR). É o caso da Comandante do HCAMP, Major Médica Juliana Freire Vandesteen,

“Os desafios são muitos, mas o resultado sempre vai recompensar. Assim que nós chegamos aqui, identificamos a necessidade de um atendimento prioritário para as crianças. Por isso, em paralelo à montagem do HCAMP, separamos pediatras e a ginecologista para fazer o atendimento das grávidas, aproveitando a estrutura já montada pela Operação Acolhida”, explicou.

Já a Capitão Médica Pediatra Juliana Mattos do Amaral Tavares relata que a experiência foi uma das mais marcantes de sua carreira. “É uma situação muito diferente da que a gente está acostumada a viver no dia a dia. São pessoas com doenças graves, como malária e pneumonia. Tem sido muito comovente”, pontuou. 

Para a Tenente Médica Ginecologista Larissa Cardoso Alvim Lima, a experiência possibilitou, ainda, uma troca cultural nunca vivenciada em sua trajetória profissional. “Os atendimentos foram de muito aprendizado sobre a cultura indígena, suas necessidades na assistência à saúde e as particularidades de cada etnia”, expressou.

Piloto do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, a Tenente Aviadora Laura Cabral Cruz Lopes da Silveira expressou seu sentimento de satisfação em atuar na missão. “É muito gratificante participar da Operação por ver a felicidade daqueles que a gente ajuda, pois estamos aqui para servir. Ao mesmo tempo, é uma missão que nos ensina muito operacionalmente, trabalhamos com os limites da aeronave, pousamos em áreas confinadas, restritas, e com muito peso. Trabalhamos em área de risco. Então tudo serve para crescermos como cidadãos e como militares”, disse a Oficial, que pilota o helicóptero H-60L Black Hawk, auxiliando na entrega de cestas básicas, evacuações aeromédicas, entre outros serviços.

Encarregada do HCAMP da FAB, a Sargento Enfermeira Letícia Costa atuou no planejamento logístico, administração e doutrina dos graduados na missão. Além disso, a militar também prestou atendimentos na Aldeia Kululu, na região. “Me sinto orgulhosa de compor o corpo de saúde da Força Aérea Brasileira e poder exercer minha profissão através do Hospital de Campanha e ajudar quem mais precisa”, finalizou.

Atualmente, a FAB conta com 14.206 mulheres militares. São 4.781 oficiais, 8.538 graduadas e 75 aviadoras, entre outras. Periodicamente, há seleção para ingresso na Força Aérea que inclui profissionais do sexo feminino de diversas áreas.

Em 2023, os anapolinos poderão contar com a volta do “Portões Abertos”, evento já tradicional realizado pela Ala 2 de Anápolis (Base Aérea). Desde 2020, a atividade estava suspensa por conta da pandemia.

Embora ainda não tenha data oficial ou atrações definidas, a entidade confirmou que já no mês de setembro deste ano o público poderá realizar a tão aguardada visita às instalações.

O evento ocorreu pela primeira vez em 1975, permitindo assim que a população tivesse uma oportunidade de conhecer de perto um pouco mais sobre a rotina dos militares.

Durante o dia de atividades, os visitantes podem observar os aviões, armamentos e todo o contexto da unidade militar. Além disso, tradicionalmente é realizada uma exibição na qual os pilotos se apresentam ao público, realizando manobras e demonstrações com as aeronaves de prontidão na base.

Anualmente, os “Portões Abertos” costumam reunir mais de 70 mil pessoas durante todo o dia, atraindo principalmente o público mais jovem.