NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL DEFESANET


Forças Armadas usam contingente recorde no combate à pandemia

Exposição ao coronavírus infectou 1.813 militares, sete deles morreram até agora

Maria Cristina Fernandes | Publicada em 08/05/2020 18:48

As Forças Armadas mobilizaram um contingente superior àquele da Segunda Guerra Mundial para as ações de combate à covid-19. São 29 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica.

É um efetivo inferior àquele destinado à operação de paz das Nações Unidas no Haiti, chefiada pelo Brasil, mas os 37 mil militares daquela missão foram alocados ao longo de dez anos.

“A dificuldade desta operação é porque se trata de um inimigo invisível”, define o porta-voz do Ministério da Defesa, Carlos Chagas. A exposição dos militares colaborou para a emergência de 1.813 infectados e sete óbitos no efetivo de cerca de 390 mil das Forças Armadas. É uma proporção dez vezes maior que o contágio total no país. Entre os 29 mil militares alocados para o combate à pandemia, 800 são profissionais da saúde. Deles, apenas um, enfermeiro, veio a óbito.

O militar de mais alta patente morto pela pandemia foi um coronel-militar. Um dos generais alocados na Operação Acolhida, que se ocupa dos refugiados venezuelanos, em Roraima, foi contaminado, mas já se recuperou.

O número relativamente baixo de óbitos se deve ao monitoramento mais sistemático dos casos, com testagem daqueles que apresentam sintomas, e ao atendimento nos hospitais militares. A subnotificação, por isso, é inferior àquela estimada no país. A grande proporção de recuperados (38%) entre os infectados das Forças Armadas, relativamente à registrada no país (18%), também reflete o perfil etário mais jovem em relação ao conjunto da população.

Entre as medidas de monitoramento tomadas pelas Forças Armadas está a instalação de termômetros em algumas das instalações militares. São equipamentos capazes de medir a temperatura a uma distância de cinco centímetros, similares àqueles que já começam a ser empregados em alguns aeroportos. Entre os hospitais militares, os do Rio e do Pará são aqueles em que as unidades de terapia intensiva (UTIs) estão mais comprometidas.

A ocupação dos leitos no Rio vem, em grande parte, da quantidade de militares, da ativa e da reserva (não computados nos dados da Defesa), que vive no Estado. É lá que está o maior número de contagiados (999), e óbitos (quatro).

No geral, o quadro de contágio nas Forças Armadas obedece à incidência da doença no Brasil, com a notória exceção de São Paulo, Estado que abriga um terço dos casos e das mortes do país, mas onde os militares registram apenas 4,3% dos casos e nenhum óbito. Em Manaus, sede do centro de treinamento da selva, uma das vitrines de capacitação do Exército e onde foram registrados alguns dos primeiros casos da covid-19, a recuperação foi de 100%.

O alerta vindo da contaminação da tripulação de três porta-aviões nos Estados Unidos e do maior porta-aviões francês, o Charles de Gaulle, redobrou a atenção com as embarcações brasileiras. No Charles de Gaulle, 1,1 mil, de uma tripulação de 1,5 mil, foram infectados. A proporção de recuperados foi de 98,5%.

Segundo o almirante Carlos Chagas, houve contaminações em navios da Marinha brasileira mas todos foram retirados dos navios e tratados. Nas instalações nucleares, informou, não houve registro de contaminados. O almirante Chagas justifica o reforço das medidas de proteção dos efetivos das Forças Armadas pela necessidade de manter a capacidade de operação externa e interna, no combate à pandemia em todo o país.

Há 102 embarcações e 45 aeronaves das Forças Armadas sendo usadas no combate à covid-19. Agregam operações com o transporte de alimentos para a aldeia Ianomami de Maturacá (AM), para escolas públicas do Rio Grande do Sul e para caminhoneiros nas rodovias, descontaminação de hospitais na Bahia e no Mato Grosso desinfecção sanitária no metrô do Recife e em locais com grande afluxo de pessoas em Maceió, Marabá (PA) e Amambai (MS), vacinação de caminhoneiros em Santa Maria (RS), além do transporte de equipamentos hospitalares recuperados pelo Senai e de doações de equipamentos de proteção individual doados pela Fundação Itaú para a região Norte.
 
O acompanhamento do contágio e das operações das Forças Armadas é feito diariamente do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes regionais por teleconferência. Dez subcomandos conjuntos foram criados especificamente para o combate à covid-19.

Foi a montagem desta operação que levou o general Edson Leal Pujol, comandante do Exército, a resumi-la, no início da pandemia, como “a maior missão” de sua geração. O foco nesta operação também levou os militares a adotar o cumprimento dos cotovelos que desgostou o presidente da República. É a prioridade dada pelas Forças Armadas a essa operação que leva ex-ministros da Defesa, como Nelson Jobim e Aldo Rebelo a não acreditar na adesão dos militares a aventuras golpistas.

Rebelo lembra que a montagem de operações do gênero é da tradição das Forças Armadas, seja qual for o presidente de plantão. Cita a epidemia do zika vírus que eclodiu no Brasil em 2016. O noticiário sobre a disseminação da epidemia já se espalhava pelo mundo e os voos provenientes do Brasil já ameaçavam ser interditados. Rebelo reuniu os três comandantes e disse que o governo precisava da ajuda das Forças Armadas.

Estiveram presentes o brigadeiro Nivaldo Rossato, o almirante Leal Ferreira e o general Villas-Boas. “Eles só perguntaram quando e se disseram dispostos a colocar até 200 mil em operação”, lembra Rebelo. O Brasil estava às vésperas do impeachment de Dilma Rousseff.

OUTRAS MÍDIAS


TECNO DEFESA - 75 anos do Dia da Vitória – Ordem do Dia


Paulo Roberto Bastos Jr. | Publicada em 08/05/2020 10:34

Há 75 anos, o dia 8 de maio entrou para o nosso calendário como símbolo de coragem, sacrifício e devoção de homens e mulheres das nações aliadas, que combateram a opressão, a tirania e o totalitarismo.

Hoje, celebramos, honramos e agradecemos aqueles que contribuíram para o triunfo da democracia. Lembramos dos que se foram e daqueles que aqui estão, brasileiros e brasileiras, que deixaram suas famílias, amigos e partiram para a guerra, e devido à árdua missão a cumprir, muitos dos nossos bravos deixaram de regressar aos seus lares.

Em 8 de maio de 1945, acabava a Segunda Guerra Mundial na Europa, a paz e a liberdade eram restabelecidas. O Brasil foi parte desse esforço. Nossas Forças Armadas estiveram presentes nas águas do Atlântico, nos campos de batalha e nos céus da Europa, lutando pela justiça, pela liberdade e por um mundo melhor.

Saudamos a Marinha do Brasil, responsável pelo patrulhamento das nossas águas, pela escolta e proteção dos 575 comboios, totalizando 3.164 navios, que trafegavam no Atlântico, e pela defesa de nossa costa durante a Guerra. Nossos marinheiros que ali estavam certamente diriam que navegar na tempestade os tornou mais fortes. Ao final do conflito, a Marinha do Brasil pôde desfraldar o seu Bravo Zulu!

Reverenciamos o Exército Brasileiro e seus soldados, nossos pracinhas, que tiveram conquistas expressivas para a vitória dos aliados. Saudamos aqueles 25 mil combatentes da Força Expedicionária Brasileira que enfrentaram as incertezas dos combates, consagraram com seu sangue o solo da Itália e cuja memória permanece viva em nossos corações. A Cobra Fumou!

Exaltamos a Força Aérea Brasileira e o Primeiro Grupo de Aviação de Caça, nossos guardiães dos céus, que, entre outubro de 1944 e maio de 1945, voaram 445 missões, mostrando, nos céus da Itália, a bravura, o desprendimento e a incansável dedicação, marca indelével de nossos combatentes dos ares. Senta a Púa!

As experiências do passado nos servem para relembrar os que nos antecederam, aprender com seus atos, pensar no presente e olhar para o futuro. Os heróis de ontem nos ensinaram que nossas escolhas e nossas ações na adversidade definirão como cada capítulo da História será escrito.

Este 8 de maio, quando o coronavírus nos carrega de incertezas, coloca luzes na importante participação dos profissionais de saúde das Forças Armadas Brasileiras na Segunda Guerra Mundial. Entre eles estavam as 67 enfermeiras, que formavam o primeiro grupo de mulheres militares a participar do suporte às operações de combate no Brasil. O engajamento silencioso desses profissionais acolhia e tratava os bravos que sofriam os efeitos diretos dos combates.

O esforço de guerra nos deixou lições que vão além dos evidentes atos de bravura. Foi mobilizado o espírito da nação brasileira, que se uniu, aceitou sacrifícios, enfrentou o medo de perder seus filhos e se entregou à defesa dos valores da nossa gente.

O empenho dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial contra totalitarismos nos deixou um legado de democracia e um exemplo que nos orienta e sempre nos fortalece.

O dia 8 de maio é um marco para a liberdade que exercemos.

FERNANDO AZEVEDO E SILVA
Ministro de Estado da Defesa

Revista Globo Rural - Militares da FAB cozinham e preparam marmitas para caminhoneiros em SP

Na zona portuária de Santos, foram montadas duas estruturas de campanha para preparação de refeições

Viviane Taguchi | Publicada em 08/05/2020 10:01

Caminhoneiros que estão chegando e saindo da zona portuária de Santos, na Baixada Santista, em São Paulo, nesta semana, estão recebendo refeições preparadas por militares da Força Aérea Brasileira (FAB). O grupo montou uma estrutura de campanha em dois locais na região para receber, preparar a comida, armazenar e distribuir aos caminhoneiros. A ação faz parte da Operação Covid19 e vai até o final de junho.

De acordo com o Tenente Coronel Francisco José Formaggio, as duas estruturas de campanha foram montadas na Base Aérea de Santos e na balança da SP-055, Rodovia Cônego Domênico Rangoni, principal rodovia que dá acesso aos portos de Santos e Guarujá. Todos os dias, segundo o tenente, o grupo prepara cerca de 2 mil refeições, que são distribuídas em embalagens térmicas. “Aqui temos toda a estrutura para preparar a alimentação e em seguida, distribuir aos caminhoneiros. O Porto de Santos é o maior da América Latina e a movimentação diária aqui é muito intensa, mas eles não estão encontrando opções para comprar a sua alimentação nas estradas”, explicou o militar.

A estrutura utilizada pertence ao acervo do Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC), cuja missão é suportar logisticamente operações e exercícios desdobrados do comando da aeronáutica. Cerca de 50 militares foram deslocados para a região na última segunda-feira (04/5) para trabalhar na ação, que só vai terminar no dia 30 de junho.

“É uma estrutura de guerra que pode auxiliar os trabalhadores neste momento tão crítico que o mundo está vivendo”, disse o Tenente Formaggio. “Estes militares foram deslocados da base do Rio de Janeiro para a região portuária da Baixada Santista e ainda há outros agrupamentos deslocados para outras regiões do país, em outras missões, como principalmente levar equipamentos de proteção e equipamentos médicos”.

Para organizar a distribuição das marmitas, no almoço e no jantar, a FAB escolheu dois pontos estratégicos: na pista leste de acesso ao Porto de Santos (Km 264) e no sentido contrário, na pista oeste, Km 262, em Cubatão. A ação é realizada diariamente, das 12 às 13 horas e das 18 às 19 horas.

Poder Aéreo - VÍDEO: Saab Colaboração Real – 3ª temporada -


Por Redação | Publicada em 08/05/2020 20:26

A Saab lançou a 3ª temporada da websérie Colaboração Real! Ao longo dos episódios, serão apresentados detalhes do Gripen Brasileiro e abordar a importância do caça para a Força Aérea Brasileira.

Os temas abordados serão a alta disponibilidade, guerra eletrônica, desempenho, soluções inteligentes de manutenção, transferência de tecnologia, entre outros.

A aquisição dos 36 aviões caças pela Força Aérea Brasileira representa um enorme salto tecnológico para a indústria brasileira, por meio de um extenso programa de transferência de tecnologia, que vai permitir que aviões supersônicos sejam desenvolvidos, produzidos e mantidos também aqui no Brasil.

DefesaTv - Instituto de Psicologia da Aeronáutica oferece suporte para profissionais da saúde


Luiz Camões | Publicada em 08/05/2020 09:56

Desde o mês de março passado, o Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA) disponibiliza um canal de comunicação por telefone dedicado, exclusivamente, à escuta, acolhimento e suporte psicológico, para os Profissionais de Saúde da Aeronáutica que estão na linha de frente do combate à COVID-19.

A ação tem como propósito aumentar a resiliência e auxiliar esses profissionais na busca por estratégias funcionais de enfrentamento ao estresse causado por eventos potencialmente traumáticos.

O canal de comunicação é orientado pelo PCA 30-106 “Plano de Contingência do Comando da Aeronáutica para a COVID-19”; pela Resolução 11/2018 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que autoriza a oferta online de atendimentos psicológicos, a supervisão técnica e outras facilidades.

O serviço de Suporte Psicológico é orientado, ainda, pela “Nota Orientativa às(aos) Psicólogos(as): Trabalho Voluntário e Publicidade em Psicologia, diante do Coronavírus (COVID-19)” do Conselho Federal de Psicologia.

Suporte psicológico 24 horas

Segundo o Diretor do IPA, Coronel Aviador Bruno Pedra, o serviço é oferecido por uma equipe de psicólogos voluntários em regime de plantão de sobreaviso 24 horas e em teletrabalho. O telefone de contato, para o profissional de saúde da FAB que precisa de acolhimento, orientação e suporte é: (21) 98744-3019.