Entre os dias 25 e 27 de outubro, ocorreu na Base Aérea de Anápolis (BAAN) e na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), em Brasília (DF), a reunião gerencial “XIII Program Management Meeting” (PMM) do Gripen, envolvendo representantes da SAAB, empresa sueca de Defesa e Segurança, e diversas Organizações Militares da Força Aérea Brasileira.

A SAAB é responsável pela criação de sistemas de defesa e segurança aeroespacial, sediada na Suécia, e está no processo de fabricação do novo vetor da Força Aérea, o F-39 Gripen.

A comitiva, composta por 18 militares da COPAC e 17 funcionários da empresa SAAB, realizou uma visita técnica no dia 25 de outubro às instalações da BAAN, em Anápolis (GO). O evento teve como objetivo acompanhar o avanço das atividades relativas ao recebimento da aeronave F-39.

O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, recebeu a comitiva seguido de um briefing de situação com o adjunto do Grupamento de Infraestrutura de Anápolis, Major Engenheiro Felipe Santana Lopes. Após o almoço, a comitiva teve a oportunidade de realizar uma visita às obras que estão sendo realizadas na área operacional da Base Aérea de Anápolis. “A organização sente-se honrada por apresentar o avanço das obras e demais atividades de preparação para o recebimento do Gripen, especialmente porque, assim como o E-99M e o KC-390, o projeto F-39 é de grande importância estratégica para o cumprimento da missão institucional da Força Aérea Brasileira”, relatou o Oficial.

“O Projeto F-X2 tem sido tratado com a mais alta prioridade dentro do Comando da Aeronáutica, o que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade. Todos os Projetos, principalmente os que envolvem atividades de desenvolvimento, são cobertos de desafios, e é nossa função identificá-los e garantir que não interfiram no objetivo de dotar a Força Aérea de caças de última geração, de maneira eficaz e eficiente. Essas reuniões são um passo importante nesse processo, e essa PMM, especificamente, foi extremamente profícua”, finalizou o Gerente do Projeto FX-2 na COPAC, Coronel Aviador Renato Leal Leite.

Internacional, online e gratuita. Assim será a oitava edição do Seminário do Grupo de Estudos em Inglês Aeronáutico (GEIA), que acontece de 8 a 12 de novembro, em formato totalmente digital. A modalidade ganhou espaço no ano passado em decorrência do distanciamento social no enfrentamento à pandemia da COVID-19.

O principal objetivo do evento é a divulgação de pesquisas sobre inglês aeronáutico, mas também promover interação e troca de experiências entre os diferentes stakeholders e consolidar o GEIA como grupo de pesquisa de excelência no tema, de acordo com padrões nacionais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e internacionais.

A Seção de Inglês Aeronáutico (EEIA) nasceu no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), organizações militares da Força Aérea Brasileira.

Ensino, capacitação, pesquisa e desenvolvimento e certificação fazem parte do dia a dia do Instituto. A EEIA, por exemplo, atende todos os requisitos de proficiência estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) perante a comunidade nacional e internacional.

O evento do GEIA também é uma forma de destacar o trabalho realizado na área de inglês aeronáutico, além de estabelecer o ICEA como Instituição Científica e Tecnológica (ICT) do Comando da Aeronáutica (COMAER).

Este ano, o evento terá 18 apresentações que serão ministradas por pesquisadores de universidades e instituições brasileiras e estrangeiras. Serão 25 palestrantes de quatro continentes: Américas do Norte e do Sul, Europa, Ásia e Oceania.

A proposta do 8th GEIA Seminar é ultrapassar barreiras geográficas, reunir as maiores autoridades em inglês aeronáutico e se tornar um evento de referência perante à comunidade aeronáutica mundial.

Nesta linha,  foram convidados profissionais com vasta experiência no assunto que apresentarão conteúdo de altíssimo nível à audiência. Um deles é o Professor Doutor Titular em Linguística Aplicada na Universidade Estadual da Georgia, (EUA) Eric Friginal, que também é autor renomado, co-fundador e editor-chefe da Revista Científica “Applied Corpus Linguistics”.

Já a Professora Doutora Noriko Ishihara atua na  Faculdade de Administração e Negócios e no Mestrado em Ensino de Inglês como Língua Estrangeira na Universidade Hosei, em Tóquio, no Japão. Ishihara já teve dezenas de artigos publicados em renomados periódicos internacionais.

Outro destaque será Neil Bullock, ex-controlador de tráfego aéreo britânico, que atualmente se dedica ao ensino de inglês aeronáutico e formação de professores de inglês na Escola English Plus LTS, na Suíça. Com mestrado na área de Ensino de Línguas pela Universidade de Birmingham, atualmente cursa Doutorado na área de Avaliação de Proficiência na Universidade de Lancaster, na Inglaterra. É vice-presidente da ICAEA (Associação Internacional de Inglês para a Aviação Civil).

A programação do 8th Seminar foi idealizada pela Professora Doutora Patrícia Tosqui Lucks, supervisora do Setor de Capacitação em Inglês Aeronáutico do ICEA e fundadora do Grupo de Pesquisa GEIA.

Sua formação inclui Mestrado e Doutorado em Linguística pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) na área de Ensino de línguas para Fins Específicos (ESP), com Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), na área de Linguística de Corpus aplicada à elaboração de materiais didáticos.

No ICEA atua no ensino, desenvolvimento de cursos e materiais didáticos, capacitação de instrutores e tutores de cursos presenciais e à distância de inglês aeronáutico, além de ser avaliadora do exame de proficiência para controladores de tráfego aéreo (EPLIS).

Para conhecer mais sobre a programação, clique aqui. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui.

Após quase duas semanas de troca de experiências, militares de Operações Especiais e da Companhia de Precursores Paraquedista do Exército encerraram, na última sexta-feira (29), o Exercício Conjunto de Salto Livre Operacional (EXCON SLOP).

O treinamento ocorreu entre 17 e 29 de outubro, com o intuito de integrar os efetivos deste segmento para o emprego de forma conjunta. Além disso, propiciou o aperfeiçoamento de Técnicas, Táticas e Procedimentos (TTP), contribuindo para aprimorar a interoperabilidade entre as Forças Armadas.

A Base Aérea de Campo Grande serviu como ponto de partida para as decolagens das aeronaves KC-390 Millennium e C-130 Hércules. Para a atividade denominada infiltração, os Operadores Especiais embarcaram com mochilas de grande capacidade (mais de trinta quilos), fuzil e equipamento de navegação. Os saltos foram realizados a médias e grandes altitudes, no período diurno e noturno.

O Comandante de Destacamento de Forças Especiais do Exército, Capitão *T.R.S.G, iniciou a prática do paraquedismo em curso oferecido pela Força Terrestre. O militar relatou que, durante o ano todo, eles se capacitam para prática de saltos. “Especificamente, aqui, culmina a finalização do treinamento conjunto com as demais tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica”, enfatizou.

Componente da Força Aérea Brasileira, o 1º Sargento * E.A.L exerce a função de Chefe da Equipe de Terra. Durante os adestramentos, visando a segurança no local planejado para a chegada dos paraquedistas e imediações, são eles que apoiam os operadores, quando saem da aeronave vindo para o pouso. “Coordenamos os meios, as viaturas, além de recolhermos os paraquedas para o nosso retorno à base”, explicou o militar.

Os operadores especiais mais experientes, exercem, ainda, a função de Mestre de Salto Livre, sendo responsáveis por inspecionar os equipamentos e a aeronave antes do embarque e por coordenar, durante os voos, os lançamentos dos paraquedistas.

No período noturno, os militares empregaram equipamento de visão noturna como recurso complementar. “Treinamos, sempre, para uma situação real. Se for uma missão sigilosa, que não podemos ser vistos no momento da infiltração, os óculos de visão noturna são extremamente necessários”, ressaltou o 1º Sargento da Marinha *R.G.B.

Ao término das atividades,  o Coordenador do EXCON SLOP, Tenente-Coronel da Força Aérea Brasileira *A.M.F destacou que na Análise Pós-Ação (APA) foi verificado o aprimoramento das TTP,  a interoperabilidade entre os Operadores Especiais e possibilidades de melhorias, cujos pontos abordados foram unânimes entre os participantes exercício conjunto.

O treinamento teve a participação de militares do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (Batalhão Tonelero), ambos da Marinha do Brasil; do 1º Batalhão de Forças Especiais (1° BFE), do 1º Batalhão de Ações de Comandos (1º BAC) e da Companhia de Precursores Paraquedista (Cia Prec Pqdt), estes do Exército Brasileiro; e do 1º Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT), do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS/PARA-SAR), estes da Força Aérea Brasileira.

*Devido ao sigilo em torno do treinamento, os nomes dos operadores especiais não são divulgados.

No Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) são realizados ensaios em voo como parte do escopo de avaliação das aeronaves da Força Aérea Brasileira para que a aeronave obtenha sua certificação junto aos órgãos reguladores. Confira no segundo episódio da quarta temporada da nossa websérie quais são as ações que estão sendo feitas pelo instituto e seu papel no #ProgramaGripen.

O Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo – Esquadrão Tracajá (1º ETA), sediado na Base Aérea de Belém (BABE), participou, entre os dias 19 e 24 de outubro, do Exercício Técnico Pista Crítica Fase 2, em São Gabriel da Cachoeira (AM).

Esse Exercício tem como objetivo o adestramento dos pilotos da aeronave C-98 Grand Caravan, na operação de pousos e decolagens em pistas curtas em localidades que possuam Pelotões de Fronteira do Exército Brasileiro, visando à adaptação neste tipo de operação e preparando as equipagens para que o apoio aos pelotões possa ocorrer na melhor condição de disponibilidade e segurança.

As aeronaves C-98 Grand Caravan foram deslocadas para São Gabriel da Cachoeira (AM) com o apoio do C-97 Brasília do 1º ETA, para o transporte do material e do efetivo envolvido na manobra.

As Pistas utilizadas pelo Esquadrão Tracajá para o treinamento e adestramento dos tripulantes foram as de Tunuí-Cachoeira (AM), Parí-Cachoeira (AM) e Maturacá (AM), ambientes longínquos que, prioritariamente, são acessados por via aérea.

Houve também a participação do Esquadrão Cobra (7º ETA) na manobra, que opera no ambiente de selva e presta apoio aos pelotões.

O treinamento em pistas consideradas críticas, muitas vezes curtas e não pavimentadas, é de suma importância para os pilotos do projeto C-98, para que o apoio aos pelotões de fronteira seja seguro e eficaz, e possibilite a oportunidade dos pilotos mais experientes passarem seus ensinamentos aos mais novos, agregando operacionalidade e conhecimento nesse tipo de operação.

El próximo mes de diciembre  Saab comenzará a entregar cuatro aviones de combate Gripen E a la Fuerza Aérea Brasileña. Otras dos unidades estarán destinadas a Suecia. Actualmente hay nueve Gripen NG volando y alrededor de 30 Gripen E están en la línea de ensamblaje. Esto representa un tercio de estos aviones de su libro de pedidos actual.

El año pasado, Saab comenzó a realizar entregas para el programa conjunto de pruebas y verificación Gripen E. Una de esas aeronaves se encuentra en el Gripen Flight Test Center (GFTC), ubicado en la fábrica de Embraer en São Paulo en Gavião Peixoto.

“En total, nueve Gripen E están listos y volando, y llegarán más a finales de este año. La parte crítica de prueba de vuelo del programa está casi completa. Ahora nos enfocamos en la verificación y declaración para lograr el Certificado de Tipo Militar, el desarrollo táctico continuo y las actividades para permitir la entrega completa del sistema de armas ”, dijo Mikael Olsson, Jefe de Prueba y Verificación de Vuelo en Saab Aeronautics.

La Fuerza Aérea Sueca también recibirá los primeros Gripen NG el próximo año. El país ha encargado 60 cazas en total, que equiparán tres alas en el futuro. Coexistirán con alrededor de 40 aviones Gripen A y D (biseater) que se mantendrán operativos, de los 97 aviones de la flota.

En Brasil, el desarrollo, las pruebas de vuelo y la producción se llevan a cabo como parte del paquete integral de transferencia de tecnología para el país. Hasta ahora, más de 260 ingenieros y técnicos, de un total de más de 350 profesionales brasileños, se han formado en Suecia. El Centro de Desarrollo y Proyecto Gripen (GDDN), ubicado en la fábrica de Embraer en Gavião Peixoto (SP), ha sido el centro de transferencia de tecnología y desarrollo de aviones de combate Gripen en Brasil desde 2016. Allí, brasileños y suecos trabajan en sistemas como el vehicular sistemas, ingeniería aeronáutica, diseño de estructuras de aeronaves, integración de sistemas, aviónica, interfaz hombre-máquina y comunicaciones.

El primer caza Gripen E llegó a Brasil en septiembre de 2020 y, desde entonces, ha participado en pruebas de vuelo en el Gripen Flight Test Center (GFTC), que forma parte del centro de desarrollo GDDN. El GFTC está completamente integrado en el programa de prueba que se ejecuta en Saab, en Linköping, desde 2017. Recopila, en tiempo real, la información de telemetría de vuelo, en forma encriptada, que luego es analizada por los pilotos, técnicos e ingenieros involucrados en la prueba. campaña realizada en Brasil y Suecia.

La planta de aeroestructuras Saab de São Bernardo do Campo en São Paulo ya produce cuatro segmentos de aeroestructura: el cono de cola, frenos aerodinámicos, caja de ala Gripen E y fuselaje delantero. Al mismo tiempo, inversiones en infraestructura y preparación de la línea Instalaciones de producción de Embraer, en Gavião Peixoto, están avanzando. Los técnicos de producción de Embraer se encuentran en Suecia realizando su capacitación en el trabajo y trabajando directamente en la producción de los primeros cuatro aviones Gripen brasileños que se encuentran en las etapas finales de producción.