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DEFESA AÉREA & NAVAL


Teste do motor S50 foi um sucesso

Trata-se de um passo importante para o Programa Espacial Brasileiro, que agora vai avançar na construção do seu Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) e no VS-50

Guilherme Wiltegen | Publicada em 01/10/2021 15:38

O teste do S50, que aconteceu nesta sexta-feira (1º), em uma unidade do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), foi um sucesso. Os engenheiros presentes mostraram-se muito contentes com os resultados. Entre as várias autoridades presentes no teste, estavam o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, o Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, o Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Coronel O`Donnell, e o Presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Julio Shidara.

Os testes em terra de queima do motor atingiram as expectativas e mostraram um excelente resultado. É um passo importante para o Programa Espacial Brasileiro, que agora vai avançar na construção do seu Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) e no VS-50, veículo de sondagem financiado pela AEB, uma autarquia vinculada ao MCTI, e desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pela Agência Espacial Alemã (DLR).

“Isso é extremamente importante para que nós tenhamos um equipamento qualificado, apto para ser usado para veículo lançador de microssatélite, ou mesmo para veículos suborbitais, que nos permitam fazer experimentos, por exemplo, em condição de microgravidade. O teste do motor S50 é um passo importantíssimo para que possamos ter um veículo lançador de microssatélites capaz de levar nossas cargas espaciais para as órbitas que desejamos”, disse o presidente da AEB, Carlos Moura.

O motor S50 tem tecnologia de propulsão sólida e traz uma série de inovações. No lugar do invólucro metálico, que é normalmente utilizado, ele utiliza material composto que apresenta vantagens tanto em desempenho quanto em manufatura. Além disso, sua capacidade propulsiva é muito maior. Ele tem, praticamente, quase o dobro de massa dos motores tradicionais que eram usados na época do VLS.

O motor já tinha passado por uma série de testes, mas agora ele foi realmente colocado à prova para testar sua resistência e desempenho. Ele funcionou perfeitamente durante o “tempo de queima do motor”, de cerca de 84 segundos. Para realizar o teste, o motor foi preso a um grande bloco de concreto e uma série de sensores que mediram o comportamento do S-50 durante todo o tempo.

“Os testes em terra da queima do motor são integrante da bateria de testes antes do lançamento. Nestes testes, são verificadas curva de empuxo (queima do propelente), pressão, deformação, vibração e temperatura do motor”, disse o diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Paulo Barros.

PORTAL DO GOVERNO DO BRASIL


Teste do motor S50 foi um sucesso

Trata-se de um passo importante para o Programa Espacial Brasileiro, que agora vai avançar na construção do seu Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) e no VS-50

Coordenação De Comunicação Social - Ccs | Publicada em 01/10/2021 14:16

O teste do S50, que aconteceu nesta sexta-feira (1º), em uma unidade do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), foi um sucesso. Os engenheiros presentes mostraram-se muito contentes com os resultados. Entre as várias autoridades presentes no teste, estavam o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, o Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, o Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Coronel O`Donnell, e o Presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Julio Shidara.

Os testes em terra de queima do motor atingiram as expectativas e mostraram um excelente resultado. É um passo importante para o Programa Espacial Brasileiro, que agora vai avançar na construção do seu Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) e no VS-50, veículo de sondagem financiado pela AEB, uma autarquia vinculada ao MCTI, e desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pela Agência Espacial Alemã (DLR).

“Isso é extremamente importante para que nós tenhamos um equipamento qualificado, apto para ser usado para veículo lançador de microssatélite, ou mesmo para veículos suborbitais, que nos permitam fazer experimentos, por exemplo, em condição de microgravidade. O teste do motor S50 é um passo importantíssimo para que possamos ter um veículo lançador de microssatélites capaz de levar nossas cargas espaciais para as órbitas que desejamos", disse o presidente da AEB, Carlos Moura.

O motor S50 tem tecnologia de propulsão sólida e traz uma série de inovações. No lugar do invólucro metálico, que é normalmente utilizado, ele utiliza material composto que apresenta vantagens tanto em desempenho quanto em manufatura. Além disso, sua capacidade propulsiva é muito maior. Ele tem, praticamente, quase o dobro de massa dos motores tradicionais que eram usados na época do VLS.

O motor já tinha passado por uma série de testes, mas agora ele foi realmente colocado à prova para testar sua resistência e desempenho. Ele funcionou perfeitamente durante o “tempo de queima do motor”, de cerca de 84 segundos. Para realizar o teste, o motor foi preso a um grande bloco de concreto e uma série de sensores que mediram o comportamento do S-50 durante todo o tempo.

“Os testes em terra da queima do motor são integrantes da bateria de testes antes do lançamento. Nestes testes, são verificadas curva de empuxo (queima do propelente), pressão, deformação, vibração e temperatura do motor”, disse o diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Paulo Barros.

Sobre a AEB 

A Agência Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. 

Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial. 

Com presença do ministro do MCTI, primeiro teste de disparo do motor-foguete S50 é realizado com sucesso

Teste do projeto, que foi financiado pelo MCTI, aconteceu na área operacional da Usina Coronel Abner (UCA), em São José dos Campos (SP)

Redação | Publicada em 01/10/2021 16:35

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e da equipe técnica do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), localizados em São José dos Campos (SP), promoveu nesta sexta-feira (1º), o primeiro ensaio de Tiro em Banco do Motor-Foguete S50. Trata-se de um projeto 100% nacional, com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) por meio de sua autarquia vinculada, a Agência Espacial Brasileira (AEB) e de sua empresa pública, Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, por meio da empresa Avibras Indústria Aeroespacial S/A é responsável pela execução do projeto.

Entre as várias autoridades presentes no teste, estavam o ministro do MCTI, astronauta Marcos Pontes, o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Coronel O`Donnell, e o presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Julio Shidara.

“Quero ressaltar o apoio do nosso presidente Jair Bolsonaro que sempre fala da importância do nosso país ser uma nação livre, da importância de sermos um país independente e que cada vez mais demonstra que tem capacidade para fazer projetos importantes como este”, destacou Marcos Pontes que ainda ressaltou a importância do programa espacial brasileiro. “É essencial para diferentes áreas como a segurança pública, comunicação, agricultura. E o sucesso desse teste hoje dá mais um passo para a consolidação do nosso programa espacial”, avaliou.

Presente no evento o presidente da AEB, Carlos Moura fez uma avaliação do teste. “O teste do motor S50 é um passo importantíssimo para que possamos ter um veículo lançador de microssatélites capaz de levar nossas cargas espaciais para as órbitas que desejamos", analisou.

O S50 é o maior motor-foguete já fabricado no hemisfério sul, com 12 toneladas de propelente sólido, e com tecnologias inovadoras para o programa espacial brasileiro, como o uso de fibra de carbono para a produção do envelope-motor, o que o torna mais leve e eficiente.

O sucesso deste ensaio é fundamental para que o Brasil possa avançar nas fases finais de desenvolvimento do Motor S50, que permitirá ao país novas capacidades em termos de produção de veículos suborbitais e lançadores de microsatélites, por meio do Projeto do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1), que é um Projeto Estratégico da Força Aérea Brasileira (FAB) e visa o desenvolvimento de um veículo lançador de microsatélites em parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR).

Ao final do teste o diretor do IAE, Brigadeiro do Ar César Augusto O’Donnell Alván fez um balanço do resultado. “O ensaio do Tiro em Banco do Motor-Foguete S50 foi um sucesso e consolida o Brasil como uma nação próspera e com plenas condições de levar adiante e colocar no mais alto grau o programa espacial brasileiro. O que aconteceu aqui hoje é motivo de muito orgulho para todos nós que acreditamos no sucesso deste programa”, avalia.

O ensaio do primeiro teste de queima em ponto fixo deste motor é resultado de um trabalho tecnicamente complexo e desafiador, que conta com o profissionalismo de técnicos e engenheiros do IAE e da empresa contratada.

O coordenador do Projeto VLM-1 e coordenador da Operação, major Engenheiro Rodrigo César Rocha Lacerda explica a importância das novas tecnologias usadas no Motor-Foguete S50. “O motor deste foguete produzido no Brasil traz novas tecnologias para o nosso programa espacial porque ele é feito de fibra de carbono. O que torna o motor mais leve, eficiente, mais fácil de ser produzido e isso é uma vitória muito grande para o nosso país”, finaliza o Oficial.

Assista aqui

PORTAL AEROIN


Entenda por que políticos visitaram o KC-390 e a réplica do caça Gripen em Brasília


Juliano Gianotto | Publicada em 01/10/2021 11:16

Uma comitiva composta por deputados federais e uma senadora visitou, na quinta-feira (30), as instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE) e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) na Base Aérea de Brasília (DF). A visita buscou estreitar as relações entre o Poder Legislativo e o Comando da Aeronáutica (COMAER). 

A comitiva participou de uma palestra do Chefe da Primeira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, realizada no Auditório do Grupo de Transporte Especial (GTE), onde foram apresentados os principais projetos estratégicos da FAB. Os parlamentares conheceram de perto as aeronaves KC-390 Millennium e a réplica do F-39 Gripen, que ficaram expostas no Pátio Operacional.

A Senadora Soraya Vieira Thronicke, que em 2021 foi relatora na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal, destacou a importância da aproximação do Legislativo com a FAB. “A Força Aérea Brasileira é um orgulho. A nossa tecnologia é impressionante. Os parlamentares que representam o povo precisam conhecer a força que tem o nosso País”, disse.

Do mesmo modo, o Deputado Federal Marcel Van Hattem destacou o orgulho da atuação da FAB para o País. “Nós vemos aqui o KC-390 como uma conquista nacional que está dando muito orgulho, contratos internacionais com perspectiva de serem celebrados. É uma honra para mim enquanto brasileiro saber que o meu País tem a terceira indústria aeronáutica do mundo”, declarou.

Na visita ao COPE, o Chefe da Unidade, Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, falou sobre as atribuições da Organização Militar, que é responsável pela operação dos mais de treze mil pontos de conexão de internet instalados no País, e, também, realiza o monitoramento e o controle dos satélites brasileiros. “Hoje, o principal satélite brasileiro é o Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), cuja atribuição principal é distribuir internet banda larga para o Brasil inteiro e também controlar a transmissão de dados via satélite”, explicou.

O Chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comando da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Reginaldo Pontirolli, classificou a visita dos parlamentares como positiva. “Nosso objetivo é que eles conheçam o resultado do orçamento que é investido na Força Aérea. Foi muito positivo todo o feedback que eu recebi, inclusive os questionamentos sobre a parte orçamentária. Esse momento ajudou a sanar dúvidas e a fortificar nossas relações institucionais”, concluiu.

Veja abaixo o vídeo pubicado pela Força Aérea Brasileira, mostrando os detalhes da visita dos deputados federais e da senadora.

Informações da Força Aérea Brasileira

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


Motor-Foguete S50 é testado com sucesso


Redação | Publicada em 01/10/2021 16:33

No inicio da tarde de hoje, 01 de outubro, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, com sucesso, o primeiro ensaio de tiro em banco do motor-foguete S50, o principal propulsor do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM).

Conhecido também como “Queima Estática”, foi realizado em uma bancada estática, em São José dos Campos (SP), onde o motor é preso em uma estrutura de aço ou metálica e vários sensores são espalhados ao redor do motor. O objetivo é medir cada dilatação, temperaturas, pressões dentro do motor, entre outros. Alguns destes testes chegam a usar até mil sensores de temperatura e extensômetros e, a partir disso, o motor então apresenta as condições de empuxo e vibrações que poderia apresentar em voo.

Esse teste é crucial, entretanto não representa a finalização do projeto, ainda será realizado o teste do motor em voo, esse sim, é um pouco mais complicado e extremamente importante, devido às torções e dilatações que acontecem durante a vibração de voo.

A importância do evento

O Programa Espacial Brasileiro (PEB) existe há mais de 60 anos (com a criação do GOCNAE, em 03 de agosto de 1951, por Jânio Quadros), contudo, para uma missão espacial ser considerada completa, é necessário existir o domínio de desenvolvimento de satélites, a existência de uma base de lançamentos e, também, a capacidade de desenvolver e operar um sistema de lançamento para colocar o(s) satélite(s) em órbita. Pouquíssimos países no mundo conseguem tal façanha e o Brasil está determinado a conseguir.

Nesse sentido, em termos estruturais e de definição de objetivos nacionais, integrados para o domínio completo desses principais segmentos do setor espacial (acesso ao Espaço, infraestrutura de solo e sistemas espaciais), pode ser dito que a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), de 1978, foi o primeiro instrumento que amalgamou essa ideia de “lançar um satélite nacional ao espaço, a partir de uma base de lançamento em território nacional, usando um veículo lançador nacional”.

Entretanto, apesar de terem se passado mais de 60 anos da criação do PEB e mais de 43 anos da definição da MECB, mesmo desenvolvendo satélites nacionais (como os SCD, o Amazonia-1 e outros) e implantando a infraestrutura de solo (Centro Espacial de Alcântara), ainda não fomos capazes de desenvolver um veículo lançador nacional.

Mais do que nunca, o Brasil precisa recuperar seus atrasos e para isso, a questão espacial deve ser vista de forma global. A principal aposta no momento é o projeto binacional VLM, um veículo lançador de microssatélites, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) e produzido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR).

Mais de R$300 milhões de reais já foram aplicados no desenvolvimento do motor S50, ao longo dos últimos 12 anos, que será usado no lançamento de foguetes em órbita terrestre, e tudo já está pronto para que ele seja submetido a um teste decisivo. A evolução do motor ficou a cargo exclusivo do Brasil, enquanto a Alemanha se dedicou a outros componentes. A Avibras Aerospacial, uma das principais indústrias de defesa do país, teve participação decisiva no desenvolvimento do S50.

O foguete VLM poderá levar ao espaço não apenas microssatélites, como também um conjunto maior de nanossatélites, ambos, em órbitas baixas equatoriais (LEO) ou de reentrada. Ao todo, o veículo é formado por três estágios, com os três sistemas propulsivos, movidos por propelentes sólidos, sendo que os dois primeiros estágios impulsionados por motores S50, compostos com 12 toneladas de propelente cada um, e, um estágio orbitalizador equipado com o propulsor S44, com aproximadamente 800 kg de propelente.

O Brasil busca ter um lançador próprio há muitos anos, pois, além de autonomia, como dito anteriormente, o país concluirá sua missão espacial completa. Como exemplo da falta de autonomia no acesso ao espaço que ainda engrentamos, o último satélite brasileiro, o Amazonia 1, foi enviado ao espaço pela Índia no foguete PSLV- C51 e custou aos cofres públicos aproximadamente 20 milhões de dólares, quantia essa que poderia ter ficado por aqui, se tivéssemos um veículo lançador. Vale ressaltar que a Índia e China são países que possuem problemas socioeconômicos similares ao do Brasil e já conseguiram se estruturar completamente na área espacial, assim como fazem nações evoluídas, mesmo tendo iniciado os seus programas depois do Brasil.

Em junho deste ano, a FAB, concluiu a segunda fase da Operação Santa Maria, que consistiu no transporte do motor, que pesa cerca de 13 toneladas, cujo translado foi realizado de São José dos Campos para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Segundo relatórios oficiais, a operação foi realizada com sucesso.

Portanto, o momento decisivo para o principal ensaio do motor S50, do foguete VLM, permitirá o efetivo lançamento dos satélites à órbita terrestre. Todos os engenheiros e cientistas ligados ao projeto, e ainda o setor aeroespacial como um todo, estão com suas atenções voltadas para esse teste. A previsão é de que ele aconteça em uma das unidades do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), localizado na Usina Coronel Abner, entre São José dos Campos e Jacareí, no interior de São Paulo.

O foguete VLM foi projetado para atender às demandas do mercado que pedem satélites de menor porte, alguns chegam a ter o tamanho de uma caixa de sapatos e são popularmente chamados de cubesats e nanosats, e, apesar de alguns especialistas do setor afirmarem que o VLM não terá competitividade em termos de mercado, terá o importante papel de validador tecnológico, elevando o Brasil ao seleto rol de países que possuem tal capacidade e dominam esse segmento.

PORTAL AEROFLAP


Forças Armadas realiza preparativos para o maior treinamento em conjunto de sua história


Ministério Da Defesa | Publicada em 01/10/2021 13:52

O Ministério da Defesa (MD), por meio das Forças Armadas, concluiu o planejamento do maior treinamento conjunto de sua história. Trata-se do Exercício Conjunto Meridiano, no qual está prevista a participação de cerca de 5.591 militares, 1.000 viaturas, 21 aeronaves e seis helicópteros, e que tem como objetivo avaliar e manter a operacionalidade das tropas.

Para tanto, 38 oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estiveram reunidos em Brasília, entre 20 e 24 de setembro, para participar da terceira Reunião de Planejamento do Adestramento (RPA). O objetivo do encontro foi revisar o Caderno das Ações com Tropas e Meios e concluir os preparativos administrativos e de Comando e Controle.

As ações planejadas vão acontecer em três regiões do País: Norte, Sudeste e Sul. No Norte, será o módulo Poti, conduzido pela FAB e previsto para 25 a 28 de outubro. No Sudeste, o módulo Dragão será realizado de 03 a 06 de novembro, a cargo da Marinha, entre o litoral fluminense e o do Espírito Santo. Já na Região Sul, sob execução do Exército, o módulo Ibagé ocorrerá de 09 a 12 de novembro, nos municípios de Canoas e Santa Maria.

Dentre os oficiais que participaram da terceira RPA, o Capitão de Fragata Carlos Eduardo Ribeiro de Macedo destacou que o módulo Dragão será o coroamento dos exercícios navais. “Com a introdução do Meridiano, a expectativa é aumentar o grau de projeção e das capacidades desse importante exercício da Marinha”, salientou.

O Tenente-Coronel Renan Rodrigues de Oliveira destacou que, para o Comando Militar do Sul, tal evento “é uma oportunidade de verificar, em operações de comando e controle, o coroamento do adestramento”. Reforçou, ainda, que, para o módulo Ibagé, além dos ganhos operacionais, haverá a evolução na integração das atividades conjuntas, com diminuição de custos e mais economicidade.

Para o Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies, o módulo Poti representa grande oportunidade para avaliar a integração e o grau de interoperabilidade entre os meios militares participantes.

O Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, salientou a importância da interoperabilidade a ser observada durante a execução do Meridiano. “Hoje, podemos dizer que as operações conjuntas de nossas Forças está em franco desenvolvimento. Neste contexto, o Exercício Meridiano constitui-se em uma das principais ferramentas do EMCFA para consolidar e avaliar nossas capacidades de operar, de maneira integrada, em hipóteses de emprego, especificamente, selecionadas”, destacou.

PORTAL DEFESANET


Exclusivo - DefesaNet resgistra Ensaio Motor S50

O ensaio de queima do motor S50 realizado com sucesso na manhã de 01OUT2021.

Redação | Publicada em 01/10/2021 14:40

Na manhã de 01OUT2021 o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, realizou o ensaio do motor S50. Constou da queima do propelente do motor S50.

O motor S50 é o propulsor do Projeto  do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1), onde é empregado em dois estágios e do Veículo Suborbital (VS-50) onde é empregado em um estágio.

O enssaio do motor S50, realizado, em 01OUT2021, queimou 12 toneladas de propelente sólido, em até 84 segundos.

O ensaio realizado tinha como objetivo testar três pontos principais:

1 - Velocidade de queima;
2 - Empuxo está conforme o especificado, e,
3 – se o invólucro de material composto resistirá.

A próxima etapa é testar o VS-50 como uma etapa intermediária no desenvolvimento do VLM-1.

O Projjeto VLM-1-VS-50

O Projeto VLM-1 tem por objetivo o desenvolvimento de um veículo destinado ao lançamento de microssatélite em órbitas baixas (LEO) equatoriais ou de reentrada, com três estágios. Os três sistemas propulsivos do VLM-1 são movidos a propelente sólido, sendo os dois primeiros estágios equipados com o propulsor S50, com 12 toneladas de propelente cada um, e um estágio orbitalizador equipado com o propulsor S44, com aproximadamente 800 kg de propelente.

O Projeto VLM-1 é um projeto binacional, desenvolvido entre o Instituto de Aeronáutica de Espaço (IAE), uma organização do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o DLR-Moraba, uma organização pertencente ao Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Esta parceria visa mitigar riscos e dividir os custos relacionados ao desenvolvimento de um veículo lançador.

Tendo em vista o desafio tecnológico que o desenvolvimento do VLM-1 representa, tanto para o IAE, quanto para o DLR-Moraba, o caminho adotado foi a criação de um projeto intermediário e estruturante, que fosse tecnicamente mais simples e que possibilitasse a qualificação em voo de alguns dos principais sistemas do VLM-1. Com isso, foi criado o projeto do veículo VS-50, composto por dois estágios e capaz de realizar voos suborbitais e de reentrada atmosférica.

Com isso, todos os sistemas, subsistemas e componentes desenvolvidos para o VS-50 poderão ser empregados no VLM-1 como, por exemplo, o motor S50, o sistema de atuação da tubeira móvel (TVA), as interfaces de separação, sistemas de controle de guiamento e navegação, as redes elétricas e pirotécnicas, o sistema de terminação e telemetria de voo. Além disso, o 1º voo do VS-50 permitirá testar toda a infraestrutura de lançamentos e rastreio do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA) a partir da Torre Móvel de Integração (TMI).

Teste do motor S50 foi um sucesso

Trata-se de um passo importante para o Programa Espacial Brasileiro, que agora vai avançar na construção do seu Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) e no VS-50

Redação | Publicada em 01/10/2021 22:59

Aeronáutica e Espaço (IAE), foi um sucesso. Os engenheiros presentes mostraram-se muito contentes com os resultados.

Entre as várias autoridades presentes no teste, estavam:

- Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes;
- Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura;
- Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara;
- Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Coronel O`Donnell, e o Presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Julio Shidara.

Os testes em terra de queima do motor atingiram as expectativas e mostraram um excelente resultado. É um passo importante para o Programa Espacial Brasileiro, que agora vai avançar na construção do seu Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) e no VS-50, veículo de sondagem financiado pela AEB, uma autarquia vinculada ao MCTI, e desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pela Agência Espacial Alemã (DLR).

“Isso é extremamente importante para que nós tenhamos um equipamento qualificado, apto para ser usado para veículo lançador de microssatélite, ou mesmo para veículos suborbitais, que nos permitam fazer experimentos, por exemplo, em condição de microgravidade. O teste do motor S50 é um passo importantíssimo para que possamos ter um veículo lançador de microssatélites capaz de levar nossas cargas espaciais para as órbitas que desejamos", disse o presidente da AEB, Carlos Moura.

O motor S50 tem tecnologia de propulsão sólida e traz uma série de inovações. No lugar do invólucro metálico, que é normalmente utilizado, ele utiliza material composto que apresenta vantagens tanto em desempenho quanto em manufatura. Além disso, sua capacidade propulsiva é muito maior. Ele tem, praticamente, quase o dobro de massa dos motores tradicionais que eram usados na época do VLS.

O motor já tinha passado por uma série de testes, mas agora ele foi realmente colocado à prova para testar sua resistência e desempenho. Ele funcionou perfeitamente durante o “tempo de queima do motor”, de cerca de 84 segundos. Para realizar o teste, o motor foi preso a um grande bloco de concreto e uma série de sensores que mediram o comportamento do S-50 durante todo o tempo.

“Os testes em terra da queima do motor são integrantes da bateria de testes antes do lançamento. Nestes testes, são verificadas curva de empuxo (queima do propelente), pressão, deformação, vibração e temperatura do motor”, disse o diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Paulo Barros.

A Agência Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.
 
Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.