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REVISTA AERO MAGAZINE


Combate a balões juninos na aviação foi intensificado

Campanhas educativas do Decea contra balões juninos alertam sobre os riscos à aviação e à segurança urbana

Publicada em 12/06/2024 09:29

A Força Aérea Brasileira (FAB) está intensificando suas campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos dos balões de ar quente não tripulados, conhecidos como balões juninos.

Essa iniciativa ganha importância especial nos meses de maio, junho e julho, quando a prática se torna mais comum devido às festividades juninas. Os balões juninos representam um perigo significativo ao sobrevoarem centros urbanos, colocando em risco a aviação em geral.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná lideram em avistamentos desses balões durante o período festivo.

Entre janeiro e maio deste ano, foram registrados 186 avistamentos, com o Aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro liderando com 23 reportes, seguido por Viracopos com 21 e Bacacheri com quatorze.

As condições meteorológicas adversas podem agravar o perigo, dificultando o avistamento dos balões e impedindo manobras evasivas pelos pilotos.

De acordo com a FAB, o impacto de um balão com uma aeronave pode ser devastador. Um balão de 15 kg, por exemplo, pode gerar um impacto de até três toneladas e meia se colidir com um avião a 300 km/h.

“A primeira ação tomada pelos controladores de tráfego aéreo ao receber esses reportes é notificar todos os operadores na vizinhança do avistamento do balão.

Os pilotos também são alertados quanto a esse tipo de ocorrência por meio do ATIS, uma mensagem periódica gravada que informa sobre as condições do aeroporto e suas proximidades”, disse o Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha, Chefe do Subdepartamento de Operações do Decea.

A expectativa da intensificação da campanha da FAB, associada ao trabalho do Decea, é de reduzir os riscos associados aos balões juninos e garantir a segurança da aviação durante o período das festividades.

 

 

 

 

DEFESA EM FOCO


12 DE JUNHO: DIA DO CORREIO AÉREO NACIONAL E DA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE


Marcelo Barros | Publicada em 12/06/2024 15:00

Em 12 de junho de 1931, os tenentes Nelson Freire Lavenère-Wanderley e Casimiro Montenegro Filho realizaram o primeiro voo do Correio Aéreo Nacional (CAN), uma missão histórica para a Aviação de Transporte brasileira. A bordo de um Curtiss Fledgling K-263, os militares decolaram do Rio de Janeiro/RJ, transportando um malote de cartas até São Paulo/SP. Este voo marcou a concretização do sonho de um grupo de pilotos liderados pelo Major Eduardo Gomes, que desejavam integrar e conectar o vasto território brasileiro.

Força Aérea Brasileira (FAB) e suas Aeronaves de Transporte

A Força Aérea Brasileira (FAB) utiliza aeronaves de transporte para apoiar uma ampla gama de atividades operacionais, logísticas e administrativas. Essas aeronaves são fundamentais para garantir o fluxo contínuo de suprimentos, equipamentos e pessoal, tanto no Brasil quanto no exterior.

As aeronaves da FAB desempenham papéis cruciais em diversas missões, tais como:

  • Assalto Aeroterrestre
  • Busca e Salvamento
  • Evacuação Aeromédica
  • Reabastecimento em Voo
  • Combate a Incêndios
  • Ajuda Humanitária

Um exemplo notável é a Operação Taquari II, na qual a FAB transportou aproximadamente 2.500 toneladas de donativos e materiais, além de 7.374 pessoas e 243 animais via modal aéreo, em apoio ao estado do Rio Grande do Sul.

Contribuições e Impactos da Aviação de Transporte

As contribuições da aviação de transporte são vastas e impactantes. Essas missões são essenciais não apenas para operações militares, mas também para o apoio em situações de emergência e desastres naturais, demonstrando a capacidade e a importância da FAB em estar sempre presente onde o Brasil precisa.