NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


MINISTÉRIO DA DEFESA


Presença das Forças Armadas reforça tranquilidade no segundo turno das eleições


Publicada em 29/11/2020 20:46

Brasília (DF), 29/11/2020 - Às 17h em ponto deste domingo (29), pelo horário de Brasília, as urnas eleitorais foram lacradas nos 57 municípios que elegeram seus prefeitos e vice-prefeitos no segundo turno das eleições deste ano. Nas sessões de votação, eram esperados mais de 38 milhões de eleitores para escolher seus representantes. Do total de municípios que tiveram segundo turno, 18 são capitais. Para assegurar o exercício da cidadania, 5.157 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica apoiaram a realização do pleito com Garantia de Votação e Apuração (GVA) e com apoio logístico.

Neste segundo turno, quatro unidades da Federação receberam apoio de GVA. Foram: Acre, com duas localidades na capital Rio Branco; Amazonas, com 13 locais atendidos na capital Manaus; Maranhão, com apoio a cinco localidades da capital São Luís; e o Ceará, com 17 locais que receberam o reforço da presença dos militares, na capital Fortaleza e mais três zonas eleitorais no município de Caucaia. Já o apoio logístico foi prestado a uma localidade, o município de Paquetá, no Rio de Janeiro. Confira no infográfico.

A atuação dos militares nessas 41 localidades, tanto em GVA quanto com o transporte de urnas e pessoal a serviço da Justiça Eleitoral, necessitou a ativação de quatro Comandos Conjuntos. Os dois estados da Região Norte foram atendidos pelo Comando Conjunto Amazônia, o Maranhão foi apoiado pelo Comando Conjunto Norte e o Ceará teve o envolvimento de tropas do Comando Conjunto Nordeste.

O Rio de Janeiro, que necessitou de apoio logístico para o município de Paquetá, contou com o trabalho de militares do Comando Conjunto Leste. O deslocamento e transporte das tropas foi possível com o uso de 457 viaturas, três aeronaves e uma embarcação. O emprego das tropas em operações eleitorais para segurança do processo democrático é previsto no Código Eleitoral (Lei nº 4.937/1965, art. 23, inciso XIV) e foi homologado por meio de Diretriz Ministerial da Pasta da Defesa.

Para coordenar as ações militares por todo o Brasil, na sexta-feira (27), foi ativado o Centro de Operações Conjuntas (COC), do Ministério da Defesa. O COC, composto por militares das Três Forças, atuou de forma ininterrupta. A unidade coordena as ações militares para Garantia da Votação e Apuração (GVA) e para o apoio logístico no transporte de urnas e de servidores da Justiça Eleitoral.

À frente da Pasta da Defesa, o Ministro Fernando Azevedo avaliou que “a atuação das Forças Armadas na Operação Eleições 2020 foi oportuna e necessária, atendeu à convocação do TSE e a determinação do Presidente Jair Bolsonaro. No primeiro turno, atuamos com ações de Garantia de Votação e Apuração em 630 localidades e em outras 104 com apoio de logística. No segundo turno, foram 41 localidades, sendo 40 com GVA e uma com logística. Tudo transcorreu normalmente. Parabenizo os militares por mais esta missão bem cumprida".

Primeiro turno
A normalidade nos locais de votação no primeiro turno das eleições, em 15 de novembro, foi assegurada por cerca de 26 mil militares. Esse efetivo é superior à presença da Força Expedicionária Brasileira, na Segunda Guerra Mundial, que foi de 25 mil homens. O total de militares envolvidos no primeiro turno das eleições chega perto do número de integrantes das Forças Armadas que desde março atuam na Operação Covid-19.

Ainda no apoio ao primeiro turno das eleições, os militares transportaram mais de 720 pessoas e 23 mil quilos de material, entre urnas eletrônicas e outros itens para a Justiça Eleitoral. Na execução das atividades, foram empregados 145 navios e embarcações, cerca de 2 mil veículos e 24 aeronaves, que somaram 182 horas de voo.

Para o Subchefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa e responsável pelo COC, General de Brigada José Eduardo Leal de Oliveira, “a participação das Forças Armadas nas eleições 2020, nos dois turnos, demostrou o elevado grau de preparo e o incomparável comprometimento de todos os nossos militares. Missão dada, missão cumprida”, concluiu o oficial.

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


Embraer entrega à FAB, modernizado, avião de alarme aéreo

O E-99 da FAB é capaz de detectar, rastrear e identificar alvos em sua área de cobertura e transmitir essas informações via Data Link.

Egídio Serpa | Publicada em 29/11/2020 09:49

Em cerimônia realizada sexta-feira, 17, na planta da Embraer em Gavião Peixoto (SP), a Embraer entregou à Força Aérea Brasileira (FAB) a primeira aeronave modernizada EMB 145 AEW&C, de Alarme Aéreo Antecipado e Controle e Alarme em Voo, designada na FAB como E-99. 

O contrato prevê ainda a modernização de mais quatro aeronaves do modelo.

“Para a Embraer é um privilégio poder seguir atendendo às necessidades da FAB para manter moderna e atualizada uma aeronave robusta que cumpre um papel estratégico no sistema de defesa do Brasil e já comprovou sua eficácia operacional”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança. 

“Como parte da estratégia de crescimento da Embraer para os próximos anos, temos investido na diversificação de áreas de atuação em defesa e segurança, que vão muito além do avião, com soluções inovadoras para melhor atender às necessidades do mercado global de defesa”, acrescentou ele.

No processo de modernização foram atualizados os sistemas de missão e subsistemas relacionados, como os de guerra eletrônica, comando e controle, contramedidas eletrônicas e do radar de vigilância aérea, ampliando a capacidade da FAB de execução de missões de Controle e Alarme em Voo e Reconhecimento Eletrônico, dentre outras.

O projeto E-99M é conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) junto à Embraer e fornecedores internacionais, como a SAAB, Aeroelectronica International (AELI) e Rohde & Schwarz. Além da modernização, o projeto também possui acordos de transferência de tecnologia que possibilitarão avanços tecnológicos na área de defesa da indústria brasileira.

A Atech, empresa do grupo Embraer, participa do projeto no desenvolvimento de parte do sistema de comando e controle. Também foram adquiridas seis estações de planejamento e análise de missão, que serão empregadas no treinamento e aperfeiçoamento das tripulações.

Desenvolvido sobre a plataforma do bem-sucedido jato regional ERJ 145, com mais de 1.200 unidades entregues e 30 milhões de horas de voo, o E-99 da FAB é capaz de detectar, rastrear e identificar alvos em sua área de cobertura e transmitir essas informações via Data Link. 

A aeronave realiza missões de vigilância do espaço aéreo, controle e gerenciamento de interceptação, inteligência eletrônica e monitoramento de fronteiras.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DEFESA EM FOCO- FAB faz o voo da vida, transportando um coração


Marcelo Barros | Publicada em 29/11/2020

Na madruga de sexta para sábado 28/11, o 3° ETA realizou uma missão de transporte de órgão. A aeronave decolou para Ribeirão Preto/SP, onde foi feito a captação de um coração, e seguiu com destino a Guarulhos/SP para deixar a equipe médica e o órgão.

Desde que o decreto onde determina que a Força Aérea Brasileira (FAB) mantenha uma aeronave permanentemente disponível para o transporte de órgãos (Diário Oficial da União), o número de vidas salvas batem em recordes. Até outubro de 2020, a Força Aérea Brasileira transportou 170 órgãos.

O planejamento começa no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), que deverá avaliar qual o melhor meio de transporte aéreo disponível, se militar ou comercial. O órgão conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) que atua 24 horas por dia, sendo responsável por administrar a logística que deve ser a mais rápida possível, visto que alguns órgãos o tecido possui um tempo de isquemia fria (TIF), que é o período que pode ficar sem circulação sanguínea, bastante curto.

Ao tomar conhecimento de um doar apto, os profissionais alocados no CGNA iniciam a busca pelo voo adequado mais próximo, que serve ao percurso requerido. Segundo a FAB a regra é o aproveitamento de voos da aviação comercial, mas quando o trecho não é atendido por linha aérea ou o horário é incompatível com a necessidade o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) da FAB é acionado e providencia uma aeronave, avaliando qual esquadrão será acionado. As tripulações passam a trabalhar no planejamento do voo, verificando o qual o aeroporto mais próximo, condições do clima em rota e no destino, entre outros.