NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


FAB realiza treinamento de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento no RS


Agência Força Aérea | Publicada em 11/04/2024 17:33

A Base Aérea de Santa Maria (BASM) coordena, até o dia 18/04, a 5ª edição do Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), que tem como objetivo adestrar as equipagens dos Esquadrões Aéreos que cumprem as Ações de Força Aérea de Reconhecimento Aeroespacial, Controle Aéreo Avançado, Interferência Eletrônica e Ataque. 

O treinamento envolve cerca de 180 militares e diversas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), entre elas: A-1, R-99, P-3AM, P-95 Bandeirulha, C-98 Caravan e a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) RQ-900, além de meios de defesa antiaérea como míssil IGLA-S e blindados M-113 e Gepard, do Exército Brasileiro (EB).

“O Exercício Operacional IVR é um dos mais importantes para a defesa do nosso espaço aéreo, pois visa abordar tanto as potencialidades quanto as limitações dos meios e recursos humanos e operacionais disponíveis, a fim de aprimorá-los. Ao realizar esse exercício, é possível identificar áreas de melhoria, otimizar o uso dos recursos existentes e desenvolver estratégias para lidar com uma variedade de situações no âmbito da inteligência, vigilância e reconhecimento”, explica o Comandante da BASM e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Daniel Lames de Araujo.

Ao todo,13 Unidades Operacionais estão envolvidas, entre Esquadrões das Aviações de Caça, Reconhecimento e Patrulha, além de Baterias do 1º e 2° Grupos de Defesa Antiaérea (1º e 2° GDAAE) e três equipes do Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (4º/1º GCC). O EB participa do treinamento com meios do 29º Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB) e da 6ª Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada (6º Bia AAAe Ap).

Para viabilizar o controle e as comunicações em diversos pontos do território, o treinamento conta com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do 4°/1° GCC – Esquadrão Mangrulho, que possibilita o Comando e Controle em regiões remotas. “A escolha de Santa Maria como local tradicional para a realização do Exercício Operacional IVR deve-se à grande capacidade das Organizações Militares sediadas de analisar imagens e vídeos, produzir Relatórios de Missão de Reconhecimento (REMIR) e Relatórios de Vigilância (REVIG)”, acrescentou o Coronel Lames.

Em Santa Maria (RS), o Exército Brasileiro concentra o segundo maior contingente e destacadas Unidades de emprego, o que possibilita o adestramento em conjunto, criando cenários reais de treinamento e emprego e intensificando a interoperabilidade que envolve militares do Exército e da FAB, cada um aplicando suas metodologias operacionais em prol da Inteligência.

A análise de imagens coletadas por sensores embarcados em aeronaves, como no R-99 e no E-99, pertencentes à Aviação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) da FAB, permite conhecer, de forma mais profunda, as capacidades dos sensores e analistas da FAB, bem como das Ações de Controle Aéreo Avançado e Ataque, que possibilitam a disseminação da doutrina e a programação de equipamentos de Guerra Eletrônica embarcados.

O levantamento minucioso de dados de Inteligência e o monitoramento de áreas de interesse são algumas das atividades realizadas pela Aviação de IVR da FAB. Os esquadrões são os olhos da FAB que, do alto, compartilham o desafio de detectar ameaças, assim como proteger e integrar o território nacional.

DEFESA EM FOCO


Embraer e Força Aérea Brasileira lançam estudos para desenvolver plataformas de missões especiais

Colaboração busca adaptar aeronaves para operações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, anunciadas na FIDAE em Santiago, Chile.

Marcelo Barros | Publicada em 11/04/2024 07:30

No cenário internacional da Feira Internacional do Ar e Espaço (FIDAE), realizada em Santiago, Chile, a Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) deram um passo significativo ao anunciar o início de estudos colaborativos focados na adaptação de plataformas aéreas para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR). Este projeto visa modificar aeronaves já operacionais, como o C-390 Millennium, para atender às demandas contemporâneas e futuras de segurança e defesa.

Maximizando Capacidades e Autonomia Tecnológica

O Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Aeronáutica, destacou a iniciativa como fundamental para a evolução das capacidades operacionais da FAB. “Monitoramos constantemente nossa capacidade de atendimento pleno às missões atuais, enquanto preparamos para os desafios tecnológicos futuros. A adaptação das plataformas da Embraer é um passo estratégico para maximizar comunalidade e autonomia tecnológica”, afirmou Damasceno.

Expansão Estratégica da Embraer

Por sua parte, Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, reiterou o compromisso da empresa em adaptar suas aeronaves para múltiplas funções. “A Embraer tem um histórico bem-sucedido de transformar suas plataformas para atender a diversos objetivos. Os estudos conjuntos não apenas atenderão às necessidades operacionais da FAB, mas também abrirão portas para atender clientes internacionais, expandindo nosso portfólio de soluções em missões IVR”, explicou Costa Junior.

Implicações Globais e Potencial de Mercado

O anúncio no FIDAE não apenas sublinha a parceria duradoura entre a Embraer e a FAB, mas também posiciona ambas as entidades como líderes na inovação e desenvolvimento de defesa aérea. Com o crescente foco global em capacidades avançadas de vigilância e reconhecimento, a iniciativa promete colocar o Brasil no mapa como um fornecedor significativo de tecnologia de defesa aérea e soluções de inteligência.

Futuro das Operações Aéreas de Defesa

Os resultados esperados desses estudos conjuntos provavelmente influenciarão a próxima geração de aeronaves de missões especiais, equipadas para lidar com os desafios de um ambiente de segurança global cada vez mais complexo. À medida que esses desenvolvimentos evoluem, espera-se que a colaboração entre Embraer e FAB continue a ser um modelo de inovação e eficácia operacional no setor de defesa.

OUTRAS MÍDIAS


A CIDADE ON (SP) - FAB intercepta avião clandestino que partiu da Bolívia

Aeronave sobrevoava o estado de Rondônia quando recebeu ordem de parada; ocupantes do bimotor fizeram pouso forçado no Mato Grosso e fugiram

Laura Nardi | Publicada em 11/04/2024

A FAB (Força Aérea Brasileira) interceptou na tarde desta quarta-feira (10), nas proximidades de Rondônia, uma aeronave oriunda da Bolívia que entrou no espaço aéreo brasileiro de forma clandestina.

A interceptação aconteceu por volta das 13h30, quando o tráfego ilícito foi detectado pela rede de radares do Sisdabra (Sistema de Defesa Aérea Brasileiro). A FAB acionou as aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano para atender a ocorrência, que foi coordenada pelo Comae (Comando de Operações Aeroespaciais).

Assim que a atividade ilícita foi identificada, o avião clandestino suspeito da Bolívia recebeu a determinação para fazer um pouso obrigatório em Cacoal, Rondônia, mas não cumpriu a ordem. “Após descumprir tais determinações, o tráfego ilícito foi submetido ao Tiro de Aviso, a fim de que fossem cumpridas as ordens emanadas”, explicou a FAB, em nota.

Pouso forçado do avião clandestino da Bolívia

O avião interceptado, então, resolveu fazer um pouso forçado perto do município de Rondolândia, no Mato Grosso perto da divisa com Rondônia, a 80 quilômetros de Cacoau. Os tripulantes suspeitos atearam fogo na aeronave antes de fugirem do local.

De acordo com a FAB, o avião interceptado é um bimotor do modelo EMB-810D e matrícula PT-RQY. Em consulta ao RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), no site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o avião tinha o Certificado de Aeronavegabilidade vencido desde fevereiro deste ano. “As ações fazem parte da Operação Ostium, interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), com o objetivo de coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública”, informou a FAB.

PETRONOTÍCIAS (RJ) - Especialistas da Saab apresentam em um vídeo especial as vantagens que fizeram a FAB escolher os caças Gripen


Da Redação | Publicada em 11/04/2024 16:46

Se alguém tem dúvidas do Projeto Gripen e no acerto da escolha dos caças suecos pela Força Aérea Brasileira, o vídeo que estamos veiculando no nosso canal Vídeos em Destaque, pode tirar as últimas dúvidas. O Gripen é fruto da longa tradição da Saab na concepção de caças que não apenas superam seus adversários, mas também são confiáveis e eficientes em todas as condições de combate, segundo a companhia sueca.  Neste novo vídeo, alguns profissionais   falam sobre a qualidade desse avião surpreendente. Mostram o conceito de bases dispersas, utilizado pela Força Aérea Sueca, que explora a capacidade do caça de operar em pistas curtas e com infraestrutura de apoio reduzida.

A primeira linha de produção do caça estabelecida fora da Suécia foi um marco histórico no programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB). Isso porque elevou a capacidade de defesa e garantia da soberania do espaço aéreo do Brasil e de suas fronteiras. Situada nas instalações da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, a linha ocupa um hangar dedicado exclusivamente para essa atividade que é conduzida por funcionários da Embraer capacitados pela Saab, na Suécia, por meio do programa de transferência de tecnologia e cooperação industrial estabelecido no contrato de aquisição do Gripen. A iniciativa abre portas para tornar o país um centro de produção de aeronaves de caça.

A Embraer e a Saab têm trabalhado em estreita colaboração para a implantação dessa linha de montagem, por isso organizaram uma equipe robusta para atuar no projeto. Cerca de 200 funcionários estão diretamente envolvidos, sendo 60 dedicados à área de produção como operadores, supervisores e gerentes e o restante provendo suporte de engenharia de produção, suprimentos, logística, qualidade, administrativo e outros.

Estudos foram feitos para alinhar procedimentos e metodologias das empresas para permitir a comunicação entre as áreas técnicas, industriais, de qualidade e outras. As aeroestruturas produzidas pela Saab em São Bernardo do Campo (SP) e as demais fabricadas na Suécia foram levadas para Gavião Peixoto para a montagem final do caça.