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AIAB – Assume a Presidência Júlio Shidara

O Coronel engenheiro R1 da Força Aérea Brasileira (FAB), Júlio Hideo Shidara, é o novo presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), sucede a Walter Bartels

Publicada em 29/08/2019 17:35

São José dos Campos, 29 de agosto de 2019 – O coronel engenheiro R1 da Força Aérea Brasileira (FAB), Júlio Hideo Shidara, é o novo presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB). Ele tomou posse oficialmente, em 29/08, durante uma solenidade no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos (SP).

 Fundada em 1993, a AIAB teve em seu comando o Eng. Walter Bartels, que desde 1995 presidiu a entidade. Ele renunciou ao cargo após completar 80 anos. Shidara foi eleito por unanimidade no dia 19 de julho e desde então vem atuando junto às empresas associadas.

 Para o novo presidente, o objetivo é fazer uma administração participativa, junto com as empresas, de forma a entender as necessidades das associadas. Ele ressalta a responsabilidade de suceder Bartels. “Suceder um profissional com a biografia do Eng. Bartels representa uma grande honra e, ao mesmo tempo, um imenso desafio. Ele fez muito pelo setor. Espero também contribuir e atuar fortemente para conquistar o desenvolvimento da nossa Base Industrial Aeroespacial”.

Segundo Shidara, um dos grandes desafios da entidade é conscientizar a sociedade sobre a importância em ter uma Base Industrial Aeroespacial forte no país. Também estreitar as relações com o governo e órgãos ligados ao segmento, a fim de colocar em pauta as necessidades comerciais e de investimentos em projetos das empresas brasileiras que atuam nesse mercado.

“É preciso mostrar a todos que o segmento aeroespacial está muito mais presente no dia a dia de cada um de nós. Sem satélites, deixaríamos de ter serviços essenciais como telefonia celular, internet, energia elétrica, GPS, previsão meteorológica, voos de aeronaves, só para citar alguns exemplos. Portanto, é fundamental que o Brasil dê atenção para esse mercado”.

O engenheiro quer atuar em ações conjuntas com instituições envolvidas com o setor e estar mais próximo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Ministério da Defesa (MD), Agência Espacial Brasileira, Forças Armadas e outros órgãos, visando alavancar o setor dentro e fora do Brasil. “Vamos fincar a nossa bandeira: Aqui tem espaço!” 

O novo presidente ressalta ainda que inovação será um marco dessa nova administração. “Novos tempos estão reservados para a AIAB. Quero plantar sementes diferentes para colher frutos diferentes daqueles que temos colhido até o momento. Quero ousar, fazer coisas pela primeira vez, incentivado pelo conselho do Ministro Marcos Pontes, que diz ser necessário perguntarmo-nos sempre ‘qual foi a última vez que fizemos algo pela primeira vez’.

Ele afirma: no que depender da AIAB o segmento aeroespacial estará na pauta de desenvolvimento e de soberania do Brasil. “Estamos vivendo um momento singular. Essencialmente, os mesmos gestores que levaram o Brasil a ocupar um lugar de destaque no setor aeronáutico estão, agora, à frente da nova governança do Programa Espacial Brasileiro (PEB). De maneira que, se unirmos nossas forças, o setor espacial poderá alcançar o lugar de destaque que merece no cenário mundial, num prazo que vai surpreender muitos países”.

O novo presidente da AIAB é formado pelo ITA em engenharia eletrônica e também em engenharia de software. Tem MBA em gestão de processos pela UFF, Comando e Estado-Maior da ECEMAR e Negociação de Contratos Internacionais e Acordos de Compensação – CNEG pelo ILA. A AIAB é a entidade de classe nacional que congrega empresas do setor aeroespacial.

OUTRAS MÍDIAS


AERO MAGAZINE - Controladores de tráfegos aéreo voam na cabine de Boeing 737

Gol Linhas Aéreas e Decea realizam voo de intercâmbio entre pilotos e controladores de tráfego aéreo

Redação | Publicada em 29/08/2019 15:00

Buscando familiarizar os controladores de tráfego aéreo com a performance das aeronaves a jato comerciais, que diariamente controlam, o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) retomou o projeto de familiarização realizado na cabine de aviões em voos de carreira.

Dois controladores voaram entre Rio de Janeiro e São Paulo (idea e volta) dentro da cabine, permitindo um intercâmbio operacional entre controladores e pilotos, por meio do contato direto. A intenção é que a interação permita a ampliação do conhecimento da performance operacional das aeronaves e dos serviços de tráfego aéreo prestados em todas as fases de um voo.

“Essa iniciativa aproxima os controladores de nossos clientes diretos, gera sinergia e entendimento mútuo do sistema, proporcionando melhoria na prestação do serviço e na segurança das operações nas duas principais terminais do país”, afirma o tenente-coronel Chrystian Alex Scherk Ciccacio, chefe do SRPV-SP.

De acordo com o Decea, os acompanhamentos dos voos foram planejados em função do setor de atuação do controlador e, preferencialmente, nos horários de maior movimento. Após o retorno o controlador entregou um relatório de verificação final, contendo informações referentes aos procedimentos executados por controladores e pilotos em todas fases do voo, desde o acionamento dos motores até o pouso.

“É muito importante para cada um conhecer melhor o lado do outro. Para nós é uma oportunidade de demonstrar ao controlador nossa situação na hora de reduzir, na hora de descer, na hora de acelerar o avião, demonstrar em voo os impactos e as relações com a performance da aeronave”, comentou Augusto da Fonseca Viana, comandante da Gol que realizou um dos voos.

As mesmas percepções tiveram os controladores, que puderam visualizar o voo da perspectiva dos pilotos. “Da cabine pude observar a execução dos procedimentos de navegação aérea na perspectiva da performance da aeronave - ajustes de velocidade, sequenciamento, separações de voo”, comentou o sargento William, controlador de tráfego aéreo do DTCEA-GL. “É uma experiência muito eficiente para o aprimoramento da coordenação piloto-controlador”.

O Acordo de Cooperação Operacional está previsto na Circular Normativa de Controle do Espaço Aéreo - CIRCEA 100-80. Os voos foram os primeiros do tipo realizados em 2019.