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REDE GLOBO


Delise e o filho passeiam enquanto o quarto do adolescente é transformado


Programa Mais Você | Publicada em 29/05/2019 19:23

Zé Lucas tem o sonho de ser um piloto de caça, então, Jairo de Sender leva o rapaz para conhecer um lugar especial. Enquanto isso, a equipe do 'Dando Um Retoque' se esforça para finalizar a obra.

PORTAL G1


Capacetes azuis: veja o relato de duas militares do DF que foram pioneiras em missões de paz

Dia internacional dos Peacekeepers é lembrado nesta quarta-feira. Brasil emprega 300 militares em operações das Nações Unidas pelo mun

Por Marília Marques, G1 Df | Publicada em 29/05/2019 15:35

Mais de 300 mil mortos em 15 anos de conflitos. Desnutrição e um governo à beira do colapso. Esse era o retrato do Sudão – país da África oriental, na fronteira com o Egito – quando a major da Força Aérea Brasileira (FAB) Luanda Bastos, de 37 anos, aceitou o convite para atuar em missões de paz no país.

O trabalho voluntário concedeu à militar do DF o título de primeira mulher da FAB a atuar em missões individuais da Organização das Nações Unidas (ONU). De malas prontas, ela embarcou em agosto de 2017 rumo ao território de Darfur – palco dos principais conflitos armados da região sudanesa.

Depois de um ano no país africano, a major retornou a Brasília. Nesta semana foi uma das homenageadas em uma cerimônia do Ministério da Defesa.

O evento marca o Dia Internacional dos Peacekeepers, os chamados "capacetes azuis" da ONU. A data é lembrada nesta quarta-feira (29).

Ao lado dela, a major Danielle Lara, de 34 anos, ostentava no peito a medalha conquistada pelos doze meses dedicados ao trabalho em missão de paz também na África, dessa vez no Sudão do Sul – a nação mais jovem do mundo, criada em 2011.

Em comum, as duas moradoras do DF carregam na memória as experiências de atuação em operações de ajuda humanitária e o olhar diferenciado sobre os problemas do mundo.

"Na volta, a gente começa a enxergar a realidade de uma forma diferente. Faríamos tudo novamente."

Atualmente, a ONU emprega mais de 100 mil militares, policiais e civis em 14 operações de manutenção da paz em quatro continentes. O Brasil participa de oito delas, com 300 "capacetes azuis" (peacekeepers) que trabalham na proteção de civis.

Missão de paz

De Brasília para o Sudão...

A major Luanda Bastos cumpriu um ano de trabalho voluntário no oeste do Sudão entre 2017 e 2018. Ela foi escolhida como oficial de escritório e, depois, como membro da parte operacional da missão de paz.

No país africano, a militar trabalhou no quartel-general e, de lá, coordenava as operações de escolta de caminhões que levavam alimentos e remédios para a população. Neste período, a ela foi a única mulher do setor e a primeira da FAB a realizar uma missão individual.

Apesar do Sudão estar vivendo um conflito armado, ela afirma que não pensava no assunto. "Queria fazer a missão, independente do país que fosse", conta.     

Na região de Darfur, a major lembra que a rotina do quartel deixava-a no centro do conflito. Do local de trabalho, a militar atendia chamados das equipes de rua que pediam reforço na patrulha. "Sabia todo os dias de casos de tiroteio, assalto, estupro", diz.

"Valia a pena estar lá porque estava fazendo um trabalho que contribuiu para algo maior. Hoje me traz satisfação e orgulho."

De maioria muçulmana, as mulheres no Sudão não têm autorização para andar com braços e pernas a mostra. "Tinha que usar roupas que pessoas de lá usavam para não causar constrangimento", conta a militar.

"Andava de burca quando tinha que sair do quartel."

A decisão por roupas tradicionais era também uma maneira de se adequar aos costumes locais e, como afirma a major, era uma estratégia para ganhar confiança, colher informações e ajudar outras mulheres".

Na época, Luanda precisou conviver com essas diferenças culturais e, na volta, trouxe na bagagem o aprendizado sobre novos valores.

"Cheguei à conclusão de que dinheiro não é nada, e podemos ajudar as pessoa com o querer, gestos e palavras".

"Às vezes, doando algo simples, dando atenção, os fazia muito felizes. Aquilo me deixava realizada, coisa que o dinheiro não paga e jamais vou esquecer", lembra.

A missão em que a militar participou está em fase de encerramento. No Sudão, as famílias que tinham fugido do território em conflito estão, aos poucos, voltando para suas casas e vilas de origem.

"As famílias não tinham nada, teriam que recomeçar, mas só de saber que aquele nosso trabalho de anos surtiu efeito na vida da população, dá uma sensação de satisfação".

Valores pós missão

Na carreira militar há 17 anos, a major Danielle Lara também conquistou o ranking de primeira mulher da FAB a estar em missão no Sudão do Sul. O país se tornou independente em 2011 e, hoje, registra mais de 10 milhões de habitantes.

Antes de seguir viagem, em 2018, ela passou por um curso de formação na Argentina para se tornar uma observadora militar. Os estudos a levaram a ocupar um cargo no centro integrado de operações da ONU em Juba – capital do país africano.

Ela permaneceu na missão de abril de 2018 até abril de 2019. Trabalhava com a escolta da ajuda humanitária, verificava a segurança de terrenos e interagia com os moradores.

"Basicamente a gente sai da nossa vida por ano e começa a refletir sobre tudo que aconteceu. Reflete valores, olha a o redor e começa a dar valor as pequenas coisas."

Em meio às atividades, a major conviveu com pessoas de mais de 40 nacionalidades e conta que aprendeu a lidar com as diferenças, "mesmo quando tudo parecia muito diferente".

As crianças chamaram a atenção da major, em especial. "Quando iai às vilas, era impressionante ver o sorriso das crianças e o cuidado que tinham entre si. A criança maior tem senso de responsabilidade sobre o menor, um tipo de cuidado e zelo que mexiam comigo".

"Os olhos e o sorriso das crianças sempre me impressionaram."

O dia 29 de maio foi escolhido como Dia Internacional dos Peacekeepers porque, nesta data, em 1948, o Conselho de Segurança da ONU autorizou o estabelecimento da primeira operação de manutenção da paz.

Na época, observadores das Nações Unidas foram enviados para monitorar o acordo de cessar-fogo árabe-israelense. Desde então, homens e mulheres que participaram de operações de paz, e aqueles que perderam a vida nessas missões, são homenageados neste dia.

PORTAL TERRA


Embraer e WEG fecham acordo de cooperação para propulsão elétrica em aeronaves


Fátima Laranjeira | Publicada em 29/05/2019 15:55

A WEG e a Embraer anunciaram nesta quarta-feira, 29, um acordo de cooperação científica e tecnológica para desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e soluções para viabilizar propulsão elétrica em aeronaves.

Segundo as empresas, a parceria, no âmbito de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo, busca acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias ao aumento da eficiência energética das aeronaves a partir do uso e integração de motores elétricos em sistemas propulsivos. O processo de eletrificação faz parte de um conjunto de esforços realizados pela indústria aeronáutica para atender seus compromissos de sustentabilidade ambiental, a exemplo do que já vem sendo feito com biocombustíveis para redução de emissões de carbono.

A cooperação entre as equipes de pesquisas vai apoiar a criação de tecnologias inovadoras que podem gerar oportunidades para evoluções futuras de novas configurações aeronáuticas e possibilidade de desenvolvimento de novos segmentos de mercado.

Após o período de teste das tecnologias em laboratório, uma plataforma aeronáutica será utilizada para integração e testes de sistemas complexos em condições de operação real. As empresas explicam que para os ensaios será utilizada uma aeronave de pequeno porte monomotor, baseada no EMB-203 Ipanema, que realizará a avaliação primária da tecnologia de eletrificação. O primeiro voo do demonstrador movido a energia elétrica está previsto para o próximo ano.

Centros de pesquisa
A Embraer afirma que aposta no modelo de inovação aberta e mantém colaboração com dezenas de universidades e centros de pesquisa no Brasil e no exterior. Entre os destaques estão as parcerias de longo prazo com instituições como Finep, Fapesc, Fapesp, Fapemig e Embrapii, que "são fundamentais para diminuir a distância entre a comunidade científica e as necessidades da indústria". "Ao estabelecer parcerias estratégicas por meio de mecanismos mais ágeis de cooperação, a Embraer estimula redes de conhecimento que permitem um significativo aumento de competitividade do país e a construção de um futuro sustentável", diz a companhia, em nota.

"A WEG, além de uma estrutura robusta, formada por 33 laboratórios de pesquisa, desenvolvimento e ensaios de produtos no mundo, conta com 2.435 colaboradores envolvidos com atividades de PD&I", afirma a companhia. Em 2018, 43% da sua receita foi gerada com produtos desenvolvidos em menos de cinco anos

"Ao celebrar esse acordo de desenvolvimento tecnológico com a WEG, reunimos mais de 100 anos de inovação de duas empresas de referência em geração de conhecimento, fortalecimento da cadeia produtiva e competitividade brasileira no mercado global", diz, em nota, o vice-presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer, Daniel Moczydlower.

"Nossa tecnologia de powertrain, desenvolvida ao longo de anos para aplicações em trens, ônibus, caminhões e barcos, testada e em constante evolução, nos habilitou para este grandioso projeto de cooperação científica e tecnológica. Junto com a Embraer vamos trabalhar não só para viabilizar a propulsão elétrica de aeronaves, mas também para elevar a capacidade tecnológica da WEG, da Embraer e do Brasil, levando o nosso País a um patamar ainda mais competitivo", afirma o diretor superintendente da WEG Automação, Manfred Peter Johann.