NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Peritos da Aeronáutica recolhem destroços do avião que caiu com Gabriel Diniz

Agência investiga se cantor usou avião de instrução como táxi-aéreo. Aeroclube de Alagoas, dono do monomotor, disse que foi uma carona, mas pai de um dos pilotos mortos nega.

Por Jornal Nacional | Publicada em 28/05/2019 21:53

Em Sergipe, peritos da Aeronáutica terminaram de recolher os destroços do avião em que viajava o cantor Gabriel Diniz, que morreu na queda do aparelho, na segunda-feira (27) junto com os dois pilotos da aeronave.

Um manguezal fechado e de difícil acesso. É nesse cenário que os peritos da Polícia Federal e da Aeronáutica tentam buscar pistas para explicar o acidente.

“Tem sido difícil pela própria região, uma região de manguezal, então o solo não é firme. A gente tem muita vegetação que impede a chegada da embarcação para que então o material seja retirado”, disse Márcio Alberto Gomes Silva, delegado da Polícia Federal.

Parte da fuselagem, a asa do avião foi encontrada a cerca de cinco quilômetros do local do acidente e levada para o posto da Polícia Rodoviária Estadual. Vai fazer parte da perícia.

Um ponto importante é entender como estava o tempo na hora do acidente. A carta aeronáutica disponível na segunda-feira (27) para todos os pilotos mostra num trecho as condições meteorológicas entre Salvador e Aracaju: céu nublado com nuvens entre quatro mil e 1.700 pés. Uma condição aceitável para voo visual feito, normalmente, a 1.500 pés, quase 500 metros do solo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) investiga se o cantor usou um avião de instrução como táxi-aéreo. Segundo especialistas, a principal diferença é que o táxi-aéreo tem regras mais rígidas na formação e treinamento da tripulação, e o fretamento de aeronaves de instrução é proibido.

O Aeroclube de Alagoas, dono do monomotor, disse que foi uma carona, mas Erivaldo Farias, pai do piloto Abraão, nega.

“Não foi nada de carona. O acerto que ele fez foi para levar e trazer o cantor”, explicou Erivaldo.

Antes de embarcar, Gabriel Diniz postou um vídeo nas redes sociais. Em tom de brincadeira, ele sugere que pagou pelo transporte.

“Tive que pagar os custos. Você tem que dar esse presente aí para mim”, disse.

No começo da noite desta terça, a remoção dos destroços terminou com a retirada do motor do avião.

PORTAL UOL


Brasil manda para China satélite que ajudará no monitoramento da Amazônia


Daniel Leite | Publicada em 28/05/2019 14:26

O Brasil mandou o satélite CBERS-4A para a China nesta terça-feira (28). O aparelho sino-brasileiro, produto de uma parceria de 30 anos entre os dois países, deverá ser enviado para o espaço ainda neste ano e terá entre suas missões o monitoramento do desmatamento e das queimadas na Amazônia.

O satélite estava no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais), em São José dos Campos (SP), para fazer a última bateria de testes em solo brasileiro. Ele foi levado para Pequim em um Boeing 747.

O objeto de 1.980 kg é o sexto fruto da parceria entre pesquisadores chineses e brasileiros CBERS (sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).

O CBERS-4A substituíra o atual satélite (CBERS-4) com avanços na câmera do satélite, capacidade para gerar 900 megabits de dados por segundo --o satélite atual tem um terço da capacidade, gera 300 megabits de dados por segundo. A vida útil estimada do novo satélite é de cinco anos.

O principal objetivo da missão é ajudar o país a monitorar o desmatamento e queimadas, a agricultura, o crescimento das cidades, além de gerenciar rios, mares e desastres naturais por meio das fotos tiradas pelo equipamento, que ficará em órbita a uma distância de 628,6 km da Terra.

18 meses de testes

Antes de ser enviado para a China, o satélite passou por vários testes no Brasil nos últimos 18 meses. Segundo o Inpe, neste período, houve a montagem, verificação da estrutura, do painel solar, de sistemas e de câmeras.

Na China, o satélite ainda deve passar por novos testes antes de seu lançamento, previsto para o final do ano no Centro de Lançamento de Satélites de Tayuan, na província de Shanxi, a 700 km a sudoeste de Pequim.

O procedimento não pode ser feito da Base de Alcântara, no Maranhão, porque o local não tem a estrutura necessária.

30 anos de parceria

Quase vinte anos atrás, em outubro de 1999, foi lançado o CBERS, o primeiro dos seis satélites construídos até hoje pela parceria entre Brasil e China. Os outros partiram pro espaço em 2003, 2007, 2013 e 2014.

As tratativas, no entanto, começaram bem antes, em 1988, ano do primeiro acordo de cooperação entre dois países do hemisfério sul no setor de alta tecnologia. Com isso, o Brasil entrou para um seleto grupo de países detentores de tecnologia para sensoriamento remoto com a geração de dados primários.

Os bons resultados iniciais à época do CBERS-1 e CBERS-2 fizeram o programa ser ampliado, em 2002 os dois países resolveram expandir o acordo e incluir o 2-B, 3 e 4 na segunda etapa da parceria, e, por último, a fabricação do CBERS-4A.

Desde 2010, no entanto, cortes de verbas, de pessoal e erros estratégicos fizeram com que o Brasil atrasasse a fabricação de satélites e foguetes, segundo especialistas.

Investimento

Até agora, o investimento total de Brasil e China no programa CBERS é de aproximadamente US$ 300 milhões.

Desde o satélite CBERS-3, os dois países China dividem em 50% para cada lado a responsabilidade de fornecer subsistemas e equipamentos. Gravador Digital de Dados, Suprimento de Energia e Estrutura e outros cinco itens ficam a cargo do Brasil. A China deve garantir Controle Térmico, Sistema Transmissor de Dados e Monitor de Ambiente Espacial e outros dispositivos.

Esquadrilha da Fumaça agita Aviashow


Publicada em 28/05/2019 14:04

Ontem à tarde acabou mais uma edição da Aviashow. E para encerrar em grande estilo, teve apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

PORTAL G1


Técnicos da Aeronáutica iniciam perícia do acidente que matou Gabriel Diniz

Polícia Federal também participa de vistoria no local do acidente. Velório do cantor de Jenifer começou nesta manhã em João Pessoa

Por G1 Se | Publicada em 28/05/2019 08:28

Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa) chegaram na manhã desta terça-feira (28) ao Povoado Porto do Mato, município de Estância, na Região Sul de Sergipe, para iniciar as investigações sobre a queda da aeronave que matou o cantor Gabriel Diniz e dois pilotos, no início da tarde desta segunda-feira. O corpo do cantor está sendo velado em João Pessoa (PB) e deve ser sepultado no Cemitério Parque das Acácias, por volta das 16h.

A Polícia Federal também compõe a equipe de vistoria nos destroços da aeronave de matrícula PT-KLO.

“Vamos tentar fazer essa análise. A orientação é que a comunidade evite qualquer intercorrência durante o trabalho pericial da Aeronáutica e Polícia Federal. Toda a análise vai ser feita para ser identificada a causa do acidente”, explica o delegado da PF, Márcio Alberto.

O delegado informou que os objetos pessoais das vítimas foram recolhidos e estão sendo analisados na sede da Polícia Federal, em Aracaju. Só depois os itens serão devolvidos aos familiares

“Ontem, recolhemos um pedaço da aeronave que estava a cerca de 400m do local do impacto. Voltamos, agora pela manhã, para fazer uma análise mais tranquila do cenário à luz do dia. Estamos com o pessoal da Aeronáutica, pra traçar a estratégia de retirada do corpo da aeronave e dos destroços faltantes. É essa perícia que vai determinar a causa”, conta o delegado.

De acordo com o Seripa, a ação é "o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos".

A investigação tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. Não há prazo para as investigações terminarem.

Liberação dos corpos

Os corpos chegaram ao Instituto Médico Legal (IML), em Aracaju, no início da noite desta segunda. Às 21h, o corpo do cantor Gabriel Diniz foi liberado, para ser preparado em um velatório e só então seguiu para João Pessoa (PB), onde está sendo velado e será sepultado nesta terça-feira.

Até as 23h, os corpos do piloto Abraão Farias e Linaldo Xavier foram liberados. "Todos estavam bem machucados. Trauma torácico, trauma abdominal e várias fraturas", disse o diretor do IML, José Aparecido Cardoso.

Na noite do último domingo (26), Gabriel Diniz havia feito um show em Feira de Santana (BA). O cantor estava indo encontrar a família para comemorar o aniversário da namorada, Karoline Calheiros, que completa 25 anos nesta segunda. Por esse motivo, ele pegou o avião para Maceió.

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) foi acionado por volta das 12h32 desta segunda. Equipes da PM e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local do acidente numa embarcação dos bombeiros, já que a área é de difícil acesso, de mangue e mata fechada.

Mais de 160 venezuelanos chegam a SC para trabalhar em agroindústrias no Oeste

Refugiados devem trabalhar em empresas de Chapecó, Itapiranga e Guatambú.

Por G1 Sc | Publicada em 28/05/2019 14:49

Um grupo de 167 venezuelanos deve começar a trabalhar em agroindústrias no Oeste catarinense. Na segunda-feira (27), 81 pessoas chegaram em Chapecó. Na quarta-feira (29), a previsão é que mais 85 venezuelanos se mudem para Santa Catarina.

Dos imigrantes que chegaram na segunda, 61 vão morar em Chapecó e 20 foram pra Itapiranga, cidade da mesma região. Na quarta-feira, os novos moradores devem chegar ao aeroporto de Chapecó às 16h.

O translado foi feito pela Força Aérea Brasileira (FAB) até o aeroporto de Chapecó. A maioria das pessoas já vivia no Brasil, há cerca de um ano, em Roraima. Os locais de trabalho serão agroindústrias de Chapecó, Itapiranga e Guatambú.

Conforme a voluntária Juliana Subini, que está prestando serviço ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) em Chapecó, a comunidade auxiliou com doações para o grupo de imigrantes.

"A gente promoveu apoio através de uma doação de parceiros, para garantia de itens, beliches e colchões, e apoio de bolsa de subsistência para alguns casos que foram necessários, para que as pessoas consigam viver o primeiro mês antes de receber o primeiro salário", disse a voluntária.

Todo o acompanhamento dos migrantes é feito pelo Exército e voluntários da ONU. A ação humanitária também envolve a igreja católica, que busca locais de moradia, a Polícia Federal e o Ministério do Trabalho, que promovem a regularização, e as agroindústrias.

Os venezuelanos devem trabalhar nas unidades industriais da Cooperativa Central Aurora Alimentos de Chapecó e Guatambu, bem como na JBS de Itapiranga. Eles terão treinamento para atuar nas áreas de produção e apoio.

Somente na Aurora, que há quatro anos recebe imigrantes, são 1,4 mil funcionários entre haitianos e senegaleses. "A gente tem um pouco de olhar diferenciado no acolhimento destas pessoas, que são estrangeiros, que vem sem nenhuma referência, estão fora de casa. A gente precisa fazer que eles se sintam um pouco perto de casa, para atender suas necessidade, não só as necessidades da empresa", disse Nelson Rossi, gerente de gestão de pessoas da empresa.

Polícia Ambiental descobre duas fábricas de balões na Grande SP

Duas pessoas foram presas, todo o material foi apreendido e será destruído. Fabricar e soltar balões é crime e pena vai de 1 a 3 anos de prisão

César Galvão | Publicada em 28/05/2019 20:04

A Polícia Ambiental descobriu duas fábricas de balões na Grande São Paulo nesta terça-feira (28). Todo o material foi apreendido e será destruído.

Em Santo André, uma pessoa foi presa por fabricar balões dentro de casa. Segundo a Polícia Militar Ambiental, além dos materiais havia cerca de 20 balões pequenos e médios desmontados.

Em Guarulhos, o ateliê operava em uma casa parecida com as outras do bairro dos Pimentas. Logo na entrada, no entanto, os policiais encontraram um balão de cinco metros e nove estruturas de madeira, que seguram as bandeiras e baterias de fogos instaladas.

O espaço é decorado com fotos e, sobre a bancada, os policiais encontraram folhas de seda, desenhos, tubos de cola, um maçarico usado para encher balões e um botijão. Todo o material foi apreendido e será destruído.

O dono da casa, de 40 anos, foi preso em flagrante e recebeu uma multa de R$ 10 mil. A fiança para não ficar na cadeia é de um salário mínimo.

Entre janeiro e maio deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou o sobrevoo de 229 balões nas rotas dos aviões em todo o estado. No mesmo período, 7 caíram no Aeroporto de Guarulhos.

A Polícia Ambiental alerta que o meio do ano é o período mais crítico de fiscalização. “Devido as festividades - festas juninas e julinas, as ocorrências com balões acabam aumentando. Além de ilegal é extremamente prejudicial ao tráfego aéreo do Aeroporto de Guarulhos e pode cair e provocar incêndio em residências”, disse o capitão Danilo Salem.

Fabricar e soltar balões é crime e a pena tanto para quem fabrica, quanto para quem solta vai de 1 a 3 anos de prisão.

PORTAL R7


Veja como será a investigação do acidente com avião de Gabriel Diniz

Técnicos da Aeronáutica estão na área onde monomotor Piper PA28 Archer caiu com cantor e mais dois tripulantes na última segunda (27), em Sergipe

Luiz Fara Monteiro | Publicada em 28/05/2019 11:40

Os técnicos do Seripa II (Segundo Serviço Regional de Investigação e prevenção de Acidentes Aeronáuticos) já trabalham na área de mangue onde caiu o avião que levava o cantor Gabriel Diniz e mais duas pessoas, na última segunda-feira (27).

A preocupação inicial do investigadores é coletar dados que, no jargão aeronáutico, "conversem com os investigadores" para montar o complexo quebra-cabeças que explique as circunstâncias da queda do monomotor Piper PA28 Archer, modelo muito utilizado por aeroclubes devido à estrutura rígida com baixo valor de manutenção e por operar em pistas das mais diversas condições.

Os trabalhos dos investigadores incluem fotografia e filmagem do local da queda, além de depoimentos de possíveis testemunhas. Lubrificante e combustível do avião também serão recolhidos. O motor será levado para os laboratórios do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), no Recife, para que os técnicos avaliem se no momento da queda ele estava em aceleração ou em pane.

Busca pelas causas do acidente

Fatores humanos, como a carga horária do piloto, licença de voo ou uso de medicamentos por parte dos tripulantes também são importantes na busca pelas causas do acidente. Essa parte da investigação é feita por médicos, legistas e psicólogos credenciados à Aeronáutica.

O Seripa tem total autonomia para conduzir o trabalho, mas se necessário, profissionais do Cenipa, poderão contribuir com a pesquisa. O laboratório do órgão, em Brasília, é o mais moderno da América Latina e um dos poucos que têm um forno especial usado para processar dados e instrumentos de voo. A capacidade de manipular até urânio fez a comunidade internacional questionar a intenção da FAB em adquirir o aparelho.

Prazos e documentação da aeronave

A investigação aeronáutica depende da complexidade do acidente e, por isso, não tem data prevista para ser concluída. O trabalho visa apenas a descoberta dos fatores do acidente para prevenir novas ocorrências. Paralelamente, uma investigação da Polícia Federal poderá apontar os responsáveis pela queda do aparelho.

O Registro Aeronáutico Brasileiro, documento oficial do avião, mostra que o monomotor estava com os certificados em dia. Mas destaca também que o Piper PA28 tinha registro apenas para instrução de voo e não para transportar passageiros. 

O modelo tem condições de realizar as duas funções, mas para a função de transporte precisaria atender as especificações de operação de uma empresa de taxi aéreo.

Os fortes indícios de uso da aeronave para esse fim levaram a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a suspender temporariamente as operações do Aeroclube de Alagoas, proprietário do Piper PA28, além de outros nove aviões da empresa.

Um avião com a certificação específica em que estava Gabriel Diniz só poderia voar com o instrutor e o aluno. Em caso de uma outra pessoa a bordo, o instrutor deveria ter autorização especial para o voo e não poderia dar instrução no momento nem cobrar valores pelo transporte do passageiro. Os investigadores levantam se uma dessas condições teria ocorrido.

A Anac ameaçou ainda a cassar as licenças e certificados do aeroclube, caso as suspeitas de irregularidades se confirmem.  A prática de dono de aviões transportarem passageiros sem autorização é comum e a agência não consegue fiscalizar todo o país.

Morte de jogador na Europa

Em janeiro, o avião que levava o jogador argentino Emiliano Raúl Sala, da França para o País de Gales, caiu no canal da Mancha, matando o piloto e o atleta. Em fevereiro, a queda de um helicóptero vitimou o jornalista Ricardo Boechat, em São Paulo. Em ambos, as aeronaves não tinham autorização para transportar passageiro.