NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Governo transfere mais 17 pacientes com Covid-19 do AM para Curitiba

Pacientes passaram a ser enviados a outros estados por conta do colapso no sistema de saúde do Amazonas. Mais de 300 já foram transferidos.

Da Redação | Publicada em 28/01/2021 18:34

O Governo do Amazonas transferiu, na tarde desta quinta-feira (28), mais 17 pacientes internados com Covid-19 para Curitiba, onde darão continuidade ao tratamento. Com isso, o número de doentes enviados a outros estados chegou a 319.

O governo passou a transferir pacientes a outros estados, em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), por conta do colapso no sistema de saúde do Amazonas, causado por recorde de internações por Covid e falta de oxigênio. A previsão do governo é enviar 1,5 mil pacientes.

Até esta quarta-feira (27), mais de 7,5 mil pessoas morreram com a Covid no estado. O número de internados com diagnóstico da doença passa de 1,8 mil no Amazonas.

Nesta quinta, o embarque dos amazonenses ocorreu por volta das 14h, na base da FAB, no Aeroporto Ponta Pelada, na Zona Sul. Esta foi a primeira leva de pacientes recebidos pelo estado do Paraná. No total, foram transferidos oito pacientes do sexo masculino e nove pacientes do sexo feminino.

Os pacientes estavam internados em oito unidades de saúde de Manaus: Hospital João Lúcio, Hospital 28 de Agosto, SPA Joventina Dias, SPA Alvorada, SPA Zona Sul, SPA São Raimundo, SPA Coroado e SPA José Lins. Após análise médica, o grupo apresentou condições clínicas favoráveis e embarcou acompanhado por uma equipe composta por profissionais de saúde.

Até então, as cidades que receberam pacientes do Amazonas, desde o dia 15 deste mês, foram: Teresina/PI (23), São Luís/MA (39), Brasília/DF (15), João Pessoa/PB (15), Natal/RN (41), Goiânia/GO (32), Belém/PA (23), Maceió/AL (30), Vitória/ES (36), Recife/PE (27), Rio Branco/AC (3), Uberaba/MG (18) e Curitiba/PR (17).

Internações por Covid

Até esta quarta, entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 1.842 pacientes internados, sendo 1.185 em leitos clínicos, 625 em UTI e 32 em sala vermelha. Conforme o boletim, 583 pessoas com diagnóstico de Covid estão em uma fila de espera por leitos.

Há ainda outros 549 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 463 estão em leitos clínicos (82 na rede privada e 381 na rede pública), 56 estão em UTI (32 na rede privada e 24 na rede pública) e 30 em sala vermelha.

TRIBUNA DO PARANÁ


“Falcão das fronteiras”, caça da FAB vira peça de estudos em Curitiba após aposentadoria


Gustavo Marques | Publicada em 28/01/2021 15:50

Um caça que pertenceu a Força Aérea Brasileira (FAB) e que participou de missões militares faz parte do dia a dia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), na sede localizada no bairro Santo Inácio, em Curitiba. A aeronave foi fabricada na Itália, passou pela África do Sul e depois de cuidar das fronteiras brasileiras encerrou a sua vida útil aqui na capital.

Alunos do curso de Engenharia Mecânica tiveram a honra de participar da montagem do avião nas dependências da instituição. Foi um presente da Força Aérea Brasileira (FAB) e com uma única exigência, o motor não pode ser instalado para evitar que o avião funcione.  

O caça é um modelo Impala, motor Rolls Royce, com autonomia de 2130 km e alcança a velocidade de até 867 km/h. O custo aproximado da aeronave é de 50 milhões de dólares. É um avião concebido para atacar alvos terrestres com bombas ou tiros de metralhadora acoplados nas laterais da aeronave. Além disto, por ser relativamente pequeno e ter agilidade, o caça é perfeito em perseguições e interceptações em aviões inimigos. As peças foram fabricadas na Itália e o avião montado na África do Sul, depois comercializado com o Brasil, onde participou de ações de vigilância nas fronteiras na Amazônia e litoral. É um avião para apenas um tripulante. 

A chegada desta aeronave na UTP aconteceu em 2013 e foi um pedido do pró-reitor Carlos Eduardo Rangel Santos, o Neneco (já falecido). Entusiasta e amante da velocidade, entrou em contato com o Ministério da Defesa para tentar conseguir uma turbina aeronáutica ou uma aeronave para que os estudantes tivessem acesso aos equipamentos após a criação dos cursos acadêmicos de Manutenção de Aeronaves e Piloto de Aeronave Profissional. Na época, a FAB apresentava uma série de aviões que estavam parados na base em Recife (PE) por questões técnicas, como horas de uso em excesso ou data de fabricação.

O uruguaio Rodolfo Perdomo, 61 anos, mais conhecido como Lolo, era o coordenador do curso de Engenharia Mecânica e acompanhou todo o processo desde a chegada do caça até a montagem realizada pelos estudantes em 48 horas.

“Chegaram duas carretas com o avião desmontado e pensávamos que seria um modelo Xavante, mas veio o Impala. Um sargento e dois oficiais acompanharam de perto e orientaram na remontagem. Imaginavam que ficaria pronto em dez dias, mas terminamos em dois. A turma estava muito motivada e foi uma ótima chance aos nossos alunos para que colocassem a chave no parafuso”, relembra Lolo que atualmente exerce o cargo de coordenador do departamento de Relações Institucionais da UTP e professor do curso de Engenharia Mecânica.

Remontagem e furo no tanque de combustível  

A remontagem como de qualquer veículo precisa de espaço e de conhecimento. No caso de um Impala que possui um comprimento de 10,67 e altura de 3,72 metros, a universidade disponibilizou as instalações para a atividade. A fuselagem, as asas e todos os comandos precisavam estar alinhados e o motor não pôde ser instalado para evitar qualquer tipo de funcionamento.

“Foi uma montagem interessante, pois lembro que colocamos o charuto (fuselagem) em pé e fomos alinhando as asas e colocando os pinos. Os oficiais da FAB queriam furar os tanques de combustível para que não funcionasse a aeronave, mas comentei com eles que não adiantaria, pois, nossa equipe teria condições de restaurar. Ficou do jeito que veio e não fui destruído. Ele está inteiro, mas não colocamos o motor do lugar por uma questão de confiança mútua. O governo fez a diferença de nos ceder o avião e não iremos fazer nada. O motor nunca foi desmontado e o avião está intacto”, disse Perdomo.  

Top Gun

Em Curitiba, além do caça da UTP, outros três aviões estão expostos para comunidade. O mais conhecido é o Republic P-47 Thunderbolt, caça da Força Aérea do Brasil que combateu na 2ª Guerra Mundial. O combatente completou em 2019, 50 anos em exposição na Praça do Expedicionário, no centro de Curitiba. Este modelo foi o maior, o mais caro e o mais pesado caça monomotor de combustão na história da aviação militar. O P-47 foi largamente produzido nos Estados Unidos e utilizado como caça pelos exércitos aliados na segunda grande guerra.

Outro caça que pode ser visto está localizado em frente ao Cindacta II, no bairro Bacacheri. É um Gloster Meteor de fabricação britânica montado no Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e 60. O Meteor logo transformou em sinônimo de avião de ataque por ser o principal caça da FAB até 1970 quando os Xavantes foram adotados. O último voo em missão do Meteor no Brasil foi em 1971.  Ainda dentro das instalações do Cindacta, tem o caça F-5. As visitações não são individuais, somente em grupos com pré-agendamento, mas com pandemia as visitas estão suspensas.

O Impala também não pode receber visitação para não causar aglomeração de pessoas que buscam o melhor registro com o avião. “O público interage com o avião e tira muitas fotos. Todos sonham em ser um pouco o Top Gun”, orgulha-se Lolo, que trabalhou dez anos na Fórmula 1 na extinta equipe Jordan e segue ajudando alunos em projetos universitários.

PORTAL AEROFLAP


FAB transporta pacientes de Porto Velho para Curitiba e Porto Alegre


Gabriel Centeno | Publicada em 28/01/2021 16:30

Um total de 28 pacientes com COVID-19 foram transportados de Porto Velho (RO) para Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). As transferências ocorreram na segunda (25) e terça-feira (26), através de aeronaves C-105 Amazonas da Força Aérea Brasileira (FAB). 

Na segunda-feira foram transferidos 13 pacientes e profissionais de saúde para Curitiba. No dia seguinte, 15 pacientes foram transportados para a capital gaúcha. Nessa mesma semana, a FAB ultrapassou a marca de 745 horas de voo em apoio ao Amazonas. 

Empregando aeronaves C-97 Brasília, C-99, C-105 Amazonas, C-130 Hércules e KC-390 Millennium, 838 toneladas de materiais foram transportadas e 307 pacientes transferidos de Manaus (AM) para outras cidades.

Os deslocamentos contam com o apoio da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, em apoio à Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (SESAU).

Os pacientes provenientes do Hospital de Campanha e de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Porto Velho estão sendo encaminhados à Ala 6 (Base Aérea de Porto Velho), onde são transferidos, gradativamente, para outras unidades de saúde no País.

A 17ª Brigada disponibiliza profissionais da área de saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos, além de viaturas e ambulâncias. Aproximadamente 50 militares são empregados na operação.

Militares entregam mais de 3,7 mil cilindros de oxigênio ao Amazonas


André Magalhães | Publicada em 28/01/2021 16:40

Em apoio à crise sanitária do Amazonas, as Forças Armadas entregaram ao estado 3.732 cilindros de oxigênio, além de 175 tanques de oxigênio líquido. O transporte teve início no dia 07 de janeiro. Desse total, a Força Aérea Brasileira entregou 52 tanques de oxigênio líquido, que partiram de Brasília (DF) nas aeronaves C-130 Hércules e KC-390 Millennium com destino a Ala 8, em Manaus (AM), entre os dias 25 e 26 de janeiro. Outros 101 cilindros foram enviados de Belo Horizonte (MG) por meio do C-130, no mesmo período.

Os militares têm atuado 24h por dia no âmbito da Operação Covid-19 para dar suporte às vítimas do novo coronavírus. Nessa etapa, as Forças Armadas entregaram 14 usinas de produção de oxigênio, 175 tanques de oxigênio líquido, além de 57 respiradores portáteis do tipo Inspire. O aparelho foi desenvolvido pelo Centro Tecnológico da Marinha, em São Paulo, em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Os voos de suporte ao Amazonas somam 703 horas de deslocamento e 797 toneladas de carga transportada.

Mantendo a linha de esforço, o Navio-Patrulha da Marinha, transportou de Santos, em São Paulo, até Barcarena, no Pará, um tanque com capacidade para 90 mil metros cúbicos de oxigênio líquido. O equipamento, entregue na terça-feira (26), permanece no estado paraense, onde será envasado e, em seguida, deslocado para Manaus por balsa. A chegada na capital amazonense está prevista para a primeira semana de fevereiro.

No contexto Operação Covid-19, ainda ocorreu o transporte de 180 cilindros de oxigênio com destino ao município de Santarém, no estado do Pará. A aeronave C-130, da FAB, partiu de Guarulhos, em São Paulo, e chegou à região na terça-feira (26).

SAAB faz evento online com curiosidades do caça Gripen E do avião-radar Global Eye


Da Redação | Publicada em 28/01/2021 19:11

A SAAB conduziu nesta quinta-feira (28/01), um evento online que abordou informações a respeito do caça Gripen E e de seus principais sistemas e sensores de contramedidas do caça. Outro assunto falado na live foi a respeito do Global Eye, a aeronave da SAAB de alerta aéreo aproximado (AEW&C) que usa sensores para uma melhor vigilância aérea.

- Gripen – A virada do jogo;

- Respostas a ameaças usando distribuidores de contramedidas;

- GlobalEye – tornando a conscientização um ativo nacional importante;

No assunto relacionado ao Gripen, um dos palestrante foi o chefe dos piloto de testes, Marcus Wandt, ele explicou que o caça Gripen E sobre os recursos modernos da aeronave, como por exemplo, a tela WAD do caça, que é de fabricação brasileira.

Wandt explicou que os aviônicos do cockpit trazem um maior conforto e facilidade de trabalho ao aviador.

Outro aspecto relatado na live foi sobre alguns sensores do caça para a alto defesa, como por exemplo, o chaff/flare.

Durante a apresentação foi falando também sobre as proteções do caça contra mísseis. Wandt explicou que os aviônicos do cockpit trazem um maior conforto e facilidade de trabalho ao aviador.

O radar infravermelho (IRST), que alerta a aproximação de alguma armamento guiado por calor, outros aspecto relevante é o radar principal do caça, o AESA ES-05.

Global Eye:

Na parte destinada ao Global Eye foi dito que a aeronave que é baseada no Bombardier Global 6000, que foi modificado para missões radar.

Uma das características do Global Eye é a identificação de objetos tanto no ar, terra e mar. O Sensor eletro-óptico na parte inferior pode fazer imagens precisas para uma melhor vigilância e ataque.

A integração que o Global Eye pode proporcionar também é um diferencial, em um futuro próximo estas serão as duas plataformas de defesa e vigilância da força aérea sueca. A parte da defesa será com os novos Gripen E e a da vigilância com os Global Eye. Hoje o Global Eye conta com vendas internacionais, a mais recente delas foi para a força aérea dos Emirados Árabes Unidos.

Gripen F-39 Brasileiro:

O Gripen E/F é a versão mais moderna do caça sueco da SAAB e atualmente o caça conta com pedidos para o Brasil e para a própria força aérea sueca.

No Brasil o Gripen será conhecido como F-39E/F, o Brasil terá 36 unidades do caça (28 exemplares monopostos e oito bipostos), sendo que algumas unidades serão parcialmente e totalmente construídas no país.

O primeiro exemplar brasileiro já está no Brasil, mais precisamente na planta da Embraer ligada a defesa, em Gavião Peixoto-SP.

O caça está nesta sede desde setembro de 2020 e atualmente está passando por testes necessários para sua certificação. Em outubro passado o caça foi oficialmente apresentado durante a cerimônia do Dia do Aviador, em Brasília-DF.

Aqui no Brasil alguns fatos importantes já aconteceram, por exemplo, o voo com o primeiro piloto de testes da Embraer. A FAB tem previsão de receber suas primeiras unidades operacionais do caça no final deste ano.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Dados sobre Gastos de Alimentação das Forças Armadas divulgados pelo portal Metrópoles estão equivocados


Ministério Da Defesa | Publicada em 28/01/2021 17:34

O Ministério da Defesa (MD) esclarece que os dados apresentados recentemente em matéria do portal Metrópoles estão amplamente equivocados, especialmente no que se refere aos gastos de alimentação das Forças Armadas, tendo levado outros veículos de imprensa e o público em geral à grande desinformação.

Inicialmente, ao contrário do que apresentou o referido portal, as Forças Armadas mantiveram, em 2020, o mesmo patamar de gastos com gêneros alimentícios de 2019, conforme dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), mesmo com um aumento de cerca de 14% no valor dos alimentos no mesmo período (IPC-FGV).

Tais gastos, conforme já esclarecido anteriormente, constituem obrigação prevista em lei, sendo destinados à alimentação de um efetivo de 370 mil militares da ativa, em 1.600 organizações militares por todo o País. Ao contrário dos civis, os militares não recebem qualquer auxílio alimentação.

Os valores divulgados em relação a dois itens, que têm tido ampla repercussão – leite condensado e goma de mascar – também estão absolutamente equivocados. Os valores efetivamente gastos são muito inferiores aos que vêm sendo divulgados.

Em relação ao leite condensado, o valor total gasto pelas Forças Armadas, em 2020, foi de R$ 1.784.617,64, ou seja, 0,2% do total de gastos com gêneros alimentícios.

Em relação a gomas de mascar, o valor total gasto pelas Forças Armadas, em 2020, foi de R$104.928,41, ou seja, 0,01% do total de gastos com gêneros alimentícios.

Ressalta-se que, o leite condensado, por suas características de valor energético e longa conservação, é tradicionalmente utilizado na alimentação das tropas no campo há quase um século. As gomas de mascar também possuem antiga utilização pelas tropas, ajudando na higiene bucal, quando na impossibilidade de escovação apropriada, sendo também utilizada para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea.

O MD esclarece, ainda, que existe sempre significativa diferença entre processos de licitação e a compra efetivamente realizada, cuja efetiva aquisição é concretizada conforme a real necessidade da administração. Assim, é imprescindível que se faça essa segmentação adequada, quando se faz a totalização dos valores, interpretação e principalmente a divulgação pública destes dados, de modo a evitar a desinformação.

Em suma, os valores gastos com alimentação pelas Forças Armadas, em 2020, estão compatíveis com as atividades desempenhadas e com os realizados nos anos anteriores, tendo inclusive representado economia em relação à 2019.

PORTAL DEFESANET


Forças Armadas transportam pacientes de Rondônia para Porto Alegre e Curitiba


Da Redação | Publicada em 28/01/2021 10:10

No âmbito da Operação Covid-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, as Forças Armadas transportaram 15 pacientes de Porto Velho, Rondônia, para Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A aeronave C-105 da Força Aérea Brasileira (FAB) foi utilizada para o trajeto, que ocorreu nesta terça-feira (26).

A primeira transferência de pacientes de Porto Velho ocorreu na segunda-feira (25). O avião C-105 desembarcou 13 pacientes e cinco profissionais de saúde em Curitiba, Paraná.

Os deslocamentos contam com o apoio da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, em apoio à Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (SESAU). Os pacientes provenientes do Hospital de Campanha e de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Porto Velho estão sendo encaminhados à Ala 6 (base aérea da FAB), onde são transferidos, gradativamente, para outras unidades de saúde no País.

A 17ª Brigada disponibiliza profissionais da área de saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos, além de viaturas e ambulâncias. Aproximadamente 50 militares são empregados na operação.

PORTAL TERRA


Rio Grande do Sul e Paraná recebem pacientes com covid-19 de Rondônia

Nesta semana, Porto Alegre e Curitiba já acolheram mais de vinte rondonienses

Lucas Rivas | Publicada em 28/01/2021 14:30

O Rio Grande do Sul receberá mais 15 pacientes com covid-19 vindos de Rondônia na madrugada desta sexta-feira, 29. Nesta semana, nove pacientes com idades entre 49 e 71 anos, vindos do Estado nortista, foram os primeiros a desembarcar em solo gaúcho, sendo encaminhados para internação no Hospital de Clínicas e Nossa Senhora da Conceição, ambos em Porto Alegre.

O RS está preparado para receber 50 pacientes de Rondônia, onde leitos de covid-19 estão lotados. Eles vão chegar em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), com custos arcados pelo governo federal, e devem passar por uma triagem ao desembarcar. Em seguida, serão levados a hospitais de Porto Alegre e Canoas em ambulâncias básicas e avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de um micro-ônibus da Brigada Militar.

O acolhimento de pacientes vindos de outras localidades ocorre no momento em que o Rio Grande do Sul apresenta melhora nos índices relativos ao coronavírus, em comparação a outros Estados como Amazonas e Rondônia, que tentam manejar o colapso do sistema de saúde. Nesta quinta-feira, 28, o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) informou que a ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva é de 75,2%, enquanto nos leitos fora de UTI, de apenas 22%. 

Os rondonienses serão encaminhados para leitos clínicos. O RS dispõe, hoje, de aproximadamente 5 mil vagas nessa modalidade. "Vivemos em um país que é uma federação. Com razão, racionalidade, coração e solidariedade, se impõe um dever de atendermos regiões que não conseguem enfrentar esse momento adverso", destacou Eduardo Leite.

Os profissionais que estão ajudando nesses hospitais serão monitorados com testes RT-PCR para verificar qualquer possibilidade de transmissão e o monitoramento genético nos casos confirmados. Todos os pacientes serão mantidos em isolamento, inclusive em relação a outros pacientes de covid já hospitalizados. Se houver piora do quadro, eles serão transferidos para leitos de UTI.

Curitiba, no Paraná, também recebeu 13 pacientes de Rondônia na terça-feira, 26. Dez foram levados para o Hospital Vitória e outros três para o Instituto de Medicina do Paraná, da Santa Casa. Passadas 48 horas de internação, três já apresentaram melhora, entre eles o mais velho, de 79 anos. A Prefeitura de Curitiba disponibilizou um total de 30 leitos para a ajuda humanitária. Não há previsão de chegada de novos pacientes.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - Rondônia encaminha mais nove pacientes para tratamento da Covid em hospitais do Rio Grande do Sul


Da Redação | Publicada em 28/01/2021 23:00

Um avião C-105 do Esquadrão Onça da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou às 21h47 desta quinta-feira (28) da pista da Ala 6 Base Aérea de Porto Velho, transportando nove pacientes com Covid-19 para tratamento nos hospitais das Clínicas e Conceição de Porto Alegre (RS), e Universitário de Canoas. O Governo do Estado de Rondônia, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Ministério da Saúde (MS) coordenaram a transferência de sete homens e duas mulheres.

De acordo com a Sesau, estava prevista a transferência de 10 pessoas, porém, uma paciente em situação estável não pôde seguir viagem e retornou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul. Os nove pacientes estavam internados nas UPAs das zonas Sul e Leste, e em Nova Mamoré, a 280 quilômetros de Porto Velho.

Dois médicos do Hospital de Campanha, uma enfermeira do Hospital Cosme e Damião e três técnicas de enfermagem acompanham os pacientes. O voo da FAB tem a duração de sete horas, com previsão de chegada ao Aeroporto Salgado Filho entre 4h30 e 5h da manhã desta sexta-feira (29).

O voo de quarta-feira (27), o mesmo avião, levou para Porto Alegre outros nove pacientes, dos quais, quatro foram internados em enfermarias do Hospital das Clínicas e outros cinco permaneceram em tratamento no Hospital Conceição. Para receber pacientes de Rondônia esta semana, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul mobilizou diversas ambulâncias do SAMU e de duas empresas parceiras. Também participam das operações a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Brigada Militar e a Empresa Pública de Transporte e Circulação.