NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Forças Armadas lideram confiança da população; Congresso tem descrédito


Thais Bilenky |

As Forças Armadas são a instituição em que a população deposita mais confiança no país hoje, enquanto o Congresso, a Presidência e os partidos políticos caíram em descrédito.

Pesquisa Datafolha aponta que 40% da população diz confiar muito nas Forças Armadas e 43% confiam um pouco. Outros 15% não confiam e 2% não souberam responder.

Essa opinião ecoa mais entre os homens (49%) do que entre as mulheres (31%), entre os mais ricos (47%) e entre os eleitores do deputado Jair Bolsonaro (58%).

O possível candidato a presidente homenageou torturador da ditadura militar e já afirmou à Folha que metade de seu ministério, se eleito, seria composto por pessoas da carreira.

O discurso favorável à intervenção militar foi ouvido nas ruas do país ao longo do ano passado e deste em manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e contra a corrupção.

O instituto ouviu 2.771 pessoas de 21 a 23 de junho para realizar o levantamento, cuja margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A Presidência da República viu a sua credibilidade despencar desde 2012. Em agosto daquele ano, 33% disseram confiar muito, 52% um pouco e 15% nem um pouco. Hoje, 3% disseram confiar muito na instituição, 31% um pouco e 65% não confiam.

O quadro espelha a impopularidade do ocupante da cadeira, Michel Temer (PMDB), cuja aprovação atingiu o menor nível em 28 anos, 7%, como mostrou pesquisa publicada neste sábado (24).
O Congresso, que já não usufruía de tanta credibilidade, viu sua imagem se deteriorar ainda mais em meio à crise econômica e política instalada no país.

Hoje os índices de confiança são os mesmos da Presidência (65% não confiam, 31% confiam um pouco e 3% confiam muito). Em agosto de 2012, 8% confiavam muito, 40% um pouco e 52% não confiavam.

Os partidos políticos têm hoje muita confiança de apenas 2% da população; 28% confiam um pouco e 69% não confiam neles enquanto instituição.

Na comparação com cinco anos atrás, antes de a Operação Lava Jato revelar a corrupção sistêmica em partidos de diferentes matizes ideológicos, a imagem era um pouco melhor: 7% confiavam muito, 41% um pouco e 52% não confiavam.

A imprensa é a instituição de segunda maior confiança dos brasileiros, segundo o Datafolha: 22% disseram confiar muito nela, 49% um pouco e 28%, não, absolutamente.

Entre os mais novos, contudo, a desconfiança é maior. Dos entrevistados de 16 a 24 anos, 10% confiam muito na imprensa, 48% um pouco e 41% não confiam.
 

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


PCC "Compra" militares estrangeiros na fronteira

Investigações revelam que a facção nascida em São Paulo cooptou integrantes das forças de segurança de países vizinhos, como o Paraguai

Alessandra Modzeleski E Renato Souza |

Fundado ainda em 1993, o grupo paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) foi o responsável pelo maior assalto da história do Paraguai em abril deste ano. Ali, atuou a 1.044km de São Paulo, mais precisamente em Ciudad del Este. Pelo menos 30 homens com armamento de guerra, como metralhadoras, fuzis e explosivos, roubaram US$ 40 milhões de uma empresa de transporte de valores. Isso foi a parte exposta até aqui. O que não se sabia até agora era que a facção — que, dentro de prisões, desafia autoridades brasileiras com execuções a sangue frio e rebeliões cada vez mais violentas — também passou a comprar o apoio de policiais e militares de países vizinhos para garantir o sucesso das violentas ações.

“A maior dificuldade da Polícia Federal no Paraguai é com o exército local, porque o PCC corrompeu boa parte desses militares”, revelou uma fonte de alta patente do Ministério da Defesa ao Correio. A maior vulnerabilidade na fronteira do Brasil está nos estados do Rio Grande do Sul até o Mato Grosso, em que a divisa é com países como o Uruguai, Paraguai e Bolívia. “Nessas regiões, os países se confundem. As cidades viram uma só, são muito vivas e mescladas. Nesse cenário, as atividades criminosas têm facilidade em ultrapassar a fronteira e se associar com outros grupos”, explicou o general Santos Cruz, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

O crescimento dessas facções tem uma simples e única explicação: o lucro. “O crime organizado, principalmente as duas maiores facções do país, o PCC e o Comando Vermelho (CV), nada mais são do que uma empresa”, classificou o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Marco Antônio Severo. O diretor explica que o objetivo dessas facções não é acabar com rivais. “O conflito começa quando alguém oferece resistência para que ele estabeleça comércio de droga no local, por exemplo.”

Severo relembra a morte do traficante paraguaio Jorge Rafaat no ano passado na região de fronteira no Mato Grosso do Sul. Rafaat morreu com tiros de fuzil, em uma emboscada, em decorrência de uma guerra do tráfico na região com o PCC e o CV. “Isso aí é uma evolução comercial, se virmos isso pela ótica empresarial. O PCC só vendia, mas depois passou a ser o primeiro recebedor da droga para distribuir para o Brasil e para Europa”, destacou.

“Existe essa tentativa de expansão, de domínio territorial. Assim como o combate tem que ser permanente, eles também têm essa tendência de expansão permanente. Sabe-se que uma parte da droga entra pela fronteira, assim como armamento. Em todo esse ambiente criminoso, eles têm tentativa de domínio”, exemplificou o general Santos Cruz.

Atualmente, o sistema penitenciário federal hospeda a grande maioria das lideranças de facções criminosas. Mas isso não impede que esses grupos cresçam. “Porque é aquela história: não tem vácuo no poder. Quando se tira de circulação o líder de uma facção de alto nível, logicamente outro vai assumir o lugar dele do lado de fora”, argumentou Marco Antônio. De dentro dos presídios federais, há cuidado para que lideranças não se comuniquem ou até mesmo estejam na mesma vivência, além de serem acompanhadas. No entanto, o controle nem sempre ocorre em presídios estaduais, resultando em rebeliões, chacinas e até refletindo na segurança pública fora das grades, em grandes centros urbanos.

“Sem dúvida nenhuma, o crime organizado tem ligação com a violência externa e as atividades dentro de presídios. Existe uma disputa territorial. Tem-se conhecimento nítido disso. Tem que haver integração de inteligência de todos os órgãos”, defendeu Santos Cruz. Para ele, é necessária uma integração entre o governo federal, estados e municípios para que essas facções não interfiram na segurança dos grandes centros urbanos. “O governo federal precisa participar de maneira mais intensa em segurança pública. Há uns anos, o crime não era tão organizado. Precisamos evoluir principalmente em tecnologia e criar uma base nacional de dados”, defendeu.

Antes de assumir a Depen, Marco Antônio Severo ocupava o cargo de Comandante da Polícia Militar de São Paulo e lembra das ondas de ataque do PCC à cidade. “Aqueles episódios foram, em boa parte, respostas, retaliações às próprias ações da polícia, no endurecimento no combate ao tráfico, nas ações ao crime. A cada tentativa de intimidação ao poder público, a resposta tem que ser forte, cada vez mais firme”, enfatizou.

No entanto, a demora do governo em dar uma resposta efetiva ao crime organizado resulta em números impressionantes, de uma guerra urbana que assola a nação e invade cada vez mais estados com a segurança ainda mais vulnerável. Dados do Atlas da Violência, que registra o número de crimes como homicídios, estupros e danos ao patrimônio, apontam que, após tomar capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, a violência avança nos estados do Norte e Nordeste. A situação mais grave é no Rio Grande do Norte, onde a taxa de homicídios avançou 220% em 10 anos.

Guerra nacional

A violência no Brasil já atinge números impressionantes. O total de mortes violentas anuais se aproxima de 60 mil e avança de forma significativa nos estados do Norte e Nordeste. No Brasil se mata mais que em países em guerra, como Síria e Iraque.

» Entre 2005 e 2015 mais de 600 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, nas 27 unidades da Federação;

» De acordo com o Atlas da Violência, do Ipea, a cada 3 semanas, morrem no Brasil mais pessoas do que os óbitos registrados em todos os ataques terroristas no mundo, no mesmo período;

» Entre as pessoas assassinadas no período de 10 anos, mais de 318 mil eram jovens, com idades entre 15 e 29 anos;

» Os homens são as maiores vítimas dos homicídios. Mortes violentas foram a causa de óbitos de 47,8% dos jovens do sexo masculino nos 10 anos pesquisados;

Avanço da violência

» A taxa de homicídios registrou grande avanço nos estados do Norte e Nordeste. Entre 2005 e 2015, o Rio Grande do Norte teve um aumento de 232%. Amazonas, Tocantins, Maranhão, Sergipe e Ceará registraram aumentos superiores a 100% no número de mortes violentas.

» Nos últimos 5 anos, os homicídios caíram no Espírito Santo (-27,6%), Paraná (-23,4%) e Alagoas
(-21,8%).

Sangue nas prisões

» Já no primeiro dia de 2017, uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, deixou um rastro de sangue com 56 mortos;

» Duas semanas depois, mais 26 assassinatos em um massacre num presídio no Rio Grande do Norte. A facção Sindicato do Crime RN é apontada como responsável pela rebelião. Presos foram decapitados e tiveram coração arrancado por outros detentos;

» Em 6 de janeiro, 31 detentos foram assassinados na Penitenciária de Monte Cristo, em Roraima. Os detentos foram mortos a mando do Primeiro Comando da Capital (PCC);

Criminalidade

» 59.080 pessoas foram intencionalmente mortas no Brasil em 2015. A cada 9 minutos, uma pessoa foi assassinada violentamente no país;

» 54% das pessoas assassinadas por arma de fogo em 2015 eram jovens de 15 a 24 anos de idade; 358 policiais foram assassinados no país no ano pesquisado; 290 estavam de folga quando perderam a vida;

» 76% dos brasileiros têm medo de ser vítima de homicídio. 57% da população acredita que “bandido bom é bandido morto”;

» 50% dos cidadãos acreditam que a Polícia Militar é eficiente para manter a segurança. Mas 59% têm medo de ser vítima de uma ação violenta da PM;

Arsenal de guerra

» No Brasil, há 8,5 milhões de armas ilegais circulando nos estados;

» 3,8 milhões dessas armas estão nas mãos de criminosos e são usadas em assaltos, homicídios e sequestros;

» Em todo o país, 6,8 milhões de armas registradas estão circulando de forma legal. Esse número inclui o armamento das polícias, de empresas privadas, colecionadores, caçadores e cidadãos que têm arma para se proteger;

» 110.327 armas de fogo foram retiradas das mãos de criminosos em 2015;

Homicídios no exterior

» Mesmo contando com uma população maior, alguns países registram menos homicídios que o Brasil.

» 11.961 pessoas foram assassinadas nos Estados Unidos em 2014, data do último levantamento do FBI. O país tem uma população de 300 milhões de habitantes, 96 milhões a mais que o Brasil.

» 5 pessoas foram mortas por arma de fogo no Japão em 2015. Somados com outros tipos de mortes, provocadas seja por acidente, homicídios com armas brancas e lutas corporais, são menos de 1 mil mortos em todo o país. O Japão tem 150 milhões de habitantes.

» Em média, 40 mil pessoas são mortas por ano na Índia. O país é um dos mais populosos do mundo, com 1,2 bilhão de habitantes. 
 

Missões de paz: A ONU e o Rio


Paulo Delgado |

As razões das Missões de Paz das Nações Unidas não são bem compreendidas em nosso mundo. Menores ainda são as certezas a respeito de que são insubstituíveis, brotadas da observação de experiências concretas. Elas costumam seguir um ciclo de vida que começa em esperança, vira intervencionismo e termina em desilusão. Todavia, muitas vezes, se justificam mais pelo contexto mundial que as impõe do que pela expectativa de seus efeitos locais. Missão de Paz costuma ser remédio em organismo que não quer se salvar.
No começo deste mês, o 26º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (Brabat 26) chegou ao Haiti com a missão de ser o último da Minustah, que acabará em 15 de outubro, por decisão do Conselho de Segurança da ONU. Encerrada após 13 anos, o que ocupará o vazio que deixará?


Podemos falar sobre o horror cotidiano que perdurou sob a ocupação. A fome; as mazelas da finitude humana; suicídios notórios; estupros acobertados; festas injustificáveis em meio ao cólera. A realidade mantém seu nome, mas, certamente, estava pior antes e tinha tudo para não ser melhor do que o que se tornou.

Vivenciamos atrocidades na maioria dos países do mundo. A violência brasileira, com 60 mil assassinatos por ano, mereceria uma Missão de Paz. Ricos e pobres, governados por elites fracassadas, havendo ou não alternância de poder, o fato é que a violência está na raiz de nossas construções sociais. Em algumas se manifesta de maneira aberta e parece ser tristemente funcional, como no caso brasileiro, onde a Justiça e a segurança costumam ser sócios do crime. Em outras, a sua manifestação foge de controle interno e vira caso para a polícia internacional. E, nessa desolação, intervenções da ONU parecem casos legítimos.

São dois os cenários. Quando um Estado entra em colapso e não há perspectiva natural de caminhar para um equilíbrio que restaure a paz entre grupos de poder. Ou quando o detentor do poder estatal violenta a maioria, para se manter no poder. Em tais casos, uma responsabilidade humanitária internacional admite desconhecer a soberania nacional caótica e autoriza a ONU a mover seu corpo interventor.

No momento em que chega ao fim a Minustah, podemos antever dilemas em situações mais delicadas. Como a que se desenrola na triste história do Sudão do Sul, onde a sigla Minuss é a Missão de Paz. Três dias atrás, o francês Jean-Pierre Lacroix, responsável pelas Missões de Paz, apelou para que a ONU não altere os termos da missão no Sudão. Afinal, por mais que a guerra na Síria chame mais atenção — por ser próxima, econômica e socialmente, do cotidiano do centro do mundo —, o caos no Sudão não deve muito em magnitude do horror ao que se passa ao norte.

Falhas na manutenção da ordem de Estados falidos se manifestam também dentro de nações que não são falidas. Basta recorrer à analogia e trazer à tona a situação atual das UPPs no Rio de Janeiro. Destinadas a localidades em que o exercício do poder do Estado de Direito foi substituído por um Estado paralelo que moldou instituições substitutivas, que usam aparato militar para se impor sobre o Estado oficial, pode-se aplicar a elas as reflexões dedicadas a Missões de Paz.

Quem decidir visitar a UPP do Alemão deve pensar no Haiti. Lá, como aqui, o comprometimento do Estado não permite vislumbrar um futuro melhor. Tudo é circunstancial e oco.
Podemos sintetizar em duas as razões que legitimam uma Missão de Paz. As mesmas duas explicações centrais para o seu fracasso. Primeiro, a ocupação não pode ser meramente uma ação para garantir a segurança, a lei e a ordem. Ela precisa vir acompanhada de ações educacionais, culturais, sanitárias e econômicas, que resultem numa verdadeira mudança da realidade local. Afinal, o equilíbrio que possibilita e resulta num Estado falido não é alterado pela mera imposição da “paz” por vias da ocupação militar. A segunda explicação é que, para entrar como polícia (impondo segurança e ordem) e poder sair como Exército (estabelecida defesa e paz), somente imaginando o fim do retorno ao passado, e não a piora do horror. O tempo de sair não é medida cronológica, mas, sim, a certeza do sucesso das ações transformadoras do ambiente deteriorado pela violência.

A grande característica de nosso tempo é a desigualdade. Uma análise desmitificada do que se passou nos 13 anos de Minustah e nos nove anos de UPP no Rio de Janeiro mostra que melhor com eles do que sem eles. Um bem imperfeito é melhor do que o mal perfeito.

E salta aos olhos que, nas Missões de Paz, as Forças Armadas do Brasil tenham encontrado sua mais sofisticada e transcendente razão de ser. Que o Rio, nosso Haiti, reorganize sua Missão de Paz.
 

PORTAL G1


Mais de 20 cidades terão reforço de tropas federais durante a eleição suplementar no AM

Eleição para escolha de novo governador será realizada em agosto deste ano.

G1 Am |

Ao todo, 23 cidades deverão contar com atuação das Forças Armadas durante a eleição suplementar para escolha do novo governador do Amazonas, que será realizada em agosto deste ano. Quase 5 mil policiais e militares devem atuar.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), todos os 62 municípios do estado solicitaram reforço policial para o pleito, mas nem todos vão contar com a presença das Forças Armadas.

Ainda de acordo com o TRE-AM, serão enviados 4.822 profissionais das polícias Militar, Civil, Federal e Forças Armadas.

“A previsão é que estejam nos respectivos municípios com mais ou menos 4 a 5 dias de antecedência. Alguns chegarão antes, por que precisam se deslocar para as sessões rurais e indígenas. No total, serão enviados 4.822 homens entre PM, PC, PF e Forças Armadas”, informa o TRE-AM.

As cidades que receberão reforço da Força Federal (Marinha, Exército e Aeronáutica) são as seguintes:

  1. Amaturá
  2. Atalaia do Norte
  3. Autazes
  4. Barcelos
  5. Benjamin Constant
  6. Boca do acre
  7. Coari
  8. Fonte Boa
  9. Humaitá
  10. Itacoatiara
  11. Lábrea
  12. Manacapuru
  13. Manaus
  14. Manicoré
  15. Maués
  16. Presidente Figueiredo
  17. Rio Preto da Eva
  18. Santa Isabel do Rio Negro
  19. Santo Antônio do Içá
  20. São Gabriel da Cachoeira
  21. São Paulo de Olivença
  22. Tabatinga
  23. Tefé
     

 

Aeroporto de Jericoacoara no Ceará é inaugurado com voo comercial vindo de Congonhas

O equipamento será inaugurado às 14h deste sábado (24), em Cruz, município onde fica o aeroporto, a 48 km da praia de Jeri.

Por G1 Ce |

O aeroporto de Jericoacoara, no município de Cruz, será inaugurado neste sábado (24), às 14h. O equipamento, que teve investimento de R$ 90,4 milhões, sendo R$ 80 milhões do Governo do Ceará e R$ 14,4 milhões da Secretaria da Aviação Civil, do Governo Federal, vai receber o primeiro voo comercial, vindo de Congonhas, São Paulo.

Com os 177 assentos lotados, o voo da Gol vai trazer a comitiva do governo, com a presença do governador Camilo Santana, do ministro do Turismo, Marx Beltrão; ministro dos Transportes, Maurício Quintella; secretário do Turismo do Ceará, Arialdo Pinho; e do secretário da Infraestrutura do Ceará, Lúcio Gomes.

A partir de julho, o aeroporto passa a receber voos semanais da GOL vindos de Congonhas, e também de Campinas (semanal) e Recife (quatro vezes por semana), operados pela Azul.

Aeroporto de Jericoacoara


O equipamento tem pista de pouso de 2,2 mil metros e estacionamento de 1,2 mil m², com capacidade para receber 600 mil passageiros por ano, a mesma quantidade de turistas que visitam o Parque Nacional de Jericoacoara no referido período. O aeroporto recebeu coberta externa de palha, estrutura interna do telhado de madeira e decoração com artigos "rústicos" e imagens de praias cearenses.

A obra foi realizada pela Secretaria do Turismo do Ceará (Setur) e pelo Departamento Estadual de Rodovias (DER), que será o responsável por toda a operação do aeroporto. Além da construção do aeroporto, estão sendo realizados, juntamente com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estudos de melhorias e controle de acesso, estacionamento, coleta de lixo, água e esgoto no Parque Nacional de Jeri.

Segundo o secretário do Turismo, Arialdo Pinho, há expectativa de 7% de crescimento no número de turistas no primeiro ano de funcionamento do aeroporto. Podendo chegar a 20% nos próximos três anos.
 

Avião da FAB faz pouso forçado no Galeão

Aeronave colidiu em animal ao decolar de Santa Cruz e teve dano no trem de pouso. Ninguém se feriu.

G1 Rio |

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) precisou fazer um pouso forçado na Base Aérea do Galeão, Zona Norte do Rio, depois de ter o trem de pouso danificado ao colidir contra um pássaro. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a FAB, o incidente ocorreu na noite deste sábado (24). A aeronave C-97, matrícula 2002, colidiu com um animal ao decolar da Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, às 18h40. Com a colisão, a perna esquerda do trem de pouso principal foi danificada.

Como procedimento de segurança, a aeronave precisou continuar no ar para gastar o combustível. O pouso foi direcionado para o Galeão, onde o plano de emergência de aeródromo foi acionado para prestar a assistência necessária.

O pouso ocorreu às 21h21. Segundo a FAB, o trem de pouso recolheu parcialmente e a aeronave parou sobre a grama. A FAB destacou que os ocupantes não sofreram ferimentos. A tripulação estava em missão de treinamento sem passageiros a bordo.

Ainda segundo a FAB, a pista 15, na qual o pouso ocorreu, foi vistoriada, mas não houve impactos ao tráfego aéreo. A pista 10 do aeroporto operou normalmente para pousos e decolagens.

 

PORTAL BAND


Avião da FAB faz pouso forçado no Galeão

Aeronave colidiu com uma capivara. Corpo de Bombeiros realizou o resfriamento da aeronave para evitar uma explosão

Christiano Pinho |

Um avião do modelo EMB-120 Brasília precisou fazer um pouso forçado no aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, zona Norte da capital fluminense, após ficar por quase 3 horas em voo para gastar combustível.

Segundo a Força Aérea Brasileira, a aeronave operada pelo Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo da FAB, colidiu com um animal ao decolar da Base Aérea de Santa Cruz, na zona Oeste do Rio, por volta das 18h40, deste sábado (24), danificando a perna esquerda do trem de pouso principal. Nenhum dos ocupantes ficou ferido.

Um ouvinte que trabalha com segurança de voo e pediu para ter a identidade preservada revela que a colisão aconteceu com uma capivara. Ele afirma que seriam três tripulantes a bordo, sendo um instrutor, um piloto e um mecânico de voo:

"Ele colidiu com o trem de pouso esquerdo com uma capivara gigante vindo a quebrar o trem de pouso. Isso fez com que ele voltasse pra voo e ficasse voando em volta da Base Áerea de Santa Cruz para, até então, ver qual foi o dano. Logo em seguida decolou uma aeronave F-5 que constatou o problema no trem de pouso".

Após a constatação, o Corpo de Bombeiros foi acionado e se dirigiu para a Base Aérea do Galeão, onde o plano de emergência de aeródromo foi acionado para prestar a assistência necessária. A tripulação, que estava em treinamento de Toque e Arremetida, sem passageiros a bordo, realizou o procedimento de segurança para gastar o combustível remanescente por aproximadamente três horas.

O capitão da reserva da FAB José Luiz Magalhães explica que a realização da atividade acontece tanto à luz do dia como à noite e tem como objetivo preparar o piloto para os momentos de decolagem e pouso:

"As tripulações fazem manobras de pousos e decolagens repetidas. Ele faz a decolagem, faz o circuito de pouso da região e realiza manobras de pouso. Aí ele corre na pista, decola de novo e vai fazendo às vezes cinco, às vezes dez pousos e decolagens pra fins de instrução".

Após o pouso realizado às 21h21, já com o avião controlado, o trem de pouso recolheu parcialmente e a aeronave parou sobre a grama. A pista 15, na qual o pouso ocorreu, foi vistoriada e não causou impactos ao tráfego aéreo, uma vez que a pista 10 do aeroporto continuou operando normalmente para pousos e decolagens.