NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Amazonas recebe reforço de profissionais da Saúde


Publicada em 24/04/2020 15:33

MINISTÉRIO DA DEFESA


Militares amparam famílias com doação de mais de 6 toneladas de alimentos


Tenente Camila Marques | Publicada em 24/04/2020 18:08

Brasília (DF), 24/04/2020 – As Forças Armadas empregam, diariamente, esforços no combate à Covid-19. Marinha, Exército e Força Aérea Brasileira estão unidos nessa missão. Ao todo, 10 Comandos Conjuntos, espalhados pelo Brasil, estão atuando prontamente. Até o momento, o efetivo envolvido é de 29 mil militares, utilizando-se de 1022 viaturas, 102 embarcações e 27 aeronaves.

Dando continuidade às ações, o Comando Conjunto do Leste, por meio da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, arrecadou mais de cinco toneladas de alimentos não perecíveis, além de material de limpeza e higiene pessoal para amparar famílias de diversas regiões de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Já os militares da Capitania dos Portos de Sergipe (CPSE) e do 28º Batalhão de Caçadores do Exército entregaram mais de uma tonelada de alimentos aos moradores dos povoados ribeirinhos da Ilha Mem De Sá, Caibros e a uma vila de pescadores carentes, localizados nas margens do Rio Vaza-Barris, em Sergipe.

Em Farroupilha (RS), o 6º Batalhão de Comunicações realizou entrega de 200 refeições à população, tudo confeccionado em cozinha militar de campanha. O Comando Conjunto do Sudeste, por meio dos militares do 2º Grupo de Artilharia Antiaérea, realizou o transporte de 1.200 kits de alimentação da cidade de São Paulo (SP) para a Unidade da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no município de Itanhaém (SP).

O Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba realizou a doação de kits de alimentação para famílias beneficiadas do Programa Forças no Esporte (PROFESP), no núcleo da Estação Radiogoniométrica da Marinha em Natal (ERMN). No Rio Grande do Norte, 1.350 kits foram entregues para as famílias que participam do Programa.

Solidariedade

A Banda de Música do Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva realizou uma tocata motorizada para crianças da Fundação Betel e para profissionais de saúde do Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul (AC). O objetivo da ação foi proporcionar momentos de alegria e esperança para o público infantil carente e valorizar os profissionais que atuam na linha de frente no combate à Covid-19.

O Comando Conjunto do Sudeste, por meio do 2º Grupo de Artilharia de Campanha Leve – Regimento Deodoro – realizou o empréstimo de beliches ao Hospital São Camilo, com o objetivo de mobiliar um hospital de campanha que irá apoiar as ações no combate à Covid-19.

No Estado de São Paulo, o Exército realizou campanha de conscientização da população sobre os cuidados com o coronavírus, no município de Pindamonhangaba. Ainda em São Paulo, voluntárias de Piracicaba confeccionaram cerca de 200 máscaras de proteção para os atiradores e integrantes do Tiro de Guerra de Piracicaba, num esforço conjunto com a comunidade para prevenir o contágio e disseminação do vírus.

Já em Itaituba (PA), o 53° BIS promoveu, na comunidade do Vale do Piracanã, palestra para os moradores do bairro, com o objetivo de informar e conscientizar a população dos riscos da contaminação e das formas de prevenção.

Ainda nessa ideia de conscientização, a Rádio Marinha de Natal (RN) realizou uma campanha para a sociedade e o público interno sobre as formas de prevenir-se contra a Covid-19.

Doação de sangue

Com o objetivo de manter o estoque de sangue nos hospitais, os militares do 2° Grupo de Artilharia de Campanha Leve, de Itu (SP), doaram sangue ao Hemonúcleo de Sorocaba. Em Minas Gerais, na cidade de Araguari, o 2º Batalhão Ferroviário - Batalhão Mauá, realizou uma campanha de doação de sangue voluntária, a fim de abastecer os estoques do Hemocentro da cidade.

Em Manaus (AM), a doação de sangue foi realizada por militares da Companhia de Comando Militar da Amazônia do EB à Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas. Já os militares do Comando Conjunto do Rio Grande do Norte e da Paraíba doaram sangue em Natal (RN).

Repatriação

Um grupo de 440 brasileiros que estava na Bolívia regressou ao Brasil, em virtude da pandemia da Covid-19. O Comando Conjunto Oeste apoiou os órgãos governamentais de saúde, segurança pública e fiscalização no processo de repatriação.

Instrução

O Comando Conjunto do Sudeste, por meio do 6° Batalhão de Infantaria Leve – Regimento Ipiranga (Força Dutra), ministrou instruções de Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica para 42 militares dos 4º e 5º Batalhões de Infantaria Leve e da 5ª Bateria de Artilharia Antiaérea Leve no interior do Forte Ipiranga, em Caçapava (SP). A atividade permitiu aos militares da Brigada Aeromóvel adquirirem e consolidarem conhecimentos básicos a serem aplicados na desinfecção de áreas contaminadas pelo novo coronavírus.

O Comando Conjunto Bahia realizou capacitação para que agentes de segurança penitenciária possam fazer a desinfecção de instalações dos complexos prisionais da Bahia.

Em Brasília, militares das três Forças Armadas, que compõem o Comando Conjunto Planalto, realizaram um dia de treinamento e higienização das Unidades Básicas de Saúde 1, 2 e 3 do Itapoã (DF). Na linha de frente dessa etapa, estão os militares da MB que integram a equipe de Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica.

Desinfecção

Militares das Forças Armadas vêm atuando no combate ao novo coronavírus.  Com apoio da prefeitura do Rio de Janeiro, foram realizadas ação de desinfecção em ruas das zonas Sul e Oeste, áreas com maior índice de contaminação. O Comando Conjunto Leste, por meio da MB, realizou a desinfecção do espaço público da Rodoviária do Rio. A ação foi desempenhada pelos militares do Corpo de Fuzileiros Navais. Antes da desinfecção, foi feito um reconhecimento no local a fim de avaliar as áreas de maior foco para a ação dos militares que são treinados em procedimentos de Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica.

Uma equipe de descontaminação da Operação Acolhida realizou a limpeza de um antigo shopping, em Roraima, que estava ocupado por 194 venezuelanos. Logo após a desinfecção, o local foi entregue para o Governo Estadual, que tomou posse do local. Todos os venezuelanos deixaram a área de maneira voluntária e tiveram como destinos os abrigos da Operação Acolhida, onde recebem toda a assistência dos militares.

Em Porto Alegre (RS) o Comando Conjunto Sul realizou a desinfecção do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS), principal serviço de emergência do Rio Grande do Sul, e o Comando Conjunto Rio Grande do Norte e Paraíba desinfectou o Centro de Recebimento e Triagem da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte.

A 17ª Brigada de Infantaria de Selva realizou a desinfecção da Central de Flagrantes da Secretaria de Segurança e Cidadania de Rondônia e o 51º Batalhão de Infantaria de Selva realizou a higienização das dependências da 22ª Seccional Urbana, em Altamira (PA). As  atividades têm o objetivo de minimizar as possibilidades de contaminação pela Covid-19.

OUTRAS MÍDIAS


Rivotravel - 2019: um dos anos mais seguros da história da aviação — e o futuro é ainda mais esperançoso


Aviação, Rivo | Publicada em 24/04/2020 10:00

Enfim uma boa notícia! Os aviões estão a maioria em solo, sem operar, devido ao fechamento de fronteiras ou ao medo de viajar em plena pandemia do covid-19. Então, qual é o motivo para comemorar em meio a tal cenário, sobretudo quem tem medo de voar? O fato é que a aviação está se tornando cada vez mais segura. As mortes em acidentes com aviões comerciais caíram mais de 50% em 2019. Foram 257 mortes no ano passado, contra 534 em 2018. Essa diminuição aconteceu mesmo com um crescimento de 4,2% no número de viagens. Os dados são da empresa de consultoria de aviação holandesa To70 e não incluem acidentes com aviões de pequeno porte. Em 2019, foram registrados 86 acidentes com aviões comerciais de grande porte, um a cada 5,5 milhões de voos, fazendo do ano passado um dos mais seguros para a aviação. Oito desses acidentes foram fatais, resultando em 257 mortes. Em 2018, os 160 acidentes resultaram em 534 mortes.

Fico aqui pensando se, com isso, meu medo de voar vai diminuir. Sinceramente, não sei. Lancei a pergunta no Instagram do rivotravel para saber a opinião de quem tem aerofobia. “As notícias em torno do assunto sempre me interessam, leio as ruins e as boas, mas faço um exercício mental para potencializar as boas. O fato de a aviação estar mais segura me anima um pouco mais”, afirma a bancária Andreia de Almeida Lima. Alguns comentários ficaram no meio do caminho. “Racionalmente, sei de toda a segurança. Emocionalmente, elas vão para um lugar na minha mente que eu não acesso. Saber que 2019 foi um dos anos mais seguros para voar me faz sentir mais segura. Resta saber se lembrarei disso na minha próxima turbulência”, diz a hoteleira Maria Clara Pavão.

Mas o que dizem os especialistas no assunto? Mandei algumas perguntas para o CENIPA, que é o órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelas atividades de investigação de acidentes aeronáuticos da aviação civil e da Força Aérea Brasileira. Segundo a nota enviada pela assessoria de comunicação, o aumento do nível de segurança da aviação pode ser atribuído a diversos fatores. Requisitos de certificação de aeronaves, avanço tecnológico da indústria aeronáutica, capacitação e treinamento de tripulantes, além de aprendizados advindos de investigações de acidentes e incidentes são exemplos de aspectos que possuem significativa influência na segurança de voo (incidentes são acontecimentos imprevistos sem muita gravidade). A combinação de todos esses elementos faz com que a atividade aérea alcance níveis de segurança cada vez mais elevados. A investigação de um acidente aeronáutico permite identificar fatores contribuintes relativos aos sistemas a bordo de aeronaves. A partir disso, é possível propor correções ou melhorias, tornando a aviação mais segura, diz o CENIPA.

Também ouvi para esta matéria professores e pesquisadores de universidades brasileiras. “A segurança na aviação evolui constantemente porque nenhuma vida perdida é em vão. Todo acidente é investigado e as causas encontradas, com o objetivo de criar meios de prevenção para que a mesma causa não se manifeste novamente”, afirma André Luís da Silva, coordenador do curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Eduardo Massao Sashihara, professor do curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, ressalta pontos importantes, como o desenvolvimento tecnológico por parte dos fabricantes, desde novos materiais para construção de aeronaves e o refinamento de cálculos de engenharia até a automatização de processos de fabricação e montagem com novas ferramentas, equipamentos e instalações. Ele destaca ainda “as boas práticas de manutenção e operação das aeronaves por parte das companhias aéreas, contando com seleção de pessoal mais qualificado, programas de treinamento e auditorias internas frequentes, (bem como) a evolução na regulamentação, certificação e fiscalização por parte dos órgãos governamentais nos fabricantes, operadores, aeródromos e o uso intensivo de ferramentas de prevenção de acidentes”.

Uma fatalidade aeronáutica pode ser de dois tipos, ressalta o especialista da UFSM: criminal ou acidente. A esfera criminal é investigada pelos órgão de polícia, que visam punir os responsáveis e criar novos protocolos de fiscalização e controle. Ele prossegue, explicando que quando se trata de acidente, uma investigação ainda mais profunda é conduzida por três partes: a companhia aérea que opera a aeronave, o fabricante e o órgão certificador aeronáutico do país onde ocorre o acidente. “O objetivo da investigação, neste caso, não é punir os eventuais responsáveis, mas somente encontrar as causas”, diz. O assunto também merece o destaque de Jorge Eduardo Leal Medeiros, professor de transportes aéreos e aeroportos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). “No caso do acidente da TAM (em Congonhas), houve uma tentativa de fazer criminalização. Mas, se criminalizar, as pessoas vão deixar de dar informações (aos investigadores). A cultura na aviação é buscar as razões (do acidente) sem criminalizar”, diz Jorge Eduardo.

O professor da UFSM explica que as causas de um acidente podem ser de ordem técnica ou humana. “As causas de ordem técnica são refletidas em novas regras de certificação aeronáutica, que visam melhorar futuros projetos, ou corrigir aviões que já operam. As causas de ordem humana visam revisar procedimentos de operação e manutenção, que são transferidos como treinamentos a pilotos, comissários, mecânicos etc”, afirma. Um exemplo recente, destaca André Luís, é o caso do avião 737 Max da Boeing. As investigações descobriram falhas em um software que, dentre outras coisas, trata do controle de ângulo de ataque (ângulo de incidência em relação ao vento). Dada a gravidade do problema, diversas autoridades aeronáuticas do mundo proibiram o 737 Max de voar até que a Boeing corrija as falhas.

E acidentes que levam a investigações e melhorias como no caso citado acima acontecem há muito tempo. O CENIPA destaca o caso das aeronaves De Havilland Comet na década de 1950. O órgão lembra que naquela investigação, após extensos testes em tanques de provas, os peritos chegaram à conclusão de que a propagação de trincas na fuselagem (originadas dos cantos das janelas retangulares) levava a uma falha estrutural em voo. Dessa forma, a indústria aeronáutica obteve grandes conhecimentos sobre o desenho da fuselagem, das janelas, da propagação de trincas e da fadiga nas estruturas das aeronaves, contribuindo para uma aviação cada vez mais segura.

O cenário futuro é visto como positivo no quesito segurança aérea. O Brasil é um dos países mais seguros do mundo em termos de aviação, como bem lembra o professor da USP. Além disso, com base nos dados existentes, o professor da Anhembi Morumbi analisa que é possível prever a continuidade da redução do número de acidentes fatais na aviação mundial. “Ou seja, estaremos voando dentro de uma condição segura, bem melhor do mínimo aceitável pela ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional) que é de um acidente fatal para cada um milhão de voos (atualmente, temos um acidente fatal para cada dois milhões de voos). A tendência, aponta o especialista, é o desenvolvimento de aeronaves cada vez melhores, ou seja, mais leves, econômicas, com maior confiabilidade de sistemas, estruturas mais resistentes (sem corrosão e fadiga) e com maior flexibilidade de projeto.

Ou seja, caras panicadas e panicados, está tudo soprando a nosso favor. Sei que, uma vez lá em cima, é difícil traduzir tudo isso em um voo mais tranquilo, mas vamos tentar da próxima vez?

Conexão Política - Itamaraty já auxiliou no retorno de cerca de 15.500 brasileiros


Da Redação | Publicada em 24/04/2020 10:00

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nesta terça-feira (21), o balanço das ações para o regresso dos brasileiros retidos no exterior, devido às medidas de restrição e cancelamentos de voos de companhias aéreas, causados pela pandemia do coronavírus chinês. Segundo os números, cerca de 15.500 brasileiros já retornaram ao País, graças ao apoio das Embaixadas e Consulados.

Confira o balanço das ações 

30 de março – Quito, Equador – 149 brasileiros repatriados

1º de abril – Lima, Peru – 168 brasileiros repatriados

5 de abril – Bogotá, Colômbia – 173 brasileiros repatriados

6 de abril – Joanesburgo e Cidade do Cabo, África do Sul – 237 brasileiros repatriados

8 de abril – Cairo, Egito – 117 brasileiros repatriados + 10 passageiros embarcados em conexão em Adis Abeba

10 de abril – Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica – 133 brasileiros repatriados

10 de abril – República Dominicana, Curaçao, Panamá e Colômbia – 97 brasileiros repatriados

14 de abril – Nova Delhi e Mumbai, Índia – 328 brasileiros repatriados (inclui grupo do Nepal)

16 de abril – 2 voos de Lisboa, Portugal – 579 brasileiros repatriados.

17 de abril – Londres – Paris – São Paulo –  322 brasileiros repatriados do Reino Unido (193), Irlanda (40), França (48), Bélgica (22), Suíça e Luxemburgo (8).

18 de abril – Porto, Portugal – 302 brasileiros repatriados.

19 de abril – Lisboa, Portugal – 303 brasileiros repatriados.

21 de abril – Sydney, Austrália – 291 brasileiros repatriados.

21 de abril- Vietnã, Tailândia e Malásia – 368 brasileiros repatriados.

Voos FAB

25 de março – Cusco, Peru – 66 brasileiros repatriados.

18 de abril – Caracas, Venezuela – 50 brasileiros repatriados, dos quais 38 funcionários da Embaixada e Consulado brasileiros na Venezuela.

 Próximos voos confirmados

 Lisboa-São Paulo: O voo previsto realizado até o dia 25.

 Maputo – Luanda – São Paulo: previsto até o final desta semana.

 
Nos países sob lockdown, os voos de repatriação são precedidos de operações de transporte para reunir os brasileiros espalhados fora da cidade de embarque. Na operação da Índia, foram obtidos salvo-condutos para que mais de 300 brasileiros se deslocassem até 16 cidades-ponto-de encontro. Foram organizadas 9 rotas de ônibus para recolhê-los, num total de 5.500 km percorridos. Um grupo de brasileiros no Nepal foi reunido em Katmandu e transportado até Delhi em voo charter.

Principais retornos por vias terrestres

2 e 3 de abril – Santa Cruz de la Sierra, Bolívia – 788 brasileiros repatriados

7, 8, 9 10 e 13 de abril – Cochabamba, Bolívia – 923 brasileiros repatriados

2, 7 e 15 de abril – Buenos Aires, Argentina – 257 brasileiros repatriados

8 de abril – Rosário, Argentina – 55 brasileiros repatriados

10 de abril – Bariloche e Buenos Aires, Argentina – 66 brasileiros repatriados

10 de abril – Mendoza, Argentina – 11 brasileiros repatriados

14 de abril – Rosário, Argentina – 106 brasileiros repatriados

15 de abril – Buenos Aires, Argentina – 122 brasileiros repatriados

19 de abril – Salta,Tucumán; San Tiago del Estero; Catamarca; Córdoba; La Rioja e Cruz del Eje, Argentina – 119 brasileiros repatriados

Auxílio consular

O Ministério das Relações Exteriores organizou em Brasília (DF) o Grupo Consular de Crise (G-Con), que funciona de forma integrada com as embaixadas e consulados. O grupo tem cinco equipes organizadas por área geográfica, formadas por servidores em Brasília e nos postos.

O MRE também disponibilizou um formulário emergencial de auxílio consular para os brasileiros no exterior que estão sendo afetados pela crise do coronavírus chinês.

O Itamaraty tem enviado alertas por meio dos perfis da embaixada ou consulado de cada região, além de informar pelo portal consular. Lá, é possível encontrar informações sobre medidas de restrição de circulação determinadas pelo governo local, voos de volta ao Brasil, medidas de apoio aos brasileiros e contatos dos agentes consulares.

Jornal da Mídia - Operação vai distribuir mais de 25 mil cestas básicas em Salvador | Jornal da Mídia


Da Redação | Publicada em 24/04/2020 17:11

A partir da segunda-feira (28), a Prefeitura vai iniciar mais uma importante ação de enfrentamento à pandemia provocada pelo coronavírus: a distribuição de mais de 25 mil cestas básicas, destinadas a pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, inscritas no Cadastro Único e que não tenham recebido anteriormente benefício semelhante do município. A iniciativa, que será realizada em parceria com as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e Polícia Militar da Bahia (PM-BA), foi apresentada pelo prefeito ACM Neto nesta sexta-feira (24), durante a inauguração da Unidade de Acolhimento Emergencial (UAE) de Coutos, na Vila Fraternidade, administrada pelo Lar Pérolas de Cristo.

Estiveram presentes na ocasião o vice-prefeito Bruno Reis, os secretários Ana Paula Matos (Promoção Social e Combate à Pobreza) e Luiz Galvão (Prefeituras-Bairro), representantes de cada uma das Forças Armadas na Bahia e da Polícia Militar, além do corpo técnico municipal. No pronunciamento, o prefeito informou que a parceria com as entidades visa fazer uma distribuição organizada, ordenada e efetiva das cestas básicas, seguindo a recomendação das autoridades sanitárias para evitar aglomerações e possível transmissão da Covid-19 entre os cidadãos.

“As Forças Armadas organizaram dez regionais no Brasil que estão de prontidão para dar suporte nesse período de enfrentamento ao coronavírus. Mais uma vez, quero agradecer às entidades, incluindo a Polícia Militar, por esse trabalho tão importante nesse momento”, disse ACM Neto.

As famílias contempladas são comunicadas pela Prefeitura via Correios, telefone ou SMS, informando a data e local de retirada do material, ou podem acessar o site www. salvadorportodos. salvador. ba. gov. br / cestabasica. Quem tiver alguma dúvida, pode ligar para o Disque Salvador Coronavírus, no número 160.

De acordo com Luiz Galvão, é importante que o cidadão que não foi contemplado neste primeiro momento com este auxílio não tente se aventurar nos pontos de distribuição. “Estamos enfrentando uma pandemia. É muito importante evitar aglomerações, por isso eu peço para que o cidadão que acessar o site e perceber que não tem direito a receber a cesta básica fique em casa e não tente se aventurar nas ruas. Do mesmo modo, peço que aqueles que forem fazer a retirada respeitem rigorosamente as orientações que receberão através do site”, enfatizou o secretário.

Acolhimento

Sexta unidade de acolhimento emergencial entregue pela Prefeitura desde o início das ações de enfrentamento ao coronavírus, a UAE Coutos é destinada exclusivamente a famílias em situação de rua e tem capacidade para acolher 50 pessoas. Administrada pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) em parceria com o Lar Pérolas de Cristo, o espaço possui uma equipe técnica formada por psicólogos, assistentes sociais, educadores e coordenador.

Além do acolhimento como forma de proteção integral ao grupo vulnerável, com quarto, alimentação e higiene, serão realizados atendimentos psicossociais e encaminhamentos para solucionar as demandas individuais. Com esta unidade, já chega a 646 o número de vagas para acolhimento a pessoas em situação de rua, distribuídos também em Pau da Lima, Bonocô, Calçada, Liberdade e Roma.

Jornal NH - Operação Covid-19 emprega 8,6 militares e civis, divididos entre RS, SC e Paraná

Militares estão ajudando na logística do combate contra coronavírus

Da Redação | Publicada em 24/04/2020 12:23

Na linha de frente dos hospitais estão médicos e enfermeiros. Às Forças Armadas coube outra guerra desde 20 de março: o transporte aéreo de vacinas e insumos de saúde; a construção de hospitais de campanha, a entrega de alimentos e a desinfecção de ambientes.

É a chamada Operação Covid-19, que trouxe, nesta quinta-feira (23), ao Rio Grande do Sul o ministro da Defesa, general do Exército Fernando Azevedo e Silva.

Na agenda, além de conhecer os esforços locais do Comando Militar do Sul, da Defesa Civil Estadual e do Grupo Hospitalar Conceição, o ministro respondeu a várias perguntas da imprensa sobre a estabilidade democrática no País.

Constituição

"Está na Constituição, no artigo 142, então é isso que a gente prega e vai seguir, é assim que pensa nosso presidente", afirmou. "Na segunda-feira na porta do Alvorada, o presidente pregou a democracia, a abertura plena do Legislativo e do Judiciário e o papel do Executivo, então eu queria me deter à minha finalidade, a visita aqui, que são as ações de combate ao novo coronavírus."

Pela manhã, ao descer na Ala 3 em Canoas, o general foi recepcionado por militares que vestiam trajes de proteção e acompanhou demonstração de equipamentos. "A minha sensação é de missão cumprida", destacou.

Para fazer frente ao coronavírus, a Operação Covid-19 na Região Sul dispõe de 378 viaturas, 14 embarcações e seis aeronaves. São empregados 8,6 militares e civis, divididos entre Paraná, Santa Catarina e RS.

Videoconferência

"Estamos empregando quase 30 mil homens por dia. Fico satisfeito de ver essa integração", salientou o general, que também fez videoconferência com outros comandos da Operação Covid-19 a partir do nosso Estado. "Essa atuação conjunta acontece desde a Eco 92 e é fundamental."

Em todo o País, a estrutura logística das Forças Armadas, somente para as ações de suporte contra o coronavírus, conta com 816 viaturas, 63 embarcações e 27 aeronaves de prontidão.

Um detalhe sobre o protocolo de credenciamento dos jornalistas ao longo do dia foi a menção à obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção. O ministro não a dispensou.

"Desde a repatriação em Wuhan"

No Hospital Conceição a visita acompanhou o trabalho de desinfecção das equipes de Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (DBNQR) do Centro de Triagem Covid-19 (em frente ao hospital). "Desde a repatriação dos brasileiros em Wuhan, na China, as Forças Armadas vêm se empenhando na luta contra o coronavírus", pontuou o general. Em toda a agenda o General Miotto, do Comando Militar do Sul, esteve ao lado do ministro.

Contra a fome

A Operação Covid-19 auxiliou o Governo do RS na última semana no transporte de 24 toneladas de alimentos para a Região Central do Estado. Dois caminhões do Exército, com capacidade de 13 toneladas cada, foram carregados com 925 cestas básicas que vão atender à população de 22 municípios.

Um dos momentos da visita do ministro Fernando Azevedo e Silva foi justamente na Central de Doações da Defesa Civil. "É um exemplo para que o povo gaúcho saiba que estamos à disposição dele em Brasília", destacou o general. "É uma guerra contra a Covid-19, com a mobilização de farto efetivo, em especial, a guerra contra a fome, com o transporte de alimentos."

"Há sinergia com as Forças Armadas e cooperação delas com as ações de combate ao vírus aqui", comentou o governador do Estado, Eduardo Leite. "É uma contribuição desde o apoio na fabricação de equipamentos de proteção individual, produzidos em parceria com o setor privado, até o suporte na logística de distribuição de mantimentos e a atuação nas fronteiras."