NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL DEFESANET


FAB transporta usinas de oxigênio para Parintins (AM)

Aeronaves já voaram cerca de duas mil horas em apoio à região Norte, dedicados ao cumprimento de missões de transportar pacientes, oxigênio e insumos

Tenente Flávia Rocha E Tenente-coronel Rocha | Publicada em 22/02/2021 11:25

Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) transportaram duas usinas geradoras de oxigênio para a cidade de Parintins, no Amazonas. A primeira foi levada no dia 16 de janeiro, em um C-130 Hércules; já a segunda foi transportada na quarta-feira (17), em um KC-390 Millennium.

O Major Aviador Rafael Portella Santos, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, sediado em Anápolis, foi o comandante da aeronave KC-390 Millennium que levou uma usina de oxigênio de Guarulhos (SP) para Parintins (AM), na quarta-feira (17). Ele conta que, diante de toda a calamidade que assola o mundo inteiro, pôde perceber a importância do apoio do Esquadrão nesse momento. “Estamos chegando a locais onde a distância e a falta de estrutura dificultam ainda mais o socorro aos doentes. Com estas missões, temos a certeza de que estamos cumprindo o nosso dever, tanto como militares quanto como seres humanos”, frisou.

Um C-105 Amazonas também levou cilindros de oxigênio para a cidade de Parintins (AM) na quarta-feira (17). As ações refletem o esforço das Forças Armadas no combate à pandemia, por meio da Operação COVID-19, de viabilizar a assistência de saúde a moradores de regiões de difícil acesso.

Horas de voo

Nesta sexta-feira (19), as aeronaves da FAB atingiram, aproximadamente, duas mil horas de voo em apoio à população da região Norte do País durante as ações que ocorrem desde o dia 8 de janeiro do corrente ano.

As missões para atender ao sistema de saúde da região Norte, sob coordenação do Ministério da Defesa, envolvem os aviões KC-390 Millennium, C-130 Hércules, C-105 Amazonas e C-99 da FAB, entre outras, na Operação COVID-19. O transporte de cilindros e tanques de oxigênio líquido, além da remoção de pacientes para diversas cidades brasileiras, permanecem ativos.

Ao longo deste período, a FAB realizou diversos voos com destino aos estados de Rondônia, Roraima e Amazonas, tendo o objetivo de suprir as demandas hospitalares de cada local. Com isso, já foram transportadas cerca de 2600 toneladas de cargas. Houve, ainda, a necessidade do transporte de 725 pacientes em razão da lotação dos hospitais.

Operação COVID-19

Por meio do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a FAB cumpre as missões que têm como objetivo minimizar os impactos do novo Coronavírus no sistema de saúde. O Transporte Aéreo Logístico da FAB integra as ações da Operação COVID-19, acionada pelo Ministério da Defesa, em uma cooperação com o Ministério da Saúde.

O Comando da Aeronáutica está dedicando permanentemente o esforço do seu efetivo e de suas aeronaves, 24 horas por dia e sete dias por semana, em atendimento às necessidades da sociedade brasileira no enfrentamento à pandemia da COVID-19.

Fotos: Tenente Dantoniele / Ala 8; e Elos do Sistema de Comunicação Social da Aeronáutica (SISCOMSAE)

Dia da Inspeção em Voo é celebrado em 21 de fevereiro

Grupo Especial de Inspeção em Voo garante a segurança do tráfego aéreo com aeronaves-laboratório

Tenente Cristiane E Capitão Oliveira Lima | Publicada em 22/02/2021 11:11

Longe dos olhos dos passageiros, há radares, sistemas de aproximação, rádios, equipamentos de auxílio à navegação e luzes de orientação que são fundamentais para a segurança do tráfego aéreo .Garantir o bom funcionamento de tudo isto é a missão do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Por meio de aeronaves-laboratório, promove uma espécie de fiscalização no ar, a chamada inspeção em voo, que tem a sua data comemorativa em 21 de fevereiro. São 62 anos desde a primeira inspeção em voo realizada no Brasil, com tripulação e aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).

Subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o GEIV é responsável por testar, aferir e avaliar os chamados Auxílios à Navegação Aérea e é motivo de orgulho para o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). O Grupo participa da homologação e verificação periódica de aproximadamente 1700 procedimentos e realiza inspeções em cerca de 900 auxílios em todo o território nacional e, eventualmente, em outros países da América do Sul. A verificação visa à segurança de voo das aeronaves, nacionais e estrangeiras, nas fases de decolagem, rota e pouso, principalmente em condições adversas de meteorologia.

“Toda vez que uma aeronave decola ou pousa, há uma série de procedimentos que precisam ser seguidos, a depender do tipo de avião, das condições da pista, do entorno do aeroporto, da meteorologia, entre outros aspectos. Para dar suporte ao piloto nesses tipos de manobra, diversos equipamentos estão instalados nos aeroportos - e fora deles, pois há procedimentos baseados em dados satelitais, que enviam informações à aeronave, indicando o caminho que deve ser seguido.

São os chamados auxílios à navegação, que balizam os pilotos em condições normais, mas, especialmente, quando a meteorologia está desfavorável. É aí que entra o Grupo Especial de Inspeção em Voo, pois é preciso testar, na prática, se os dados fornecidos são confiáveis”, explica o Comandante do GEIV, Tenente-Coronel Aviador Bruno Michel Marcondes Alves.

História

A atividade de Inspeção em voo no Brasil teve seus primeiros passos após a assinatura do projeto de Controle de Tráfego Aéreo (CONTRAF), no ano de 1956. Uma aeronave-laboratório, um Beechcraft de matrícula N-74 prestaria serviços ao Brasil com a finalidade específica de realizar as inspeções em voo dos primeiros auxílios à navegação aérea e à aproximação a serem instalados.

No ano de 1958, formou-se a primeira tripulação operacional de Inspeção em Voo no Brasil e, ainda neste ano, foi adquirido o primeiro avião-laboratório.

A primeira inspeção em voo em território nacional, com aeronave e tripulação da FAB, foi realizada em 21 de fevereiro de 1959, com o intuito de verificar a adequação do sítio de Itaipuaçu, no Rio de Janeiro (RJ), para a instalação de um equipamento eletrônico usado na navegação aérea.

Vídeo alusivo ao Dia da Inspeção em Voo é lançado pela FAB

Neste domingo (21), comemora-se o 62º aniversário da primeira Inspeção em Voo, que foi realizada por militares e aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) em 21 de fevereiro de 1959. Com o objetivo de garantir a segurança e confiabilidade dos equipamentos, a atividade é executada pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). A Unidade Aérea, que atua como os olhos e ouvidos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), é subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e é responsável por testar, aferir e avaliar os chamados Auxílios à Navegação Aérea.

Fotos: Arquivo/GEIV

 

 

GEIV comemora 62° aniversário da primeira inspeção em voo realizada no Brasil

Entenda a importância da atividade para a segurança aérea no País

Gisele Bastos, Ten. Flávia E Tenente-coronel Rocha | Publicada em 22/02/2021 11:20

Precisão, confiabilidade, segurança. Três características indispensáveis quando o assunto é aviação. Durante a trajetória de um voo, as aeronaves que trafegam pelos céus do Brasil são “orientadas” por equipamentos de navegação, distribuídos pelo território nacional, o que compreende uma área de aproximadamente 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Em cada etapa do voo, da decolagem, rota e pouso, os pilotos mantêm comunicação via rádio com os controladores de tráfego aéreo, mas também recebem sinais dos mais de 800 auxílios à navegação aérea, fundamentais para que cada voo aconteça com segurança. A operação do tráfego aéreo depende, entre outros fatores, da acuracidade destes auxílios-rádio, dos auxílios visuais e dos procedimentos de navegação aérea.

Na prática, embora os medidores de terra indiquem posicionamento normal dos componentes de um auxílio-rádio, informações imprecisas podem ser transmitidas às aeronaves em voo. A justificativa para o recebimento de sinais com distorções pode ser causada por reflexões no solo ou em edificações, acidentes topográficos, interferências de linhas telefônicas, redes de energia elétrica ou, ainda, de outros auxílios. Como estes equipamentos são instalados para terem seus sinais utilizados por aviões, há necessidade de que seja comprovada a correção da informação transmitida.

O Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV)

Esta comprovação abrange a verificação, aferição e ajuste dos equipamentos, realizada por aviões especialmente equipados, denominados aviões-laboratório. A atividade de Inspeção em Voo é missão do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Hierarquicamente, o Grupo está subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), organização militar da Força Aérea Brasileira (FAB).

No Brasil, o DECEA é o órgão gestor do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), responsável pelo controle do espaço aéreo em 22 milhões de Km², área que inclui, além do Continente, parte do Oceano Atlântico.

Os pilotos-inspetores e as aeronaves-laboratório do GEIV

É dos pilotos-inspetores do GEIV a função de  verificação de todos os aeroportos brasileiros, auxílios e procedimentos à navegação aérea, perfazendo um total de 83 VOR (Very High Frequency Omnidirectional Range), 57 Sistemas de Pouso por Instrumentos, 67 Radiofaróis, 230 Auxílios Visuais de Aproximação, 208 Radares Primários e Secundários, 877 Procedimentos de Aproximação – dentre outros tipos de procedimentos de voo – e 21 Estações Rádio, além da atividade de Radiomonitoragem, essencial para a operação aérea segura.

Para o cumprimento desta missão, o Grupo Especial de Inspeção em Voo dispõe de modernas aeronaves-laboratório: quatro Hawker 800XP (IU-93) e quatro Legacy 500 (IU-50), que contam com o Sistema de Inspeção em Voo embarcado UNIFIS 3000, que monitora, avalia e analisa em voo, os sinais eletrônicos provenientes dos auxílios à navegação aérea. Esse sistema é o estado da arte em termo de avanço tecnológico, totalmente digital. Nos primórdios da inspeção em voo, era usado um sistema analógico chamado de C-FIS. O Operador de Sistema de Inspeção em Voo (OSIV) tinha que fazer manualmente os cálculos para verificar o funcionamento dos auxílios.

A equipe de inspeção em voo no Brasil é composta por seis militares: um piloto-inspetor (PI), um primeiro-piloto de inspeção em voo (1P), um OSIV, dois operadores de sistema de posicionamento de aeronave (OSP) e um mecânico de voo (MEC).

Quando tudo começou

A atividade de inspeção em voo teve início na década de 1950, por meio de acordos de cooperação com a CAA (Civil Aeronautics Administration) – hoje FAA (Federal Aviation Administration) – agência reguladora do Departamento de Transporte dos Estados Unidos, com a responsabilidade de garantir a segurança da aviação civil.

As primeiras inspeções em voo realizadas no Brasil foram acompanhadas por brasileiros a bordo de aeronave e tripulação americanas. Em 21 de fevereiro de 1959, foi realizada a primeira inspeção em voo com avião e tripulação brasileiras, a bordo da aeronave-laboratório EC-47 (FAB 2065). A data marca o início da missão atribuída a Força Aérea Brasileira de inspecionar os auxílios à navegação em todo o território nacional.

Os 62 anos da primeira inspeção em voo pela FAB

No dia de hoje, 21 de fevereiro, são comemorados os 62 anos da realização da primeira inspeção em voo realizada em território nacional com aeronave da Força Aérea Brasileira conduzida por tripulação brasileira.

A data merece ser celebrada e reconhecida por usuários do transporte aéreo e por passageiros, que tem a salvaguarda de suas vidas e, ainda, a garantia do controle do espaço aéreo, missão institucional do Grupo Especial de Inspeção em Voo. Mas, mais do que isso, comemorar a evolução tecnológica e operacional do GEIV e o reconhecimento da excelência na prestação do serviço de inspeção em voo. O Grupo colabora com a missão da FAB, de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria, a Dimensão 22. 

Vídeo alusivo ao Dia da Inspeção em Voo é lançado pela FAB

Neste domingo (21), comemora-se o 62º aniversário da primeira Inspeção em Voo, que foi realizada por militares e aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) em 21 de fevereiro de 1959. Com o objetivo de garantir a segurança e confiabilidade dos equipamentos, a atividade é executada pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). A Unidade Aérea, que atua como os olhos e ouvidos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), é subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), e é responsável por testar, aferir e avaliar os chamados Auxílios à Navegação Aérea.

Fotos: Fábio Maciel e Luiz Eduardo Perez / DECEA