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A preparação da FAB para receber os primeiros caças F-39 Gripen no segundo semestre de 2021


Alexandre Galante | Publicada em 20/05/2021

A nova edição da revista Aerovisão nº 268 do segundo trimestre de 2021 publicada pela Força Aérea Brasileira traz mais informações sobre o preparo dos pilotos e das instalações para o recebimento dos primeiros caças F-39 Gripen no segunto semestre deste ano.

Cinco pilotos do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar – iniciaram, em 18 de janeiro deste ano, a formação operacional da aeronave Gripen, em Såtenäs, na Suécia, onde está situada a F7 Wing, unidade da Força Aérea da Suécia. Os aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) realizarão o curso durante, aproximadamente, seis meses, no local onde ocorre a formação de pilotos na aeronave JAS 39 Gripen C/D.

Os futuros pilotos do F-39E Gripen realizarão o Convertion Training (do inglês, Treinamento de Conversão) e o Combat Readiness Training (do inglês, Treinamento de Prontidão para Combate) nas aeronaves JAS 39 C/D.

A atividade operacional está dividida em três módulos, sendo os dois primeiros realizados na Suécia nas aeronaves Gripen C/D. Concluída essa etapa, os pilotos retornarão ao 1° GDA para realizar o último módulo da capacitação, agora nos simuladores do F-39 Gripen da FAB, que serão instalados ainda neste ano na Ala 2, em Anápolis (GO).

Com o recebimento das primeiras aeronaves previsto para o último trimestre de 2021, os pilotos do 1° GDA estarão qualificados e prontos para cumprirem as primeiras missões na FAB.

“É o maior salto operacional da FAB desde a criação do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), envolvendo os esforços do Comando de Preparo (COMPREP), do Comando-Geral de Apoio (COMGAP) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Além de um orgulho, é uma grande responsabilidade para a Ala 2 ter em sede a primeira Unidade Aérea a implantar o mais novo vetor de caça brasileiro”, destaca o Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez.

Para o Comandante do 1° GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho, a formação operacional de pilotos de F-39 Gripen é um marco contratual importante e decisivo no processo de implantação dessa aeronave na FAB. “Estamos qualificando aqueles que serão os primeiros pilotos operacionais de F-39 na FAB. Será uma jornada de desafios, dedicação e, certamente, de muito sucesso”, afirma.

Teoria e prática a bordo no Gripen
O futuro piloto do F-39E Gripen e integrante da primeira turma de capacitação, o Major Aviador Vítor Cabral Bombonato, conta que houve um treinamento intercalado de conhecimento teórico e execução para facilitar o processo de aprendizagem. “No curso de sobrevivência no mar, executamos, de forma simulada, os procedimentos após uma ejeção sobre a terra e sobre a água, com um impressionante grau de realismo”, diz. Já no exercício da centrífuga, eles conheceram a técnica para a realização da Manobra Anti-G (do inglês, AGSM, Anti-G Strain Maneuver).

“Em seguida, pudemos colocar os ensinamentos em prática sob efeito de um fator de carga 9 G (nove vezes a força da gravidade). Em geral, diversas lições sobre os sistemas da aeronave Gripen e os procedimentos a serem realizados em voo são sucedidos de treinamentos em simulador”, relata o Oficial.

Preparação para receber as aeronaves F-39 Gripen
A Ala 2, sediada na cidade de Anápolis (GO), que vai receber as aeronaves F-39 Gripen no segundo semestre deste ano, vem se preparando a fim de poder implantar o sistema Gripen em toda a sua capacidade. Além da preparação física, intelectual e operacional dos pilotos, quase toda a infraestrutura da organização vem sendo reformada ou atualizada.

As obras estão em andamento na Guarnição de Aeronáutica de Anápolis, como a construção de uma usina fotovoltaica; construção de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) para oficiais e graduados; ampliação do pátio de aeronaves; reforma do sistema de água e esgoto da Ala 2; reforma do sistema de iluminação das pistas; reforma da rede elétrica; reforma de toda a rede lógica da Guarnição; reforma da rede de telefonia da Guarnição; reforma e ampliação do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Anápolis (DTCEA-AN); construção de um novo sistema de iluminação do pátio de aeronaves; reformas dos hangaretes e dos dispersivos de alerta; reforma do prédio que receberá as unidades de
F-39 (1º GDA e 1º/16ºGAV), bem como no prédio do simulador; e reforma do Hangar de manutenção de aeronaves de Caça.

Para todas essas obras, diversos critérios de segurança orgânica bem como de aspectos operacionais vêm sendo adotados para que se tenha uma organização segura para a perfeita implementação de todo o Sistema Gripen.

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Operação “Ágata Amazônia” é encerrada na região da Tríplice Fronteira - Defesa

Militares da Marinha com o material apreendido, no cais da Estação Naval do Rio Negro

Da Redação | Publicada em 20/05/2021 13:32

As atividades da Operação “Ágata Amazônia”, realizada no período de 3 a 12 de maio, resultaram na interceptação de entorpecentes, ouro, dinheiro, armamentos e munições na região da Tríplice Fronteira, próximo à Tabatinga (AM), nos rios Solimões, Içá e Japurá, no Amazonas, abrangendo aproximadamente 148 mil quilômetros quadrados de área de Operações. O material apreendido foi transportado para Manaus pelo Navio-Patrulha Fluvial “Amapá”, que atracou, no dia 16 de maio, no cais da Estação Naval do Rio Negro.

Sob a coordenação do Ministério da Defesa, a operação foi realizada pela Marinha, pelo Exército e pela Força Aérea Brasileira com a presença de agentes da Polícia Federal, da Secretária de Segurança Pública do Amazonas, da Polícia Militar e Civil. Para coordenar as atividades, foi ativado o Comando Conjunto Ágata Amazônia, com a nomeação do Vice-Almirante Ralph Dias da Silveira Costa, da Marinha, como Comandante e como Chefe do Estado-Maior da Operação, o Coronel Rodnei Silva dos Santos, do Exército.

Durante a operação, foram realizadas ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais, como patrulhamentos terrestres e fluviais; o estabelecimento de postos de bloqueio, controle de estradas e de vias fluviais; inspeções em veículos e embarcações. Na ação, 767 embarcações foram abordadas, 11 apreendidas e 8 notificadas.

Médico durante atendimento a criança ribeirinha

Os navios de Assistência Hospitalar (NAsH) “Soares de Meirelles”, “Carlos Chagas” e o Hospital do 8º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército, em Tabatinga, promoveram atendimentos médicos e odontológicos em comunidades carentes das regiões de atuação da operação. Foram prestados 731 atendimentos médicos, 55 odontológicos e 40 exames laboratoriais.