NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

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DEFESA AÉREA & NAVAL


Batismo operacional marcará o início da integração do F-39E Gripen à Aviação de Caça brasileira


Guilherme Wiltgen | Publicada em 20/04/2022 10:31

 

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza nesta sexta-feira (22/04), na Base Aérea de Santa Cruz no Rio de Janeiro, a cerimônia militar alusiva ao Dia da Aviação de Caça. A solenidade marca a imposição da medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura e a incorporação das aeronaves F-39 Gripen à FAB.

Durante a cerimônia com a presença do Presidente Bolsonaro, os Gripen FAB 4101 e FAB 4102 receberão o batismo operacional, marcando o início da integração das aeronaves à Aviação de Caça brasileira. Os dois aviões multimissão de produção em série chegaram ao Brasil no dia 1º de abril.

No Centro de Ensaios em Voo, localizado em Gavião Peixoto (SP), pilotos de prova da FAB, da Embraer e da Saab executarão testes até que a aeronave receba o certificado militar, licença de operação inicial do avião no País.

A solenidade na Base Aérea de Santa Cruz ainda contará com voo de formação com as aeronaves F-39 Gripen, F-5 Tiger e A-29 Super Tucano. Também deve ser realizada uma demonstração operacional pelos caças da FAB, além de visitação aos F-39 Gripen.

 

 

 

REVISTA AERO MAGAZINE


Caças e pilotos da FAB se reúnem para celebrar o Dia da Aviação de Caça

Mês de abril é histórico para nossa força aérea devido as missões de pilotos brasileiros na Segunda Guerra Mundial

André Magalhães | Publicada em 20/04/2022 10:10

Caças da Força Aérea Brasileira (FAB) estão reunidos no berço da aviação de caça do Brasil, a base aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro.

Os aviões e militares participam da Reunião da Aviação de Caça (RAC), tradicional evento da força aérea que reúne aeronaves e pilotos desta típica aviação de defesa aérea.

Em uma foto compartilhada pelo próprio comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Baptista Junior, é possível ver mais de 50 aeronaves em frente ao hangar do Zepellin, clássico monumento da histórica base.

Entre as aeronaves, destacam-se os caças: F-5M Tiger II, A-1M AMX e os A-29 Super Tucano. Cada aeronave da força aérea tem suas respectivas missões. Os Super Tucano, por exemplo, realizam operações contra o tráfico de drogas nas fronteiras do país.

Não é por acaso que isto acontece tradicionalmente em abril. No dia 22 de abril, é comemorado o Dia da Aviação de Caça – isso pelo motivo que pilotos do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (baseado em Santa Cruz) realizaram impressionantes 44 surtidas na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.

Na sexta-feira (22), será realizado a cerimônia alusiva ao Dia da Aviação de Caça, neste dia um fato histórico para a FAB irá acontecer: a incorporação dos primeiros vetores de caça F-39E Gripen.

Os caças FAB 4101 e FAB 4102, que chegaram ao Brasil no início do mês, receberão o batismo operacional, marcando o início da integração das aeronaves à aviação de caça brasileira.

O evento contará com presença do Presidente da República Jair Bolsonaro, de demais autoridades do alto escalão da FAB, da Marinha e do Exército, além de veteranos (ex-militares) e convidados civis. Também procederá a imposição da medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura – famoso aviador brasileiro que lutou durante a guerra mundial.

 

Futuro da caça brasileira:

Os caças estão baseados no Centro de Ensaios em Voo do Gripen em Gavião Peixoto, São Paulo. Lá as aeronaves passarão por testes para obter o Certificado de Tipo Militar, isto será feito por pilotos de prova da FAB, da Embraer e da Saab. Com este certificado, os F-39E terão a licença operacional inicial.

Depois desta fase em São Paulo, os aviões irão para seu novo lar, a base aérea de Anápolis, Goiás, onde serão operados pelo 1º Grupo de Defesa Aérea – Esquadrão Jaguar.

Ao todo, o Brasil terá 36 unidades do Gripen F-39E/F, de um acordo assinado em 2014. Serão 28 modelos F-39E (monoposto) e oito F-39F (biposto). Um dos destaques deste acordo é a participação do Brasil no desenvolvimento das aeornaves, tanto que os modelos bipostos serão monstados em território nacional.

PORTAL CAVOK


Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento é concluído na FAB

O treinamento durou 16 dias e envolveu militares e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que cumprem as Ações de Reconhecimento Aeroespacial, Controle Aéreo Avançado, Interferência Eletrônica e Ataque.

Fernando Valduga | Publicada em 20/04/2022 07:26

A quarta edição do Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) foi concluída na terça-feira (12/04), na Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul.

O treinamento durou 16 dias e envolveu cerca de 150 militares e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), como A-1, R-99, P-3AM, P-95 BM e as aeronaves remotamente pilotadas RQ-900 e RQ-450.

O Comandante da BASM e Diretor do Exercício IVR, Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies, comentou que um dos principais resultados do adestramento foi a interação entre os Esquadrões. “Em virtude das capacidades diferenciadas dos sensores da FAB na tarefa de IVR, a maior interação durante o treinamento proporcionou um desenvolvimento doutrinário muito importante para cada um dos tripulantes”, ressaltou.

Nesta edição, uma das novidades foi a evolução do cenário. “Desta vez, utilizamos cenários reais, o que resultou no desenvolvimento das tripulações na questão de julgamento e no melhor aproveitamento dos sensores”, explicou o Coronel Marchiorato.

Segundo o Comandante do Grupo Operacional da BASM, Tenente-Coronel Ivan Fernandes Faria, o Exercício foi marcado pela evolução no processo de entrega das imagens e do reconhecimento eletrônico. “Além disso, pudemos perceber que a dinâmica do adestramento está cada vez mais adequada para os Esquadrões”, complementou.

O objetivo do treinamento foi adestrar as equipagens dos Esquadrões que cumprem as Ações de Força Aérea de Reconhecimento Aeroespacial, Controle Aéreo Avançado, Interferência Eletrônica e Ataque. Ao todo, nove Unidades participaram do Exercício, envolvendo Esquadrões das Aviações de Caça, Reconhecimento e Patrulha, além de um Esquadrão de Comunicações e Controle e o Primeiro Grupo de Defesa Antiaérea.

A importância do Exercício para a FAB foi explicada por militares de diferentes aviações e especialidades. Segundo o Major Robert Cardoso Fernandes de Almeida, Especialista em Fotointeligência do Comando de Preparo (COMPREP), esse encontro das equipagens de IVR foi bastante significativo, tanto para Oficiais quanto para Graduados. “É uma oportunidade única de promover o intercâmbio entre o efetivo especializado. E com as discussões proativas sobre os produtos que cada setor obtém, podemos aprimorar as nossas capacidades, desenvolvendo e sedimentando a doutrina do IVR”, informou.

Já o Comandante do Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12 GAV – Esquadrão Hórus), Tenente-Coronel Aviador Ricardo Starling Cardoso, destacou que a Unidade – que é sediada na BASM e tem a capacidade diferenciada de decolar e voar até 30 horas. “Nesse período, conseguimos monitorar diversas categorias de alvos, inclusive os alvos sensíveis ao tempo, também chamados de Time-sensitive targeting, ou seja, alvos selecionados como prioritários para a campanha e de difícil localização devido ao seu curto tempo de exposição”, frisou.

Para o Tenente Aviador Edir Guimarães de Oliveira, piloto do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV – Esquadrão Netuno), sediado na Base Aérea de Belém (BABE), um dos principais aprendizados foi operar em um cenáClique aqui para baixar a imagem originalrio diferente que a Aviação de Patrulha atua normalmente, que é um ambiente marítimo. “Além de podermos agir em um cenário terrestre, foi uma oportunidade para compartilharmos conhecimentos com os outros Esquadrões que operam na tarefa de IVR”, acrescentou.

“Participar de um exercício como o IVR é uma excelente oportunidade profissional, pois temos a chance de aplicar e aperfeiçoar o nosso conhecimento técnico, explorando o limite operacional do Esquadrão”, declarou a Sargento Jéssica Pereira Marques, do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV – Esquadrão Guardião), sediado na Base Aérea de Anápolis (BAAN).

BASM

O exercício IVR é realizado na Base Aérea de Santa Maria em virtude da sua capacidade de receber Esquadrões de todo o Brasil, além da especialidade das Unidades Aéreas sediadas em analisar imagens e confeccionar Relatórios de Missão de Reconhecimento ou de Vigilância.

GEOINTELIGÊNCIA

Durante o Exercício IVR 2022, além dos modernos sensores aeroembarcados para o cumprimento das missões designadas, o Comando de Preparo (COMPREP) também contou com o emprego de sua nova sistemática de produção de conhecimentos operacionais por meio de seu Portal de Geointeligência. Esse conceito consiste na produção, armazenamento e análise de informações georreferenciadas em banco de dados específico. Esses dados são analisados e processados em software GIS (Geographic Information System), sendo os mesmos integrados com as OM subordinadas ao COMPREP por meio de rede segura de criptografia – Rede Mercúrio.

No contexto do Exercício IVR, por exemplo, após a realização da missão de reconhecimento, os operadores aéreos preenchiam o Relatório de Missão de Reconhecimento (REMIR) com as informações dos sistemas de armas, detecção ou infraestrutura de interesse militar. Esses dados, juntamente com as imagens geradas pelos sensores das aeronaves, eram anexados ao cenário do teatro de operações do Exercício para contribuir com o processo decisório durante a evolução das operações militares.