NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL G1


Sete líderes de facção são transferidos de Roraima para presídio federal em Rondônia

Detentos eram da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, mas atualmente estavam cumprindo Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) na Cadeia Pública.

Por Jackson Félix E Valéria Oliveira, G1 Rr, Boa V | Publicada em 19/09/2018 16:25 | Atualizado em 19/09/2018 16:25

Sete detentos foram transferidos de Roraima para a penitenciária federal de segurança máxima em Porto Velho, Rondônia, nesta quarta-feira (19). Conforme o secretário-adjunto de Justiça e Cidadania, coronel Fabiano Peres, todos são líderes de uma facção criminosa que atua nos presídios do estado.

A identidade dos transferidos ainda não foi informada. Os sete foram levados em um avião da Força Aérea Brasileira, que decolou de Boa Vista nesta tarde.

Por volta de 13h30 os sete detentos foram levados em vans do sistema prisional para a Ala 7, antiga Base Aérea de Boa Vista, na zona Norte da capital, e de lá embarcaram.

 Uma equipe do Departamento Penitenciário Nacional acompanhou a transferência dos detentos, informou o adjunto.

Os sete estão entre os detentos que foram transferidos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo para a Cadeia Pública de Boa Vista no dia 9 de agosto. À época, a Justiça determinou que oito presos cumprissem Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e eles foram mudados de unidade

Mais 20 imigrantes venezuelanos são transferidos de Boa Vista para Manaus

Número de venezuelanos interiorizados em voo é menor que o da semana passada porque aeronave maior da FAB está fora do país, informou Casa Civil. Há previsão de novas transferências até sexta (21).

Alan Chaves | Publicada em 19/09/2018 10:54 | Atualizado em 19/09/2018 10:54

Vinte imigrantes venezuelanos foram levados de Boa Vista para Manaus em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quarta-feira (19) no 14º voo do processo de interirização.

O avião C105 da FAB decolou de Boa Vista por volta das 7h (hora local). inicialmente estavam previsto 30 imigrantes, mas 10 que seriam transportados para morarem com familiares em Manaus não embarcaram, segundo a Casa Civil. A aeronave deve chegar à capital do Amazonas às 9h.

Os imigrantes interiorizados estavam no abrigo Rondon II, no bairro 13 de Setembro, zona Sul de Boa Vista. Eles saíram do local ainda na madrugada, por volta das 4h30, em ônibus fretados. Em Manaus, eles ficarão no Abrigo Santo Antônio.

Na terça outros 30 foram levados da capital de Roraima param Igarassu, no Pernambuco. Segundo a Casa Civil, nesta quinta haverá interiorizações para as cidades de Conde (PB), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ).

Antes de serem interiorizados, todos os imigrantes têm documentação como CPF e carteira de trabalho, foram vacinados, submetidos a exames de saúde e aceitaram participar voluntariamente do processo. Até esta quarta, 1.934 venezuelanos foram interiorizados para nove estados do Brasil.

A quantidade de imigrantes transportados reduziu nesta semana em comparação à anterior, quando 377 foram levados para o Rio Grande do Sul. De acordo com o Governo Federal, a mudança foi porque a aeronave maior que levou os imigrantes desde a primeira interiorização - um Boeing 767 - está fora do país. A previsão é que ela retorne na próxima semana.

                                              
                                               

OUTRAS MÍDIAS


TUDO RONDÔNIA - ICMBio e FAB combatem incêndios no sul do Pará

Combate a incêndios na Amazônia ganha agilidade com apoio das aeronaves da Força Aérea Brasileira.

Bruno Bimbato | Publicada em 19/09/2018 11:49 | Atualizado em 19/09/2018 11:49

Durante o período da seca, que costuma durar entre julho e outubro, as unidades de conservação estão mais vulneráveis a incêndios. Diante disto, o ICMBio tem brigadistas que trabalham arduamente para prevenir e combater o fogo.

Mas em algumas unidades, como na Amazônia e ao longo da BR-163 no sul do Pará, esse combate pode ser muito difícil, pois a logística e a distância dificultam muito o trabalho dos brigadistas. Para tentar superar esse desafio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estreitou laços com a Força Aérea Brasileira (FAB) por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) assinado em julho, com o objetivo de garantir missões de apoio aéreo e logístico no combate a incêndios em unidades de conservação federais.

As unidades de conservação ao longo dessa rodovia abrigam uma rica biodiversidade e são ameaçadas com a grilagem de terras públicas, e desmatamento e por uso indiscriminado de fogo, que podem se tornar grandes incêndios florestais se não controlados rapidamente.

O mês de setembro concentra a maior parte dos incêndios do sul do Pará. Só este mês, mais de 1.000 incêndios foram detectados na região, dessa forma, o combate a incêndios se torna peça chave na proteção do patrimônio natural e ajuda a frear as ações de queimadas irregulares e impedir a grilagem de terras nessa área.

“Esse apoio da FAB é fundamental para monitorar toda a área, em tempo real, qualificando os incêndios e sua propagação e para agilizar o transporte de brigadistas, reduzindo o tempo de deslocamento, a fadiga e possibilitando atender áreas remotas sem acesso terrestre.” Disse o Coordenador de Prevenção e Combate a Incêndios do ICMBio, Christian Berlinck.

A primeira ação conjunta com a FAB por meio desse TED começou no dia 10 de setembro, durante o combate a incêndios na Reserva Biológica (Rebio) Nascentes da Serra do Cachimbo, situada no eixo da BR-163, em uma zona de transição entre os biomas Cerrado e Amazônia, com vegetação e solo sensível ao fogo e fauna ainda pouco estudada.

Para essa missão, os brigadistas do ICMBio estão alojados no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, base aérea da FAB localizada perto da unidade, onde decola o helicóptero UH-60 “Black Hawk” e o Cessna 208 “Caravan”, com capacidade operacional superior a muitas aeronaves civis, o que facilita o deslocamento da brigada até o local de combate.

O vice-diretor do Campo de Provas Brigadeiro Velloso, tenente-coronel Dall’Agnol, diz que “ver o ICMBio combatendo incêndio foi muito gratificante". "Somamos a FAB com apoio aéreo e estrutura, e vocês com o conhecimento e capacidade de missão; tudo isso em uma sinergia para esse combate, que nessa área é frequente. Me senti seguro, por ver a profissionalidade da equipe do ICMBio, que sabem muito bem o que fazem”, ressalta.

Ainda segundo o tenente-coronel, receber os brigadistas é tamanha felicidade, "porque só quem vive nessa região sabe que essa sinergia das instituições públicas nos mostra que podemos alcançar excelentes resultados".

TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA

O TED prevê a realização de missões aéreas indenizáveis à FAB de acordo com as demandas necessárias do ICMBio. É um instrumento utilizado para ajustar a descentralização de crédito entre os órgãos ou entidades que integram o orçamento fiscal e a Seguridade Social da União.

O instrumento é fundamental para dar mais força, capilaridade, alcance e agilidade ao trabalho desenvolvido pelo ICMBio no combate a incêndios. No valor de R$ 2 milhões, o TED tem validade até 31 de dezembro de 2018, podendo ter aditivos caso haja novos incêndios em todas as Unidades de Conservação Federais, além de ações de fiscalização, que necessitem de apoio aéreo da FAB.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional de Água (ANA) já firmaram essa parceria e começaram a voar com a FAB no primeiro semestre deste ano.

PORTAL CGN - FAB dá início a Operação Ostium em Cascavel

Nesta tarde, aeronaves da FAB chegaram à capital do Oeste; no ano passado, Cascavel já havia servido como base...

Luiz Oliveira | Publicada em 19/09/2018 16:00 | Atualizado em 19/09/2018 16:00

As equipes da FAB (Força Aérea Brasileira) deram início a mais uma etapa da Operação Ostium, com base no aeroporto de Cascavel. No ano passado, Cascavel já havia servido como base da Operação.

Os trabalhos foram deflagrados ontem à noite e está com previsão para término no dia 8 de outubro. 

Nesta tarde, uma aeronave Casa C-105 Amazonas, um Cessna 208 Caravan e também aviões A-29 Super Tucano chegaram à capital do Oeste. Os primeiros trouxeram membros da equipe e aparatos para uso na Operação, já os Super Tucanos deverão ser utilizados nas ações de patrulhamento e eventuais interceptações.

Nas últimas semanas, uma grande movimentação de veículos da Comaer (Comando da Aeronáutica) e da FAB pôde ser observada pela cidade. As equipes providenciaram a acomodação em uma área reservada no pátio do aeroporto, para posicionamento de aviões, instalações de equipamentos e definições das missões a serem cumpridas na região Oeste do Paraná.

A Ostium é uma operação de reforço na vigilância do espaço aéreo sobre a região de fronteira do Brasil, realizada de forma permanente pela FAB. 

O objetivo é coibir voos irregulares que possam estar ligados a crimes como o narcotráfico. 

Detalhes sobre a Ostium

Este ano, diversas ações já foram realizadas como a interceptação que ocorreu no norte de Corumbá, em Mato Grosso Sul, de uma aeronave que vinha da Bolívia com aproximadamente 500 kg de pasta base de cocaína e também a de um monomotor carregado com cerca de 330 kg de cocaína que entrou no espaço aéreo brasileiro sem ter apresentado plano de voo.  

A vigilância do espaço aéreo brasileiro é realizada 24 horas por dia pela FAB por meio de uma rede de radares que cobre todo o território continental do país, além de partes do Oceano Atlântico. Para reforçar a cobertura, são utilizados ainda aviões-radar E-99, baseados em Anápolis (GO) e operantes em todas as regiões. 

Essas informações são reunidas em Brasília (DF) no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) que pode, de acordo com a necessidade, acionar aeronaves de caça em qualquer parte do País. 

O trabalho de combate ao tráfico de drogas, bem como outros crimes transnacionais, acontece de forma conjunta com outros órgãos do Brasil e de países vizinhos. Eventualmente, a participação da FAB envolve o monitoramento de tráfegos aéreos para o envio de dados de inteligência ou mesmo acompanhamento à distância de aeronaves suspeitas, de forma a colaborar com autoridades policiais.