NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


NOTIMP 044/2019 - 13/02/2019

Publicado: 13/02/2019 - 08:39h
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Zagueiro do Bangu continua internado após incêndio em alojamento no Rio


Publicada em 12/02/2019 13:52 | Atualizado em 12/02/2019 13:21

Fogo atinge alojamento do Bangu, no Rio, e dois jogadores são hospitalizados


Publicada em 12/02/2019

Vídeo mostra momento da queda do helicóptero que matou Boechat e piloto


Publicada em 12/02/2019 05:23

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Governo prepara aposentadoria com 62 anos para homens e 57 para mulheres, a partir de 2022


Congresso Em Foco | Publicada em 12/02/2019 17:42

Uma versão já fechada da reforma da Previdência vai sugerir ao Congresso, como alternativa, idade mínima de 62 anos para homens e de 57 para mulheres como um dos critérios de aposentadoria. Com validade a partir de 2022, tais idades mínimas são defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), e serão incluídas na proposta a ser enviada aos parlamentares pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Mas, se depender do ministro, homens e mulheres só poderia se aposentar com a mesma idade, aos 65 anos – algo que enfrenta a divergência de Bolsonaro, postular de uma idade mínima menor para as mulheres. Essa idade unificada viria depois de uma regra de transição (para os limites de idade de 62 e 57 anos) que poderia ser de 10, 15 ou 20 anos. As informações foram publicadas nos blogs dos jornalistas Vicente Nunes (Correio Braziliense) e Valdo Cruz (grupo Globo) no final da tarde desta terça-feira (12).

Técnicos da equipe econômica temem a rejeição da proposta por ela ser mais dura do que a natimorta proposta de reforma previdenciária apresentada pelo ex-presidente Michel Temer no transcorrer dos anos de 2017 e 2018. Embora o texto do governo Temer tivesse fixado a mesma idade mínima para homens e mulheres agora negociado por Guedes, o tempo de transição era menor – segundo o texto formulado na gestão anterior, seriam necessários cinco anos para se chegar ao novo critério; agora, três.

O texto em elaboração pela equipe de Paulo Guedes passa apenas por ajustes antes de ser encaminhado à Câmara, por onde iniciará tramitação. A ideia é apresentar a proposição a Bolsonaro tão logo ele deixe o hospital Albert Einstein, onde está internado desde 28 de janeiro para a retirada da bolsa de colostomia. Não há previsão de alta, mas há a expectativa de que o presidente volte ao trabalho fora do hospital já na próxima sexta-feira (15).

"A equipe econômica segue com uma meta de garantir uma economia de pelo menos R$ 1 trilhão num período de dez anos. Segundo técnicos do Ministério da Economia, a ideia é que as modificações que venham a ser definidas pelo presidente sejam feitas de forma a garantir essa economia mínima de recursos", diz trecho do texto publicado por Valdo Cruz.

O repórter lembra ainda que a proposta em gestação no governo vai estabelecer mecanismos de ajuste automático de modo a garantir o equilíbrio do sistema previdenciário no futuro, sem que seja necessário aprovar, de forma complementar, uma outra proposta de emenda à Constituição. Um desses dispositivos defende que a idade mínima de aposentadoria seja elevada quando também o for a expectativa de vida no Brasil.

Uns mais iguais

A proposta também vislumbra regras próprias de aposentadoria para policiais federais e civis, em que a idade mínima e o tempo de contribuição da categoria seriam diferentes dos demais contribuintes. Segundo reportagem publicada no último sábado (9) pelo jornal O Globo, a idade mínima diferenciada para os policiais é projetada em 55 anos, para homens e mulheres.

São várias as possibilidades de texto a ser submetido ao Congresso nos próximos meses – e, nesse sentido, Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) têm levado a público declarações divergentes sobre o assunto. Mas, segundo o diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Antonio Augusto de Queiroz, colunista deste site, todas elas serão mais "duras" do que a natimorta proposta do antecessor de Bolsonaro, o emedebista Michel Temer.

"A versão que vazou da reforma [...] é mais dura que a proposta pelo ex-presidente Michel Temer. Porém, ainda passará pelo crivo do presidente e também do Congresso, que poderá modificá-la em vários aspectos, especialmente a unificação de idade entre homens e mulheres. Ela dá caráter previdenciário aos soldos e pensões das Forças Armadas, proíbe novas adesões aos regimes previdenciários destinados a detentores de mandatos eletivos e estende seus termos automaticamente aos estados e municípios, se no prazo de dois anos esses entes não adequarem seus regimes próprios", diz o diretor do Diap.

Destroços de helicóptero que caiu com Boechat vão para área militar


Nathan Lopes | Publicada em 12/02/2019 11:58 | Atualizado em 12/02/2019 14:58

Os destroços do helicóptero onde estava o jornalista Ricardo Boechat foram levados para o Pama (Parque de Material Aeronáutico de São Paulo), na zona norte da capital paulista. O Pama uma é unidade da FAB (Força Aérea Brasileira) no Campo de Marte.

Agora, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) deve começar o trabalho de mapeamento e a análise das partes da aeronave, que explodiu após cair em um cruzamento do Rodoanel com a rodovia Anhanguera.A

Não há prazo definido para que o Cenipa apresente uma conclusão a respeito do acidente. "A necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação", disse o órgão, ligado à FAB, em nota ao UOL.

Ontem, o Cenipa já havia feito o trabalho de fotografar o local e retirar os destroços da aeronave para análise. Os investigadores também reuniram documentos e ouviram relatos de testemunhas da queda.

O órgão não tem poder de aplicar sanções relativas ao acidente. A investigação criminal é levada pela Polícia Civil, que busca a responsabilidade pela queda. O Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características voltem a ocorrer.

PORTAL G1


Polícia quer ouvir fabricantes de helicóptero e de turbina em inquérito sobre morte de Boechat

Em depoimento ao qual o G1 teve acesso, testemunha disse que viu aeronave na contramão antes de bater em caminhão. Delegado pedirá imagens de câmeras de segurança.

Publicada em 12/02/2019 12:23

A Polícia Civil quer ouvir os fabricantes do helicóptero e das turbinas da aeronave no inquérito que apura causas e eventuais responsabilidades no acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci, na segunda-feira (11), na Rodovia Anhanguera, em São Paulo.

A investigação pediu para a concessionária CCR Rodoanel imagens gravadas por câmeras de segurança da via. O vídeo mostra o helicóptero voando baixo, perdendo força até passar pelas pistas do Rodoanel, que ficam sobre a Anhanguera.

Também será ouvido pela polícia um representante do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) que esteve no local do acidente. “Vamos fazer pedidos para ouvir o representante da aeronave, a QR Helicopters, o Cenipa, a Bells, que é fabricante do aparelho, e a Rolls Royce, que fabrica suas turbinas”, disse nesta terça-feira (12) o delegado Alexandre Marcos Kerckhof Cardoso e Silva, do 46º Distrito Policial (DP), em Perus, que investiga o caso.

Depoimentos

O G1 teve acesso aos depoimentos de duas das quatro testemunhas ouvidas até o momento. São uma mulher, que presenciou o acidente, e o motorista que dirigia o caminhão que se chocou com a aeronave (veja abaixo trechos do que disseram). Os outros depoentes foram policiais militares que atenderam a ocorrência.

“Além das questões técnicas específicas da aeronave, queremos saber do representante do helicóptero por que transportava passageiro, sendo que a autorização era só para equipamentos”, disse o delegado. O caso foi registrado como desastre aéreo e morte acidental.

Segundo o delegado, as causas do acidente serão esclarecidas após a conclusão dos laudos periciais do Cenipa e do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Técnico-Científica. “Geralmente um acidente aéreo ocorre por uma contribuição de fatores. Esses laudos irão apontar quais foram”, comentou Alexandre.

De acordo com o delegado, o depoimento de Leiliane Rafael da Silva, que estava na garupa da moto do marido perto do local do acidente, foi esclarecedor e o mais importante até o momento. “Ela contou que o helicóptero veio de frente, na contramão da via, antes do impacto com o caminhão”, disse. “O helicóptero então vira na lateral, bate em cima do caminhão e passa por cima dele, caindo atrás e depois pega fogo.”

A reportagem apurou que Leiliane disse à polícia que “por volta das 11h50 passava pelo km 22 da Rodovia Anhanguera sentido Interior já tendo passado o posto da Autoban que existia no local, quando observou um helicóptero amarelo já voando baixo, aparentando que iria pousar em baixo do viaduto.”

“Que imediatamente o helicóptero chocou-se contra uma carreta que trafegava pelo local, sendo que o helicóptero rodou e já caiu no chão (...)”, informa o depoimento da mulher.

Leiliane contou também como ajudou no resgate do motorista do caminhão, João Adroaldo Tomanckeves. “A declarante pediu uma faca para funcionários que estavam cortando a grama na Anhanguera, sendo que conseguiu cortar o cinto de segurança do motorista”, diz o texto do depoimento.

O motorista do caminhão, por sua vez, disse que só soube que foi um helicóptero que bateu em seu caminhão “pelas pessoas que o auxiliaram a sair da cabine”, segundo o depoimento.

Anac

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave, um Bell Helicopter prefixo PT-HPG, estava em situação regular, mas a empresa não tinha autorização para fazer táxi aéreo.

"De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade válido, bem como a Inspeção Anual de Manutenção, ou seja, em situação regular", diz nota da Anac.

O site da RQ Serviços Aéreos afirma que a aeronave tem um alcance de 500 km e velocidade de 170 km por hora. A frota da empresa ainda tem mais duas aeronaves, um Robinson R44 e um R22.

Lideranças indígenas pedem no MPF que buscas por avião desaparecido sejam retomadas

Monomotor desapareceu com oito pessoas na Floresta Amazônica há mais de dois meses.

Rita Torrinha | Publicada em 12/02/2019 21:45

Sem respostas dos familiares sumidos há mais de dois meses e após suspensão total das buscas pelas Forças Armadas, representantes indígenas de povos do Amapá e Pará pedem apoio ao Ministério Público Federal (MPF) para a retomada das buscas pelo monomotor desaparecido na Floresta Amazônia com sete índios e o piloto, desde o dia 2 de dezembro do ano passado.

O pedido para a continuidade da procura foi feito nesta terça-feira (12) pela Articulação dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará (Apoianp), Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai (Apiwa) e pela Funai. Os três representantes foram recebidos pelo procurador da República Alexandre Guimarães, a quem relataram que as famílias estão se sentido abandonadas pelo poder público.

“Depois da paralisação nós fizemos buscas por conta própria, as comunidades indígenas e os familiares do piloto deram esse apoio. Nós fizemos esse trabalho, mas sem sucesso. Nós não conseguimos ver nada ainda. As comunidades já voltaram para as suas aldeias e nós não temos equipes na mata. Precisamos dar o mínimo de conforto para as famílias”, disse Kutanan Waiana, coordenador executivo da Apoianp.

O procurador explicou que o MPF já havia solicitado ao Governo Federal que equipes voltassem a procurar pelos desaparecidos, mas o Departamento de Controle do Espaço Aéreo respondeu que a localização geográfica indicada pelos indígenas e pela Funai já havia sido alvo das operações de buscas e salvamento e nada mais poderia ser feito.

Ao ouvir os representantes, Guimarães garantiu que vai avaliar novas formas de sensibilizar e cobrar que os voos sejam restabelecidos.

“A partir dessa informação nós vamos analisar a fundamentação da Força Aérea, e vamos buscar, junto às comunidades indígenas, novos indícios de localização dessa aeronave desaparecida”, disse.

PORTAL R7


Dois corpos são encontrados após incêndio em mercado

Caso aconteceu na tarde da última segunda-feira (11), no bairro do Jacaré, zona norte da cidade; as vítimas não foram identificadas até o momento

Lucas Ferreira, Do R7 | Publicada em 12/02/2019 14:09 | Atualizado em 12/02/2019 14:10

O Corpo de Bombeiros encontrou dois corpos carbonizados na última segunda-feira (11) durante o rescaldo de um incêndio em um mercado, no bairro do Jacaré, na zona norte do Rio de Janeiro.

Os dois corpos não foram identificados até o momento. Segundo informações de testemunhas, alguns clientes foram retiradas do estabelecimento pelas janelas.

Outras duas pessoas ficaram feridas durante o incêndio, que se iniciou no final da tarde e foi controlado por homens dos quartéis de Benfica, Penha, Tijuca e Vila Isabel. As vítimas foram atendidas e liberadas ainda no local.

A rua Lino Texeira, onde fica localizado o mercado, teve um trecho interditado para o trabalho dos bombeiros.

Incêndios no Rio

Este é o terceiro incêndio com feridos no Rio de Janeiro nos últimos quatro dias. No total, já são dez mortos e oito feridos desde sexta-feira (8) com os casos de incêndio nos alojamentos de Bangu e Flamengo.

Diversos órgãos realizam nesta terça-feira (12) uma perícia no Ninho do Urubu e podem interditar o centro de treinamento do clube rubro-negro. Já o Bangu, que utiliza as instalações da Aeronáutica, aguarda investigações iniciais para apurar as causas do incêndio.

RJ: incêndio no alojamento do Bangu é investigado


Balanço Geral Rj | Publicada em 12/02/2019 19:02

As causas do princípio de incêndio no alojamento do Bangu, nesta segunda-feira (11), em Campo dos Afonsos, na zona oeste, estão sendo investigadas. De acordo com a direção do time, os atletas descansavam do treino da manhã quando um dos colchões teria pegado fogo após um curto-circuito no ar-condicionado.

Baixa altitude é principal causa de acidentes aéreos no Brasil em 2019

Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos registrou 60 ocorrências no território brasileiro em apenas 40 dias. Média é de 1,5 por dia

Plínio Aguiar, Do R7 | Publicada em 13/02/2019 04:46

Operação a baixa altitude foi a principal causa de acidentes aéreos no Brasil somente no ano de 2019, de acordo com o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da FAB (Força Aérea Brasileira). Ao todo, foram 60 ocorrências, registradas entre 1 de janeiro a 9 de fevereiro —uma média de 1,5 por dia.

O órgão ainda não contabilizou o acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci, na segunda-feira (11), na rodovia Anhanguera, em São Paulo.

O primeiro do tipo que teve como causa a baixa altitude ocorreu em Engenheiro Beltrão (PR), no dia 3 de janeiro, e o último foi em Maçambará (RS), no dia 6 de fevereiro. Entre eles estão: Riachão (MA), no dia 5 de janeiro, em Rio Verde de Mato Grosso (MT), no dia 12, em Jaguaré (SP), no dia 21, em Sidrolândia (MS), no dia 24, em Pontes e Lacerda (MT), no dia 29, e Avaré (SP), no dia 31. Dos oito registros, seis são classificados como acidente, e dois como incidente grave. Apenas os casos de Engenheiro Beltrão e Riachão possuem o status como finalizado.

Piloto de helicóptero, a comandante Aline Chelfo explica que a operação em baixa altitude ser a principal causa dos acidentes aéreos brasileiros se deve ao fato de que a reação é menor. “Quando se está em alta altitude, o tempo de reação para um problema é maior, a velocidade da aeronave é maior. Quando se está em baixa altitude, é o contrário. A velocidade é menor, assim como o tempo de reação. Por isso, é mais difícil de controlar a situação nesses momentos”, argumenta.

A lista segue com falha de motor em voo e perda de controle em voo. Por perda de motor foram resgitradas quatro ocorrências: Itaquiraí (MS), no dia 23 de janeiro, em São José dos Campos (SP), e em Londrina (PR), ambos no dia 16, e em Pirenópolis (GO), no dia 12. Todas as ocorrências possuem o status de finalizada pelo Cenipa. Apenas a primeira foi considerada como incidente grave. Outras quatro foram registradas por perda de controle em voo: em Dom Pedrito (RS), no dia 6, em Itajaí (SC), no dia 26, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 14, e em São Borja (RS), no dia 11. O status de todos os registros permanecem ativos, e foram notificados como acidente.

São Paulo

São Paulo figura como o Estado em que mais se registrou acidentes aéreos em 2019. Ao todo, foram 10. As intercorrências ocorreram em Sorocaba (duas vezes), Avaré, Peruíbe, Guaíra, Piracicaba, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Atibaia e Ubatuba. Quatro ocorrências apenas foram finalizadas, e seis seguem ativas. O órgão identificou apenas uma (de Atibaia) como incidente grave.

De acordo com a base de dados do IPTU de 2017, da Prefeitura de São Paulo, a capital paulista tem 53 mil prédios, além de ser uma das cidades com as principais rotas do país. Assim sendo, Chelfo explica o motivo do Estado estar no topo dos acidentes. “O número em si não é alto, quando comparado com os acidentes automotivos. Além do fato de ter inúmeros edifícios e de ter tráfico aéreo”, diz.

A lista segue com Rio Grande do Sul, com oito casos, e Amazonas, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná com quatro. Pará, Minas Gerais, Santa Catarina, Maranhão e Pernambuco registraram três acidentes. Bahia e Rio de Janeiro, dois. Acre, Mato Grosso, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Distrito Federal tiveram um caso cada.

Tipo de avião

Particular é o tipo de aeronave que mais se envolveu em acidentes no ano de 2019. Segundo o painel do Cenipa, 16 modelos do tipo registraram alguma intercorrência. Destes, seis foram classificados como incidentes graves. São eles: em Barreirinhas (MA), 7 de fevereiro, em Japurá (PA), em 3 de janeiro, em Rio Verde (GO), em 2 de fevereiro, em Sorocaba (SP), em 28 de janeiro, em São João Del Rei (MG), em 25 de janeiro, em Itaquiraí (MS), em 23 de janeiro, e em Recife (PE), em 2 de janeiro.

“As aeronaves particulares, na maioria dos casos, são pilotadas pelos próprios donos, e essas pessoas tiram apenas o curso de piloto básico. Não é porque se formou que já está pronto para voar. Tem uma questão de ego envolvida aí. Então, é preciso mais experiência e, em outros casos, que patrões viabilizem ferramentas, para eles ou terceiros, com treinamentos constantes de pilotagem”, analisa Chelfo.

Apesar dos dados, a piloto e comandante Chelfo conclui: “voar é extremamente seguro”. “Sim, acidentes ocorrem e são noticiados, mas o voar em sim não é tão complicado assim.”

Procurada pela reportagem do R7, a Cenipa ainda não se pronunciou.

AGÊNCIA BRASIL


Sobreviventes de incêndio no Ninho do Urubu apresentam melhora


Cristina Indio Do Brasil | Publicada em 12/02/2019 20:43

O jogador da categoria de base do Flamengo Jhonata Ventura, que está internado no CTI do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Pedro II, apresentou, nesta terça-feira (12), melhora nos locais onde teve algumas lesões provocadas pelo incêndio em um dos alojamentos do Ninho do Urubu, como é conhecido o Centro de Treinamento do clube, em Vargem Grande. Ele foi também submetido a mais um banho das queimaduras mais profundas e fez curativos.

O atleta é um dos sobreviventes do incêndio, no qual morreram 10 jogadores.

De acordo com o Flamengo, Jhonata está sem sedação, acordado e atendendo aos comandos simples durante os exames clínicos. Ele vem também apresentando melhora evolutiva dos parâmetros ventilatórios e estabilidade hemodinâmica. O médico das categorias de base do clube, Mauro Fonseca, acompanha o tratamento do atleta.

O quadro médico do atleta Francisco Dyogo, outro que sobreviveu ao incêndio, também mostra evolução. Embora permaneça em tratamento no CTI do Hospital Vitória, para onde foi levado no mesmo dia do incêndio, o jogador está lúcido, acordado, e sem demanda de oxigênio suplementar e alimenta-se normalmente.

Ontem o terceiro sobrevivente, Cauan Emanuel, recebeu alta do hospital e foi levado para um hotel, onde tem a companhia da família.

A evolução do quadro clínico dos jogadores é acompanhada ainda pelos médicos do clube Gustavo Dutra e Fernando Sassaki, além do clínico cardiologista do Hospital Vitória, Fernando Bassan, responsável pela internação de Cauan e de Francisco Dyogo.

Bangu

O jogador Matheus Rocha, da categoria de base do Bangu, clube da zona oeste do Rio, ainda está internado no Hospital de Aeronáutica dos Afonsos, no Campo dos Afonsos, na mesma região da cidade. De acordo com a Aeronáutica, o atleta encontra-se estável, com melhora do quadro respiratório e pode ter alta amanhã. “O paciente está lúcido e verbalizando e iniciará alimentação por via oral. Ele permanecerá em observação na UTI e tem previsão de alta para quarta-feira (13)”, diz nota divulgada pela Força Aérea. Já seu companheiro de time, Diego Casco, teve alta ontem.

Os dois foram atendidos no hospital após um princípio de incêndio que atingiu, ontem à tarde, o alojamento da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), na Universidade da Força Aérea (Unifa), no bairro da Sulacap. Segundo a Aeronáutica, o alojamento da CDA abrigava atletas do time de futebol Bangu Atlético Clube. Na hora do incêndio, os atletas estavam repousando após um treino. Eles foram encaminhados ao atendimento por terem inalado fumaça. As causas do incidente estão sendo apuradas pela Força Aérea.

O Bangu informou ontem que mais cinco atletas do clube e um membro da comissão técnica receberam atendimento médico, mas foram liberados.

Segundo o clube, Diego Casco e todos os outros atletas que estavam hospedados no alojamento foram instalados em outro local, que não foi informado pelo Bangu.

De acordo com o clube, os atletas não falarão sobre o ocorrido.

AGÊNCIA CÂMARA


Deputado tcheco reafirma prioridade do país nas relações com o Brasil — Portal da Câmara dos Deputados

Brasília – O deputado Pavel Jurícek, presidente da Comissão de Ciência, Pesquisa e Inovação da Câmara dos Deputados do Parlamento da República Tcheca, realizou visita à CREDN nesta segunda-feira, 11, com o objetivo de discutir parcerias na área. Em outubro, uma comitiva tcheca virá ao Brasil para tratar da cooperação em oncologia e inteligência artificial.

Publicada em 11/02/2019 16:20

Pavel Jurícek foi recebido pelo deputado Professor Israel (PV/DF) e pelo senador Izalci (PSDB-DF). Os dois manifestaram interesse em trazer a expertise tcheca também para o Distrito Federal. Ciência, pesquisa e inovação têm longa tradição na República Tcheca e o exemplo mais exitoso da cooperação bilateral na área tecnológica é a participação da companhia Aero Vodohody na fabricação da aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB). A empresa tcheca ficou responsável pelo fornecimento de partes das portas, asa e fuselagem do cargueiro. 

De acordo com o ministério das Relações Exteriores, a República Tcheca tem demonstrado renovado interesse em estreitar laços com o Brasil, o qual deriva de uma nova percepção do papel e peso do País no cenário internacional. 

Segundo a Base Conceitual da Política Externa da República Tcheca, o Brasil é mencionado no item dedicado às relações com economias emergentes, citado juntamente com a Índia em parágrafo específico que destaca o significativo potencial e a crescente influência dos dois países na política mundial, sublinhando as áreas militar e de segurança como oportunidades para o desenvolvimento de relações mútuas. “Mais do que apenas aprofundar o relacionamento comercial como parte de estratégia de diversificação dos mercados exportadores, interessa aos tchecos e ao Brasil uma parceria multifacetada e um diálogo político de maior densidade”, assinala o Itamaraty.

PORTAL TERRA


Imagens indicam que piloto de helicóptero com Boechat tentou pouso de emergência, diz professor

Segundo o especialista, um piloto somente faz um pouso de emergência naquelas condições quando não tem mais controle da aeronave

Priscila Mengue | Publicada em 13/02/2019 01:25

SÃO PAULO - As imagens divulgadas até o momento indicam que o piloto realizava um pouso de emergência em uma das vias da Rodovia Anhanguera no momento do acidente que matou o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, segundo o coordenador de Engenharia Aeronáutica da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas, Luiz Henrique Santos. Na queda da aeronave na segunda-feira, 11, morreram o apresentador da Band e o piloto, Ronaldo Quattrucci.

Segundo o especialista, um piloto somente faz um pouso de emergência naquelas condições quando não tem mais controle da aeronave, pois o indicado é pousar no local mais plano e desabitado possível. Além disso, a "curva" feita pouco antes de chegar ao solo também indica que Quattrucci iria "ajustar para o pouso".

"Aquele helicóptero é extremamente robusto, não é comum apresentar falhas", afirma. De acordo com Santos uma falha pode ter origem no projeto e na manutenção.

Por não apresentar fumaça antes de atingir o solo, pelo menos conforme as imagens divulgadas até agora, o professor acredita que a falha pode ter ocorrido no motor principal, o que impacta na hélice maior da cabine. Outra hipótese é que o programa ocorreu no sistema hidráulico, o que dificulta que o enriquece o sistema de comando. "Fica muito mais difícil controlar o helicóptero."

O professor considera que o choque com o caminhão foi o elemento que impediu o pouso de ser bem sucedido. "O piloto deve ter visto que havia pedágio perto e pensou que os veículos não estariam em alta velocidade, o que tornaria menos arriscado."

Ele ressaltou ainda que, para os padrões da área, a aeronave, uma Bell Jet Ranger, prefixo PT-HPG, não é considerada ultrapassada, mesmo sendo de 1975. A aeronave tinha capacidade para cinco lugares, estava com a declaração anual de inspeção de aviação válida até maio deste ano e com o certificado de aeronavegabilidade válido até maio de 2023, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O equipamento pertencia à empresa RQ Serviços Aéreos Especializados, cuja sede fica no Tatuapé, zona leste, com frota de quatro aeronaves especializada em filmagens, fotografias e reportagem. A companhia não tinha aval para o transporte remunerado de passageiros, segundo a Anac. Quattrucci, que morreu no desastre, era sócio-proprietário da empresa. Anac, Aeronáutica e Polícia Civil investigaram o que provocou a tragédia.

PORTAL GLOBO ESPORTE


Zagueiro do Bangu segue em observação na UTI e tem previsão de alta para o quarto nesta quarta

Mattheus Rocha, de 18 anos, é um dos dois jogadores do sub-20 que foram encaminhados para o Hospital da Aeronáutica dos Afonsos após incêndio no alojamento do Alvirrubro

Edgard Maciel De Sá | Publicada em 12/02/2019 15:14

O zagueiro Mattheus Rocha, de 18 anos e um dos dois atletas do Bangu que foram encaminhados para o Hospital da Aeronáutica após o incêndio no alojamento do CDA (Comissão de Desportos da Aeronáutica), permanecerá em observação na UTI e tem previsão de alta para o quarto nesta quarta-feira.

As informações constam no último boletim médico divulgado pela Aeronáutica. Outro jogador que foi hospitalizado, o lateral-esquerdo paraguaio Diego Casco, também de 18 anos, recebeu alta na noite de segunda-feira.

O incêndio durou cerca de dez minutos e foi controlado pelos Bombeiros com ajuda de três soldados da Aeronáutica. Os jogadores não sofreram queimaduras, e foram hospitalizados por conta da fumaça inalada.

Além da dupla, outros cinco atletas e um funcionário do Bangu que estavam no alojamento no momento do incêndio foram ao Hospital da Aeronáutica para realizar exames por precaução. Os seis já foram liberados, assim como os três soldados que auxiliaram no combate às chamas.

Mattheus chegou ao Bangu após passagem Votuporanguense-SP. Atuou na Copinha de 2018 por este clube. Era reserva. Foi contratado pelo Alvirrubro no fim do ano passado e integra a base.

Confira o boletim médico do Hospital da Aeronáutica dos Afonsos:

"O paciente Matheus Rocha Gonçalves, 18 anos, encontra-se estável, com melhora do quadro respiratório. Lúcido e verbalizando. Iniciará alimentação por via oral.

Permanecerá em observação na UTI e tem previsão de alta para o quarto amanhã".

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Especialista explica por que o Super Tucano é o avião ideal para combater o Boko Haram


Publicada em 12/02/2019 17:14 | Atualizado em 12/02/2019 19:14

Na semana passada o governo da Nigéria revelou a intenção de dar encaminhamento a aquisição de 12 aviões de ataque leve A-29 Super Tucano, da brasileira Embraer Defesa & Segurança (EDS).

A intenção com a compra da aeronave turboélice brasileira é empregá-la em missões contra o grupo terrorista Boko Haram. O valor do negócio ainda não foi divulgado oficialmente, mas especialistas estimam que o valor chegue a US$ 250 milhões.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o jornalista especializado em armamento e defesa, Roberto Godoy, disse que a história de combate da aeronave brasileira faz com que ela seja ideal para as operações contra a organização extremista islâmica.  Segundo ele, o Super Tucano teve muito sucesso em operações contra as Farc, na Colômbia, e há similaridades entre os dois países.

"Em certa medida o cenário é parecido. Mata fechada, selva, clima tropical, condições meteorológicas adversas, nem sempre você tem base operacional em boas condições de uso, na Nigéria há muitas situações em que as pistas não são pavimentadas, por exemplo", citou, fazendo referência às condições de algumas pistas brasileiras.

O Super Tucano é usado por 14 forças armadas ao redor do mundo e acumula 46 mil horas de combate e 360 mil horas de voo. Pode levar até 1,5 tonelada de foguetes ar-terra e bombas guiadas, inteligentes. Nas asas, duas metralhadoras.50.

"O fato de o Super Tucano incorporar tecnologias digitais e eletrônicas de bordo ajuda extraordinariamente. É como se você tivesse os recursos tecnológicos de combate de um caça supersônico avançado em um avião pequeno, leve a um custo relativamente barato", afirmou Godoy. Estima-se que a hora de voo de um Super Tucano custe algo em torno de R$ 1500.

O pacote definido entre a Embraer e a Nigéria inclui equipamento de instrução de manutenção, simulador de voo, peças e componentes, sistemas de missão — primária e alternativa, além de amplo programa de serviços logísticos.

"É um avião muito ágil, embora ele não tenha uma velocidade final extraordinária, ele voa na faixa de 590 km/h, ele consegue otimizar as condições de uso do armamento que ele leva. Uma bomba de precisão, por exemplo, pode ser disparada com maior precisão ainda a partir dele", disse o jornalista.

As Forças Armadas da Nigéria têm falhado no combate ao Boko Haram, principalmente na região norte do país, controlada pelo grupo

OUTRAS MÍDIAS


PODER AÉREO - Mais uma foto do primeiro caça Gripen E brasileiro em montagem final


Publicada em 12/02/2019 15:00

O primeiro caça monoposto Saab Gripen E destinado ao Brasil apareceu em mais uma imagem sendo fabricado em Linköping, Suécia. O avião entrou no estágio 2 da montagem final e está no caminho para seu primeiro voo de teste este ano.

Conal Walker, porta-voz da Saab, disse ao Jane’s em 31 de janeiro que há três etapas na montagem final.

O estágio 1 é o local onde a maioria das instalações, como cabos e tubulações, é feita.

O estágio 2 inclui a montagem da aviônica, a unidade de energia auxiliar (APU), o motor, o radar, o cockpit e o pára-brisa.

O estágio 3 é a verificação da aeronave completa, carregamento do software e sistema de simulação da aeronave no solo.

Uma vez que o estágio 3 esteja concluído, o trabalho final é feito no hangar de entrega, seguido pelos voos de teste, quando o avião será apresentado aos pilotos brasileiros.

A Saab planeja entregar a primeira aeronave de teste Gripen E para o Brasil em 2019. Os aviões deverão começar a entrar em operação a partir de 2021 na Força Aérea Brasileira.

O contrato com o Brasil prevê a entrega de 28 caças Gripen E monopostos e 8 bipostos Gripen F (que estão sendo projetados no Brasil) entre 2019 e 2024.


Conheça os pricipais componentes do Saab Gripen E clicando na imagem

JOVEM PAN - Piloto de helicóptero que caiu com Boechat é enterrado em São Paulo


Publicada em 12/02/2019 20:38

No mesmo horário em que foi cremado o corpo do jornalista Ricardo Boechat, nesta terça-feira (12), era enterrado em São Paulo o piloto do helicóptero que caiu, causando a morte de ambos no dia anterior (11). Ricardo Quattrucci foi sepultado no Cemitério São Paulo, em Pinheiros – zona oeste -, em cerimônia restrita a parentes e amigos.

Quattrucci era responsável pela empresa RQ Helicópteros, dona da aeronave acidentada na Rodovia Anhanguera. Considerado seguro, o helicóptero tinha matrícula PT-HPG e havia sido fabricado na década de 1970 pela Bell. A RQ, contudo, não tinha autorização para realizar serviços de táxi aéreo, situação que está sendo investigada.

Ainda não se sabe o que causou o acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), subordinado ao comando da Força Aérea Brasileira (FAB), está conduzindo as apurações. Ao cair, o helicóptero se chocou contra um caminhão que saía de uma praça de pedágio. O motorista sofreu apenas ferimentos leves.

O ANTAGONISTA - General brasileiro integrará Comando Sul do Exército dos EUA


Publicada em 12/02/2019 20:35

Um general brasileiro passará a integrar, ainda neste ano, o Comando Sul das Forças Armadas americanas, informa Maria Cristina Fernandes no Valor.

A informação foi dada pelo almirante Craig Faller, que comanda a divisão voltada para a segurança dos EUA na América Central, Caribe e a América do Sul.

Faller falou à Comissão de Forças Armadas do Senado americano no dia 7 de fevereiro e disse que o Brasil é um dos países com os quais os EUA mais têm incrementado parcerias.

“Até o fim do ano o Brasil enviará um general para servir como vice-comandante de interoperabilidade do Comando Sul”, disse o almirante, sem citar nomes de militares brasileiros.

A assessoria do Ministério da Defesa confirmou a informação e ressaltou tratar-se de um convite inédito.