NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL AEROIN


Helicópteros da FAB levam materiais de apoio às vítimas das chuvas no litoral do RJ


Carlos Ferreira | Publicada em 10/04/2022

Após uma semana da forte chuva que atingiu Angra dos Reis, Ilha Grande e Paraty, no Rio de Janeiro (RJ), causando deslizamentos de terra, alagamentos e bloqueio de estradas, além de deixar mortos e desaparecidos, as forças de segurança mantêm os trabalhos de resgate.

A Força Aérea Brasileira (FAB) segue apoiando a operação denominada Costa Verde. Neste sábado (09/04) a bordo da aeronave H-36 Caracal, o Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV) – Esquadrão Puma realiza os transportes de cargas externa para região de Paraty.

Na sexta-feira (08/04), o helicóptero decolou da Base Aérea de Santa Cruz (BASC), às 9h40, com destino à área de um condomínio, onde foi feito o reconhecimento do local e a preparação da carga, uma escavadeira pesando 1,5 tonelada, que foi içada à aeronave.

O voo até a região afetada iniciou às 16h10, e às 17h05 ocorreu à infiltração do equipamento, cumprindo assim a missão em auxílio ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

De acordo com o Comandante do Esquadrão Puma, Tenente-Coronel Aviador Bruno Cesar Guimarães de Oliveira, o transporte da máquina feito pelo helicóptero da FAB foi essencial para a localização de vítimas sob escombros pesados.

“O Esquadrão Puma solidariza-se com as vítimas e familiares. Para nós, é uma honra ajudar as equipes de resgate no socorro e poder retornar à sociedade benefícios advindos dos investimentos nas Forças Armadas, mesmo em tempo de paz”, destaca o Oficial.

A missão do Esquadrão Puma, nesta operação, teve início ainda no dia 2 de abril. “As regiões ficaram isoladas e as equipes de resgates estavam com dificuldades de chegar aos locais de deslizamento para prestar o socorro. O 3º/8º GAV opera helicópteros com capacidade para decolar com até 31 pessoas ou transportar quase quatro toneladas de carga externa. Assim, foi possível aumentar a eficiência das equipes ao transportar uma maior quantidade de pessoas e cargas para as áreas afetadas”, completa o Comandante.E

Esquadrão Puma

O Esquadrão Puma opera na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro (RJ), desde o início de 2017, com a aeronave H-36 Caracal, responsável por missões de Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Exfiltração e Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico, cumprindo missões de Força Aérea em todo o território nacional.

Como os caças antigos da FAB foram entregues ao Brasil?

A entrega dos novos caças Gripen NG da Força Aérea Brasileira (FAB) por meio de navios gerou muita discussão nas redes sociais. Mas, como esse transporte era feito no passado?

Carlos Martins | Publicada em 10/04/2022

Os dois primeiros caças de série F-39E Gripen NG chegaram na semana passada ao Brasil, após uma viagem de 20 dias de navio da Suécia até Santa Cantarina, onde aportaram no Porto de Navegantes.

A operação dividiu opiniões após uma matéria especial elencar os principais motivos da operação ser feita de navio e não voando. Mas o histórico da própria FAB não traça uma linha única sobre o tipo de operação, e para averiguar isso voltamos no tempo, conversamos com “fabianos”, como são chamados os veteranos da Aeronáutica, e também consultamos mídias históricas.

Gloster F-8 Meteor

O primeiro caça a jato, de fato, da FAB foi o Gloster Meteor britânico, que foi adquirido pelo Brasil após um escambo envolvendo o algodão brasileiro e os caças do Reino Unido.

Segundo os militares, os aviões chegaram em 1953, embarcados em navios que atracaram no Porto do Rio de Janeiro. Encaixotados, eles foram levados até a Base Aérea do Galeão, onde foram montados.

Em conversa com Luiz Carlos Mendes, que foi tripulante do C-130 Hércules por muito tempo na FAB, um desses 60 caças Meteor se perdeu no meio das caixas e foi encontrado anos depois em São Paulo, intacto, numa confusão do estoque.

F-80 Shooting Star

Após a era do Meteor, veio o americano F-80 Shooting Star, versão de caça do treinador avançado TF-33 Thunderbird, também operado no Brasil.

Foram 33 aviões que voaram na Força Aérea Brasileira, de 1958 a 1973. Infelizmente existem poucas informações sobre o voo de translado deles, mas todas apontam para o translado feito por pilotos brasileiros dos EUA até o Brasil, com várias escalas.

Mirage III 

Os primeiros Deltas brasileiros, como são chamado os caças por suas asas em forma um triângulo visto de cima (como o próprio Gripen), foram os franceses Mirage III.

Estes caças foram os primeiros supersônicos da FAB, comprados para fazer a Defesa Aérea de Brasília, a nova capital. Os pilotos brasileiros foram treinados na Base Aérea de Dijon, na França, e na época ficaram conhecidos como “Dijon Boys”.

Apesar do treinamento no exterior, similar ao feito no Gripen e outros caças, os aviões não vieram voando, e sim encaixotados em C-130 Hércules próprios, como relata o site História da FAB.

F-5 Tiger

Os primeiros Tigres brasileiros vieram logo após o Mirage III e marcaram uma época de ouro na FAB, que dispunha de equipamento de ponta e em alinhamento as maiores forças aéreas da época.

Como mostrado no vídeo abaixo, os primeiros F-5 vieram voando com várias escalas dos EUA até o Brasil, evitando o México que não autorizou o sobrevoo.

Já os caças da Jordânia, comprados em 2007 para suplementar a frota e servir de fonte de reposição de peças, vieram do país árabe até o Brasil de navio, desmontados, e levados até o Campo de Marte, centro de manutenção do Tigre no Brasil.

Mirage 2000

A segunda geração dos deltas franceses foi colocada na FAB como “tampão”, até que a “novela do programa FX”, que se tornou FX-2, terminasse com a seleção do Gripen.

Eles chegaram em 2006 e vieram direto da França, onde estavam operando antes pela Armée de L’air, a força aérea local. Este translado foi feito por brasileiros da Base Aérea de Orange, na região francesa de Provença-Alpes-Costa Azul, até Anapólis no planto central, foi bem documentado e é mostrado no vídeo abaixo:

Bônus

Um outro caça que merece destaque, e único operado fora da FAB, é o A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil. O caça de ataque naval da era do Vietnã ainda está em operação.

Um fato curioso é que a Marinha comprou primeiro um porta-aviões, o Minas Gerais, para então procurar um caça e a autorização para ter aviões, já que operar aeronaves de asa fixa era exclusivo da FAB, o que foi quebrado durante o governo FHC em 1998.

Burocracias superadas, os 23 caças Skyhawk da Marinha do Brasil, um dos últimos A-4 a saírem da fábrica da Douglas nos EUA, chegaram no dia 5 de setembro de 1998 ao porto do Forno (Arraial do Cabo-RJ), a bordo do navio mercante Clipper Ipanema, trazendo todos os aviões adquiridos do Kuwait. Os aviões seguiram para São Pedro da Aldeia na semana seguinte por via terrestre, transportados em carretas.

Entre outros voos de entrega memoráveis estão os dos helicópteros Seahawk da própria Marinha, que chegaram praticamente inteiros em cargueiros Boeing C-17 Globemaster III ao Aeroporto de Cabo Frio.

Operação similar foi feita com os russos Mi-35M Hind (AH-2 Sabre) que chegaram para a FAB a bordo de aviões Antonov An-124 Ruslan como mostra o vídeo abaixo.

JORNAL O LIBERAL


Vagas na FAB: inscrições são prorrogadas até 14 de abril; veja como participar

São 15 áreas para ambos os sexos com ensino fundamental completo

Da Redação | Publicada em 10/04/2022 16:05

A Força Aérea Brasileira (FAB) prorrogou até o dia 14 de abril de 2022 as inscrições para profissionais, de ambos os sexos, que sejam voluntários à prestação do Serviço Militar Temporário e que tenham concluído o Ensino Fundamental.

Segundo a FAB, o processo seletivo destina-se a selecionar, convocar e incorporar cidadãos brasileiros para o desempenho da profissão nas especialidades de interesse do Comando da Aeronáutica (Comaer), que preencham os requisitos específicos exigidos no Aviso de Convocação e Incorporação de Profissionais de Nível Fundamental, como idade máxima de 40 anos. Os selecionados serão incorporados no Quadro de Cabos da Reserva de 2ª Classe Convocados 2022 (QCBCon 2022).

O edital contempla vagas em diversas especialidades, tais como eletricista, borracheiro, mecânico, motorista, carpinteiro, entre outras.  

Vagas em Belém

Somente na capital paraense, o edital dispõe de 40 vagas de trabalho em 15 especialidades profissionais. As inscrições são presenciais no Auditório da Seção Mobilizadora de Belém (Smob-BE), localizado na avenida Júlio César, s/n (ao lado do Colégio Tenente Rego Barros), de segunda à quinta-feira, de 8h às 12h e de 13h às 16h, e às sextas-feiras, de 8h às 12h.

Para fins de pontuação entre os candidatos, será avaliado o período de experiência profissional adquirida, cursos de pós-formação e cursos complementares referentes à especialidade (cursos concluídos até o último dia previsto para a inscrição). As etapas do processo seletivo incluem a inscrição e entrega de documentos, validação documental, avaliação curricular, inspeção de saúde, avaliação psicológica, entre outras.

Serviço:

Inscrições para Serviço Militar Temporário na Força Aérea Brasileira (FAB)

Público-alvo: cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, com idade máxima até 40 anos.

Período de inscrição: até o dia 14/04/22.

Local de inscrição: Auditório da Seção Mobilizadora de Belém (Smob-BE). 

Endereço: Avenida Júlio César, S/N (ao lado do Colégio Tenente Rego Barros).

Horários: de segunda à quinta-feira, de 8h às 12h e de 13h às 16h; às sextas-feiras, de 8h às 12h.