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PORTAL TERRA


Segurança dos jatos Gripen F-39 E/F motiva contrato do Instituto de Aeronáutica e Espaço do Brasil com a Kryptus

Projeto permitirá que o Brasil avance no desenvolvimento do primeiro aviônico com tecnologia 100% nacional

Dino - Divulgador De Notícias | Publicada em 01/06/2020 10:32

Prioridade número um do Comando da Aeronáutica Brasileira (Comaer) para desenvolvimento tecnológico, a Fase 2 do programa IFF Nacional entrou em execução contratual no último dia 28 de abril de 2020, quando a Kryptus recebeu a ordem de serviços emitida pela Fundação Casimiro Montenegro Filho.

O programa, que deverá ser executado em 24 meses, resultará em todos os componentes necessários, terrestres e aeroembarcados certificados relacionados ao sistema de IFF - do inglês Identification Friend or Foe, ou Identificação de Amigo ou Inimigo. Os artefatos desenvolvidos serão utilizados no Programa F-X2, responsável pelo desenvolvimento e aquisição de 36 caças F-39 Gripen E/F para a FAB. 

Uso do sistema IFF

Nas últimas décadas, o avanço dos sistemas de armas, principalmente em torno da missilística, mudou o paradigma de identificação de plataformas (aeronave, navios, carros de combate) de visual e baseado em assinaturas, para um sistema ativo, baseado em criptografia. Essa evolução foi necessária para se automatizar a resolução de alvos, evitando fogo amigo, e, ao mesmo tempo, para atender aos avanços relacionados aos armamentos com capacidades BVR - do inglês Beyond Visual Range, ou além do alcance visual.

"Em conflitos, é fundamental que o subsistema criptográfico do IFF seja de domínio nacional, já que a subversão deste componente crítico pode permitir, por exemplo, que aviões inimigos sejam identificados como amigos em um ataque aéreo, penetrando profundamente nas linhas de Defesa", comenta Roberto Gallo, diretor geral da KRYPTUS, empresa estratégica de Defesa.

Atualmente, poucos países possuem tecnologia de IFF própria, dentre eles, certos integrantes da OTAN, China, Rússia e África do Sul. "Em particular na OTAN, a entidade responsável pela geração de chaves criptográficas nas operações é a NSA, dado o nível de criticidade da aplicação. No Brasil, por força de Lei, a criptografia empregada deve ser nacional, e a entidade que fará a gestão das chaves será o próprio COMAER", adiciona Gallo.

O Gerente do Projeto no IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), Major Aviador Guilherme Moreira, comenta que "este projeto visa atender uma demanda genuína da FAB e lançou o IAE numa importante jornada rumo ao desenvolvimento do primeiro aviônico com tecnologia 100% nacional. Contamos com a Kryptus como parceira e pretendemos entregar o estado da arte em termos de classificação segura para o emprego nas Forças Armadas. É um passo imprescindível rumo a uma interoperabilidade harmônica entre as Forças".

Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra

OUTRAS MÍDIAS


DEFESA TV - Instituto de Aeronáutica e Espaço e empresa Kryptus visando segurança dos caças F-39 Gripen começam produzir o IFF Nacional


Por Redação Defesatv | Publicada em 01/06/2020 17:15

Prioridade número um da Força Aérea Brasileira (FAB) para realização de um desenvolvimento tecnológico no Brasil, a Fase 2 do programa IFF Nacional entrou em execução contratual no último dia 28 de abril, quando a Kryptus recebeu a ordem de serviços emitida pela Fundação Casimiro Montenegro Filho.

A FAB ja vinha testando um protótipo desde janeiro, sendo este enviado a Suécia e foi integralmente desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), utilizando-se de tecnologia de ponta em comunicação segura.

Os resultados apresentados pelo equipamento brasileiro foram muito acima do esperado e impressionaram os engenheiros da SAAB pela maturidade tecnológica apresentada.

Após estes meses de teste o programa, deverá ser executado em 24 meses e resultará em todos os componentes necessários, terrestres e embarcados na aeronave com certificados relacionados ao sistema de IFF – do inglês Identification Friend or Foe, ou Identificação de Amigo ou Inimigo.

Os produtos desenvolvidos serão utilizados no Programa F-X2, responsável pelo desenvolvimento e aquisição de 36 caças F-39 Gripen E/F para a FAB.

Uso do sistema IFF

Nas últimas décadas, o avanço dos sistemas de armas, principalmente em torno da missilística, mudou o paradigma de identificação de plataformas (aeronave, navios, carros de combate) de visual e baseado em assinaturas, para um sistema ativo, baseado em criptografia.

Essa evolução foi necessária para se automatizar a resolução de alvos, evitando fogo amigo, e, ao mesmo tempo, para atender aos avanços relacionados aos armamentos com capacidades BVR – do inglês Beyond Visual Range, ou além do alcance visual.

“Em conflitos, é fundamental que o subsistema criptográfico do IFF seja de domínio nacional, já que a subversão deste componente crítico pode permitir, por exemplo, que aviões inimigos sejam identificados como amigos em um ataque aéreo, penetrando profundamente nas linhas de Defesa”, comenta Roberto Gallo, diretor geral da KRYPTUS, empresa estratégica de Defesa.

Atualmente, poucos países possuem tecnologia de IFF própria, dentre eles, certos integrantes da OTAN, China, Rússia e África do Sul. “Em particular na OTAN, a entidade responsável pela geração de chaves criptográficas nas operações é a NSA, dado o nível de criticidade da aplicação.

No Brasil, por força de Lei, a criptografia empregada deve ser nacional, e a entidade que fará a gestão das chaves será o próprio COMAER”, adiciona Gallo.

O Gerente do Projeto no IAE, major aviador Guilherme Moreira, comenta que “este projeto visa atender uma demanda genuína da FAB e lançou o IAE numa importante jornada rumo ao desenvolvimento do primeiro aviônico com tecnologia 100% nacional.

Contamos com a Kryptus como parceira e pretendemos entregar o estado da arte em termos de classificação segura para o emprego nas Forças Armadas. É um passo imprescindível rumo a uma interoperabilidade harmônica entre as Forças”.

  • Com agências nacionais e FAB

IMIRANTE.COM - Centro Espacial Alcântara pode lançar veículo espacial em 2021

Agência Espacial Brasileira (AEB) anunciou, na última segunda-feira (25), que já tem uma dúzia de possíveis candidatos para operar em Alcântara e já prevê partidas até 2021.

Publicada em 01/06/2020 18:15

MARANHÃO - Na semana passada o Brasil deu o primeiro passo para transformar o Centro Espacial Alcântara (CEA) em uma plataforma de lançamento para veículos espaciais.

Tudo aconteceu após a Agência Espacial Brasileira (AEB) começar a receber propostas de empresas interessadas em lançamentos orbitais e suborbitais. Com isso, a AEB fez o anúncio, na última segunda-feira (25), que já tem “uma dúzia de possíveis candidatos para operar em Alcântara” e já prevê partidas até 2021.

O Centro Espacial Alcântara é uma base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira (FAB), que fez um acordo no início de maio para a AEB negociar com empresas que desejam disparar seus foguetes a partir daí.

Localização privilegiada

O Centro Espacial Alcântara (CEA) tem uma localização muito especial em relação a outros centros de lançamentos no mundo.

É 2º18 ‘ao sul do equador;
Fica perto do mar, permitindo o lançamento em órbitas polares e equatoriais;
Possui baixa densidade demográfica e de tráfego aéreo;
Não há terremotos ou furacões.

O exemplo dessa localização privilegiada foi o que aconteceu na última quarta-feira (27), quando o mau tempo em Cape Canaveral, na Flórida, forçou a NASA a adiar a primeira missão desde 2011 a trazer astronautas americanos para o espaço a partir de solo americano. O Brasil quer fazer de Alcântara a “janela de acesso ao espaço no hemisfério sul”.

A preparação do projeto espacial do Brasil só teve início após o acordo entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB). o capítulo anterior foi quando o Senado, em novembro de 2019, aprovou o acordo de Salvaguardas Tecnológicas pelo uso da base espacial de Alcântara.

O acordo tem por meta proteger a tecnologia desenvolvida pelos países contra o uso ou cópia não autorizados. Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), sem a assinatura do acordo com os EUA, nenhum satélite com tecnologia norte-americana embargada poderia ser lançado da base de Alcântara, pois não haveria a garantia da proteção da tecnologia patenteada por aquele país.

O acordo foi assinado em março em Washington, mas teve de passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal para ser validado.

No Congresso, foram realizadas audiências públicas nas quais foram apresentadas diversas posições. As maiores polêmicas estiveram centradas não na aprovação do acordo, mas nas medidas para proteção das comunidades quilombolas da região.

Antes da assinatura dos dois acordos, as empresas já haviam se aproximado do Brasil. Com a chamada pública desta semana, as propostas começaram a tomar forma, diz a AEB.

“Atualmente, existem cerca de 100 empresas no mundo, entre pequenas e grandes, com foco em pequenos lançadores. Atualmente há uma dúzia de candidatos em potencial para operar em Alcântara”, diz a agência.