Neste ano, a Força Aérea Brasileira está desligando os motores de uma lenda cuja história permanecerá eternamente viva nos corações de todos que conheceram nosso C-130 Hércules.

Confira neste documentário um pouco da história deste gigante alado contada por quem o conhece muito bem.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informa que realizou, na última terça-feira, dia 27 de fevereiro, a primeira operação não confinada de drones em aeródromo, ou seja, com o drone operando em área aberta do local, ao invés de confinado em um hangar, por exemplo.

O teste aconteceu durante o horário de funcionamento do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), através da inspeção da estrutura de uma aeronave por meio de drones, e teve como objetivo a avaliação dos órgãos reguladores em verificar a possibilidade de mudança nas normas para aprovação desse tipo de operação.

A operação contou com a coordenação de outros órgãos e empresas, como o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Azul Linhas Aéreas, concessionária RIOgaleão e as empresas Autazza, Donecle e Mainblade.

O teste aconteceu em uma aérea específica do pátio operacional do aeroporto, definida após acordo operacional estabelecido entre os órgãos reguladores, operadores e a administração aeroportuária.

Paralelamente, a área restrita à operação foi criada dentro do sistema DASA, para o órgão de tráfego aéreo local realizar a aprovação do seu uso, mediante a solicitação de voo no sistema de Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARPAS).

As empresas Autazza, Donecle e Mainblade, que se candidataram para a realização da demonstração, comprovaram robustos parâmetros de segurança, como a aplicação de sistemas redundantes e de proteção, que interrompem o voo em caso de alguma perda de controle ou anormalidade.

Para o Chefe do Setor de Planejamento de Aeronaves Não Tripuladas do DECEA, Major Aviador Rodrigo Gonzalez Martins de Magalhães, a operação foi um sucesso.

“Os testes ocorreram de forma satisfatória e sem ocorrências. O DECEA apoia qualquer iniciativa que traga benefícios para a sociedade, desde que possamos comprovadamente manter os índices de segurança do espaço aéreo. Dessa forma, daremos prosseguimento ao trabalho junto aos demais órgãos reguladores para regulamentar os requisitos e condicionantes necessários para aprovação desse tipo de operação”, avaliou o Oficial.

Como mostrado pelo AEROIN, a Esquadrilha da Fumaça, equipe de demonstração da Força Aérea Brasileira (FAB), estará em Itirapina (SP), neste sábado – 02/03 -, às 15h30, no Parque Jardim Europa, para realizar a primeira apresentação do ano em alusão aos 89 anos da cidade.

No dia seguinte, 03/03, às 10h, será a vez da cidade de Pedreira, também no interior paulista, receber os sete aviões A-29 Super da Esquadrilha no Morro do Cristo.

Diante das demonstrações do fim de semana, o Esquadrão aproveita para falar brevemente sobre as passagens pelas duas cidades paulistas.

A Esquadrilha da Fumaça recorda que a primeira vez que o grupo esteve em Pedreira foi em 2006. À época, eram utilizadas as aeronaves T-27, que foram substituídos pelos atuais A-29 Super Tucano, implantados em 2013. Ou seja, será a primeira vez que a população de Pedreira poderá acompanhar uma apresentação com os mesmos aviões que fazem a proteção das fronteiras do nosso país.

Já em Itirapina, a última vez em que a equipe esteve na cidade foi em 2019 e, cinco anos depois, retorna para participar das festividades do aniversário do município.

O Capitão Aviador Felipe Kawka, que voa na posição de Ala Esquerda Externa na Esquadrilha, afirma que será um prazer participar das festividades em comemoração aos 89 anos da cidade de Itirapina, assim como realizar uma demonstração pela primeira vez com os A-29 Super Tucano em Pedreira.

“Em comparação com as aeronaves anteriores, foram feitas algumas alterações na apresentação e hoje podemos fazer algo mais moderno e arrojado. O Super Tucano é um caça de ataque leve, utilizado para a defesa de nossas fronteiras contra a entrada de ilícitos e aeronaves não autorizadas. A única diferença é que o nosso está com as cores da bandeira do Brasil e dispensa fumaça pelo escapamento, o que proporciona uma melhor visualização das manobras, enquanto o Super Tucano que faz a defesa do espaço aéreo é camuflado e possui armamento bélico”, explica Kawka.

A agenda da Esquadrilha da Fumaça é divulgada mensalmente ou a cada dois meses, sendo necessária a solicitação formal com a antecedência mínima de quatro meses ao Gabinete do Comandante da Aeronáutica – GABAER. Todos os custos de material, logística e pessoal são cobertos pelo Comando da Aeronáutica. Para mais detalhes sobre como realizar o convite, acesse fumaca.org.

O Comando da Aeronáutica (COMAER) está vivenciando um momento histórico em sua jornada de transformação digital com a implementação do Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos da Aeronáutica (SIGADAER 7). Esta iniciativa, liderada pelo Centro de Computação da Aeronáutica de São José dos Campos (CCA-SJ) em colaboração com o Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC), representa um marco na gestão de documentos dentro da Força Aérea Brasileira.

Inovação e modernidade no coração da FAB

A nova versão do SIGADAER foi cuidadosamente apresentada aos membros do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) em Brasília, destacando-se pela promessa de uma gestão arquivística mais integrada, segura e eficaz. As inovações introduzidas com o SIGADAER 7, desde login unificado até assinatura eletrônica simplificada, prometem transformar a maneira como os documentos são gerenciados, acessados e preservados na FAB.

Centralização e eficiência operacional

Uma das principais vantagens da atualização é a centralização das mais de 200 instâncias do SIGADAER, garantindo maior disponibilidade e confiabilidade para os usuários espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Este movimento em direção a uma infraestrutura de hospedagem centralizada no CCA-RJ e no CCA-SJ eleva os padrões de eficiência e celeridade no acesso aos documentos e informações.

Características inovadoras do SIGADAER 7

A versão 7 se destaca por oferecer uma série de novas funcionalidades projetadas para melhorar a experiência do usuário e a gestão documental. Entre elas, destacam-se o login unificado, dashboards intuitivos, edição de documentos com numeração e paragrafação automáticas, além de uma interface simplificada para a assinatura eletrônica de documentos. Essas inovações são resultado de um processo meticuloso de testes e ajustes, assegurando uma transição suave e eficaz para o novo sistema.

Compromisso com a excelência e a inovação

A implementação do SIGADAER 7 reflete o compromisso contínuo do COMAER com a excelência operacional e a inovação tecnológica. O apoio do Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), do Comando-Geral de Apoio (COMGAP) e da Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI) tem sido fundamental nesse processo, visando não apenas a modernização da gestão de documentos, mas também a promoção de uma cultura de eficiência e segurança informacional.

Olhando para o futuro

Com o SIGADAER 7 já em operação em diversas unidades da FAB, incluindo o EMAER, COMGEP, SEFA, CCA-BR e a Odontoclínica de Aeronáutica de Brasília (OABR), a Força Aérea Brasileira está pronta para enfrentar os desafios do futuro com uma gestão documental robusta, segura e adaptada às necessidades da era digital.