O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Marcelo Kanitz Damasceno, e os Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica, receberam o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (24), no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), para a inauguração do novo bloco de alojamento estudantil dedicado aos alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) com capacidade para 80 estudantes, o qual faz parte do projeto de expansão do Instituto.

Em seguida, houve uma visita ao Laboratório de Preparação e Integração (LPIN), do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), onde o Comandante da Aeronáutica realizou uma apresentação do projeto do motor turbojato TR-5000, turbina a jato 100% nacional, que em breve, será uma alternativa comercialmente viável, no setor de geração de energia, a partir do uso de multicombustíveis.

Em suas palavras, o Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno agradeceu os investimentos do governo na indústria aeronáutica e ressaltou os projetos da Força Aérea Brasileira em desenvolvimento desde o ITA Fortaleza, o novo Parque Tecnológico Aeroespacial, na Base Aérea de Salvador ao novo Museu Aeroespacial em São Paulo.

“O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial e seus laboriosos institutos constituem um grande complexo dedicado à pesquisa e desenvolvimento do poder aeroespacial brasileiro, ao liderar as atividades ligadas à inovação em nossa Força Aérea, evidenciando ao mundo, assim, o valoroso DNA do povo brasileiro. Ratificando o seu compromisso com o progresso do país, a FAB continua a exercer um papel fundamental no desenvolvimento de soluções inteligentes, sempre voltadas à sinergia entre o emprego operacional e o bem comum”, afirmou o Comandante da Aeronáutica. Na mesma ocasião, a comitiva presidencial teve a oportunidade de conhecer o projeto do Veículo Lançador de Microssatélites. (VLM), desenvolvido pelo IAE para o lançamento de microssatélites em órbitas baixas, que visa garantir a presença do Brasil no espaço, inserindo entre as potências que dominam essa tecnologia.

O Presidente da República destacou, em seu discurso, a importância de investimentos na indústria de defesa para ter projetos, decisões científicas e tecnológicas para ajudar outros ramos da indústria brasileira.

“Nós precisamos acreditar que o Brasil não tem limite. Além de proteger o povo, além de proteger a fronteira aérea e marítima, além de proteger nosso espaço aéreo, nós temos que conquistar espaço no mundo da indústria da defesa. E esse é o papel de um país que tem o ITA. Esse é o papel de um país que foi capaz de criar uma Embraer. Esse é o papel do país capaz de ser o terceiro maior produtor de aviões do mundo. Nós precisamos ter uma indústria de defesa muito forte para que a gente não fique dependendo de ninguém. Nós temos condições de ser uma grande nação na área da defesa para construir a paz”, concluiu Luiz Inácio Lula da Silva. Ao final do evento, o Comandante da Aeronáutica presenteou o Presidente da República com uma miniatura da Turbina TR-5000 de lembrança.

O Comando Logístico, com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), executou a missão de ressuprimento de 15 toneladas de gêneros alimentícios do hub logístico do Rio de Janeiro para o Comando Militar da Amazônia (CMA), garantindo a prontidão Logística e Operacional na Amazônia Ocidental.

A missão teve a participação de comboio da Base de Apoio Logístico/COLOG, composto com meios do Estabelecimento Central de Transporte e do 1º Depósito de Suprimento, que transportaram até a Base Aérea do Galeão, as 15 toneladas de suprimentos para atendimento das necessidades daquele Comando Militar de Área. O material foi embarcado em uma aeronave KC-30, do 2º/2º Grupo de Transporte, Esquadrão Corsário da FAB, com destino a guarnição de Manaus, onde foi recebido pelo 12º Batalhão de Suprimento.

Nesse apoio ao CMA, o hub logístico do Rio de Janeiro destacou-se como área de concentração de interesse, com seu estoque regulador dos itens de suprimento, no sentido de atendimento da demanda da região Amazônica, no momento de redução dos níveis de armazenagem daquele Grande Comando, e, somados a eficiência do apoio da FAB no transporte dos Suprimentos Classe I, contribuiu para a geração da capacidade de prover o suporte logístico de mais alto nível ao CMA.