NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


PORTAL UOL


Quais e quantos aviões de guerra o Brasil tem para atacar e se defender?


Alexandre Saconi | Publicada em 10/04/2022 04:00

O Brasil tem uma ampla frota de aeronaves passível de ser utilizada em caso de guerra, se necessário. São aviões, helicópteros e drones que podem ser empenhados tanto na defesa do território nacional quanto em um eventual ataque.

A frota de todas as aeronaves militares no país é de 679 exemplares, segundo anuário apresentado pela publicação especializada Flight Global, sem levar em consideração os drones. Esse valor é bem inferior à maior frota do mundo, de 13.246 aeronaves nos Estados Unidos, colocando o Brasil na 16ª posição do mundo, atrás de países como as duas coreias, França, Turquia e Reino Unido.

Nessa reportagem, vamos falar apenas das aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira), que detém a maior frota do país, com 524 exemplares. Marinha e Exército também possuem seus aviões, helicópteros e drones, mas em quantidade bem menor.

A Marinha tem 64 aeronaves com a maioria formada por helicópteros, sendo grande parte idêntica aos da FAB. O Exército, por sua vez, não possui aviões, mas conta com 91 helicópteros em sua frota, além de drones.

Veja a fatia de cada força na frota militar do país:

  • FAB: 77%
  • Exército: 13%
  • Marinha: 9%

Tipos de aviação

Na Aeronáutica, existem vários tipos de aviação (e não apenas a de caça), cada uma com suas características de acordo com a missão a ser cumprida. São elas:

  • Caça
  • Asas rotativas
  • Patrulha
  • Reconhecimento
  • Transporte
  • Transporte especial
  • Instrução
  • Inspeção em voo

Nem todas as aeronaves seriam utilizadas diretamente na linha de combate, mas todas possuem sua importância para manter as Forças Armadas em pleno funcionamento.

Veja um pouco mais sobre cada tipo de aviação a seguir:

Caça

São os aviões utilizados para ataque de outros aviões e instalações em solo, além de apoio a tropas. O Brasil possui pouco mais de 120 aviões de caça e ataque atualmente, desde modelos mais antigos até o mais recente, o F-39 Gripen.

Aeronaves: Aviões F-39 Gripen E/F, F-5M Tiger, A-1 AMX e A-29 Super Tucano

Asas Rotativas

A aviação de asas rotativas é formada por helicópteros que atuam em diversos esquadrões. São modelos com função de ataque, busca e salvamento, transporte, combate, além de outros utilitários.

Aeronaves: Helicópteros AH-2 Sabre, H-36 Caracal, H-50 Esquilo, H-60 Black Hawk, VH-35 e VH-36 Caracal (os dois últimos, usados para o transporte de autoridades)

Patrulha

A aviação de patrulha é responsável por vigiar o território marítimo do Brasil, primordialmente. Seus aviões são formados por modelos civis adaptados para poder monitorar a porção oceânica sob responsabilidade do país e suas áreas adjacentes.

Alguns desses aviões são equipados para atacar submarinos, além de serem dotados de sensores tão sensíveis que conseguem ouvir até camarões, golfinhos e baleias.

Aeronaves: Aviões P-3AM Orion e P-95 Bandeirulha (Bandeirante de patrulha)

Reconhecimento

A aviação de reconhecimento é uma das principais forças de defesa do país. Ela é responsável por, entre outras funções, identificar ameaças nas regiões de fronteira, como aviões não identificados.

Ela também investiga possíveis operações ilegais no solo, levantando dados de inteligência para uma ação posterior. Além de aviões, os esquadrões de reconhecimento contam com drones, que também são chamados de ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas) ou Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado).

Aeronaves: Aviões R-35 AM, R-99 e E-99, e os drones RQ 900 e RQ 450

Transporte

A aviação de transporte é uma das que mais possuem missões a cumprir no cotidiano da Aeronáutica. Segundo o próprio órgão, ela é responsável por realizar:

  • Assalto aeroterrestre (que inclui o lançamento de paraquedistas para locais de combate)
  • Busca e salvamento
  • Evacuação aeromédica
  • Exfiltração e infiltração de aéreas (que consiste em retirar e levar militares ou civis de e para determinadas áreas, como foi a atuação das Forças Armadas no resgate às vítimas de Brumadinho)
  • Reabastecimento em voo
  • Transporte aéreo logístico
  • Combate a incêndio em voo

Aeronaves: Aviões KC-390, C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-99, C-97 Brasília, C-95M Bandeirante e C-98 Caravan

Transporte especial

São aeronaves utilizadas para o transporte de autoridades nacionais e estrangeiras, como o presidente da República e líderes de outros países. O VC-1 é um Airbus A319 adaptado para o transporte presidencial que foi batizado de Santos Dumont.

O VC-2 é do modelo E190 da Embraer, e é utilizado com mais frequência em voos nacionais e para transportar ministros e demais autoridades.

Aeronaves: VC-1 e VC-2

Instrução

Estas são as primeiras aeronaves com as quais os futuros aviadores terão contato em seu treinamento, realizado inicialmente na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP). Não são feitas para utilização em combate, mas, prioritariamente, para o ensino das técnicas de voo aos militares nos anos iniciais de suas carreiras.

Aeronaves: T-25 Universal e T-27 Tucano

Inspeção em voo

Esses aviões possuem laboratórios a bordo que são utilizados para garantir que todos os auxílios para os voos estejam devidamente calibrados e funcionando, garantindo que todos os aviões, não apenas os militares, possam pousar, decolar e navegar com segurança.

Eles são operados, por exemplo, para aferir a precisão de radares, sistemas de aproximação, rádios, equipamentos de auxílio à navegação, luzes de orientação, entre outros, que permitem aos tripulantes voar adequadamente.

Aeronaves: IU-50 e IU-93A

Posição confortável no continente

Segundo ranking elaborado pela publicação GlobalFirepower, o Brasil tem a segunda maior frota do continente, atrás apenas dos Estados Unidos. Veja a quantidade de aeronaves militares operadas nos principais países do continente (não são contabilizados drones):

  • Estados Unidos - 13.247 unidades
  • Brasil - 679 unidades
  • México - 469 unidades
  • Colômbia - 454 unidades unidades
  • Canadá - 380 unidades
  • Chile - 290 unidades
  • Venezuela - 256 unidades
  • Peru - 243 unidades
  • Argentina - 218 unidades
  • Equador - 113 unidades
  • Cuba - 80 unidades
  • Bolívia - 63 unidades
  • Uruguai - 50 unidades
REDE TV


Caças Gripen já voam pelo espaço aéreo brasileiro

Contrato prevê a produção de 36 aeronaves

Da Redação | Publicada em 09/04/2022 10:53 | Atualizado em 09/04/2022 10:56

O espaço aéreo brasileiro já tem, entre as aeronaves que o frequentam, os tão aguardados caças F-39 Gripen, adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) para serem o “vetor responsável pela soberania e proteção” do país, conforme descrito pela própria FAB em seu site. Contrato prevê a produção de 36 aeronaves, além de suporte logístico, armamentos, simuladores, equipamentos e treinamento.

Os dois aviões “multimissão de produção em série” chegaram ao Brasil no início deste mês por via marítima, vindos de Norrköping, Suécia. O desembarque foi no Porto de Navegantes, em Santa Catarina; e o primeiro voo, com duração de cerca de 50 minutos, foi feito no último dia 6, quando decolou do Aeroporto de Navegantes em direção ao Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, sigla em inglês), localizado na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).

Coube a dois pilotos do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) a responsabilidade de conduzir as aeronaves nesta histórica missão: o tenente-coronel aviador Cristiano de Oliveira Peres; e o major aviador Abdon de Rezende Vasconcelos. Os treinamentos que os colocaram aptos para o feito tiveram início em 2020 na Suécia – país-sede da Saab, empresa sueca de Defesa e Segurança, responsável pelo projeto.

De acordo com a Saab, os novos caças permanecerão no GFTC até que obtenham o Certificado de Tipo Militar. “Depois disso, as aeronaves serão transferidas para Anápolis para as etapas finais da fase de entrega”, informou a empresa.

O Brasil participa ativamente do desenvolvimento, da campanha de ensaios em voo, e da produção dos caças, conforme previsto no contrato que incluiu, no pacote, a transferência de tecnologia para a indústria de defesa brasileira. “A chegada das duas aeronaves de produção em série é resultado dessa grande colaboração”, explica o vice-presidente sênior e head da unidade de negócios Aeronautics da Saab, Jonas Hjelm.

Eficiência e baixo custo de operação

Segundo a FAB, o Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. “Em várias forças aéreas no mundo é o vetor responsável pela soberania e proteção dessas nações, nas 24 horas do dia, assim como faz missões de policiamento aéreo em algumas regiões críticas”, justifica a Força Aérea Brasileira.

“A sua entrada em serviço trará um importante salto qualitativo e tecnológico, com alguns dos recursos embarcados até então inéditos para a FAB, sendo esta pioneira na operação da versão de dois assentos”, complementou,  a empresa por meio de nota.

De acordo com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, “a chegada das aeronaves é resultado de um projeto que, desde o início, buscou o incremento de nossas capacidades dissuasórias, bem como tinha o objetivo de ser um estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento industrial do Brasil”.

Histórico

A Saab foi selecionada para o programa F-X2, que resultou na aquisição dos caças e das tecnologias correlatas, em dezembro de 2013. Em outubro de 2014, Saab e governo federal assinaram o contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F, incluindo suporte logístico, armamentos, simuladores, equipamentos e treinamento.

“Em 2015, a Saab deu início ao programa de transferência de tecnologia do Gripen, um dos maiores já realizados para a Aeronáutica e o maior já feito pela Saab. O programa visa proporcionar o conhecimento prático necessário para a execução de diversas atividades de desenvolvimento, produção e manutenção dos caças no Brasil. Até 2025, mais de 350 engenheiros e técnicos brasileiros de empresas parceiras participarão de treinamentos teóricos e práticos na Saab, em Linköping, na Suécia”, informou a Saab.

A empresa acrescenta que, até o momento, cerca de 300 profissionais brasileiros de empresas parceiras da Saab já foram treinados. A maioria deles já trabalham no GDDN e na fábricada Saab localizada em São Bernardo do Campo (SP), local destinado para a montagem de aeroestruturas do Gripen, bem como para a manutenção dos radares e sistemas de guerra eletrônica do caça, entre outros serviços.

A Saab esclarece que o primeiro Gripen chegou ao Brasil em setembro de 2020, mas apenas visando a realização de uma campanha de ensaios em voo, atividade que está integrada ao programa de testes iniciado em 2017 na cidade sueca de Linköping.

No Brasil, as atividades a serem desenvolvidas incluem testes nos sistemas de controle de voo e de climatização, assim como testes na aeronave em condições climáticas tropicais.

AGÊNCIA BRASIL


Caças Gripen já voam pelo espaço aéreo brasileiro

Contrato prevê a produção de 36 aeronaves

Pedro Peduzzi | Publicada em 09/04/2022 07:58

O espaço aéreo brasileiro já tem, entre as aeronaves que o frequentam, os tão aguardados caças F-39 Gripen, adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) para serem o “vetor responsável pela soberania e proteção” do país, conforme descrito pela própria FAB em seu site. Contrato prevê a produção de 36 aeronaves, além de suporte logístico, armamentos, simuladores, equipamentos e treinamento.

Os dois aviões “multimissão de produção em série” chegaram ao Brasil no início deste mês por via marítima, vindos de Norrköping, Suécia. O desembarque foi no Porto de Navegantes, em Santa Catarina; e o primeiro voo, com duração de cerca de 50 minutos, foi feito no último dia 6, quando decolou do Aeroporto de Navegantes em direção ao Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, sigla em inglês), localizado na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP).

Coube a dois pilotos do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) a responsabilidade de conduzir as aeronaves nesta histórica missão: o tenente-coronel aviador Cristiano de Oliveira Peres; e o major aviador Abdon de Rezende Vasconcelos. Os treinamentos que os colocaram aptos para o feito tiveram início em 2020 na Suécia – país-sede da Saab, empresa sueca de Defesa e Segurança, responsável pelo projeto.

De acordo com a Saab, os novos caças permanecerão no GFTC até que obtenham o Certificado de Tipo Militar. “Depois disso, as aeronaves serão transferidas para Anápolis para as etapas finais da fase de entrega”, informou a empresa.

O Brasil participa ativamente do desenvolvimento, da campanha de ensaios em voo, e da produção dos caças, conforme previsto no contrato que incluiu, no pacote, a transferência de tecnologia para a indústria de defesa brasileira. “A chegada das duas aeronaves de produção em série é resultado dessa grande colaboração”, explica o vice-presidente sênior e head da unidade de negócios Aeronautics da Saab, Jonas Hjelm.

Eficiência e baixo custo de operação

Segundo a FAB, o Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. “Em várias forças aéreas no mundo é o vetor responsável pela soberania e proteção dessas nações, nas 24 horas do dia, assim como faz missões de policiamento aéreo em algumas regiões críticas”, justifica a Força Aérea Brasileira.

“A sua entrada em serviço trará um importante salto qualitativo e tecnológico, com alguns dos recursos embarcados até então inéditos para a FAB, sendo esta pioneira na operação da versão de dois assentos”, complementou,  a empresa por meio de nota.

De acordo com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, “a chegada das aeronaves é resultado de um projeto que, desde o início, buscou o incremento de nossas capacidades dissuasórias, bem como tinha o objetivo de ser um estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento industrial do Brasil”.

Histórico

A Saab foi selecionada para o programa F-X2, que resultou na aquisição dos caças e das tecnologias correlatas, em dezembro de 2013. Em outubro de 2014, Saab e governo federal assinaram o contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F, incluindo suporte logístico, armamentos, simuladores, equipamentos e treinamento.

“Em 2015, a Saab deu início ao programa de transferência de tecnologia do Gripen, um dos maiores já realizados para a Aeronáutica e o maior já feito pela Saab. O programa visa proporcionar o conhecimento prático necessário para a execução de diversas atividades de desenvolvimento, produção e manutenção dos caças no Brasil. Até 2025, mais de 350 engenheiros e técnicos brasileiros de empresas parceiras participarão de treinamentos teóricos e práticos na Saab, em Linköping, na Suécia”, informou a Saab.

A empresa acrescenta que, até o momento, cerca de 300 profissionais brasileiros de empresas parceiras da Saab já foram treinados. A maioria deles já trabalham no GDDN e na fábricada Saab localizada em São Bernardo do Campo (SP), local destinado para a montagem de aeroestruturas do Gripen, bem como para a manutenção dos radares e sistemas de guerra eletrônica do caça, entre outros serviços.

A Saab esclarece que o primeiro Gripen chegou ao Brasil em setembro de 2020, mas apenas visando a realização de uma campanha de ensaios em voo, atividade que está integrada ao programa de testes iniciado em 2017 na cidade sueca de Linköping. No Brasil, as atividades a serem desenvolvidas incluem testes nos sistemas de controle de voo e de climatização, assim como testes na aeronave em condições climáticas tropicais.

PORTAL TECNOLOGIA E DEFESA


KC-390 Millennium prestando apoio ao Exército na Amazônia


Da Redação | Publicada em 09/04/2022 13:00

No dia 6 de abril, o Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron Solimões/8º BIS) contou com o  apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da aeronave KC-390 Millennium FAB 2857, para transportar pessoal e material para o 3º Pelotão Especial de Fronteira (3°PEF), em Vila Bittencourt (AM).

Nessa oportunidade, foram transportadas cinco toneladas de diversos materiais como embarcação, motores, coletes e capacetes balísticos, materiais de construção, materiais hospitalares, soros antiofídicos, gêneros alimentícios, entre outros. Também foram transportados 20 passageiros dentre militares, dependentes e civis.

A aeronave decolou às 08h55m (horário de Tabatinga) no Aeroporto Internacional de Tabatinga e pousou 10h50m (horário de Japurá) na Pista de Pouso de Vila Bittencourt. O cumprimento dessa missão permitiu aumentar a capacidade operacional daquele pelotão, assim como melhores condições de trabalho e bem estar, reforçando a Tríade VIDA-COMBATE-TRABALHO.

Dessa maneira, o 3º PEF segue cumprindo sua missão de manter a presença, exercer a vigilância e proporcionar o alerta oportuno naquela faixa de fronteira.

PORTAL AEROFLAP


Esquadrão Puma transporta equipamentos em apoio às ações de resgate no litoral do RJ


Pedro Viana | Publicada em 09/04/2022 20:00

Após uma semana da forte chuva que atingiu Angra dos Reis, Ilha Grande e Paraty, no Rio de Janeiro (RJ), causando deslizamentos de terra, alagamentos e bloqueio de estradas, além de deixar mortos e desaparecidos, as forças de segurança mantêm os trabalhos de resgate.

A Força Aérea Brasileira (FAB) segue apoiando a operação denominada Costa Verde.

Neste sábado (09/04) a bordo da aeronave H-36 Caracal, o Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV) – Esquadrão Puma realiza os transportes de cargas externa para região de Paraty.

Na sexta-feira (08/04), o helicóptero decolou da Base Aérea de Santa Cruz (BASC), às 9h40, com destino à área de um condomínio, onde foi feito o reconhecimento do local e a preparação da carga, uma escavadeira pesando 1,5 tonelada, que foi içada à aeronave.

O voo até a região afetada iniciou às 16h10, e às 17h05 ocorreu à infiltração do equipamento, cumprindo assim a missão em auxílio ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

De acordo com o Comandante do Esquadrão Puma, Tenente-Coronel Aviador Bruno Cesar Guimarães de Oliveira, o transporte da máquina feito pelo helicóptero da FAB foi essencial para a localização de vítimas sob escombros pesados.

“O Esquadrão Puma solidariza-se com as vítimas e familiares. Para nós, é uma honra ajudar as equipes de resgate no socorro e poder retornar à sociedade benefícios advindos dos investimentos nas Forças Armadas, mesmo em tempo de paz”, destaca o Oficial.

A missão do Esquadrão Puma, nesta operação, teve início ainda no dia 2 de abril.

“As regiões ficaram isoladas e as equipes de resgates estavam com dificuldades de chegar aos locais de deslizamento para prestar o socorro. O 3º/8º GAV opera helicópteros com capacidade para decolar com até 31 pessoas ou transportar quase quatro toneladas de carga externa. Assim, foi possível aumentar a eficiência das equipes ao transportar uma maior quantidade de pessoas e cargas para as áreas afetadas”, completa o Comandante.

Esquadrão Puma

O Esquadrão Puma opera na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro (RJ), desde o início de 2017, com a aeronave H-36 Caracal, responsável por missões de Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Exfiltração e Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico, cumprindo missões de Força Aérea em todo o território nacional.

PORTAL DEFESANET


CoNavOpEsp - Marinha coordena Adestramento Conjunto de Salto Livre Operacional (SLOp) 2022


Da Redação | Publicada em 09/04/2022 21:00

Sob coordenação do Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp), ocorreu, entre os dias 27 de março e 07 de abril, o “Adestramento Conjunto Específico de Salto Livre Operacional 2022” na região da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) – RJ. Tal atividade visou a manutenção e o aperfeiçoamento operacional das tropas brasileiras que empregam o Salto Livre Operacional como método de infiltração, assim como sua integração e interoperabilidade.
 
Contando com a participação dos seguintes destacamentos:

- Marinha: Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais – Batalhão “TONELERO” e Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC);

- Exército: 1º Batalhão de Forças Especiais (1ºBFE), 1º Batalhão de Ações de Comandos (1ºBAC), 3ª Companhia de Forças Especiais (3ªCiaFEsp) e Companhia de Precursores Paraquedista (CiaPrecPqdt), e,

- Força Aérea Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS/PARA-SAR).

Além de outras Organizações Militares das três Forças Singulares como apoio, aproximadamente 200 militares estiveram diretamente envolvidos no adestramento.
 
A atividade foi dividida em duas fases, sendo a primeira um seminário sobre a atividade de SLOp e a segunda a prática de SLOp utilizando aeronaves de asa fixa e de asa rotativa. Durante a primeira fase, no dia 28 de março, foram realizadas apresentações por parte de representantes dos destacamentos operacionais. Ao longo desse dia foi possível nivelar conhecimento sobre as capacidades, possibilidades e limitações atuais neste tipo de atividade.

Durante a segunda fase, entre os dias 29 de março e 06 de abril, utilizando aeronave C-130 “Hércules”, da Força Aérea, e helicópteros UH-15 “Super Cougar” do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (Esqd HU-2), da Marinha, foram executadas diversas técnicas, táticas e procedimentos específicos de SLOp, decolando a partir de terra e do mar, incluindo saltos em condições de visibilidade reduzida (salto noturno), realização de Infiltrações com Velame Aberto (IVA) e SLOp a Grande Altitude.

O SLOp a Grande Altitude, em especial, exige elevada capacitação técnica dos saltadores, configuração específica da aeronave e equipamentos especiais de suprimento de oxigênio, além de aspectos táticos, logísticos e de Comando e Controle diferenciados para sua execução. No exercício, o salto foi realizado à altura de 24.000 pés (cerca de 7,3 km), seguido de navegação com velame aberto e pouso em zona de lançamento não balizada.

No dia 06 de abril, em coordenação com a Operação “Poseidon”, todos os destacamentos embarcaram no Navio Doca Multipropósito “Bahia”, de forma a simular uma infiltração de tropas utilizando helicópteros UH-15 “Super Cougar”, da Marinha, e HM-4 “Jaguar”, do Exército, a partir de navios da Esquadra brasileira, com a missão de neutralizar alvos em terra. Esse tipo de ação permite explorar as características intrínsecas do Poder Naval (mobilidade, permanência, versatilidade e flexibilidade) em um amplo espectro de atividades, incluindo as operações de guerra, foco do exercício em lide.

Por ocasião do encerramento das atividades, o Comandante Naval de Operações Especiais, Contra-Almirante (FN) Claudio Eduardo Silva Dias, Diretor do Exercício, enalteceu o empenho de todos os participantes, desde as fases de planejamento e preparação, e destacou a importância dos ensinamentos obtidos durante sua execução para o processo de melhoria contínua deste tipo de adestramento conjunto.

Promovido e supervisionado pelo Ministério da Defesa, esse adestramento faz parte de uma série de atividades voltadas para o nivelamento e a padronização de procedimentos nas Forças Armadas, além da divulgação e a assimilação de boas práticas e lições aprendidas, viabilizando e aprimorando o emprego conjunto e a interoperabilidade.