NOTIMP - NOTICIÁRIO DA IMPRENSA

Capa Notimp Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


CNN BRASIL


Por que buscas por helicóptero desaparecido em SP estão demorando? FAB explica

Tempo nublado teria dificultado o voo no domingo e continua sendo um desafio na procura pela aeronave, que já entra no quinto dia

Duda Cambraia E Bianca Camargo | Publicada em 05/01/2024 11:17

Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (5), o Tenente-Coronel Emanuel Garioli, comandante do Esquadrão Pelicano da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelas buscas do helicóptero que desapareceu no litoral norte de São Paulo, afirmou que um dos maiores desafios da operação é a meteorologia, o que pode explicar a demora para localização da aeronave.“Normalmente, quando a gente é acionado em busca, a meteorologia não é favorável. Temos também um relevo montanhoso e a mata atlântica densa. Junto com isso, ainda temos uma aeronave pequena e na cor cinza”, afirma o Tenente-Coronel.

Esta sexta-feira marca o quinto dia de buscas pelo helicóptero. A aeronave decolou no início da tarde de domingo (31) do aeroporto Campo de Marte, na capital paulista, e tinha como destino a cidade de Ilhabela, no litoral do estado. Quatro pessoas, incluindo o piloto, estavam a bordo. No dia da decolagem, uma das passageiras do helicóptero mandou mensagem à família afirmando “tá perigoso. Muita neblina, estou voltando”. O Tenente-Coronel revela que o modelo da aeronave “não é homologado para voar dentro de nuvens”.

O militar explica que, quando o clima está desfavorável para voo, o piloto não segue em linha reta até o seu destino, “ele tenta desviar desse tempo ruim”. Por isso, a FAB trabalha em uma ampla área de buscas. “A gente sobrevoa várias vezes devido às características do helicóptero. Por ele ser pequeno, pode ser que a gente aviste ele em apenas uma posição. Tudo isso baseado em informações coletadas”, explica. Apesar das dificuldades meteorológicas, o militar afirma que a equipe está acostumada com esses desafio. “Nossa tripulação está preparada, focada e motivada a encontrar o objetivo da busca”. “Não existe uma data prevista para terminar essas buscas. Nós temos trabalho em terra também. Essa parte do voo é somente uma parte”, explica o militar.

PORTAL AEROIN


DECEA fala sobre sua atuação no Controle de Tráfego Aéreo de helicópteros do Brasil e como este funciona


Murilo Basseto | Publicada em 05/01/2024 16:02

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) ressalta hoje, conforme o conteúdo a seguir, disponibilizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), que desempenha um papel crucial na garantia da segurança dos voos no País.

A organização explica que reúne recursos humanos, equipamentos, meios acessórios e infraestrutura com a missão de prover a segurança e a fluidez dos voos, sejam eles da aviação civil (comercial e geral) ou militar, tripuladas ou não tripuladas, de asas fixas ou rotativas.

Os helicópteros estão sujeitos às mesmas regras e regulamentos rigorosos estabelecidos pelo Departamento. Isso inclui a necessidade de planejamento de voo detalhado considerando diversos fatores, como o peso da aeronave; a quantidade de passageiros; o nível de combustível; a altitude do local de decolagem e pouso; e a verificação da meteorologia.

O Brasil é detentor da maior frota de helicópteros do mundo, de acordo com dados levantados pela Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (ABRAPHE). Segundo estatísticas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o País registra uma frota de mais de 2.000 helicópteros. Só a capital paulista conta com mais de 410 aeronaves e 260 helipontos, onde são realizados cerca de 2.200 pousos e decolagens todos os dias.

O desafio de gerenciar e controlar esse movimento aéreo específico trouxe soluções pioneiras e da mais alta complexidade. Único no mundo, o sistema HELICONTROL, desenvolvido pela FAB, é operado na Torre de Controle de Congonhas, em São Paulo (SP), para garantir a convivência segura de aviões e helicópteros na aproximação desse aeroporto, que é o segundo mais movimentado do Brasil.

O DECEA ressalta que o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), por meio do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de São Paulo (DTCEA-SP), cumpre com maestria essa missão.

“As rotas especiais para helicópteros na Terminal São Paulo, que organizam o tráfego de asas rotativas na região metropolitana, garantem a segurança e a fluidez do espaço aéreo. Voando sob regras de voo visual (VFR) em espaço aéreo não controlado, os pilotos devem manter sempre referências visuais com o terreno e demais aeronaves. Para a manutenção dos altos índices de segurança operacional, a observância das regras e procedimentos previstos nas publicações do DECEA é fundamental”, frisou o Chefe da Divisão de Operações CRCEA-SE, Tenente-Coronel Aviador Robson Laube Roque Moreira.

Os Controladores de Tráfego Aéreo contam com softwares, ferramentas e auxílios mais complexos, como o Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional (SAGITARIO); o Controle Total da Informação de Tráfego Aéreo (TATIC) – que é um sistema para inserção das informações dos voos; e as facilidades da comunicação por meio do Sistema de Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão (ADS-B) – sistema pioneiro desenvolvido pelo DECEA.

Quando operam no interior da região metropolitana de São Paulo, os helicópteros voam nas denominadas Rotas Especiais de Helicópteros, que são rotas criadas para disciplinar e tornar o voo dessas aeronaves mais seguro. Fora dos entornos do aeroporto de Congonhas e da região metropolitana de São Paulo há outros procedimentos, explicou o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha.

“Os helicópteros voam em altitudes definidas na ICA 100-12 sobre “Regras do Ar”, conforme o rumo de seus voos, em geral, sob regras de voo visuais e em espaço aéreo classe G, onde são responsáveis por sua própria separação com as demais aeronaves e obstáculos no solo”, enfatizou o Brigadeiro Peçanha.

No último dia 28/12, entrou em vigor a nova circulação aérea na Terminal Macaé (TMA-ME), que alterou a classificação do espaço aéreo, passando de “D” para “C”. Na nova classificação, os tráfegos evoluindo sob regras de voo por instrumento são separados dos que seguem regras de voo visual e, portanto, essa mudança incrementará significativamente a segurança das operações.

Além disso, houve a alteração dos limites verticais e horizontais da TMA, de forma que o Serviço de Tráfego Aéreo, que era provido a partir de 1.500 pés, passou a ser provido a partir de 500 pés, e o limite superior da área offshore passou do nível de voo 145 para o 105, permitindo assim o uso flexível do espaço aéreo.

JORNAL DA BAND - TV


Buscas por helicóptero que desapareceu em São Paulo ganham reforços | Jornal da Band


Da Redação | Publicada em 05/01/2024 19:20

O Exército reforçou a operação que busca por um helicóptero que desapareceu no litoral de São Paulo na virada do ano.

PORTAL AIRWAY


Força Aérea Brasileira já pode ter aposentado seus últimos C-130 Hercules

Duas aeronaves que estavam operacionais deixaram de voar em meados de dezembro, incluindo um KC-130, capaz de reabastecimento aéreo. Turboélices estão sendo substituídos pelo Embraer KC-390 Millennium

Da Redação | Publicada em 05/01/2024 08:56

A Força Aérea Brasileira (FAB) não realiza voos com seus aviões Lockheed C-130 Hercules desde o dia 16 de dezembro, segundo registros de rastreamento ADS-B. Os cargueiros militares formaram a base de transporte da Aeronáutica por várias décadas, mas estão sendo substituídos pelos jatos Embraer KC-390 Millennium, mais modernos, velozes e capazes.

Como AIRWAY mostrou recentemente, apenas dois Hercules estavam ativos no final do ano passado, com os registros FAB 2476 e FAB 2462, este um KC-130, capaz de reabastecer outras aeronaves em voo. O FAB 2476 teve como último registro um voo entre as bases aéreas de Santa Maria (RS) e Galeão (RJ), onde está baseado como parte do Esquadrão Gordo 1º/1º GT.

Já o KC-130 FAB 2462 havia feito um voo local no Rio de Janeiro no dia anterior e desde então não teria sido mais acionado. Em 1º novembro, um terceiro Hercules (FAB 2472) teria encerrado sua carreira operacional após voar de Brasília para o Base Aérea do Galeão. A ausência de missões na frota restante de C-130 da FAB coincide com o plano de desativação estabelecido pela força e que previa o fim dos voos com a aeronave quadrimotor em 2023. A Aeronáutica chegou a operar mais de duas dezenas de Hercules ao longo de vários anos e a aeronave sempre foi considerada imprescindível para realizar missões de amplo escopo.

KC-390

No início do século, no entanto, a FAB decidiu substituí-los por um avião a jato, capaz de transportar mais carga e em velocidades mais elevadas. A Embraer foi consultada e o governo brasileiro estabeleceu as bases para o programa KC-X, que deu origem ao C-390 Millennium. Desde 2019, a FAB tem recebido a nova aeronave como parte de uma encomenda original de 28 jatos, mas que acabou reduzida para 19 unidades.

Até o momento, há seis KC-390 em serviço além de um sétimo avião (FAB 2852) cedido à Embraer para apresentações no exterior. Era esperada a entrega de mais um Millennium no final de 2023, porém, a aeronave de designação FAB 2859, não foi enviada pela Embraer à Força Aérea até onde se sabe. A despeito do hiato de voos de 20 dias, é possível que o C-130 ainda siga ativo, como reserva do KC-390.

JOVEM PAN NEWS


Buscas por helicóptero desaparecido em SP entram no 5º dia


Da Redação | Publicada em 05/01/2024 14:40