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NOTIMP 027/2020 - 27/01/2020
PORTAL PODER AÉREO - Os F-5EM da FAB no Red Flag 08-3
Publicada em 26/01/2020 21:00
Em julho de 2008, caças F-5EM do 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação (1º/14º GAV) da FAB foram até os Estados Unidos para participar do exercício Red Flag 08-3.
Além de seis F-5EM do 1º/14º GAV, a Força Aérea Brasileira também enviou uma aeronave Boeing KC-137 do 2º Esquadrão do 2º Grupo de Transporte (2º/2º GT) para o reabastecimento em voo, e um C-130 Hercules como apoio ao traslado.
Foram 86 militares brasileiros participando da operação, entre pilotos, mecânicos e Estado-Maior, responsável por todo o planejamento, coordenação e execução das atividades.
Pela segunda vez em sua história, a Força Aérea Brasileira (FAB) participou do maior treinamento aéreo de combate do mundo. Realizada na Base Aérea de Nellis (NLAFB), o Red Flag é um exercício de responsabilidade do Air Combat Command (ACC) da Força Aérea dos EUA (USAF), concebido para proporcionar treinamento num ambiente simulado de combate para o pessoal da USAF, com participação de Forças Aliadas.
No exercício de 2008, além do Brasil, participaram também a Turquia, a Suécia e o México.
Até os Estados Unidos, foram 12 mil quilômetros de voo com escalas em Anápólis (GO), Boa Vista, Barranquilla (Colômbia) e Mérida (México). Entre cada trecho, os aviões fizeram reabastecimentos durante o voo. Somente entre Mérida e Las Vegas, foram três procedimentos. Para os brasileiros, o deslocamento já era considerado uma operação. Em território americano, os pilotos brasileiros fizeram 200 voos (cerca de 10 voos diários) totalizando 500 horas de treinamento.
O custo da participação brasileira foi de US$ 1 milhão (R$ 1,6 milhão). Foi a segunda vez que o Brasil participou do Exercício Red Flag, realizado desde a década de 1970. A outra foi em 1998, com os AMX.
Para o treinamento de 2008, parte do território do Estado de Nevada foi dividida em dois países, A e B. Foram simuladas a invasão do país B pelo país A, o ataque a alvos militares e a defesa feita pela força de coalizão. O México participou apenas como observador, sem aviões.
Como parte do exercício, foram utilizados equipamentos para causar interferência em rádios e GPS.
A participação da FAB no Red Flag 08-3 teve boa repercussão, devido ao bom desempenho dos aviões, pilotos e pessoal de terra.
Operações como essa trouxeram conhecimentos inestimáveis à Força Aérea Brasileira, na área de combate BVR (além do alcance visual), operações de REVO (Reabastecimento em Voo), coordenação com AWACS e C3I (Comando, Controle, Comunicação e Inteligência).
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