Os cadetes da Turma Zyon da Academia da Força Aérea Brasileira (AFA) receberam (8/12) os brevês e os diplomas de conclusão do curso superior em Administração e nas áreas de aviação, intendência e infantaria. São 171 formandos, sendo seis estrangeiros. Os primeiros colocados de cada área foram homenageados.

Já em clima de celebração e despedida da escola, os cadetes avaliam o período que passaram no Ninho das Águias, como a escola de formação é conhecida. A experiência que os alunos tiveram na academia é destacada como um item essencial para a formação pessoal e profissional. Para a Cadete Intendente Shayne de Souza Mattos, já desingnada para trabalhar no Parque de Material Eletrônico no Rio de Janeiro (PAME-RJ), além do aspecto curricular, o curso contribui para o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. “A gente é muito mais forte do que imagina”, ressalta a cadete.

O Cadete de Infantaria Arthur Mozzer de Oliveira trata os colegas infantes como uma família. O grupo formado por 15 homens na faixa dos 20 anos é o mesmo desde o início do curso. Ninguém saiu, ninguém entrou. “Vamos continuar sendo unidos, mesmo distantes”, prevê o cadete.

Homenagens – Em carta, a viúva do Marechal do Ar Casemiro Montenegro Filho, Maria Antonieta Montenegro, destacou que o marido, se estivesse vivo, estaria orgulhoso por ter sido escolhido patrono da turma e desejou sucesso aos futuros oficiais.

Estrangeiros - A Turma Zyon possui seis alunos de outros países. Eles fazem parte do programa de intercâmbio de cooperação entre nações estrangeiras. A maioria dos cadetes de Equador, Panamá, Venezuela e República Dominicana já estavam em academias militares em seus respectivos países.

Para eles, o primeiro ano foi o mais difícil pois tiveram que superar as diferenças do idioma. Depois a batalha foi vencer a saudade e a distância da família. Durante os quatro anos de academia, a Cadete Intendente Mariely Adelaida Corporan Espinal, 23 anos, visitou a família em Santo Domingo – capital da República Dominicana - em quatro oportunidades, ou seja, uma vez ao ano. A falta dos amigos do país de origem foi compensada pelas novas amizades que fez ao longo do curso. Agora, ela volta à sua terra para integrar a corporação aérea do seu país.