EXERCÍCIO OPERACIONAL
Base Aérea de Manaus sedia Exercício Operacional EVAM DBNQR
A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início, nessa terça-feira (06/05), na Base Aérea de Manaus (BAMN), ao Exercício Operacional de Evacuação Aeromédica com foco em Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica (EXOP EVAM DBNQR). A atividade marca o início de uma série de treinamentos voltados ao adestramento do efetivo e à prontidão da FAB em ações de Evacuação Aeromédica e resposta a incidentes envolvendo agentes DBNQR.
O Exercício ocorrerá até o dia 16/05 e é coordenado pelo Comando de Preparo (COMPREP), em colaboração com a Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), tendo como Diretor do Exercício Operacional o Comandante da BAMN. A proposta é capacitar tripulações, equipes médicas e operadores de defesa química, biológica, radiológica e nuclear em operações conjuntas de Evacuação Aeromédica, com pousos de máximo esforço e emprego de protocolos específicos de descontaminação.
Estão envolvidas na atividade as seguintes aeronaves: C-105 Amazonas, KC-390 Millennium, C-97 Brasília, C-98 Caravan e H-60 Black Hawk, empregadas em missões simuladas de resgate, estabilização e transporte de pacientes em ambientes hostis, com foco em regiões de difícil acesso e cenários de calamidade pública.
Entre os objetivos do EXOP EVAM DBNQR estão: promover o entendimento mútuo entre os participantes; maximizar o uso dos recursos disponíveis para o aprimoramento das equipes envolvidas, e adestrar os militares em missões conjuntas, com ênfase na integração entre saúde operacional e aviação militar.
O Comandante da BAMN, Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, destacou a importância do Exercício para a Força Aérea e para o país. “Trata-se de uma atividade essencial para o fortalecimento da capacidade de pronta resposta da FAB em situações críticas, sempre com foco na preservação da vida e na eficiência operacional. Esse é um assunto de extrema importância e a FAB desenvolve esses exercícios para que estejamos o mais preparados possível. Quando a situação exige uma atuação integrada, a comunidade, juntamente com os civis de todo o Brasil, espera que as Forças Armadas estejam no mais alto nível de preparo — e é assim que deve ser. Se o Brasil precisar, estaremos em condições de atuar”, afirmou.
A Sargento Técnica em Enfermagem Juliana Pereira de Sousa, do Grupo de Saúde da Base Aérea de Porto Velho (GSAU-PV), compartilhou sua motivação em relação à capacitação proporcionada pela atividade. “Minha expectativa é adquirir mais conhecimento e oferecer uma assistência de qualidade aos usuários do Grupo de Saúde da Base Aérea de Porto Velho. Nossa equipe está muito empenhada em aprender e agregar esse conhecimento”, contou.
Além da FAB, o Exercício conta com a participação da Marinha do Brasil (MB) e do Exército Brasileiro (EB), fortalecendo a interoperabilidade entre as Forças Armadas e promovendo o desenvolvimento de capacidades conjuntas em ações de Defesa Química, Biológica, Nuclear e Radiológica, além da atuação integrada em situações de emergência e missões humanitárias.
Fotos e edição de vídeo: Sargento Mônica / CECOMSAER






