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Saiba como funciona a distribuição de doações na Base Aérea de Canoas

Ao chegar na BACO, vindas de todo o Brasil, doações passam por uma triagem realizadas por órgãos do Estado e seguem diretamente para os atingidos pelas enchentes
Publicada em: 13/05/2024 11:58
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Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Eniele Santos
Edição: Agência Força Aérea

Com mais de dez dias de atuação em ajuda ao povo gaúcho, assolado pelas fortes chuvas que atingem a região, a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou diversas aeronaves para transportar doações de todo o Brasil para o Rio Grande do Sul (RS), em uma ação de solidariedade e resiliência. Centenas de toneladas de alimentos, água, roupas e medicamentos estão sendo distribuídos a partir da Base Aérea de Canoas (BACO).

Para que a logística de entrega das doações funcione de forma eficiente e chegue aos abrigos e às pessoas que foram atingidas pelas enchentes, a FAB é responsável por trazer, via aérea, todo o material doado. E da BACO, considerada uma Central de Distribuição, a Defesa Civil e o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, realizam a separação das doações. Medicamentos ficam a cargo do órgão de saúde e a Defesa Civil faz o processamento das roupas, calçados e mantimentos.

De acordo com o Comandante do Grupo Logístico da Base Aérea de Canoas, Tenente-Coronel Aviador Fabio José de Souza Rocha Tavares, foi montada uma estrutura logística de recebimento e distribuição, tanto pelos meios aéreos, quanto pelos meios terrestres, com decolagens concomitantes para as áreas mais afetadas e também com a entrega de donativos para a população que vai até a Base. “Estamos a postos, 24h, para atender a toda população necessitada, recebendo e distribuindo todo o material que recebemos. É uma operação conjunta, agindo por todos os meios”, disse.

Segundo a Diretora do Departamento de Gestão de Atenção Especializada do Sistema Único de Saúde (SUS), Lisiane Wasem Fagundes, existem várias formas pelas quais os medicamentos são distribuídos. “Estamos em constante monitoramento dos hospitais, para que eles nos informem suas reais dificuldades e o que precisam. Assim, conseguimos separar os medicamentos que chegam à BACO, de acordo com as necessidades de cada hospital. Tem unidade que precisa mais de oxigênio, outro que precisa mais de insulina. Assim, separamos, embalamos e enviamos, seguindo o que cada instituição de saúde precisa”, relata.

Operação Taquari 2

A Operação Taquari 2 já contabilizou mais de 66 mil pessoas resgatadas, com milhares de litros de água potável entregues a hospitais, abrigos e às pessoas ilhadas.

Fotos: FAB