EXOP CARRANCA

Com mais de 380 horas de voo, FAB encerra Exercício de Busca e Salvamento

O treinamento durou 20 dias e envolveu mais de 350 militares da Força Aérea Brasileira
Publicada em: 11/05/2022 18:14
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Fonte: ASCOM DECEA, por Denise Fontes
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Oliveira Lima

A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e do Comando de Preparo (COMPREP), realizou o Exercício Operacional de Busca e Salvamento (EXOP Carranca), de 17 de abril a 7 de maio, na Base Aérea de Florianópolis (BAFL), em Santa Catarina (SC). 

Em visita ao EXOP Carranca, o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini, destacou a importância da parceria entre a Organização Militar e o COMPREP. “É um grande aprendizado atuar em conjunto, é uma operação colaborativa de salvamento em tempo de paz. O Brasil tem a responsabilidade de realizar operações de Busca e Salvamento em uma área de 22 milhões de quilômetros quadrados”, afirmou o Oficial-General.

O Chefe da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) do DECEA, Major Aviador Bruno Vieira Passos, fez um balanço do Exercício. “Durante os 20 dias de treinamentos sobre a terra e o mar, foram realizadas mais de 150 missões o que possibilitou treinar e capacitar nossas tripulações e aperfeiçoar os planejamentos dos nossos coordenadores de Busca e Salvamento”, avaliou.

Participaram do Exercício o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV) – Esquadrão Orungan; o Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV) – Esquadrão Phoenix; o Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV) – Esquadrão Netuno; o Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo; o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano; e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR). A FAB contou com o emprego de diversas aeronaves, como P-3 AM Orion, P-95 Bandeirante Patrulha, C-130 Hércules, SC-105 Amazonas, H-60 Black Hawk, além das aeronaves que auxiliaram na mobilização e desmobilização.

O DECEA foi representado por integrantes dos cinco Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Aeronáutico (SALVAERO): Amazônico, Recife, Atlântico, Curitiba e Brasília, somados aos militares da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) do DECEA. O Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) forneceu o serviço de comunicações, comando e controle a todas as tripulações envolvidas e à Direção do Exercício (DIREX). Militares da Marinha do Brasil (SALVAMAR) também foram treinados no EXOP Carranca, assim como da Base Aérea de Canoas (BACO), responsável pela DIREX, e da Base Aérea de Florianópolis, que deu suporte e apoio à execução do adestramento.

Para o Diretor do Exercício e Comandante da BACO, Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann, os objetivos do EXOP Carranca foram atingidos com sucesso. “É um orgulho ver o empenho, o engajamento e o profissionalismo dos militares neste treinamento. A troca de experiências e a interação durante o Exercício agregaram mais conhecimentos e foram muito importantes para a preparação e a evolução das missões”, ressaltou.

Fotos: Luiz Eduardo Perez / DECEA

 

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