OPERACIONAL

Esquadrão Puma e IMAE atuam na Operação Atlântico V

Operação contou com a participação da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro
Publicada em: 22/11/2018 15:00
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Fonte: Ala 12, por Tenente Airton
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente João Elias - Revisão: Capitão Landenberger

H-36 em aproximação ao navio da Marinha do BrasilDuas aeronaves do Esquadrão Puma (3º/8º GAV), além de 12 militares do esquadrão e quatro do Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE) atuaram na Operação "Atlântico V" nos dias 9, 10 e 11 de novembro. A Operação Conjunta, desenvolvida pelas Forças Armadas, tem o objetivo de promover a defesa da soberania marítima e das garantias da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

O esquadrão utilizou uma de suas aeronaves H-36 Caracal como vetor para a realização da infiltração e da exfiltração de tropas da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) em locais estratégicos para o cumprimento de algumas missões.

Tropa após exfiltração no H-36 do 3°/8° GAVCom a outra aeronave, o esquadrão realizou, pela primeira vez, um treinamento de Evacuação Aeromédica (EVAM) com militares do IMAE, prestando atendimento em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN). Durante a ação, ocorreu o transporte de um paciente simulado pelo helicóptero para o Navio Doca Multipropósito “Bahia”, da MB.

O Exercício faz parte da Operação “Atlântico V”, que ocorreu de 06 a 14 de novembro no trecho de litoral compreendido entre o Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES).

Sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), efetivos das três Forças atuaram de forma integrada em exercícios de proteção da infraestrutura portuária e de áreas produtivas, tanto em regiões costeiras como em águas profundas, no desembarque e na escolta de navios mercantes. A atividade é importante para o preparo integrado das Forças Armadas em missões de defesa da "Amazônia Azul", área marítima brasileira que guarda recursos estratégicos como o petróleo do Pré-Sal.

Paciente simulado sendo transportado pelo helicóptero"Dentro do cenário simulado, nossa missão possuiu extremo valor, pois deslocamos as tropas dentro do teatro de operações, de Vitória (ES) para a zona de infiltração sem fracionar as tropas, ganhando tempo e diminuindo a exposição dos militares ao inimigo. No dia seguinte, ao nascer do sol, estávamos prontos para cumprir a exfiltração das tropas, juntamente com as aeronaves da Marinha, dando continuidade ao exercício. Nos dias atuais, a interação entre as Forças é vital para um emprego sinérgico e eficiente dos meios envolvidos. Treinando a nossa interoperabilidade, podemos aumentar exponencialmente a capacidade das Forças Armadas do Brasil", destacou o Tenente Aviador Vitor Gaia Cardoso, copiloto de uma das aeronaves H-36 empregadas.

Fotos: Tenente Felype, Tenente Gaia e Tenente Airton.