AJUDA HUMANITÁRIA

Embaixada do Chile agradece à FAB por combate a incêndio no país

Um C-130 Hércules foi empregado na missão, lançando mais de 500 mil litros de água
Publicada em: 23/03/2017 13:35
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Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Raquel Alves

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu, nesta quarta-feira (22/04), na Embaixada do Chile, em Brasília (DF), uma placa de reconhecimento pelo apoio da FAB ao Chile, durante o combate aos incêndios florestais que ocorreram no país em janeiro deste ano. Além da FAB, o IBAMA, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa também foram agraciados.

O Embaixador do Chile, Jaime Gasmuri Mujica, agradeceu o empenho da Força Aérea em prestar ajuda ao país. “Em nome do Chile eu agradeço ao Brasil pelo pronto atendimento no momento em que o Chile passava por uma emergência e pela rápida e eficaz atuação da FAB”. Representando o Comandante da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, Comandante Geral do Pessoal (COMGEP), frisou a importante relação entre Brasil e Chile. “O apoio do governo brasileiro durante a eliminação dos incêndios que acometeram o território chileno ratifica a parceria e o apoio mútuo entre nossos países nos momentos de calamidade que, diretamente, atingem nossa sociedade,” justificou.

Os militares do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), sediado no Rio de Janeiro (RJ), que realizaram o transporte de água durante os 14 dias de missão no país, também foram agraciados. O major aviador Bruno Morelo Rocha, um dos pilotos que recebeu a homenagem, contou que se sente honrado em receber a placa de reconhecimento. “Cumprimos a nossa missão com a certeza de que tivemos a oportunidade de ajudar todos os chilenos que passaram por aquela difícil situação. Isso não tem preço”, destaca.

A Força Aérea Brasileira (FAB) atuou no combate ao incêndio no Chile com uma aeronave C-130 Hércules e atingiu a marca de 48 missões. Foram mais de 500 mil litros de água lançados sobre os focos de incêndio localizados, principalmente, na região de Bío-Bío. O incêndio devastou uma área de mais de 400 mil hectares, deixou mais de 4.000 desabrigados e onze mortos.