RIO 2016

Controladores de Tráfego e de Defesa Aérea garantem a fluidez do espaço aéreo no RJ

Os equipamentos que auxiliam o gerenciamento do espaço aéreo são monitorados 24h
Publicada em: 09/08/2016 06:00
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Fonte: SRPV-SP, por Ten Simone Dantas
Edição: Agência Força Aérea, por Ten Iris Vasconcellos

Com o objetivo de manter ordenado e seguro o fluxo de aeronaves que sobrevoam a área da Terminal Rio durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, militares de três unidades da Força Aérea Brasileira atuam de forma conjunta no controle de aproximação do Rio de Janeiro.

O controle de aproximação é responsável por emitir autorizações de voo na área da Terminal Rio, localizado no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL). As unidades que também facilitam esse trabalho são o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) e o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).

Durante os Jogos do Rio, o espaço aéreo tem áreas de exclusão de voo, onde só é permitidos o sobrevoo de aeronaves autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). “Os controladores de tráfego aéreo e de defesa aérea estão coordenando o espaço aéreo para garantir que somente as aeronaves autorizadas sobrevoem as áreas de exclusão”, explica o Comandante do DTCEA-GL, Tenente-Coronel Dan Marshal Freitas. Todas essas ações são monitoradas e gerenciadas na Sala Master que integra diversos órgãos como a Polícia Federal, Receita Federal, entre outros, além dos órgãos de controle do espaço aéreo e defesa aeroespacial.

Manutenção da soberania do espaço aéreo - Já na área de defesa aérea, controladores de defesa aérea e equipamentos de monitoramento foram deslocados para Rio de Janeiro. O objetivo é apoiar o Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares Principal (OCOAMP), no CINDACTA II, localizado em Curitiba (PR), para realizar detecções, acionamento e condução de interceptações por aeronaves de Defesa Aérea, durante os Jogos no Rio.

“Em coordenação com os controladores de tráfego aéreo que gerenciam as aeronaves civis autorizadas, os controladores de defesa aérea fazem o monitoramento e, caso alguma aeronave descumpra as diretrizes, enviamos as informações ao Centro de Operações Militares (CopM) para medidas coercitivas”, Chefe-Controlador da Célula de Operações Locais (COL), explica o Capitão Wilton Romeiro Freire. Essas medidas coercitivas em aeronaves consideradas suspeitas vão da interceptação de aeronaves ao tiro de detenção.

Militares monitoram sistemas durante as OlimpíadasMonitoramento 24h -  Para que os sistemas essenciais para o gerenciamento do espaço aéreo funcionem bem é necessário que radares, sistemas de telecomunicações e informações aeronáuticas, auxílios à navegação, entre outros, tenham uma boa manutenção. Para isso eles são monitorados por militares do Núcleo do Centro de Gerenciamento Técnico (NuCGTEC) do Parque de Material de Eletrônico da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), localizado no Rio de Janeiro.

“Além do monitoramento contínuo, realizamos manutenção preventiva em diversos equipamentos e temos sistemas redundantes prontos para o caso de alguma inoperância”, destaca o Chefe da Divisão Técnica do PAME-RJ, Coronel Especialista em Comunicações Elias Pereira dos Santos.

Os militares contam com a tecnologia de 21 monitores que apresentam aos técnicos informações em tempo real de inoperâncias parciais e totais dos equipamentos ligados ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). No local ficam concentradas informações que chegam por sistemas de registro técnico e operacional via monitoramento online de 800 equipamentos e por telefone.