RIO 2016
Base do Galeão mobilizou cerca de 3,5 mil militares para receptivo de autoridades
Durante praticamente uma semana, entre os dias 01 e 05 de agosto, a Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, transformou-se no destino final de uma verdadeira ponte aérea de vários chefes de estado que vieram para a cerimônia de abertura das Olimpíadas."Mobilizamos cerca de 3,5 mil militares para essa missão", ressalta o Comandante Interino da BAGL, Tenente-Coronel Leonardo Guedes.
No dia de maior movimento (04/08) foram registradas as chegadas de mais de 10 autoridades internacionais. Ao longo deste dia, foram utilizados até quatro pontos diferentes na Base do Galeão para o estacionamento das aeronaves.
Nesse ritmo frenético, a cada desembarque uma verdadeira operação de guerra era montada. A infraestrutura incluiu desde a coordenação de receptivo, acionamento dos militares responsáveis pelas honras militares, coordenação de batedores e segurança.
Além disso, houve o trabalho conjunto com várias agências governamentais, como Polícia Federal, Receita Federal e Anvisa para o desembaraço de bagagem e documentação.
Nos dias que antecederam a abertura das Olimpíadas pousaram na BAGL chefes de estado do Canadá, Austrália, Bélgica, Argentina, República Checa, entre outros. Um dos mais aguardados era o presidente da França, François Hollande. Logo após o desembarque, no ritmo das Olimpíadas, aproveitou para defender a candidatura de Paris para os Jogos de 2024.
"Conseguimos fazer o nosso papel de forma segura e eficiente. Não tivemos nenhuma surpresa, pois estávamos preparados para tudo que aconteceu", ressaltou o Tenente-Coronel Leonardo Guedes.