ENSINO

Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial sedia competição SAE Brasil AeroDesign

O objetivo é propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica
Publicada em: 29/10/2015 11:50
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Fonte: Assessoria de Imprensa SAE Brasil / Agência Força

Foto 2  SAE BrasilComeça nesta quinta-feira (29/10) a 17ª Competição SAE Brasil AeroDesign, a ser realizada no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP). Estão inscritas 95 equipes, sendo 89 do Brasil, cinco da Venezuela e uma do México. As equipes devem projetar e construir aviões radiocontrolados, segundo o regulamento da SAE BRASIL. A competição reúne cerca de 1,3 mil participantes – entre estudantes, professores orientadores e pilotos – oriundos de 71 instituições de ensino superior do Brasil e Exterior. O evento acontece até o dia 9 de novembro.

Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação e pós-graduação de Engenharia, Física e Tecnologia relacionada à mobilidade.

“Os programas estudantis da SAE BRASIL são uma experiência extracurricular que faz diferença na formação do engenheiro, pois introduzem a aplicação prática e sistêmica da tecnologia, desafiam a criatividade e a inovação, além de estimular o trabalho em equipe”, afirma o engenheiro Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL. As 89 equipes brasileiras representam 16 estados, mais o Distrito Federal. O estado com maior número de inscrições é São Paulo, com 22 equipes, seguido de Minas Gerais, com 18.Foto 1  SAE Brasil

Provas – As avaliações serão realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL – www.saebrasil.org.br.

A competição abrange três categorias: Classe Regular, Classe Advanced e Classe Micro. Entre as novidades do regulamento deste ano está a distância máxima de decolagem, de 70m, independentemente da categoria. Este limite será utilizado pela primeira vez na competição, representando o maior limite de toda história da SAE BRASIL AeroDesign.

Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma da Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem as melhores as pontuações, ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2016, nos Estados Unidos. As equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: sete primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Advanced e um na Classe Micro.

Foto 3  SAE BrasilCategorias - Na Classe Regular, as aeronaves poderão transportar qualquer tipo de material como carga útil, exceto chumbo, e deverão respeitar uma limitação de área projetada (vista superior), cuja somatória não poderá exceder 0,9 m². Serão permitidas apenas aeronaves monomotores – o motor deverá ser selecionado entre os quatro indicados no regulamento.

Na Classe Advanced, os aviões também poderão transportar qualquer tipo de material como carga útil, exceto chumbo. A única restrição de projeto é o peso vazio da aeronave, que não poderá exceder 3kg. A escolha do tipo de motor (combustão ou elétrico) e do número de motores é totalmente livre. Nesta edição, como estímulo ao uso de motores elétricos, a bateria poderá ser considerada como carga útil.

Na Classe Micro, as aeronaves deverão transportar bolas de tênis em compartimento fechado, não podendo estar presas entre si. Todos os aviões deverão carregar a mesma carga em todos os voos: 43 bolinhas. A pontuação de voo será dada de acordo com o peso vazio da aeronave e o número de voos realizados com sucesso. Para esta categoria não existem restrições de geometria ou do número de motores, todos elétricos, porém a equipe deverá ser capaz de transportar a aeronave desmontada em caixa de 0,175m³.