ASAS ROTATIVAS

Gavião de Fogo é a fase final da formação dos pilotos de helicóptero

Exercício é realizado em Maxaranguape (RN)
Publicada em: 16/10/2015 07:45
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Fonte: Agência Força Aérea

  Cabo Feitosa/ CECOMSAERO Esquadrão Gavião (1º/11º GAV) encerra nesta sexta-feira (16/10), em Maxaranguape (RN), o Exercício Operacional Gavião de Fogo. A manobra, que faz parte do curso de especialização operacional das asas rotativas, é responsável pela formação dos novos pilotos de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB).

Divididos em dois grupos, os 21 estagiários do esquadrão aprendem as técnicas de emprego armado com o H-50 Esquilo. A experiência, já nos primeiros dias, despertou o interesse do Tenente Nathan de Souza Oliveira. “Estou gostando bastante, e ainda se eu for para o Esquadrão Poti (2º/8º GAV), pra onde pretendo ir, vai ser ainda mais prazeroso. Lá eles visam emprego armado”, acrescenta.

2º Tenente Nathan fala sobre expectativas da profissão  Cabo Feitosa/ CECOMSAERNo Centro de Treinamento de Maxaranguape, os futuros pilotos de helicópteros aprendem técnicas de emprego de armamento. São lançados foguetes e tiros terrestres com metralhadora calibre .50. Os armamentos são instalados nas hastes laterais da aeronave.

Durante todo o ano, os estagiários são acompanhados por instrutores que avaliam as condições e técnicas empregadas no curso de especialização, como resgate, kapoff, busca, içamento e carga externa. “Agora estamos treinando para fazer missões de ataque, escolta, para desenvolver habilidades do emprego do armamento em si. E como o helicóptero é uma aeronave versátil, vamos ter que usar da furtividade. Ou seja, furtivo é ser baixo e chegar próximo do inimigo sem ser notado. E, após isso, fazer o emprego necessário”, explica o instrutor, Major Leonardo Bezerra Salim.

O Exercício Gavião de Fogo é a última etapa do curso, que tem duração de nove meses, entre avaliações teóricas e práticas. Depois da fase básica, em que são aplicadas as teorias de pilotagem da aeronave, os alunos seguem para instruções específicas, como voo por instrumento, formatura tática, resgate no mar, simulador e emprego armado. “O exercício é o coroamento do curso operacional de asas rotativas”, explica o Comandante do Esquadrão Gavião, Tenente-Coronel Jair Novaes de Almeida.

Assista à reportagem sobre o emprego de armamento:

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