RIO + 20

Militares de Infantaria da FAB atuam na segurança do Galeão e da Base Aérea

Publicada em: 21/06/2012 15:12
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Fonte: Agência Força Aérea

Cerca de 750 homens do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Galeão (BINFAE-GL) e cães farejadores estão atuando na segurança das autoridades e participantes da Conferência da Rio + 20, que desembarcam no Brasil. Os militares concentram suas ações no Aeroporto Internacional Tom Jobim e na Base Aérea do Galeão. Duas tropas foram preparadas para realizar missões de controle de distúrbios e uma terceira está de prontidão para atuar como reforço.

“Estamos fazendo a segurança de todo o perímetro, incluindo as áreas administrativas, pista de pouso, pátio das aeronaves, antenas, torres e radares”, destaca o comandante do BINFAE-GL, Tenente-Coronel de Infantaria Márcio Ronaldo Rocha. Conforme ele afirma, o grupo também atua no controle de trânsito no interior da Base Aérea e na Avenida Rio de Janeiro, que é a via que leva até o Aeroporto do Galeão.

Dentro da BAGL, os militares estão empregando cães farejadores para vistoriar os veículos que chegam para transportar as comitivas da Rio + 20. “Os animais são capazes de localizar explosivos e, com eles, fazemos uma varredura nos carros antes de entrarem na Base”, explica o Tenente-Coronel Rocha, lembrando que a preparação do grupo para atuar na Conferência começou há três meses.

Segundo o comandante do Pelotão de Cães de Guerra do BINFAE-GL, Capitão QOEA GDS José Luiz Gondim Santos, além dos animais de faro também estão sendo empregados cachorros treinados na área de segurança, guarda e defesa. O Capitão explica que os militares estão atuando com cães das raças Rottweiler, Pastor Belga Mallinois, Labrador e Retrivers.

De acordo com ele, todos os animais passam por um treinamento básico. Em seguida, são treinados para atuar na área de segurança, guarda e defesa ou como farejadores. No primeiro caso, são preparados para realizar missões de ataque, mobilização, condução e perseguição. Já os animais de faro são treinados para identificar entorpecentes, explosivos e armamentos. “No caso da Rio + 20, estamos empregando oito cães de guarda e um de faro, treinado para localizar substâncias explosivas”, explica ele.