TREINAMENTO

Militares da FAB treinam para atuar em acidentes naturais ou provocados

Exercício é realizado pelo Ministério de Defesa com a participação de várias instituições
Publicada em: 03/08/2017 14:20
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Fonte: COMAE
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Emília Maria

Acontece até sexta-feira (04/08), em Petrópolis (RJ), a fase operacional do Exercício Combinado de Apoio à Defesa Civil (ECADEC), um exercício anual que tem como objetivo simular eventos de acidentes naturais ou causados pelo homem que gerem ações de intervenção de várias esferas do poder municipal, estadual, federal e militar.

Nessa terceira edição, iniciada segunda-feira (31/07), as instruções são baseadas em três grandes hipóteses: evento natural de grande índice pluviométrico, causando alagamentos, deslizamentos e outros desastres; evento químico com a explosão na Refinaria de Duque de Caxias (REDUC), provocando fumaça tóxica, múltiplas vítimas com queimaduras e evacuação das comunidades vizinhas à refinaria; e incêndio florestal na região serrana, com riscos às propriedades privadas e estratégicas do poder nacional, tais como as instalações do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) local.

"A Força Aérea Brasileira integra o componente aéreo do Estado-Maior Conjunto que é instalado num evento de desastres como os citados", explica o Major Waldir Eustáquio Gava, que faz parte da Divisão de Planos e Diretrizes do Centro Conjunto de Operações Aéreas (CCOA), subordinado ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), e que participa do exercício.

Seis militares da FAB simularam tarefas de força aérea, como resgate de vítimas em locais de difícil acesso, controle do espaço aéreo, transporte de pessoas e carga, instalação de uma estação rádio para coordenação dos voos dos helicópteros de resgate, apoio de saúde por meio do Hospital de Campanha (HCAMP), remanejamento do tráfego aéreo por conta da fumaça tóxica na terminal rio, transporte de queimados e assistência à bombeiros vítimas de queimaduras graves.

O exercício foi planejado desde março e é coordenado pelos Ministérios da Defesa e da Saúde, com a participação de órgãos estaduais e municipais de Defesa Civil, Vigilância e Assistência de Saúde e órgãos de Segurança Pública (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros), além de Organizações Não Governamentais (ONG) que têm ligação direta com assuntos de defesa civil, como a Cruz Vermelha.

"Participando de um exercício como esse você consegue conhecer um pouco a realidade de cada local e como funciona a estrutura municipal e estadual daquela região, tornando mais fácil disponibilizar os meios adequados, em caso de necessidade, e mais eficaz o acionamento. É uma maneira de gerar protocolos para o gerenciamento de uma crise", conclui o Major Gava.

Fotos : Sargento Manfrim/ MD