OPERAÇÃO ÁGATA 2

"FAB é indispensável para a proteção do espaço aéreo", diz Ministro

O Ministro Celso Amorim visitou a estrutura montada pela FAB em Dourados (MS)
Publicada em: 23/09/2011 13:17
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Fonte: MD/Agência Força Aérea

O Ministro da Defesa, Celso Amorim, visitou na quinta-feira (22/9) a estrutura montada pela Força Aérea Brasileira em Dourados (MS) para a Operação Ágata 2. "É um trabalho absolutamente indispensável para proteger o nosso espaço aéreo", afirmou o ministro. Localizado a 90 km da fronteira, o aeroporto da cidade se tornou sede provisória de caças, aviões de transporte e helicópteros da FAB que cumprem missões que vão da interceptação de aeronaves em voos irregulares até ações cívico-sociais em comunidades da região. O Ministro ressaltou a ação integrada das três Forças.

A comitiva do Ministro Celso Amorim foi acompanhada pelo Comandante Geral de Operações Aéreas da FAB, Tenente-Brigadeiro Gilberto Antônio Saboya Burnier. "À semelhança da Ágata 1, nós estamos realizando vários tipos de treinamento que só se faz em operações deste tipo", afirmou. Para o Brigadeiro Burnier , entre os principais destaques estão a mobilização realizada por meio terrestre, a participação das Unidades Celulares de Intendência (UCI) e os novos sensores de reconhecimento que são usados para identificar alvos. "Conquistamos mais um degrau na progressão operacional", concluiu.

A Operação Ágata 2  integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), lançado em junho pela presidenta Dilma Rousseff e coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), órgão do Ministério da Defesa. A operação, que ocorre na região da fronteira Sul e Centro-Oeste do Brasil, inclui os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Foram interceptadas 29 aeronaves, encontrando 25 em situação regular. Paralelamente, foram prestados 1672 atendimentos/procedimentos médicos à população de comunidades carentes durante as Ações Cívico-Sociais realizadas pela Aeronáutica, pela Marinha e pelo Exército. 

A ação em campo teve início na sexta-feira (16/9), com o emprego de 8 mil militares (7 mil do Exército). O dispositivo aéreo emprega cerca de 40 aviões e helicópteros (de caça, transporte, radar e reconhecimento) das três Forças e uma aeronave remotamente pilotada (mais conhecida como Vant) da Força Aérea. A Ágata 2 caracteriza-se por ser uma operação interagências e conta com o apoio de 2 mil agentes policiais e homens e mulheres da Força Nacional de Segurança.

Para defender o espaço aéreo contra voos ilícitos, a FAB mantém aviões de caça F-5EM e A-29 Super Tucano nas cidades de Dourados (MS) e Maringá (PR), próximas à fronteira com o Paraguai, além das Bases Aéreas de Canoas (RS) e Campo Grande (MS). Nessa missão também é empregada a rede de radares do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2), de Curitiba (PR).

 

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